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Política

🚨BOLSONARISTAS DELIRAM E VIRAM PIADA NO PL! Eduardo passa vergonha #política

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Os bolsonaristas começaram a apresentar uma nova teoria conspiratória delirante sobre a reversão da inelegibilidade de Bolsonaro, que acabou virando chacota no PL. A teoria, possivelmente desenvolvida por Eduardo Bolsonaro baseia-se na ideia que Donald Trump irá pressionar empresários brasileiras a pressionarem o STF para recuperarem os direitos políticos de Bolsonaro. No PL, a teoria é vista com deboche, pois isso macularia a soberania nacional e nenhum país atuaria de tal modo. Entretanto, é mais uma teoria conspiratória que mostra a visão infantil dos bolsonaristas.


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45 Comentários

1 Comentário

  1. @MariaElisabetePicolo-dq9wc

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Infantilidade é acreditar no governo Lula. O maior fiasco dos últimos tempos. Já arrebentou com o Brasil.

  2. @roselenesabino2875

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Delírio do seu desespero, em ver a cela tão perto da familicia.

  3. @celsomateus7455

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Ele. E. Um. Lixo

  4. @joaquimmagalhaes1573

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Pior do que isso é só acreditar que o Bozo é o enviado de Deus para libertar os brasileiros kkkkk

  5. @denisovermelho5791

    18 de abril de 2024 no 22:48

    FAZ SEXO NA BRODERAGEM PEGA UMA DST E FALA ESSAS BESTEIRAS

  6. @nelciqueiroz4215

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Trabalhar que é bom nada só fica espalhando o ódio e nos que pagamos o salário desse otário vai procurar o que fazer

  7. @maarw7

    18 de abril de 2024 no 22:48

    E factivel…

  8. @luizcastrocastro7772

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Eu acho que d3ve prender o chefe da quadrilha

  9. @cesarcastro2463

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Vai toma o remedio rapaz

  10. @cabaldsm

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Bolsopata é pilantra

  11. @cristinatortorelli9927

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Os caras vivem no país da Alice das maravilhas

  12. @vagner.jorge1

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Não sou de politica mas, quero q Lula entreguie esse governo, q Bolsonaro não volte e q o proximo presidente seja mais conciente de forma global q o mundo mudou, estamos numa era de mudanças, precisamos ser progressistas no q necessita de mudanças mas, precisamos ser conservadores no q nao necessita.

  13. @ugosilva2769

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Hahahaha verdade

  14. @rafaelvitoriano5218

    18 de abril de 2024 no 22:48

    e so esperar 72 horas

  15. @joseedno6391

    18 de abril de 2024 no 22:48

    P/quem faz parte de uma comunidade que ora chamando por aliens até que e normal p/" Eles" Abraços professor Leonardo!!

  16. @everaldosales2536

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Muito boa sua reflexão.

  17. @joaobatistamariano1015

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Não e infantilidade não; u burrice mesmo do mini pinto

  18. @user-ud5lw1pv5w

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Poeira de mart.cha estrgado

  19. @oliviasantossantos3820

    18 de abril de 2024 no 22:48

    😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

  20. @ivaolity1879

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Gostei de Lula.😍

  21. @otonieljunior5755

    18 de abril de 2024 no 22:48

    De qyalquer forma vou orar para os pneus e conversar com os ETs

  22. @gilbertomartins3501

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Esta extrema direita e só risada 😂😂

  23. @elizabethpradocheiquiti2918

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Este senador está desesperado daqui a pouco será casado e ficará inelegível por muito tempo

  24. @albertosoaresantonio4457

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Esse cara só é bom fritando hambúrgueres.😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂.

  25. @dautoprazeres

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Eles semprem queimando a largada, mas essa teoria poderá ser certa, pois não se deve subestimar.

  26. @antoniofigueredo9654

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Olá! A meu ver, isso é jogada para manter o rebanho sempre agrupado. Eles deliram com as mentiras mesmo cientes que são mentiras.

  27. @micaellove8073

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Essa loucura desses bolssonaristas nem me surpreende mais, o que se pode esperar de um povo que reza para pneus fica no meio da rua chamando ETs pelo celular pede a volta do AÍ-5 sem lembrar o detalhe que se os militares nessa situação quisessem espancar essas mesmas pessoas no meio da rua poderiam porque ELES teriam pedido retorno desse tipo de autoridade com isso abrindo mão da defesa de qualquer outra autoridade, e por aí vai, depressão se pendurar achar que a terra é plana uma loucura atrás da outra 😂

  28. @marciasolvas1050

    18 de abril de 2024 no 22:48

    sera que o musk quer ser presidente dos eua

  29. @leilabarbosabarbosa3942

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Eu já vi um Presidente perder a eleição e ficar chateado.Mais essa família é pura piada, coitados, olha isso tudo não é para fazer o bem para o Brasil, isso é vaidade,orgulho,medo,a única coisa que eles vão conseguir é todos eles perderem seus cargos,todos vão se sujar,nada vão fazer de bom para o Brasil. Ninguém pode mandar no Brasil,é um país independente, esses caras não podem mandar no nosso país. Vergonha

  30. @antoniarodrigues7550

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Isso não é infantilidade é ignorância, querer que outro país tenha autoridade no Brasil.kkkkk

  31. @albertomorales2942

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Post de petista. Vale uma nota de
    3 reais.

