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CLDF dá início à formação de servidores para combater a violência contra a mulher

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Aproximar os servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal da temática da violência contra a mulher é o objetivo da Resolução nº 349/2024, iniciativa da deputada Dayse Amarilio (PSB)

Para inaugurar o ciclo formativo, em meio à 1ª Semana de Prevenção ao Feminicídio – evento organizado pela Procuradoria Especial da Mulher (PEM) da CLDF, que tem a distrital como titular –, uma aula magna foi realizada nesta quinta-feira (22), no plenário da Casa.

Dois especialistas foram convidados para discorrer sobre a questão e as palestras trataram do enfrentamento e prevenção de violências contra a mulher, incluindo aspectos específicos da violência no meio digital. Ao abrir o evento, a parlamentar reforçou a necessidade de oferecer formação aos servidores acerca da temática.

“Temos o dever constitucional de lutar e representar os que mais precisam”, afirmou Dayse Amarilio.


Os cursos de aperfeiçoamento serão oferecidos pela Escola do Legislativo (Elegis) da CLDF. “Precisamos aproximar os servidores do debate”, observou Thaís de Olveira Alcantara, que representou a unidade. Por vídeo, Jane Marrocos, diretora da Elegis, acrescentou que o processo de formação “é o marco de um movimento transformador”.


Violência no meio digital

Diretor acadêmico do Centro de Estudos Avançados em Tecnologia, Privacidade e Proteção de Dados (CEAPD), o advogado Fabrício da Mota Alves começou sua exposição tratando da dependência, entre pessoas que se relacionam, criada pela falta de autonomia tecnológica. Segundo o especialista, a falta do conhecimento nessa área é uma vulnerabilidade que resulta, muitas vezes, em um dos vários tipos de violências digitais.

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Ele listou as mais comuns: cyber bullying; extorsão sexual; pornografia de vingança; estupro virtual; discurso de ódio; e controle de privacidade. São diversas as consequências dessas ações, que visam, entre outros fins, acabar com a reputação e humilhar, além de manipular.

“A chantagem emocional pode começar com o compartilhamento da senha de celular e das redes sociais”, alertou.

Em resumo, o advogado notou que as violências que podem ser cometidas por meio digital subjugam a figura feminina, em uma época que os relacionamentos virtuais são comuns. Some-se a esse fato, em um contexto de inteligência artificial, a dificuldade de atualização na tipificação dos crimes cibernéticos. Como antídoto para a situação, ele sugeriu capacitação em tecnologia, “que leva à autonomia na área”, e destacou a importância da denúncia, bem como das organizações de apoio e programas governamentais.

Equidade de gênero

Partindo da relevância e urgência do tema, a assistente social e professora Ana Vilanova, consultora técnico-legislativa da CLDF, tratou do enfrentamento e prevenção de violências contra a mulher, no contexto da promoção da equidade e do fortalecimento de lideranças femininas. “A violência está presente de formas disfarçadas, mas deixam sequelas”, disse, enumerando-as: física, psicológica, sexual, patrimonial, moral e doméstica. “Por isso, precisamos olhar e encarar a questão”, declarou, dirigindo-se aos colegas.

A ideia, segundo a especialista, “é criar um espaço para discutir, oferecer formação para prevenir e definir o que fazer para ajudar”. Ela discutiu ainda o chamado “ciclo da violência contra a mulher” – que aponta os passos crescentes das formas de constrangimento e submissão, entre outros aspectos. Também dissertou sobre o papel do Legislativo na promoção dos direitos e na proposição de políticas públicas para a prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher.

Na avaliação de Ana Vilanova, é necessário envidar esforços para garantir a equidade, bem como romper com os estereótipos de gênero. “A liderança feminina é fundamental”, defendeu, adicionando a “cultura de respeito” como um item essencial nesse combate. Temos que nos dirigir para o que incomoda”, afirmou convocando os servidores. Por fim, definiu os locais de acolhimento como núcleos “nos quais o sigilo garantido e onde as mulheres podem falar sem medo, receio de julgamento e sem interrupções”.

