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10 animes que você só conhece a história toda se leu o mangá

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Confira a lista com algumas das principais produções que, se você tem interesse de saber mais sobre a narrativa, deve ler o mangá

Apesar de os animes serem produções muito interessantes e divertidas, adicionando cores e movimentação ao mangá original, alguns detalhes da história podem ser perdidos em seu desenvolvimento, seja pela aceleração de cenas ou arcos para chegar ao desfecho mais cedo, seja pelo encerramento antes da conclusão da narrativa.

Nos dois casos, quem assiste somente o anime acaba perdendo pontos importantes da história e pode se decepcionar. Por isso, é muito importante ler o mangá para poder compreender o enredo por completo.

10 animes que você precisa ler o mangá para saber da história completa

Nas linhas a seguir, o Olhar Digital traz uma lista com 10 animes que os fãs precisam ler o mangá para completar a história e não ficar sem conhecer todo o enredo ou até mesmo esperando por novas temporadas do anime para saber mais detalhes em relação à narrativa.

1. Berserk

imagem mostra um personagem do anime berserk
Berserk (1997 – 1998) / Crédito: OLM, Inc. (divulgação)

“Berserk” é um anime de 1997 que seguiu o arco narrativo medieval da Era de Ouro. Além disso, ele teve uma temporada em 2016 que foi um speedrun da história. Nenhuma das produções conseguiu apresentar o enredo por completo.

O mangá “Berserk” também não traz a história por completo, mas os fãs consideram que a narrativa foi praticamente toda explorada, apesar de não ter alcançado um final verdadeiro. Porém, o mais a fundo que os fãs podem ir nesta obra é ler o mangá.

2. Mahou Sensei Negima!

O mangá “Mahou Sensei Negima!” foi adaptado em duas versões de anime. Porém, nenhuma delas conseguiu contemplar a história inteira da narrativa.

Por isso, os fãs que desejam saber tudo em relação ao enredo, devem conferir os 38 volumes do mangá original. Nele, há uma incrível variedade de elementos shonen, inclusive a vida escolar, dois grandes arcos de torneio e uma garota mágica em um romance leve.

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3. Kaguya-Sama: Love is War

Kaguya - Sama Love is War
Kaguya – Sama Love is War – Imagem: A-1 Pictures/Divulgação

O anime “Kaguya-Sama: Love is War” já progrediu bastante na história, pois conta com três temporadas e um filme. Porém, as maiores reviravoltas da narrativa ainda estão em aberto, como uma maneira de lidar com a eventual mudança de Miyuki Shirogane para a Califórnia com o objetivo de estudar para Stanford.

4. A Voz do Silêncio

“A Voz do Silêncio” é um anime que entrega uma ótima história de romance, com bastante drama para quem curte filmes de anime. Entretanto, o mangá original da obra conta com sete volumes, trazendo vários pontos que não são mostrados no longa, que por sinal é bem estruturado, mas não consegue trazer os pontos mais minuciosos da narrativa.

Então, se você deseja expandir o drama de Shoya Ishida e Shoko Nishimiya, ler o mangá é a melhor alternativa.

5. Bleach

ichigo kurosaki e seus amigos no anime bleach
Ichigo Kurosaki e seus amigos no anime Bleach / Crédito: Studio Pierrot (reprodução)

Apesar de não faltar muito para o anime de “Bleach” chegar ao fim, quem estiver ansioso para saber do desfecho da obra após o arco da Guerra Sangrenta dos Mil Anos e as ameaças do Rei Yhwach ao mundo, pode recorrer ao mangá, pois ele traz o encerramento em seus últimos capítulos.

Outro ponto importante é que o mangá tem o capítulo único do Inferno, continuando a história de uma maneira que provavelmente não será feita pelo anime.

6. Mashle: Magic and Muscles

cena do anime mashle
Cena do anime Mashle (Imagem: Reprodução/A-1 Pictures)

O anime “Mashle: Magic and Muscles” tem conseguido trazer a história de uma forma bem detalhada. Porém, quem deseja chegar ao final explosivo e seguir em frente, pode ler o mangá de 18 volumes.

