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Governo Lula retoma Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos

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A comissão foi encerrada durante o governo Bolsonaro e será retomada neste mandato de Lula

Extinta durante o governo Jair Bolsonaro (PL), a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) retoma seus trabalhos nesta sexta-feira (29/8). O colegiado será reinstalado em uma cerimônia com a participação do ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida.

Em julho, um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recriou a comissão, que havia sido encerrada em dezembro de 2021.

O relatório de transição de governo apontava a reestruturação do órgão como uma das ações prioritárias na área dos direitos humanos. Mas, em meio à tentativa de apaziguar a relação com militares, o chefe do Executivo adiou o retorno do grupo.

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A data escolhida para a retomada dos trabalhos coincide com o Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados. A cerimônia contará com a presença ativistas e familiares de vítimas da ditadura. Após o evento, o grupo fará a primeira reunião de retomada dos trabalhos.

Criada em 1995, a comissão investiga crimes praticados durante a regime militar no Brasil, entre eles, mortes e desaparecimentos por questões políticas.

A procuradora regional da República Eugênia Augusta Gonzaga assumirá a presidência do colegiado. Ela ocupou a cadeira até 2019, mesmo ano em que Bolsonaro tomou posse. O ex-chefe do Executivo indicou simpatizantes do regime e militares para compor a comissão.

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Fato Novo com informações e imagens: Metrópoles

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Governo Federal

Aplicativo Receita Saúde passa a ser obrigatório a partir desta quarta

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Arrecadação federal bate recorde em março

Ferramenta emite recibos digitais por profissionais liberais da saúde

A partir desta quarta-feira (1º), os profissionais de saúde pessoas físicas deverão dispensar o papel e poderão emitir recibos apenas por meio do aplicativo Receita Saúde. A ferramenta, que promete reduzir a sonegação e o número de declarações do Imposto de Renda na malha fina, passa a ser obrigatória em 2025.

Utilizado por médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, o aplicativo está disponível desde abril do ano passado, mas o uso era facultativo. Segundo a Receita Federal, mais de 380 mil recibos tinham sido emitidos até o início de dezembro, totalizando mais de R$ 215 milhões em valores de serviços de saúde.

O aplicativo carregará automaticamente os recibos emitidos em 2024 como receita na declaração do profissional de saúde e como despesas a serem deduzidas na declaração pré-preenchida do Imposto de Renda Pessoa Física em 2025. Os recibos emitidos em 2025 serão automaticamente incorporados à declaração de 2026.

Apenas médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais com registro ativo em seus conselhos profissionais podem emitir recibos por meio do Receita Saúde. O Fisco esclarece que a ferramenta não se aplica aos prestadores de saúde pessoas jurídicas, que informam os dados por meio da Declaração de Serviços Médicos de Saúde (Dmed).

Redução de declarações

De acordo com a Receita Federal, a obrigatoriedade do aplicativo deve reduzir significativamente o número de declarações do Imposto de Renda em malha fina. Em 2024, os problemas relativos a gastos médicos foram responsáveis por 51,6% do total de motivos para a retenção de 1,47 milhão de declarações.

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Disponível nas lojas de aplicativos dos sistemas iOS (da Apple) e Android, o Receita Saúde deve ser baixado pelas pessoas físicas que exercem atividades ligadas à saúde registradas nos respectivos conselhos profissionais

O recibo deve ser emitido no momento do pagamento da prestação do serviço. Caso haja mais de um pagamento relativo a uma mesma prestação de serviços, deverá ser emitido um recibo para cada pagamento realizado. Em caso de erro no recibo, o documento digital pode ser cancelado até dez dias após a data da emissão.

A Receita Federal elaborou um manual com as principais perguntas e respostas relativas à utilização do aplicativo..


*Agência Brasil

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Brasil

Sessenta e seis bets têm funcionamento liberado; confira lista

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Atividade exige cumprimento de normas de segurança financeira

A Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda divulgou lista de 66 empresas que estão liberadas a partir desta quarta-feira (1º de janeiro) a explorar o mercado nacional de apostas eletrônicas de quota fixa, as chamadas de bets.

A autorização para as empresas operarem bets no Brasil depende do pagamento de outorga de R$ 30 milhões. Cada portaria de liberação permite o uso de até três marcas por empresa. No total, mais de R$ 2 bilhões foram pagos pelas empresas para obterem as outorgas. O número de empresas autorizadas corresponde a 58% dos pedidos iniciais (113).

De acordo com a lista de empresas da SPA, o mercado regulado de bets terá inicialmente 139 marcas. Todas deverão operar exclusivamente no domínio “.bet.br”. As empresas detentoras das marcas terão de cumprir normas de segurança financeira e práticas de jogo responsável, e respeito à legislação contra a lavagem de dinheiro.

As portarias que concedem autorização foram publicadas na edição de 31 de dezembro do Diário Oficial da União. Catorze empresas receberam de liberações definitivas e 52 empresas tiveram autorizações provisórias pois ainda estão pendentes na apresentação de informações ou documentos como a certificação do sistema de apostas.

