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Distrito Federal

PCDF registra recorde na recuperação de ativos do crime organizado em 2024

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De janeiro a agosto, cerca de R$ 170 milhões provenientes de crimes praticados por facções criminosas, de corrupção, de sonegação fiscal, de lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros foram devolvidos aos cofres públicos graças ao trabalho do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), alcançou um marco histórico em 2024, recuperando até o fim do mês de agosto R$ 170 milhões em ativos provenientes de crimes praticados por facções criminosas, de corrupção, de sonegação fiscal, de lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros. Esse
resultado destaca o empenho da instituição em enfraquecer financeiramente as organizações criminosas e devolver recursos importantes ao Governo do Distrito Federal.


“É provável que, nos próximos dias, o departamento alcance a cifra de R$ 200 milhões em ativos recuperados, vez que existem várias investigações em andamento nas quais vem sendo aplicado esse modelo de atuação com foco no ataque ao poder econômico dos grupos criminosos”, destaca         Delegado Leonado Cardoso, diretor do Decor


Nesse montante de ativos bloqueados, estão 136 automóveis e 86 imóveis sequestrados, dinheiro em espécie aprendido nas operações e valores bloqueados em contas bancárias dos investigados, via sistemas judiciais. Esses valores superam a parcela do Tesouro do GDF usada para arcar com as despesas referentes à manutenção dos serviços da PCDF em todo o ano de 2023, que totalizou R$ 141 milhões, segundo dados do Sistema Integrado de Gestão Governamental – GDF, evidenciando a eficiência e a importância da recuperação de ativos em benefício do contribuinte.

A evolução desses números é expressiva. Em 2018, ano de criação do Decor, através de suas três unidades policiais, a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), a Delegacia de Repressão à Corrupção (DRCor) e a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), foram recuperados pouco mais de R$ 6 milhões. No ano de 2019, o departamento fechou o ano com R$ 12 milhões bloqueados. Nos anos seguintes, a curva de crescimento gradativo continuou, atingindo R$ 36 milhões em 2023. Já em 2024, apenas em oito meses, se verificou esse salto para R$ 170 milhões, um incremento de aproximadamente 370 % em relação ao ano anterior. Ao longo de seis anos de atuação do Decor, o valor total dos ativos recuperados ultrapassa os R$ 307 milhões.

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Esse avanço é fruto da união entre planejamento e gestão para o alcance de resultados. Em 2020, a PCDF instalou um comitê para implementação e monitoramento da política de enfrentamento ao crime de lavagem de dinheiro e fomento à recuperação de ativos e promoveu investimento contínuo na capacitação de seus servidores e na modernização das ferramentas tecnológicas utilizadas pelos policiais. Isso permitiu aprimorar as técnicas de investigação e aumentar a eficácia nas operações de combate ao crime organizado e a crimes financeiros. “É provável que, nos próximos dias, o departamento alcance a cifra de R$ 200 milhões em ativos recuperados, vez que existem várias investigações em andamento nas quais vem sendo aplicado esse modelo de atuação com foco no ataque ao poder econômico dos grupos criminosos”, destaca o diretor do Decor, delegado Leonardo Cardoso.

A recuperação de ativos não só enfraquece as organizações criminosas, mas também permite que esses recursos sejam reinvestidos em políticas públicas | Foto: Divulgação/PCDF

Com os valores recuperados pelo Decor, até o momento, apenas em 2024, a PCDF poderia, por exemplo, cobrir integralmente os custos de quatro anos do serviço voluntário gratificado. A despesa anual com esse serviço, que garante o funcionamento de todas as delegacias do Distrito Federal, 24 horas por dia, gira em torno de R$ 40 milhões. Em outro comparativo, com os R$ 170 milhões
recuperados até agora, seria possível adquirir cerca de 1.488 viaturas tipo SUV, considerando que em 2023 foram compradas 70 viaturas ao custo de aproximadamente R$ 8 milhões. Esses números ilustram concretamente como a recuperação de ativos representa um retorno significativo para a sociedade, permitindo não apenas a reposição de recursos, mas também o reinvestimento em áreas cruciais para o funcionamento e aprimoramento da segurança pública no Distrito Federal.