Dessa forma, é possível ver até onde Mash consegue ir enquanto prova que todo o mundo mágico está errado em relação a ele.

7. Maid-Sama!

O anime “Maid-Sama!” não traz todos os detalhes originais da história. Além disso, o seu final não é o verdadeiro. Porém, os fãs podem conferir os acontecimentos completos por meio do mangá original de 18 volumes.

No mangá, há a continuação dos dramáticos jogos de amor, com Misaki Ayuzawa e Takumi Usui, revelando segredos terríveis sobre as famílias de um em relação ao outro.

8. Death Note

death note anime netflix
Death Note – Imagem: Divulgação: Netflix

“Death Note” conseguiu trazer toda a história do mangá original de 12 volumes. Entretanto, o segundo arco principal do anime omitiu parte do material e acelerou a narrativa.

A grande batalha entre Light Yagami, Mello e Near, por exemplo, não foi explorada em sua totalidade. Por isso, a leitura do mangá seria uma excelente solução.

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9. The Quintessential Quintuplets

“The Quintessential Quintuplets” conta com uma série de duas temporadas e um filme. Porém, as produções tiveram alguns saltos na narrativa, como por exemplo o fato de tsundere Nino Nakano passar a amar Futaro Uesugi. Esse é um acontecimento que foi explorado de forma rápida na obra audiovisual.

Apesar disso, há o especial de verão e o arco da lua de mel que ajudam a preencher algumas lacunas do anime. Mas, não são fáceis de serem encontrados, pois foram disponibilizados principalmente nos cinemas japoneses.

Uma alternativa para quem deseja ir mais a fundo na história e entender todas as nuances do enredo é ler o mangá, que traz o romance florescendo em um ritmo adequado.

10. Oshi no Ko

Oshi no Ko
Personagem de Oshi no Ko – Imagem: HIDIVE/Divulgação

A série de anime “Oshi no Ko” já conta com duas temporadas e está com a terceira confirmada para estrear em 2026. Porém, quem está muito envolvido com a história e ansioso para descobrir os mistérios e tramas não resolvidas envolvendo a família Hoshino, pode conferir o mangá.

O mangá original conta com todos os detalhes para sanar as dúvidas dos fãs da franquia de drama.


Fonte: Olhar Digital

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Meio Ambiente

Makoto Shinkai: “O Tempo com Você” Ganha Relevância como Crítica à Crise Climática e Desigualdade Urbana

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🌧️ Filme de Makoto Shinkai, sucesso de bilheteria e conhecido internacionalmente como Weathering With You, transcendeu a classificação de romance fantástico. A obra é revisitada como um retrato da vulnerabilidade urbana e da injustiça social, questionando a atribuição de responsabilidades da crise climática à juventude em um cenário de fenômenos meteorológicos extremos e falhas estruturais.


Da Fantasia ao Retrato Social: A Leitura Contemporânea do Filme

Lançado no Brasil em 2020 após o sucesso global de Your Name, o filme “O Tempo com Você” (Weathering With You) do diretor Makoto Shinkai estabeleceu-se como um marco na animação japonesa, mas com um diferencial notável. Embora mantenha o elemento de romance fantástico, a obra oferece uma crítica social mais direta e intensa. O filme aborda temas complexos como a desigualdade em ambientes urbanos, os impactos da instabilidade climática e os desafios enfrentados por adolescentes forçados a sobreviver sem estrutura de apoio.

Nos anos subsequentes ao lançamento, a narrativa de “O Tempo com Você” ganhou relevância adicional. Com a crescente frequência de eventos climáticos extremos e a percepção de limitações governamentais para lidar com eles, o filme passou a ser analisado como um registro sensível e politizado sobre as juventudes que carregam o peso de crises estruturais em cidades altamente desiguais, como a capital japonesa, Tóquio.

Tóquio: Chuva Constante e Vidas em Vulnerabilidade

A história se inicia com Hodaka, um jovem de 16 anos que foge de casa. O roteiro não detalha exaustivamente as razões da fuga, mas sugere um histórico de violência doméstica, indicado por marcas em seu corpo. Ele chega a Tóquio, uma cidade dominada por chuvas incessantes, um elemento que vai além do decorativo e interfere diretamente na vida cotidiana, na mobilidade, nas interações sociais e no ritmo urbano.

