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Distrito Federal

Brasília recebe a 2ª edição da Expo Favela 2024

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Além de uma vaga na grande final nacional, que ocorrerá em São Paulo, os vencedores ganham bolsas de graduação na Universidade Católica de Brasília

Nos dias 16 e 17 de novembro, a partir das 13h, o Sesi Lab receberá a 2ª edição da Expo Favela Innovation, um evento dedicado a fomentar o empreendedorismo periférico e criar uma plataforma de visibilidade para negócios nascidos na favela. Fruto de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e a Central Única das Favelas (Cufa), a feira de negócios reúne empreendedores, startups e empresários do Distrito Federal para estimular a criação de redes, promover parcerias e fortalecer a economia criativa nas comunidades.

Arte: Secti-DF

A Expo Favela vai além de uma simples exposição: é uma iniciativa social que conecta comunidades e investidores, promovendo oportunidades de crescimento para empreendimentos periféricos. Criada por Celso Athayde, em 2022, a feira, que ocorre nas principais capitais do país, já se consolidou como uma referência nacional para acelerar negócios e abrir portas para projetos periféricos inovadores. O evento em Brasília manterá a essência de sua primeira edição, mas agora em um formato ainda mais abrangente e interativo, com mesas de debate, exposições, mentorias, pitches de startups e camelódromo para a comercialização de produtos e marcas locais, além de atividades culturais.


“Neste ano, queremos expandir o alcance do evento e oferecer uma experiência ainda mais intensa e completa para os empreendedores locais,” afirma Bruno Kesseler, presidente da Cufa-DF. “Nossa expectativa é que essa edição seja um marco de transformação, com mais conexões e mais oportunidades de empregabilidade e visibilidade para os negócios das quebradas do DF.”


“Teremos convidados com perfis divergentes e convergentes para enriquecer cada discussão e promover diálogos transformadores”, destaca Anderson Quack, diretor artístico da Expo Favela

A superintendente de cultura do Sesi, Cláudia Ramalho, explica que o Sesi Lab mantém parceria com a Cufa desde a abertura do museu. “Nosso objetivo é que o Sesi Lab seja um espaço para todas as pessoas e sirva de palco para projetos que falem sobre educação, arte, ciência, tecnologia e, sobretudo, inclusão. Iniciamos, em 2024, um projeto importante com territórios periféricos no Distrito Federal, buscando incluir diferentes públicos em nossas atividades e também aprender sobre suas realidades e potencialidades. A realização da Expo Favela pela segunda vez em nosso espaço coroa esse esforço”, afirma.

Mesas temáticas

A programação inclui mesas de debates que abordarão temas essenciais para o desenvolvimento periférico, como inovação, comunicação, economia criativa e tecnologia. A composição das mesas busca representar um equilíbrio entre diferentes perspectivas, trazendo vozes de empresários, comunicadores e especialistas, criando uma ponte entre o conhecimento da favela e do asfalto.

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“As mesas foram idealizadas para refletir a diversidade de experiências e ampliar o debate sobre temas que impactam diretamente as comunidades periféricas”, explica Anderson Quack, diretor artístico da Expo Favela. “Teremos convidados com perfis divergentes e convergentes para enriquecer cada discussão e promover diálogos transformadores.”

Programação

⇒ Além das mesas temáticas, a programação geral da Expo Favela Brasília 2024 inclui uma série de atividades:

⇒ Rodadas de negócios – Onde empreendedores terão a oportunidade de apresentar seus projetos a potenciais investidores;

⇒ Mentorias – Orientações práticas e técnicas para capacitar empreendedores no desenvolvimento de suas ideias e apresentações de pitches;

⇒ Pitches de startups – Espaço para novos empreendedores exporem suas ideias de negócio, com a chance de conquistar investidores e ampliar sua visibilidade;

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⇒ Shows e apresentações culturais.

Oportunidade acadêmica

 

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Distrito Federal

Agências do trabalhador têm 849 vagas abertas nesta quinta-feira (12)

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Oportunidades são para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência; salários chegam a R$ 3,4 mil

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta quinta-feira (12), 849 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Algumas oportunidades são exclusivas para pessoas com deficiência. Os salários chegam a R$ 3,4 mil.

Dois postos oferecem a remuneração mais alta: serralheiro e soldador, ambos em Ceilândia. Há uma vaga aberta para cada um deles. Nos dois casos, não há exigência de escolaridade mínima nem de experiência prévia.

Já o cargo com mais vagas abertas é o de auxiliar de limpeza, no Guará. São 60 oportunidades, todas exclusivas para pessoas com deficiência. É preciso ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência. O salário é de R$ 1.629,62.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

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Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).


*Agência Brasília

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Biografia

Trajetória de professora inspira filme ao transformar vidas na rede pública do DF

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História de Gina Vieira, criadora do projeto Mulheres Inspiradoras, vai estrear nas telas do cinema brasileiro destacando o impacto da educação humanizada

A educação encontrou na professora Gina Vieira Ponte uma aliada que transcende as barreiras da sala de aula. Nascida em Ceilândia, filha de pais trabalhadores e com uma trajetória marcada por adversidades, Gina decidiu, ainda jovem, que faria das escolas públicas do Distrito Federal um espaço de transformação. Inspirada por sua mãe, dona Djanira, que sempre lhe ensinou a importância de ser independente, e por uma professora que mudou sua perspectiva de vida, Gina trilhou um caminho que hoje inspira estudantes, colegas e até o cinema nacional.

