Clima
2024 foi o ano mais quente da história BR
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Pela primeira vez, a temperatura global ficou acima do limite de 1,5 °C superando temporariamente o limiar climático; temperatura média global do ano passado foi maior que a do recorde de calor de 2023 e manteve tendência de alta da última década
A Organização Meteorológica Mundial, OMM, confirmou que 2024 é o ano mais quente já registrado.
Analisando seis conjuntos de dados internacionais, a agência da ONU ilustra uma “sequência extraordinária” de temperaturas recordes da última década, com os 10 anos figurando entre os mais quentes nos registros globais que remontam a 1850.
Primeiro ano com temperatura média acima de 1,5 °C
A temperatura média global da superfície no ano passado foi de 1,55 °C acima da média de 1850-1900. A análise consolidada da OMM tem uma margem de erro de mais ou menos 0,13 °C.
Esta informação ressalta que o mundo acaba de vivenciar potencialmente “o primeiro ano civil com uma temperatura média global de mais de 1,5 °C acima da média de 1850-1900”.
Para o secretário-geral da ONU, António Guterres, o aquecimento global é um “fato nu e cru”. Ele diz que anos específicos ultrapassando o limite de 1,5 °C não significam que a meta de longo prazo foi frustrada, mas que é preciso lutar ainda mais para entrar no rumo certo.
Apelo por ação climática pioneira
Guterres defende que seja adotada uma ação climática pioneira em 2025, tendo em vista as temperaturas “escaldantes” observadas do ano passado.
Ao se dirigir em especial aos governos, ele pediu novos planos nacionais de ação climática para limitar o aumento da temperatura global de longo prazo a 1,5 °C e apoiar os mais vulneráveis a lidar com impactos climáticos arrasadores.
O líder das Nações Unidas também sublinha que “ainda há tempo para evitar o pior da catástrofe climática”, mas os líderes devem agir agora para assegurar essa probabilidade.
Guterres enfatiza que foi o colapso climático que levou o mundo a alcançar uma temperatura global anual acima da meta de 1,5 °C pela primeira vez no ano passado, sobrecarregando o clima extremo e causando “miséria a milhões de pessoas”.
A temperatura média em 2024 superou a de 2023, também considerado um ano recorde de calor e com níveis de aquecimento nunca vivenciados até então pelos humanos na era moderna.
Danos à vida e aos meios de subsistência
O aquecimento é atribuído principalmente à queima de combustíveis fósseis. A comunidade científica argumenta que os danos à vida e aos meios de subsistência continuarão piorando até que o carvão, o petróleo e o gás sejam substituídos.
O alto comissário dos Direitos Humanos. Volker Turk, pediu que países e sociedades em todos os lugares atuem imediatamente para “impedir que o mundo se incendeie”.
Ele advertiu que a falta de ação mata ao defender medidas como a eliminação gradual dos combustíveis fósseis, investimento em energia renovável, pagamento
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Clima
2024 foi o ano mais quente da história do Brasil, aponta o INMET
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4 de janeiro de 2025Temperatura média do país bateu recorde na série histórica do instituto
2024 foi o ano mais quente no Brasil desde 1961, com média de 25,02°C, ficando 0,79°C acima da média histórica de 1991/2020 (24,23°C), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A marca supera 2023, que teve média de 24,92°C (+0,69°C acima da média histórica). Ambos os anos foram influenciados pelo fenômeno El Niño, com intensidade forte a muito forte.
Há uma tendência de aquecimento: segundo a análise do Inmet, existe um aumento estatisticamente significativo das temperaturas no Brasil entre 1961 e 2024.
No cenário global, a temperatura média da superfície em 2024 ficou 1,54°C acima da média histórica de 1850/1900 até setembro, segundo a Organização Mundial de Meteorologia.
Por 16 meses consecutivos (jun/2023 a set/2024), as temperaturas globais superaram todos os registros anteriores, destacando o avanço das mudanças climáticas.
Com informações de Agência Gov.
Clima
Brasil teve em 2024 o ano mais quente desde 1961
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3 de janeiro de 2025A medição da temperatura média no Brasil é realizada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) desde 1961
O ano de 2024 foi o mais quente do Brasil dos últimos 63 anos. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a média da temperatura anual ficou em 25,02°C, sendo 0,79°C acima da média histórica de 1991/2020, que é de 24,24°C.
A alta temperatura também já tinha sido recorde em 2023, em que teve média anual de 24,92°C, 0,69°C acima da média histórica.
A medição do Inmet acerca das temperaturas abrange o período de 1961 até 2024.
O órgão de meteorologia analisou os desvios de temperaturas médias anuais desde o início da medição, em que foi verificado pelos meteorologistas uma “tendência de aumento estatisticamente significativo das temperaturas ao longo dos anos, que pode estar associada à mudança no clima em decorrência da elevação da temperatura global e mudanças ambientais locais”.
Um gráfico mostra os anos mais quentes no Brasil, porém o Inmet ressalta que os anos destacados estavam sob influência do fenômeno El Niño, com intensidade de forte a muito forte. O El Niño foi atuante em 2023 e nos primeiros meses de 2024.
Temperatura global recorde
O ano de 2024 foi, até então, o ano mais quente já registrado no planeta, de acordo com o Copernicus, programa de observação da Terra da União Europeia. As principais consequências disso foram aumento de fortes chuvas e inundações, além de grandes ocorrências de secas e estiagens. As tragédias vividas em 2024 aumentaram, em cerca de 5 milhões, o número de refugiados climáticos.