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Minuto de silêncio

Após a aula magna, a deputada Dayse Amarilio abriu espaço para a participação do público. Vários assuntos foram abordados, como as dificuldades enfrentadas pelas mulheres sob medidas protetivas. Também foram feitas sugestões, incluindo conceitos como maternidade e parentalidade. Ao final, foi respeitado um minuto de silêncio em memória de Juliana Barboza Soares que foi assassinada pelo ex-companheiro, esta semana, no Gama, e pelas demais vítimas de feminicídio.

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Fato Novo com informações e imagens: Agência CLDF

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Novo regimento interno da Câmara Legislativa já está em vigor

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Foi publicado no Diário da Câmara Legislativa nesta quarta-feira (11) o novo Regimento Interno da Casa. Com a publicação, a norma de autoria da Mesa Diretora já está em vigor, consolidando diversas alterações e adequações realizadas ao longo dos últimos 24 anos

O novo Regimento se adequa às Emendas à Lei Orgânicas aprovadas no período, como a que acabou com as votações secretas na Câmara Legislativa. Prevê também a possibilidade de o presidente da Câmara Legislativa convocar sessão virtual ou de serem realizadas reuniões virtuais de comissões. As figuras do líder da maioria e do líder da minoria passaram a ser previstas, assim como a ação de obstrução.

As emendas de Plenário passaram a ter leitura obrigatória quando o parecer for oral. Ausências injustificadas às sessões ordinárias implicam a perda de 1/30 avos do subsídio. A votação por sistema eletrônico tornou-se a regra nas votações nominais.

A norma prevê que os eleitos para o próximo biênio da Mesa Diretora, para os presidentes das comissões permanentes, e os escolhidos para as procuradorias especiais, para a Ouvidoria e para a Corregedoria são considerados empossados automaticamente a partir de 6 de janeiro de 2025, dispensada a realização de qualquer solenidade oficial para o efetivo exercício nos respectivos mandatos. Traz ainda a possibilidade de uma única recondução para o mesmo cargo na Mesa Diretora na mesma legislatura ou na seguinte. Ao mesmo tempo, prorroga até o dia 5 de janeiro de 2025 os mandatos da atual Mesa Diretora e dos atuais presidentes de comissões permanentes, assim como de corregedor e ouvidor.

O projeto foi aprovado por unanimidade pelos 22 deputados presentes à sessão ordinária realizado no dia 22 de novembro. Entre outros temas, o regimento consolida o total de 14 comissões permanentes e três procuradorias especiais. Veja aqui a matéria que relata a aprovação da proposta.

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Ainda dentre as inovações promovidas pelo novo regimento interno estão a regra de não encerramento da primeira sessão legislativa ordinária de cada legislatura sem a aprovação do projeto de lei do plano plurianual (PPA). Inclui também dispositivo para que, no exercício da função fiscalizatória, o parlamentar atue em representação dos órgãos colegiados da CLDF.

Também houve a supressão de normas como em retirar o limite de duas comissões de mérito na distribuição de proposições e excluir a previsão de interstício entre a aprovação da matéria, sem emendas, e a votação dela em segundo turno. O texto também flexibiliza a regra de deliberar em sessão extraordinária apenas sobre matéria para a qual tiver sido convocada.

Relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça, o deputado Thiago Manzoni (PL) falou sobre algumas das alterações do projeto. “A ideia do regimento é colocar as coisas em ordem cronológica, desde antes da posse dos deputados até o final do processo legislativo com a derrubada ou manutenção dos vetos. Procedemos ajustes para conformar o texto com as normas constitucionais. Por exemplo, como funciona a posse automática dos membros da Mesa Diretora que são eleitos para o segundo biênio. Então, estamos regulamentando essa posse do dia 6 de janeiro”, disse Manzoni.

Para o presidente Wellington Luiz (MDB), o novo regimento interno é um marco importante. “Reflete o nosso compromisso com a modernização e a eficiência do processo legislativo. Após quase 25 anos sem uma revisão estruturada, enfrentamos o desafio de adequar o texto às transformações do mundo e às demandas da sociedade. O novo Regimento não é apenas um aperfeiçoamento técnico; ele traz ferramentas que tornam o trâmite legislativo mais ágil e participativo, fortalecendo o diálogo entre a Casa e os cidadãos. Esse avanço é resultado de um esforço coletivo, coordenado em um grupo de trabalho dedicado, que sistematizou as diversas questões enfrentadas ao longo do trâmite legislativo. Com essa atualização, damos um passo significativo para garantir que a Câmara Legislativa esteja em sintonia com as expectativas dos cidadãos do Distrito Federal”, declarou o presidente da Casa.


