As naves espaciais são figuras centrais no gênero da space opera e muitas se tornaram verdadeiros ícones da cultura pop
Desde que a ficção científica conquistou espaço no cinema, na televisão e nos animes, as naves espaciais se tornaram símbolos pop. Mais do que simples veículos, elas são extensões dos personagens e representações das ideias das tramas que estão inseridas.
Seja para explorar o desconhecido, viajar pelo tempo e servir de palco para aventuras intergalácticas, cada uma dessas naves marcou gerações. A seguir, relembramos dez das mais memoráveis naves espaciais dos filmes, séries e animações.
Poucas naves são tão reconhecíveis quanto a USS Enterprise. Símbolo máximo da saga Star Trek, ela acompanha as missões do capitão James T. Kirk, de Spock e da tripulação original em sua jornada pela “fronteira final”.
Além de seu design futurista, a Enterprise representa o espírito da série: exploração, diplomacia e a esperança em um futuro em que diferentes espécies convivem em harmonia.
Cada versão da nave ao longo das séries e filmes mantém essa herança, reforçando seu status de ícone cultural.
TARDIS – Doctor Who
A TARDIS: a máquina do Doutor que o permite viajar pelo tempo e espaço/ Crédito: BBC
Ao lado do próprio Doutor, a TARDIS é a marca registrada de Doctor Who. Por fora, mantém o visual inconfundível de uma cabine policial azul britânica. Por dentro, no entanto, revela-se um espaço infinito que muda de aparência a cada regeneração do personagem.
A TARDIS simboliza conhecimento, aventura e esperança. Mesmo com tantas mudanças de atores ao longo das décadas, a nave permanece constante, funcionando como elo entre as diferentes fases da série.
Velha, desgastada e nada convencional, mas capaz de feitos extraordinários: assim é a Millennium Falcon, a nave de Han Solo e Chewbacca.
O que começou como um prêmio de jogo, já que Han a recebeu vencendo Lando Calrissian em uma partida de sabacc, tornou-se um dos elementos centrais da saga Star Wars. A Falcon é mais do que transporte; ela é um lar, uma arma de resistência e um símbolo da luta contra o Império.
No anime Cowboy Bebop, a nave Bebop serve de base para a tripulação de caçadores de recompensas liderada por Spike Spiegel.
O nome é uma homenagem ao estilo de jazz bebop, marcado pela improvisação e pelo ritmo acelerado, algo que também se reflete nas aventuras caóticas e imprevisíveis dos protagonistas.
A nave não é luxuosa, mas funciona como refúgio, cenário de conflitos pessoais e lugar de encontros de pessoas improváveis.
Space Cruiser – Rick and Morty
Space Cruiser (Rick and Morty) / Crédito: Adult Swim (divulgação)
Pouco convencional como seus donos, a nave improvisada de Rick Sanchez em Rick and Morty é um amontoado de peças e sucata, mas cumpre seu papel: levar o cientista e seu neto Morty a universos paralelos e aventuras interdimensionais.
Com visual cômico e caótico, a nave traduz perfeitamente o espírito da série: absurda, sarcástica e surpreendente.
Planet Express – Futurama
Planet Express (Futurama) / Crédito: 20th Television Animation (divulgação)
No universo animado de Futurama, a nave Planet Express é responsável por entregas interplanetárias, comandada pelo atrapalhado Fry, pela capitã Leela e pelo robô Bender.Seu design cartunesco e colorido reflete o tom de humor ácido e irreverente da série.
Construída pelo professor Farnsworth, a nave não se move por si só. Ela usa o Acelerador de Matéria escura para fazer o universo se mover ao seu redor.
Battlestar Galactica – Battlestar Galactica
Battlestar Galactica (Battlestar Galactica) / Crédito: Universal Television (divulgação)
A nave Battlestar Galactica é central na série homônima, que mistura drama político, guerra e filosofia.
Comandada pelo almirante Adama, a Galactica é mais do que uma nave: é a última esperança da humanidade após a destruição das colônias pelos Cylons.
Sua imponência visual e seu papel na luta pela sobrevivência garantem lugar de destaque entre as grandes naves da ficção científica.
Conhecida no Brasil como Patrulha Estelar, a Yamato é uma das mais icônicas naves do anime. Inspirada no maior navio de guerra japonês da Segunda Guerra Mundial. A nave simboliza a honra militar e tecnologia do país.
A Yamato marcou época ao apresentar batalhas épicas no espaço e se tornou referência para várias obras posteriores de animação japonesa.
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Serenity – Firefly
Serenity (Firefly) / Crédito: 20th Century Fox Television (divulgação)
A cultuada série Firefly, criada por Joss Whedon, combina elementos de ficção científica espacial e faroeste. O que dá nome à produção, tanto à série quanto ao filme de conclusão, Serenity, é justamente a nave utilizada pelos protagonistas.