Hodaka vive a realidade de jovens que rompem com a segurança doméstica: busca por abrigos, escassez de alimentos e o enfrentamento constante à insegurança. A Tóquio do filme é retratada como um espaço de oportunidades limitadas para quem carece de condições financeiras e de uma rede de apoio.

É nesse ambiente que ele conhece Hina Amano. A adolescente, responsável por cuidar do irmão mais novo, tenta manter a casa com trabalhos temporários. A descoberta da habilidade de Hina de interromper a chuva temporariamente transforma sua rotina. Juntos, os jovens exploram esse “dom” como um serviço pago para quem deseja realizar atividades ao ar livre. O filme trata essa habilidade como um recurso que, embora gere ganhos imediatos, também provoca desgaste direto na saúde e na integridade física de Hina.

O Peso da Solução Individual na Crise Coletiva

Essa dinâmica é central para a crítica social da obra, pois demonstra como indivíduos vulneráveis são frequentemente pressionados a oferecer soluções singulares para problemas que são, intrinsecamente, coletivos e estruturais.

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A Crítica Social: Quem Paga Pela Crise Climática?

“O Tempo com Você” aborda a crise climática de forma tangível, sem recorrer a alegorias distantes ou discursos moralizantes. A Tóquio apresentada vive em risco constante de alagamentos, interrupções de serviços e súbitas instabilidades ambientais. A inação ou a incapacidade da cidade em lidar com esses fenômenos faz com que os efeitos recaiam de forma desproporcional sobre as camadas mais pobres e precarizadas da população.

A narrativa questiona a tendência social de atribuir responsabilidades desproporcionais aos grupos mais frágeis. O dom de Hina, que poderia ser visto como uma benção, rapidamente se transforma em uma exigência social. Sua capacidade de alterar o clima é tratada como uma solução mágica para danos ambientais acumulados, resultantes de anos de decisões políticas inadequadas.

Makoto Shinkai levanta três pontos centrais na discussão:

  • Pessoas comuns são obrigadas a enfrentar crises que não causaram.

  • Os mais pobres e vulneráveis são sempre as primeiras vítimas de desastres ambientais.

  • Discursos sobre responsabilidade individual frequentemente desviam o foco dos atores com real poder de influência nas políticas climáticas (corporações, governos).

O filme, ao evidenciar a injustiça de atribuir à juventude a solução para problemas estruturais que ultrapassam gerações, se posiciona de forma oposta a interpretações que o classificam como uma culpabilização dos jovens.

Estética e Escolhas Narrativas

O diretor Makoto Shinkai mantém a excelência visual que marcou seus trabalhos anteriores. A animação se destaca pelos cenários urbanos hiper-detalhados, pela iluminação precisa e pela minuciosa representação da água, dos reflexos nas ruas e da atmosfera de chuva. A estética, no entanto, não é meramente um adorno, mas uma parte crucial da narrativa, mostrando a cidade como um espaço real que impõe dificuldades.

O final do filme se tornou o ponto mais discutido. Hodaka, o protagonista, toma a decisão de salvar Hina, mesmo sabendo que essa escolha resultará na continuidade das chuvas incessantes sobre Tóquio, impedindo a normalização climática. Enquanto alguns críticos ocidentais interpretaram a decisão como individualista, uma análise social e política sugere que o filme questiona a prática de sacrificar a vida dos mais vulneráveis em nome de um bem-estar coletivo que não se mostrou capaz de protegê-los. A pergunta final do filme permanece: quem deve, de fato, suportar o peso da crise climática?


Com informações da: Revista Fórum

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Segunda temporada de Beyblade X estreia dublada no YouTube com nova direção e estúdio

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A segunda temporada de Beyblade X estreou dublada no último sábado (22) no canal oficial do anime no YouTube, a única plataforma a exibir a sequência no Brasil até o momento. A Iyuno Brazil (ex-UniDub) assumiu a dublagem, que agora é dirigida por Pedro Alcântara. A nova fase, que acompanha o time Persona em busca do topo da Torre X, introduz novas músicas de abertura, “You Gotta Run” (da banda L’Arc~en~Ciel), e de encerramento, “Cosmic Treat” (do trio Perfume), ambas sem versão em português

A segunda temporada do anime Beyblade X já está disponível com dublagem em português no canal oficial do YouTube da franquia, que iniciou a exibição com o episódio 52 (“Reinício”) no último sábado (22).