É importante ressaltar que o valores anunciados se referem apenas aos ativos recuperados pelas delegacias vinculada ao Decor. Não estão computados os dados referentes a outras unidades especializadas que também atuam no bloqueio de bens oriundos de crimes, como a Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri)
e a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC).

O Delegado-Geral Adjunto da PCDF, Benito Tiezzi, que preside o comitê de enfrentamento à lavagem de dinheiro, afirma que o montante de ativos bloqueados por todas as unidades da PCDF já ultrapassa R$ 200 milhões em 2024, porém esses números serão compilados somente no final do ano. “Cientes de que o combate ao crime organizado não é efetivo apenas com a retirada de criminosos das ruas, buscamos envidar esforços na temática da recuperação de ativos e do combate à lavagem de dinheiro e, apesar da complexidade desse tipo de investigação, na gestão do delegado-geral José Werick de Carvalho, houve uma mudança rápida na cultura institucional e os resultados vieram, e são muito expressivos”, destaca Tiezzi.

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Distrito Federal

BRB firma acordo estratégico para impulsionar o desenvolvimento imobiliário no país

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Parceria com a BRM Asset possibilitará a destinação de até R$ 1 bilhão para diversas estratégias de investimento

O Banco BRB e a BRM Asset anunciaram uma parceria estratégica para atuação no mercado imobiliário em todo o país. A colaboração permitirá a alocação de até R$ 1 bilhão em diferentes estratégias de investimento, incluindo desenvolvimento, crédito e permuta imobiliária.

Para o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, o acordo reforça a visão do banco de transformar a experiência urbana no Brasil, impulsionando a criação de empreendimentos imobiliários únicos que promovem o crescimento sustentável e a valorização das regiões onde estão inseridos.

“O Banco BRB tem como propósito oferecer experiências únicas e ser protagonista na vida de seus clientes. Esta parceria com a BRM Asset é um reflexo da nossa visão de banco completo e inovador, que vai além das soluções financeiras para fomentar o desenvolvimento das cidades e elevar a qualidade de vida das comunidades”, afirma Paulo Henrique Costa.

O acordo também prevê iniciativas como a disponibilização de linhas diferenciadas de crédito imobiliário e o desenvolvimento de loteamentos residenciais e incorporações voltadas para programas governamentais de habitação popular

CEO da BRM Asset, Pedro Fernandes destacou o compromisso da empresa em liderar iniciativas que promovam mudanças positivas para a sociedade. “A BRM Asset tem o propósito de acelerar o desenvolvimento do mercado imobiliário, e a parceria com o Banco BRB é um marco nessa jornada. Estamos empenhados em apoiar os projetos de empreendedores imobiliários locais, oferecendo soluções financeiras e imobiliárias que viabilizem empreendimentos capazes de representar oportunidades de investimento e avanços reais na forma como vivemos e pensamos o ambiente urbano. Este acordo é a prova do potencial transformador de investimentos que considerem, acima de tudo, a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas”, afirma.

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Entre as atividades previstas pela parceria estão análises e avaliações de ativos imobiliários; gestão de carteiras de investimentos imobiliários, incluindo monitoramento e implementação de estratégias; identificação e mitigação de riscos relacionados ao mercado; além de uma atuação conjunta para prospecção de negócios.

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Alteração na Lei do Voluntariado é publicada no DODF

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Novo texto inclui formação teórica e prática do Educador Social Voluntário

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), na manhã desta quinta-feira (19), a alteração da Lei nº 3.506, de 20 de dezembro de 2004, que cria o voluntariado junto ao Serviço Público do Distrito Federal e orienta para a inclusão da formação teórica e prática do Educador Social Voluntário (ESV). Essa medida também orienta a atuação da equipe gestora e pedagógica da unidade escolar no processo de inclusão dos estudantes.

A Lei passa a vigorar acrescida do artigo 2º-A, que trata da dinâmica profissional do ESV assim como devem auxiliar e acompanhar estudantes da educação especial, com deficiência, com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e com Síndrome de Down – SD. Além destes, o texto também apresenta informações sobre o exercício das atividades diárias com estudantes com altas habilidades ou superdotação, mediante ações de formação teórica e prática disponibilizadas.