Pequena, aparentemente velha e desgastada, a Serenity é uma nave da classe Firefly que serve como lar para a tripulação liderada por Malcolm Reynolds. Ela os leva a aventuras que mesclam ação, drama e humor. Seu design foi inspirado na imagem de um vaga-lume,
🌧️ Filme de Makoto Shinkai, sucesso de bilheteria e conhecido internacionalmente como Weathering With You, transcendeu a classificação de romance fantástico. A obra é revisitada como um retrato da vulnerabilidade urbana e da injustiça social, questionando a atribuição de responsabilidades da crise climática à juventude em um cenário de fenômenos meteorológicos extremos e falhas estruturais.
Da Fantasia ao Retrato Social: A Leitura Contemporânea do Filme
Lançado no Brasil em 2020 após o sucesso global de Your Name, o filme “O Tempo com Você” (Weathering With You) do diretor Makoto Shinkai estabeleceu-se como um marco na animação japonesa, mas com um diferencial notável. Embora mantenha o elemento de romance fantástico, a obra oferece uma crítica social mais direta e intensa. O filme aborda temas complexos como a desigualdade em ambientes urbanos, os impactos da instabilidade climática e os desafios enfrentados por adolescentes forçados a sobreviver sem estrutura de apoio.
Nos anos subsequentes ao lançamento, a narrativa de “O Tempo com Você” ganhou relevância adicional. Com a crescente frequência de eventos climáticos extremos e a percepção de limitações governamentais para lidar com eles, o filme passou a ser analisado como um registro sensível e politizado sobre as juventudes que carregam o peso de crises estruturais em cidades altamente desiguais, como a capital japonesa, Tóquio.
Tóquio: Chuva Constante e Vidas em Vulnerabilidade
A história se inicia com Hodaka, um jovem de 16 anos que foge de casa. O roteiro não detalha exaustivamente as razões da fuga, mas sugere um histórico de violência doméstica, indicado por marcas em seu corpo. Ele chega a Tóquio, uma cidade dominada por chuvas incessantes, um elemento que vai além do decorativo e interfere diretamente na vida cotidiana, na mobilidade, nas interações sociais e no ritmo urbano.
Hodaka vive a realidade de jovens que rompem com a segurança doméstica: busca por abrigos, escassez de alimentos e o enfrentamento constante à insegurança. A Tóquio do filme é retratada como um espaço de oportunidades limitadas para quem carece de condições financeiras e de uma rede de apoio.
É nesse ambiente que ele conhece Hina Amano. A adolescente, responsável por cuidar do irmão mais novo, tenta manter a casa com trabalhos temporários. A descoberta da habilidade de Hina de interromper a chuva temporariamente transforma sua rotina. Juntos, os jovens exploram esse “dom” como um serviço pago para quem deseja realizar atividades ao ar livre. O filme trata essa habilidade como um recurso que, embora gere ganhos imediatos, também provoca desgaste direto na saúde e na integridade física de Hina.
O Peso da Solução Individual na Crise Coletiva
Essa dinâmica é central para a crítica social da obra, pois demonstra como indivíduos vulneráveis são frequentemente pressionados a oferecer soluções singulares para problemas que são, intrinsecamente, coletivos e estruturais.
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A Crítica Social: Quem Paga Pela Crise Climática?
“O Tempo com Você” aborda a crise climática de forma tangível, sem recorrer a alegorias distantes ou discursos moralizantes. A Tóquio apresentada vive em risco constante de alagamentos, interrupções de serviços e súbitas instabilidades ambientais. A inação ou a incapacidade da cidade em lidar com esses fenômenos faz com que os efeitos recaiam de forma desproporcional sobre as camadas mais pobres e precarizadas da população.
A narrativa questiona a tendência social de atribuir responsabilidades desproporcionais aos grupos mais frágeis. O dom de Hina, que poderia ser visto como uma benção, rapidamente se transforma em uma exigência social. Sua capacidade de alterar o clima é tratada como uma solução mágica para danos ambientais acumulados, resultantes de anos de decisões políticas inadequadas.
Makoto Shinkai levanta três pontos centrais na discussão:
Pessoas comuns são obrigadas a enfrentar crises que não causaram.
Os mais pobres e vulneráveis são sempre as primeiras vítimas de desastres ambientais.
Discursos sobre responsabilidade individual frequentemente desviam o foco dos atores com real poder de influência nas políticas climáticas (corporações, governos).
O filme, ao evidenciar a injustiça de atribuir à juventude a solução para problemas estruturais que ultrapassam gerações, se posiciona de forma oposta a interpretações que o classificam como uma culpabilização dos jovens.
Estética e Escolhas Narrativas
O diretor Makoto Shinkai mantém a excelência visual que marcou seus trabalhos anteriores. A animação se destaca pelos cenários urbanos hiper-detalhados, pela iluminação precisa e pela minuciosa representação da água, dos reflexos nas ruas e da atmosfera de chuva. A estética, no entanto, não é meramente um adorno, mas uma parte crucial da narrativa, mostrando a cidade como um espaço real que impõe dificuldades.