  32. @ademirramosfretas736

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Bananinha e um Nick Jegue

  33. @rosangelasilva5475

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Bananinha 😂😂😂 são uns idiotas total. Vergonha Mundial

  34. @user-zp2ib3ct5y

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Para quem reza pro pneu tudo é possível.

  35. @elielsilva4357

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Comunista safado ,de apartamento kkkkkkk

  36. @josejovianodasilvajovianod6214

    18 de abril de 2024 no 22:48

    O QUE O LULA SABE FAZER E SER PRESIDENTE DO BRASIL,EO LULA NÃO VAI ACEITAR INTERVENÇÃO EXTERNA PRINCIPALMENTE NO JUDICIÁRIO.

  37. @elenoirdamascenogomes

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Golpistas no Brasil já era bosonaro e os outros na cadeia já CPI das igrejas também

  38. @briannesimoes8465

    18 de abril de 2024 no 22:48

    😂😂😂😂😂😂😂😂

  39. @rosarioaraujo8567

    18 de abril de 2024 no 22:48

    É muito sem noção, tá no DNA. Só para estimular os seguidores a ficarem mais felizes e esperançosos.

  40. @benitotosi914

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Se o Donald Trump ganhar, não sei não, hein! 🤔🤔🤔🤔🤔😱😱😱😱😱

  41. @user-dr9tx1cv6v

    18 de abril de 2024 no 22:48

    11 continua delirando

  42. @eliaselizeu7196

    18 de abril de 2024 no 22:48

    E os zumbis patriotarios ainda idólatra o Messias de Satanás e seus filhos. .

  43. @mariag.santos9075

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Sem anistia! Prisão p todos golpistas.

  44. @paulorobertocarvalhoharlac3870

    18 de abril de 2024 no 22:48

    EDUARDO TÁ CHUPANDO 1 CANA DURA DIRETO !! KKKK KKKK ACABOU P VCS FASCISTAS !!

  45. @silvanafelipesil3672

    18 de abril de 2024 no 22:48

    Menino maluquinho 😂😂

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Política

Minirreforma: o que mudou das eleições de 2020 para esta

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Mudança no uso de inteligência artificial é o principal ponto de divergência entre as eleições de 2020 e de 2024

As eleições municipais deste ano apresentaram mudanças no cenário eleitoral, diante de alterações na legislação que vêm sendo realizadas desde o pleito de 2020. Com as mudanças, os partidos devem se ater, em especial, às resoluções para a divulgação das campanhas e também a candidaturas laranjas.

O primeiro turno das eleições municipais está marcado para 6 de outubro. Caso seja necessário, o segundo turno deve ocorrer no dia 27 do mesmo mês.

Em fevereiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou 12 resoluções que irão direcionar as eleições deste ano. O pleito marcado para outubro irá definir os novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos municípios brasileiros.

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Uma das principais mudanças está na utilização de inteligência artificial (IA). O professor Fernando Neisser, da Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo, explica que o uso da ferramenta para criar imagens ou cenários inexistentes é permitido, no entanto, deve constar na produção que a cena contou com inteligência artificial.

“A ideia é que você pode usar isso para incrementar a sua propaganda, para melhorar a capacidade de comunicação. Mas o eleitorado tem o direito de ter essa informação para reduzir o risco de que se engane”, afirma Fernando Neisser.


“Outro ponto, já aplicado em 2022, é que a divulgação de fatos inverídicos sobre candidatos, durante o período eleitoral, constitui crime com agravante para casos de discriminação por gênero, cor ou etnia”, complementa o consultor Leonardo Ramos.


Outro ponto importante apresentado pelo TSE neste ano é a vedação de deepfakes, que é a formação de imagens ou vídeos a partir de traços e sons humanos por inteligência artificial para criação de cenários inexistentes. Com o avanço da tecnologia, a Corte Eleitoral tentou barrar o uso sem regramento dela, visto que o Congresso Nacional ainda trabalha na regulamentação da utilização da inteligência artificial.

Também foram vetadas a transmissão ou retransmissão por canais de empresas na internet ou por emissoras de rádio e TV de lives de candidatos. A medida foi aprovada depois que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi considerado inelegível por abuso de poder político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência, em 2022, em que os atos foram divulgados nos canais oficiais do governo federal, apesar de ser tido como campanha de reeleição do político.