*Agência CLDF

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Nova lei garante apoio a mães que desejam entregar filhos para adoção

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A nova lei garante o sigilo e a proteção dos direitos das genitoras que optarem pela entrega voluntária

Nesta terça-feira (9/12), foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal a Lei 7.598/24, de autoria dos deputados Wellington Luiz (MDB) e Paula Belmonte (Cidadania), que determina que gestantes ou parturientes que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, antes ou logo após o nascimento, sejam encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude e recebam apoio social e psicológico durante o processo.

Segundo o documento, a nova legislação garante o sigilo e a proteção dos direitos das genitoras que optarem pela entrega voluntária, assegurando que não haja constrangimentos para as partes envolvidas. A lei também determina a realização de campanhas publicitárias informativas e educativas para a população do DF, com frequência mínima semestral.

Outra diretriz do texto inclui a capacitação de profissionais das áreas de assistência social, saúde, educação e conselheiros tutelares para orientação da entrega voluntária de crianças para adoção sempre que forem identificadas potenciais gestantes e mães que demonstrem interesse ou traços de que não desejam criar seus filhos.

Segundo Wellington Luiz e Paula Belmonte, a medida busca prestar melhor assistência às genitoras que entregarem seus bebês de forma espontânea, incentivar a elaboração de planos terapêuticos individualizados pelas equipes de saúde que atendam às singularidades de cada caso e inibir a política do aborto.

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“A entrega voluntária de bebês à Justiça da Infância e Juventude proporciona uma alternativa segura para crianças que, por diversos motivos, estão em situações de risco ou negligência por parte de seus cuidadores. É fundamental assegurar que essas crianças tenham acesso a um ambiente seguro e afetuoso, onde seus direitos fundamentais sejam respeitados”, afirmam os parlamentares em documento de justificativa.


*Agência CLDF

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CLDF aprova projeto que fortalece direitos trabalhistas de terceirizados no GDF

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Projeto assegura dignidade e proteção aos trabalhadores terceirizados no serviço público do DF

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou o Projeto de Lei 1.298/2024, de autoria do deputado distrital Ricardo Vale (PT), que estabelece medidas para garantir os direitos trabalhistas dos terceirizados contratados pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A proposta resguarda os trabalhadores contratados pela administração pública local, reforçando a responsabilidade das empresas contratadas.

O PL introduz dispositivos que asseguram o cumprimento de obrigações trabalhistas, como o pagamento regular de salários, benefícios e rescisões, além de prever jornadas mais flexíveis, previsibilidade de férias e a adequação às normas de segurança do trabalho. Outra inovação é a exigência de comprovação do pagamento de encargos sociais pelas empresas terceirizadas antes de receberem valores do GDF, uma medida que visa evitar irregularidades que penalizem os trabalhadores.


“Os terceirizados são essenciais para o funcionamento de serviços públicos no Distrito Federal. Este projeto busca protegê-los de práticas abusivas, como atrasos salariais e descumprimento das leis trabalhistas, garantindo que sejam tratados com dignidade e respeito”, destacou Ricardo Vale.


O texto também adota regras semelhantes a um decreto federal, obrigando a contratação de serviços contínuos com dedicação exclusiva de mão de obra e a apresentação de planilha de custos e formação de preços. Essa exigência coíbe propostas de preços abaixo do valor real das licitações, que geralmente resultam em salários e benefícios reduzidos para os trabalhadores.

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“Queremos trazer para o DF um padrão de contratação que priorize o trabalhador, garantindo que a administração pública seja coerente e proteja os terceirizados da exploração. Esta é uma medida que reforça a justiça e a responsabilidade nas relações de trabalho”, afirmou o deputado.


Com a sanção da lei, os órgãos e entidades do GDF deverão adaptar seus processos de contratação, incluindo os contratos vigentes, assegurando que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. “A aprovação deste projeto é um passo importante para assegurar segurança e dignidade a milhares de trabalhadores terceirizados no Distrito Federal”, concluiu Ricardo Vale. A proposta agora segue para sanção do governador.


Comunicação Ricardo Vale (PT)

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