“A Formação poderá melhorar de forma significativa o serviço prestado pelos ESVs, podendo resultar, de fato, em um atendimento mais qualificado e inclusivo aos Estudantes. Oferecer formação é uma excelente maneira de valorizar o trabalho voluntário, reconhecendo a importância e impacto que o ESV tem no atendimento nas Instituições educacionais públicas”, explica Carlos Ney, chefe da Unidade de Apoio às Coordenações Regionais de Ensino (Unicre).

Entre os tópicos publicados, estão a formação sobre educação especial e educação inclusiva; a formação relacionada à interação ou alteração comportamental e à socialização do estudante com deficiência, TEA, altas habilidades ou superdotação; a formação sobre intervenções no campo da tecnologia assistiva como promoção de acessibilidade; visitas presenciais a instituições, escolas e entidades que prestem atendimento e assistência aos estudantes com deficiência, TEA, SD, altas habilidades ou superdotação.

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Policial Noel leva alegria e presentes para crianças internadas no Hospital Regional de Santa Maria

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O Bom Velhinho passou pelo pronto-socorro infantil e por toda a ala de internação da pediatria

Um dos principais símbolos do Natal e que leva alegria por onde anda passa, o Papai Noel tem o poder de arrancar sorrisos e levar, além dos presentes, a esperança de dias melhores. Nesta quinta-feira (19), o Bom Velhinho esteve presente no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e fez a alegria nas alas de pediatria. A ação foi realizada pelo projeto Policial Noel.

Ao som de músicas natalinas, o Papai Noel passou pelos corredores da pediatria e no pronto-socorro infantil. Todos os pequenos pacientes foram presenteados. Muitos deles ficaram extremamente surpresos com a visita. Foi o caso do Levi Gabriel Oliveira, 7 anos, internado no pronto-socorro. “Eu fiquei muito feliz com o boneco do Homem de Ferro que ganhei do Papai Noel. Vou colocar na minha coleção quando for para casa”, afirma o garotinho ao lado do Bom Velhinho.

A alegria foi vista não só no rosto dos pequenos pacientes, como também nos pais e nos profissionais de saúde. Por onde passava com sua ajudante era visível os sorrisos de satisfação. Anthony Alves, de 10 anos estava sendo medicado no PS infantil e nem imaginava que o Papai Noel iria passar no hospital visitando as crianças. Ao ganhar seu presente, ficou muito feliz. “Não esperava que ele viesse aqui e ainda me deu uma bola de presente que vou brincar quando sair daqui”, diz com um sorriso no rosto.

Paola Palatucci Bello , chefe do Serviço de Psicologia do HRSM, destaca o quanto a ação é importante, tendo em vista que muitas crianças e suas famílias irão passar o Natal hospitalizadas.

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“É muito gostoso de ver que, as crianças, mesmo adoecidas, ficam superfelizes quando o Papai Noel chega. Não só elas, mas os adultos também. Então, a gente consegue quebrar um pouquinho essa questão da internação, do sofrimento, do adoecimento nesse momento, que é um momento em que muitos deles gostariam de estar passando com a família e alguns vão passar o Natal aqui, longe de casa. Então, a gente tenta trazer um pouquinho desse momento de alegria, de união, que é o Natal”, explica.

Pequenos pacientes se alegram

Até mesmo as crianças menores se alegram com a presença do Bom Velhinho. Théo Henrique, de 9 meses, não parava de sorrir ao ver o Papai Noel. Segundo a mãe dele, Haissa Alves, de 27 anos, a ação anima todas as crianças. “Ele estava com rinovírus e ficamos internados quase uma semana, mas hoje já devemos receber alta e ir para casa, passar o Natal lá”, conta.

A pequena Myrella Alves, de 3 anos, está internada há 27 dias e, após passar por uma cirurgia no olho, ainda vai estar hospitalizada no Natal. A alegria ao ver o Papai Noel foi imensa e ela saiu correndo do quarto para ir de encontro com o Bom Velhinho ainda no corredor.

“Ela ficou muito feliz com a presença do Papai Noel e com o presente recebido, chamando todas as enfermeiras para brincarem com ela. Eu achei a ação maravilhosa, distraiu muito ela mesmo em um momento de sofrimento e dor. Infelizmente, ainda teremos que passar o Natal aqui e como ela é muito ativa tudo que faz ela ficar entretida já faz a diferença”, afirma Mirlane Alves, de 22 anos, mãe da Myrella.

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