Ramos também destaca a doação eleitoral via Pix. “Em 2022, o TSE reconheceu a possibilidade de que campanhas possam receber doações via Pix, desde que o recebedor seja um CPF.”

Candidaturas laranjas

Fernando Neisser enfatiza que as eleições municipais são um ótimo reduto para o lançamento de candidaturas laranjas, aquelas em que o candidato ou candidata participa do pleito sem a real intenção de se eleger.

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O TSE decidiu que será considerada fraude eleitoral a candidata a vereadora com votação zerada ou insignificante, sem considerar o motivo apresentado pela baixa votação. A medida visa evitar candidaturas laranjas para o uso indevido do Fundo Eleitoral.


“Se a candidata teve zero voto, uma quantidade irrisória de voto, se ela não arrecadou um centavo, não fez material, e nem nas redes sociais dela ela pede voto para si mesma, se presume que a candidatura dela foi fictícia. E joga a bola da prova para o partido e para ela”, ressalta o professor da FGV.


Aprovada em 2020, uma emenda constitucional determinou que, para eleições proporcionais, os partidos políticos deverão, individualmente, indicar o mínimo de 30% de mulheres filiadas para concorrer ao pleito. A determinação vale para a disputa de vagas para a Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa, assembleias legislativas e câmaras municipais.

Minirreforma no Congresso Nacional

A Câmara dos Deputados aprovou no ano passado uma minirreforma eleitoral, que determina novas regras para as eleições. No entanto, por não ter sido aprovada um ano antes das Eleições Municipais de 2024, não tem validade no pleito municipal.

O texto do deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), que aguarda deliberação no Senado Federal, prevê, por exemplo, a proibição de candidaturas coletivas e que as candidaturas laranjas de mulheres serão consideradas abuso de poder político ou fraude.

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), chegou a afirmar que a proposta deverá ser analisada ainda em 2024 pelo plenário da Corte.

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Política

Emendas: STF dá mais 10 dias para governo e Congresso definirem acordo

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Prazo terminaria nesta sexta-feira (30)

O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu mais dez dias para que o Congresso e o governo federal cheguem ao acordo final para liberação das emendas impositivas e as chamadas “emendas Pix”.

A prorrogação do prazo foi anunciada nesta quinta-feira (29) após reunião entre o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, o ministro Flávio Dino, relator das ações sobre as emendas na Corte, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o advogado-geral da União, Jorge Messias. O prazo terminaria nesta sexta-feira (30).

No dia 20 deste mês, Barroso reuniu os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Durante o encontro, ficou definido que as “emendas Pix” deverão ser destinadas prioritariamente para obras inacabadas e as impositivas de bancadas serão encaminhadas para projetos estruturantes dos estados.

Com as balizas estabelecidas pelo Supremo, a Câmara e o Senado tinham dez dias para viabilizarem o cumprimento do acordo. Contudo, ainda não houve consenso entre os representantes dos dois Poderes.

Até o estabelecimento das regras, permanece válida a decisão do ministro Flávio Dino, confirmada pelo plenário da Corte, que suspendeu o pagamento das emendas até que medidas de transparência e controle dos recursos das emendas sejam cumpridas.

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Segundo o STF, após o Legislativo e Executivo fecharem o acordo final, as regras deverão ser aprovadas pelo plenário da Corte.

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Fato Novo com informações e imagens: Agência Brasil

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Congresso Nacional

Entenda o debate sobre emendas parlamentares e Orçamento

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Semana passada, os Três Poderes fizeram acordo pela transparência

Nesta semana, os Três Poderes da República anunciaram um acordo para garantir a transparência, a rastreabilidade e a eficiência na execução das emendas parlamentares ao Orçamento da União, como são chamadas as alterações feitas pelos parlamentares no projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), enviado a cada ano pela Presidência da República. 

O consenso foi anunciado após reunião de cerca de quatro horas entre os representantes dos Poderes, na última terça-feira (20), organizada emergencialmente depois que o ministro Flávio Dino, do Supremo, suspendeu, neste mês, as transferências de praticamente todas as emendas parlamentares ao Orçamento.

Mais que uma questão orçamentária, as emendas parlamentares envolvem uma disputa política, já que permite o direcionamento do dinheiro para bases eleitorais de deputados e senadores.

Ao menos desde 2015, o Congresso vem ampliando seu domínio sobre o Orçamento da União. Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, por exemplo, foram inseridos mais de R$ 49,2 bilhões em emendas. Há dez anos, em 2014, esse valor era de R$ 6,1 bilhões.

Na Procuradoria-Geral da República (PGR) tramitam mais de uma dezena de investigações sobre suspeitas de desvios no repasse dessas verbas.