O final do filme se tornou o ponto mais discutido. Hodaka, o protagonista, toma a decisão de salvar Hina, mesmo sabendo que essa escolha resultará na continuidade das chuvas incessantes sobre Tóquio, impedindo a normalização climática. Enquanto alguns críticos ocidentais interpretaram a decisão como individualista, uma análise social e política sugere que o filme questiona a prática de sacrificar a vida dos mais vulneráveis em nome de um bem-estar coletivo que não se mostrou capaz de protegê-los. A pergunta final do filme permanece: quem deve, de fato, suportar o peso da crise climática?
A segunda temporada de Beyblade X estreou dublada no último sábado (22) no canal oficial do anime no YouTube, a única plataforma a exibir a sequência no Brasil até o momento. A Iyuno Brazil (ex-UniDub) assumiu a dublagem, que agora é dirigida por Pedro Alcântara. A nova fase, que acompanha o time Persona em busca do topo da Torre X, introduz novas músicas de abertura, “You Gotta Run” (da banda L’Arc~en~Ciel), e de encerramento, “Cosmic Treat” (do trio Perfume), ambas sem versão em português
A segunda temporada do anime Beyblade X já está disponível com dublagem em português no canal oficial do YouTube da franquia, que iniciou a exibição com o episódio 52 (“Reinício”) no último sábado (22).
Mudança no Estúdio de Dublagem e Direção 🎤
A dublagem da nova temporada foi assumida pela Iyuno Brazil (anteriormente conhecida como UniDub), substituindo o estúdio Dubbing Company, que trabalhou na primeira fase.
Direção: A direção da dublagem é assinada por Pedro Alcântara, que celebrou o trabalho em suas redes sociais.
Plataforma: Por enquanto, o YouTube é a única plataforma a disponibilizar a nova temporada, já que a Netflix, +SBT e Disney+ ainda exibem apenas a primeira fase.
Novas Músicas de Abertura e Encerramento 🎶
A nova fase da série conta com mudanças nos temas musicais, que são reproduzidos em versões reduzidas na dublagem brasileira:
Abertura:“You Gotta Run”, da banda L’Arc~en~Ciel (veterana em temas de animes como Fullmetal Alchemist e GTO). Diferente da fase anterior, esta música não ganhou uma versão em português.
Encerramento:“Cosmic Treat”, interpretada pelo trio Perfume.
Sobre Beyblade X
Beyblade X é a quarta geração da franquia e acompanha o jovem Robin Kazami, que sonha em ser um lutador profissional (Blader) e busca atingir o nível de elite na Torre X, local dos torneios.
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O projeto de anime estreou no Japão em outubro de 2023, sendo baseado em um mangá que reúne nomes de peso como Posuka Demizu (The Promised Neverland) na arte, e Homura Kawamoto (Kakegurui) e seu irmão Hikaru Muno no roteiro.
A primeira tentativa de dublagem de Dragon Ball nos Estados Unidos, em 1989, rebatizou o protagonista Goku como Zero, e essa mudança chegou a influenciar a divulgação do anime no Brasil e a primeira dublagem no México. Apesar do erro de comunicação inicial, o nome Goku foi mantido na versão oficial em português, mas a confusão resultou em episódios exibidos pelo SBT nos anos 1990 com títulos de tela ainda usando o nome Zero.
A história do nome de Goku quase ter sido alterado para Zero no Brasil e em outros países da América Latina remonta a uma falha na primeira tentativa de distribuição da série.
A Origem da Mudança de Nome 🇺🇸
A alteração do nome original, Goku, ocorreu nos Estados Unidos na primeira tentativa de dublagem do anime, realizada pela empresa Harmony Gold em 1989.
Nome Alterado: Na versão piloto, o protagonista Goku foi rebatizado como Zero.
Fracasso: Essa versão americana não avançou, ficando limitada a apenas cinco episódios e alguns filmes.
O Efeito Cascata na América Latina 🇲🇽
Em 1993, a empresa Bandai, interessada em distribuir a série, encomendou uma dublagem para o México. Essa nova versão acabou usando a americana fracassada como base:
Título: A série foi renomeada para Zero y el Dragón Mágico.
Correção: A primeira dublagem mexicana seguiu com o nome Zero até o episódio 60. Apenas no ano seguinte, uma redublagem oficializou o nome original do personagem, Goku.
O Reflexo no Brasil 🇧🇷
Essa confusão inicial chegou a respingar no Brasil antes da estreia oficial:
Divulgação Inicial: Os primeiros comunicados de imprensa para divulgar a futura estreia do anime no país, em 1996, utilizavam o nome Zero, como mostram anúncios da época na Folha de S. Paulo.
Resultado Final: Felizmente, o nome Goku foi mantido em todas as versões oficiais dubladas em português (na Gota Mágica em 1996, na Álamo em 1999 e 2002).
A Bagunça do SBT: Apesar disso, alguns episódios da primeira dublagem, exibidos pelo SBT nos anos 1990, acabaram exibindo títulos de tela herdados da primeira versão mexicana, onde aparecia o nome Zero, mesmo que o narrador utilizasse o nome Goku.
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