Restrições legais

Segundo a SPA, empresas em atividade que não tiverem autorização oficial não poderão fazer transações financeiras e serão bloqueadas na internet. “As instituições financeiras e de pagamento passam a ser vedadas de realizar transações, que tenham por finalidade a realização de apostas de quota fixa com pessoas jurídicas que não tenham recebido a autorização. Aquelas empresas não autorizadas, mas que continuam com domínios ativos que ofertam serviço de aposta de quota fixa são consideradas ilegais e serão bloqueadas”, detalha nota da secretaria.

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Divulgação da SPA também afirma que a regulamentação “possibilitará corrigir problemas estruturais do setor e mitigar riscos associados à prática de apostas, como o jogo problemático e o superendividamento.” Conforme a nota, para evitar esses problemas haverá “controle rigoroso dos fluxos financeiros.”

Além disso, estão proibidos a concessão de crédito pelas bets aos usuários para apostas e de bônus de entrada, e deverá haver identificação dos apostadores por CPF, com reconhecimento facial.

Em entrevista concedida à Agência Brasil após as empresas entrarem com pedidos para terem autorização para explorarem as bets, o secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Regis Anderson Dudena, o enquadramento das bets só foi possível porque, depois de cinco anos de vácuo, durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, o Brasil passou a ter uma lei que regulamenta o setor (Lei nº 14.790), sancionada em dezembro de 2023.


*Agência Brasil

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Governo Federal

Servidores federais terão reajuste salarial

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Categoria passa por mudanças estruturais que ampliam as possibilidades de progressão e valorização no serviço público

Todos os  servidores públicos federais terão reajustes salariais, previstos para ocorrer em duas etapas, em 2025 e 2026, além de mudanças estruturais que ampliam as possibilidades de progressão e valorização no serviço público.

Os percentuais do reajuste variam conforme a carreira e o cargo. A alteração das remunerações será em duas etapas entre janeiro de 2025 e abril de 2026.

Esses ganhos para os funcionários públicos federais estão na Medida Provisória nº 1.286, publicada na última terça-feira (31). Os reajustes terão impacto financeiro de R$ 17,9 bilhões em 2025 e R$ 8,5 bilhões em 2026, beneficiando servidores de todas as carreiras.

A criação de novas vagas, principalmente na educação, e a transformação de cargos obsoletos em funções estratégicas reforçam o compromisso do governo com a modernização e eficiência do serviço público.

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A medida também institui um sistema inovador de avaliação de desempenho, que será utilizado como critério para progressão e promoção, trazendo maior transparência e reconhecimento aos esforços individuais dos servidores.

Contexto político e fiscal

A MP é parte de uma estratégia do Governo Lula para cumprir compromissos assumidos com os servidores em 2024 e fortalecer a gestão pública em um momento de desafios fiscais.

Os ajustes salariais e as reestruturações foram planejados para respeitar o arcabouço fiscal, garantindo estabilidade nas contas públicas e alinhamento com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA 2025).

Além disso, a medida ocorre em um contexto de consolidação da agenda de Transformação do Estado, que busca modernizar a administração pública e torná-la mais eficiente.

“Estamos respeitando todos os limites fiscais, promovendo um crescimento sustentável e compatível com as demandas da sociedade”, destacou Dweck.

Com essas iniciativas, o governo reforça sua posição em um cenário político de transição, ao mesmo tempo que consolida avanços estruturais no serviço público, equilibrando valorização dos servidores e responsabilidade fiscal.

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Reajuste retroativo

Na última segunda-feira (30), o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou que o reajuste salarial dos servidores federais para 2025 será aplicado retroativamente, com efeitos a partir de 1º de janeiro.

O pagamento, no entanto, depende da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) pelo Congresso Nacional, prevista para fevereiro, após o retorno dos trabalhos legislativos.

Novas carreiras

O governo transformará 14.989 cargos vagos em 15.670 novas funções, alinhadas às demandas atuais do serviço público. Entre as novidades estão a criação das carreiras de Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa e de Desenvolvimento Socioeconômico, com 750 vagas cada, que serão preenchidas por meio do Concurso Público Nacional Unificado (CNU).

A área de educação será uma das maiores beneficiadas, com ampliação de vagas e reformulação de cargos para atender à criação de novos institutos federais.

Mudanças estruturais e modernização

A MP também introduz novas regras para progressão e promoção, baseadas em um sistema inovador de avaliação de desempenho. A ministra destacou que as mudanças buscam alinhar o trabalho dos servidores às entregas efetivas para a população.

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Outro destaque é a inclusão dos reajustes salariais para 38 categorias de servidores, resultado de 42 acordos negociados em 2024, após paralisações e greves.

Contexto político e fiscal

Esther Dweck ressaltou que a MP está alinhada ao arcabouço fiscal e foi planejada para respeitar os limites orçamentários, promovendo crescimento sustentável. “Os ajustes estão totalmente integrados às regras fiscais e garantem a estabilidade das contas públicas”, explicou.

A medida ocorre em um momento de transição política, consolidando a agenda de modernização do Estado e fortalecendo a gestão pública. Com a aprovação da MP pelo Congresso Nacional, o governo espera equilibrar a valorização dos servidores e a eficiência administrativa com a responsabilidade fiscal.

As mudanças reforçam o compromisso do governo com um serviço público mais eficiente e voltado às necessidades da sociedade, ao mesmo tempo em que promovem avanços estruturais em um contexto econômico desafiador.


Com informações da Agência Gov

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