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Orçamento secreto

A falta de transparência das emendas parlamentares levou o plenário do Supremo a proibir, em julgamento de dezembro de 2022, o chamado “orçamento secreto”, como foram apelidadas as emendas feitas pelo relator-geral do projeto de Lei Orçamentária Anual. Esse tipo de emenda, cuja sigla é RP9, não permitia identificar o congressista que definiu a destinação da verba federal.

Após a Supremo ter imposto restrições às RP9, contudo, os congressistas passaram a utilizar outros tipos de emendas, como as apresentadas pelas comissões permanentes da Câmara e do Senado (RP8) e as individuais de transferência especial (RP6), para continuar a avançar no controle do orçamento público de forma pouco transparente.

As RP6 de transferência especial, por exemplo, foram apelidadas de “emendas Pix”, por permitirem repasses diretos a estados e municípios, sem que seja necessário indicar onde ou como o dinheiro vai ser gasto. Isso dificulta o rastreamento da verba pelos órgãos de fiscalização.

Nas decisões que suspenderam a execução dessas emendas, Dino frisou que o Supremo já decidiu pela necessidade de que haja maior transparência e rastreabilidade na liberação das verbas, conforme determina a Constituição, não permitindo que as práticas do orçamento secreto continuem a ser empregadas. O entendimento foi referendado por unanimidade pelos outros dez ministros da Corte.

Cabo de guerra

De seu lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem defendido, em manifestações públicas, um maior equilíbrio orçamentário, e que o dinheiro das emendas seja direcionado pelos parlamentares em maior coordenação com o Executivo, que é o responsável por aplicar as verbas públicas de acordo com um planejamento mais amplo.

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“É muito dinheiro que não tem critério no orçamento planejado que a gente faz para o país”, disse Lula em entrevista à Rádio T, de Curitiba, na semana passada.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil apontam para a ineficiência na aplicação de recursos públicos por meio das emendas parlamentares, uma vez que os congressistas, em geral, buscam atender demandas com critérios, por vezes, pouco claros.

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por sua vez, defendem com firmeza que é a própria Constituição que garante a definição conjunta do Orçamento, numa colaboração entre a Presidência da República e o Congresso. Concentrar esses poderes no Executivo é que seria uma distorção da opção feita pelos constituintes, argumentam.

Foi com a Constituição de 1988 e a redemocratização do país que o poder sobre a definição do Orçamento, por meio de emendas, foi devolvido ao Congresso, depois de ter sido em grande medida limitado pela Constituição de 1967, promulgada durante a ditadura militar e que concentrava no Executivo todo o poder para dispor das verbas públicas federais.

Entretanto, foi somente a partir de 2015 que regras como a impositividade, que torna obrigatória a execução de determinadas emendas parlamentares, foram inseridas na Constituição.

Pelo compromisso recém-anunciado com o aval do Supremo, os poderes Executivo e Legislativo têm até o fim de agosto para apresentar novas regras que garantam a transparência, a rastreabilidade e a eficiência na liberação das emendas parlamentares.

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Por enquanto, não há sinalização de que possa haver um recuo dos parlamentares sobre a ampla fatia que controlam do Orçamento, que, atualmente, chega a um quarto das despesas discricionárias, ou seja, de todos os gastos não obrigatórios à disposição do governo.

Na nota conjunta divulgada pelos Três Poderes, foi indicada uma possível limitação no ritmo de alta das emendas, para “que elas não cresçam em proporção superior ao aumento do total das despesas discricionárias”.

Confira abaixo os principais tipos de emendas parlamentares ao Orçamento da União e qual o valor correspondente na LOA 2024, com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop):

*Emendas individuais (RP6) – São previstas desde a promulgação da Constituição de 1988. Desde 2015, se tornaram impositivas, isto é, de execução obrigatória. Em 2024, foram autorizados R$ 25,1 bilhões em emendas desse tipo, R$ 37,9 milhões para cada deputado e R$ 69,6 milhões para cada senador. Do total, R$ 8,2 bilhões são de transferência especial, as emendas Pix, que foram criadas pela Emenda Constitucional 105/2019. Até o momento, o governo já pagou efetivamente R$ 14 bilhões das RP6 neste ano, dos quais R$ 4,5 bilhões em emendas Pix.

*Emendas de bancadas dos estados e DF (RP2 e RP7) – São impositivas desde 2019. No orçamento de 2024, correspondem a R$ 8,5 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão foi pago até o momento. Cada estado pode arrecadar até R$ 316,9 milhões.

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*Emendas de comissões permanentes do Congresso (RP8) – Não são impositivas nem previstas pela Constituição. A existência dessas emendas consta na Resolução 1/2006 do Congresso Nacional. Cada comissão permanente da Câmara, do Senado ou Mista pode apresentá-las. Em 2024, correspondem a R$ 15,4 bilhões no orçamento, dos quais R$ 7,4 bilhões já foram efetivamente pagos.

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