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Ciência

100 Anos da Mecânica Quântica: A Física de Partículas que Molda a Tecnologia do Futuro

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Celebrando seu centenário, a Mecânica Quântica não é apenas uma teoria acadêmica, mas o alicerce de tecnologias bilionárias como lasers, ressonância magnética e semicondutores. Especialistas alertam que o domínio dessa área será crucial para o Brasil, pois o novo mercado de Computação Quântica pode movimentar US$ 100 bilhões até 2035

A Mecânica Quântica, que completa 100 anos em 2025, é o campo da Física que estuda o comportamento da matéria e da energia na escala de átomos e partículas subatômicas. Ela introduziu a ideia de que a energia de um objeto só pode existir em valores definidos e separados, um conceito revolucionário que a diferencia da Física Clássica.

As descobertas quânticas são a base de grande parte da tecnologia moderna, incluindo:

  • Dispositivos semicondutores (presentes em smartphones e computadores).
  • Lasers e LEDs.
  • Células fotovoltaicas.
  • Ressonância Magnética e motores elétricos.

Mercado Bilionário e a Urgência da Educação

O futuro da inovação está intrinsecamente ligado à física quântica. A consultoria McKinsey projeta que as novas tecnologias emergentes — como Computação Quântica, comunicação e sensores — podem gerar cerca de US$ 100 bilhões até 2035.

Roberto Baginski, professor de Física do Centro Universitário FEI, destaca que a Inovação exige profissionais preparados:

“Compreender a Mecânica Quântica não é mais apenas uma questão acadêmica — é uma necessidade para quem vai criar e aplicar as tecnologias que estão transformando o mundo. Nossos alunos vivenciam esse conhecimento na prática, o que os prepara para liderar essa revolução.”

A FEI se destaca por ser uma das poucas instituições onde alunos de diversas engenharias e da área de tecnologia têm contato direto com disciplinas baseadas em Mecânica Quântica, preparando-os para liderar a próxima onda tecnológica.

Pesquisa e Física de Partículas no Brasil

A pesquisa em Física Quântica continua a avançar rapidamente, com novas aplicações surgindo em áreas como Criptografia e Nanotecnologia.

O Brasil mantém-se ativo em pesquisas internacionais. Um exemplo é o projeto NUMEN, onde pesquisadores investigam uma previsão da teoria quântica sobre neutrinos. Segundo o professor Baginski, se essa previsão estiver incorreta, será uma das primeiras evidências de “Física nova além do Modelo Padrão”, um marco na Física de Partículas.

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Para apoiar essa formação de ponta, a FEI mantém o Laboratório de Física Moderna, um espaço aberto à visitação e pesquisa, que facilita a realização de experimentos e a colaboração com empresas e outras instituições de ensino.


Fonte: Roberto Baginski (Professor de Física da FEI) / Centro Universitário FEI

 

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