Foi em 2014, no Centro Ensino Fundamental (CEF) 12 de Ceilândia, que Gina deu vida ao projeto Mulheres Inspiradoras, uma iniciativa que começou com a inquietação de uma professora preocupada com a falta de engajamento dos jovens com a escola e o aprendizado. Em um mundo onde os exemplos femininos muitas vezes reforçam estereótipos, Gina propôs algo diferente: apresentar histórias de mulheres que romperam barreiras e construir, junto aos alunos, narrativas de superação e empoderamento.

“Eu criei o projeto porque estava cansada de ver meninas abandonarem a escola diante de tantas dificuldades. Queria que elas pudessem enxergar o aprendizado como uma possibilidade para superarem as circunstâncias e dificuldades que viviam naquele momento”, compartilha a professora.

Uma jornada de superação e aprendizado

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“Tenho muito orgulho em ver professores na nossa rede pública de ensino, meus colegas, como a professora Gina Vieira, se tornarem referências e história de filmes. Isso evidencia a alta qualificação dos profissionais que temos dentro das nossas escolas, capazes de potencializar o desempenho dos nossos estudantes”

Hélvia Paranaguá, secretária de Educação

Ainda no início, o projeto enfrentou resistência — muitos alunos não acreditavam na própria capacidade de escrever. “Era um momento desafiador, mas também visceral para mim. A prática pedagógica tinha que ser diferente para que fizesse sentido para eles”, explica Gina.

O projeto envolveu desde a leitura de obras de grandes escritoras até a produção de biografias de mulheres inspiradoras, tanto figuras públicas quanto heroínas anônimas do dia a dia dos estudantes. A iniciativa, que começou com cinco turmas de adolescentes, logo se expandiu, alcançando a marca de 50 escolas e sendo reconhecida nacional e internacionalmente.

“Foi uma experiência muito produtiva do ponto de vista da aprendizagem. É um projeto fruto de muito estudo e pesquisa. É impossível trabalhar em escola pública de periferia sem lidar com situações de violação de direitos, e a minha prática pedagógica não poderia ser indiferente a isso. Ao todo, foram 20 prêmios nacionais e internacionais que reconhecem o sucesso do projeto”, revela.

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“O projeto Mulheres Inspiradoras, criado pela professora Gina auxilia na construção de uma cultura que promove valores e atitudes que garantem o respeito aos direitos das mulheres em todos os âmbitos da sociedade”, destaca a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.

Impacto além dos muros da escola

O vice-diretor do CEF 12 de Ceilândia à época do projeto, Rosevaldo Queiroz, testemunhou o bom desempenho dos alunos após a implementação da iniciativa. “O projeto mudou mentalidades, especialmente ao mostrar que as mulheres inspiradoras estavam não apenas nos livros, mas ao lado deles, nas suas famílias. Era algo revolucionário para uma escola que enfrentava desafios entre os alunos.”

Prova do sucesso do projeto, os resultados logo começaram a aparecer. Em 2015, o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) da escola alcançou a meta projetada para 2021, segundo o então vice-diretor.

Uma história que chega ao cinema

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Em breve, a história de Gina e de seu projeto será representada nas telas dos cinemas brasileiros. Ainda em fase de gravação, o longa-metragem, dirigido pelo cineasta brasiliense Cristiano Vieira, é uma obra ficcional com base em experiências narradas pela professora. “Começamos na produtora com o objetivo de contar histórias de Brasília. Eu soube da Gina e fiquei impactado com o projeto dela”, conta o diretor.

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Distrito Federal

“Prova DF” avalia mais de 58 mil estudantes da rede pública

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Primeira edição do exame abrange alunos dos anos iniciais do ensino fundamental; objetivo é diagnosticar o desempenho dos alunos em diferentes etapas do processo de ensino e aprendizagem

A Secretaria de Educação (SEEDF) mobilizou 246 instituições educacionais públicas para a aplicação da Prova DF 2024, que teve início na última quinta-feira (5) e segue até esta sexta (13). A avaliação integra a implementação do Sistema Permanente de Avaliação Educacional do Distrito Federal (SipaeDF), com o objetivo de diagnosticar o desempenho dos estudantes da rede pública em diferentes etapas do processo de ensino e aprendizagem.

Essa é a primeira edição da avaliação, voltada para estudantes do 2º e 5º anos do ensino fundamental, e envolve 2.949 turmas e 58.541 alunos. Os participantes serão avaliados em língua portuguesa e matemática. “A Prova DF é uma ferramenta essencial para monitorar a qualidade da educação básica e identificar áreas que precisam de intervenção para melhorar os indicadores educacionais do Distrito Federal”, resumiu a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Franciscleide Rodrigues Ferreira.

“A avaliação representa um importante passo para orientar ações de planejamento educacional de curto, médio e longo prazo, reforçando o compromisso da SEEDF em ofertar uma educação de qualidade”

Maria Luzineide Ribeiro, diretora de Avaliação da SEEDF

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A chefe da Unidade de Planejamento da Oferta, Supervisão e Avaliação Educacional, Vanessa Arruda, ressaltou que os dados obtidos a partir da Prova DF são indispensáveis para um diagnóstico preciso das necessidades educacionais.

“Eles permitem a continuidade de um monitoramento mais robusto e a implementação de políticas voltadas à superação dos desafios do cenário educacional; além disso, esses dados contribuirão para a composição do Índice de Qualidade da Educação do Distrito Federal”, ressaltou.

Para a diretora de Avaliação, Maria Luzineide Ribeiro, o sistema coloca o Distrito Federal entre as unidades da Federação com instrumentos próprios de avaliação educacional. “A avaliação representa um importante passo para orientar ações de planejamento educacional de curto, médio e longo prazo, reforçando o compromisso da SEEDF em ofertar uma educação de qualidade”, explicou.

Sobre a Prova DF 

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