De acordo com a versão provisória do Estado Global do Clima 2024, publicada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), em 11 de novembro de 2024, a temperatura média da superfície global ficou 1,54°C acima da média histórica de 1850/1900, até setembro do ano passado.
*Metrópoles
Clima
Confira os cuidados essenciais para manter a saúde durante o verão
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1 semana atrásem
2 de janeiro de 2025Alimentação balanceada, sono em dia e atenção ao tomar sol ajudam na manutenção do sistema imunológico para aproveitar as férias
Com a chegada do verão, as altas temperaturas e a intensa exposição ao sol demandam atenção redobrada para manter a saúde em dia. Mesmo para quem não viaja para regiões com praia ou opta por utilizar áreas com piscina, o calor pode causar sintomas como cansaço e dores de cabeça. Saiba como prevenir danos à saúde e aproveitar as férias com disposição, seguindo as orientações da Secretaria de Saúde (SES-DF).
Hidratação
Entre os principais cuidados, a hidratação é essencial. De acordo com a gerente de serviços de nutrição da Secretaria de Saúde, Carolina Gama, um adulto saudável deve consumir cerca de 35 ml a 40 ml de água por quilo de peso corporal diariamente.
A especialista também destaca a necessidade de atenção ao consumo excessivo de álcool, já que bebidas alcoólicas causam desidratação: “Por ser uma substância diurética que aumenta o fluxo urinário, é importante que a pessoa que consome álcool também opte por beber água constantemente”. Para ajudar na hidratação, Carolina Gama sugere opções como água de coco, chás e bebidas com pouca quantidade de açúcar, evitando refrigerantes e sucos industrializados.
Alimentação
Optar por uma alimentação leve e rica em frutas, verduras e legumes ajuda não só a minimizar os sintomas causados pelo calor, mas também a manter o sistema imunológico preparado para enfrentar adversidades que podem surgir nesse período, como viroses e outras doenças associadas a locais com aglomeração de pessoas. É importante evitar alimentos gordurosos e processados.
“É muito comum no verão, por causa das férias, que as pessoas consumam petiscos. Não é bom pular as refeições principais, e é importante também baseá-las em alimentos como grãos, carnes, ovos, leites e vegetais. O verão também oferece uma vasta variedade de frutas da estação que podem ser priorizadas. Uma boa nutrição vem de uma alimentação variada, e um sistema imunológico mais fortalecido pode dar uma resposta melhor aos vírus de forma geral”, afirma a especialista da SES-DF.
Carolina também destaca que picolés de frutas, que podem ser feitos em casa com polpas naturais, são melhores que os de creme ou chocolate, sendo indicados até para crianças. Para a especialista, quanto mais colorida for a alimentação, maior será a variedade de nutrientes consumidos.
Quem quiser saber mais sobre o tema pode acessar o Guia Alimentar para a População Brasileira, que apresenta diretrizes nacionais sobre alimentação e nutrição, levando em conta mudanças nos hábitos alimentares e nas condições de saúde da população e o progresso no conhecimento científico.
Baixa exposição
A pele também requer proteção especial. A desidratação devido à exposição excessiva ao sol pode causar queimaduras e insolação, ocasionando sintomas como náuseas, vômitos, diarreias e até arritmias. Caso apresente qualquer um desses sinais, a pessoa deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima.
Estudos mostram que o filtro solar, sozinho, não consegue bloquear totalmente o contato do corpo com os raios solares. Por esse motivo, é recomendado o uso de roupas com fatores UV certificados. Esse material protege até 98% dos raios que atingem a pele, sendo indicado principalmente para crianças e idosos. Além disso, chapéus e bonés devem ser incluídos como parte da proteção.
O verão também é marcado pelo aumento dos casos de conjuntivite. É necessário procurar ajuda médica, pois o tratamento varia conforme o tipo de doença
Outras recomendações da Secretaria de Saúde incluem evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, reaplicar o filtro solar a cada duas horas ou após contato com água ou suor, manter uma boa hidratação, usar hidratante facial e corporal à noite após um dia de praia ou piscina, buscar sombras e evitar exposições diretas ao sol.
Sono regular
Dormir bem também é essencial para manter as funções de defesa do organismo ativas. Afinal, as férias também são um momento para descansar o corpo. Carolina reforça a importância de manter uma rotina consistente para preservar a saúde: “Por mais que as pessoas saiam dessa rotina nas férias, práticas como manter uma alimentação saudável, um bom sono e a realização de exercícios são importantes. Haverá exceções, claro, como consumir as comidas preferidas em maior quantidade, mas isso não deve ocorrer na maior parte do tempo”.
Auxílio médico
O verão também é marcado pelo aumento dos casos de conjuntivite. Isso ocorre devido ao calor e à umidade, que favorecem a proliferação de bactérias e vírus. Outro agravante é a aglomeração de pessoas em piscinas, praias e festas. A conjuntivite dura, em média, de cinco a 15 dias, e o paciente não deve se automedicar. É necessário procurar ajuda médica, pois o tratamento varia conforme o tipo de doença.
Em casos de suspeita, busque sua UBS de referência. Em situações de emergência, três hospitais oferecem pronto-socorro oftalmológico: o Regional da Asa Norte (Hran), o Regional de Taguatinga (HRT) e o de Base do Distrito Federal (HBDF).
*Agência Brasília
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