Mudança no Estúdio de Dublagem e Direção 🎤

A dublagem da nova temporada foi assumida pela Iyuno Brazil (anteriormente conhecida como UniDub), substituindo o estúdio Dubbing Company, que trabalhou na primeira fase.

  • Direção: A direção da dublagem é assinada por Pedro Alcântara, que celebrou o trabalho em suas redes sociais.

  • Plataforma: Por enquanto, o YouTube é a única plataforma a disponibilizar a nova temporada, já que a Netflix, +SBT e Disney+ ainda exibem apenas a primeira fase.

Novas Músicas de Abertura e Encerramento 🎶

A nova fase da série conta com mudanças nos temas musicais, que são reproduzidos em versões reduzidas na dublagem brasileira:

  • Abertura: “You Gotta Run”, da banda L’Arc~en~Ciel (veterana em temas de animes como Fullmetal Alchemist e GTO). Diferente da fase anterior, esta música não ganhou uma versão em português.

  • Encerramento: “Cosmic Treat”, interpretada pelo trio Perfume.

Sobre Beyblade X

Beyblade X é a quarta geração da franquia e acompanha o jovem Robin Kazami, que sonha em ser um lutador profissional (Blader) e busca atingir o nível de elite na Torre X, local dos torneios.

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O projeto de anime estreou no Japão em outubro de 2023, sendo baseado em um mangá que reúne nomes de peso como Posuka Demizu (The Promised Neverland) na arte, e Homura Kawamoto (Kakegurui) e seu irmão Hikaru Muno no roteiro.


Com informações: JBOX e Beyblade X (YouTube)

 

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Brasil

O nome de Goku quase foi “Zero” no Brasil e em outros países

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A primeira tentativa de dublagem de Dragon Ball nos Estados Unidos, em 1989, rebatizou o protagonista Goku como Zero, e essa mudança chegou a influenciar a divulgação do anime no Brasil e a primeira dublagem no México. Apesar do erro de comunicação inicial, o nome Goku foi mantido na versão oficial em português, mas a confusão resultou em episódios exibidos pelo SBT nos anos 1990 com títulos de tela ainda usando o nome Zero.

A história do nome de Goku quase ter sido alterado para Zero no Brasil e em outros países da América Latina remonta a uma falha na primeira tentativa de distribuição da série.


A Origem da Mudança de Nome 🇺🇸

A alteração do nome original, Goku, ocorreu nos Estados Unidos na primeira tentativa de dublagem do anime, realizada pela empresa Harmony Gold em 1989.

  • Nome Alterado: Na versão piloto, o protagonista Goku foi rebatizado como Zero.

  • Fracasso: Essa versão americana não avançou, ficando limitada a apenas cinco episódios e alguns filmes.

O Efeito Cascata na América Latina 🇲🇽

Em 1993, a empresa Bandai, interessada em distribuir a série, encomendou uma dublagem para o México. Essa nova versão acabou usando a americana fracassada como base:

  • Título: A série foi renomeada para Zero y el Dragón Mágico.

  • Correção: A primeira dublagem mexicana seguiu com o nome Zero até o episódio 60. Apenas no ano seguinte, uma redublagem oficializou o nome original do personagem, Goku.

O Reflexo no Brasil 🇧🇷

Essa confusão inicial chegou a respingar no Brasil antes da estreia oficial:

  • Divulgação Inicial: Os primeiros comunicados de imprensa para divulgar a futura estreia do anime no país, em 1996, utilizavam o nome Zero, como mostram anúncios da época na Folha de S. Paulo.

  • Resultado Final: Felizmente, o nome Goku foi mantido em todas as versões oficiais dubladas em português (na Gota Mágica em 1996, na Álamo em 1999 e 2002).

  • A Bagunça do SBT: Apesar disso, alguns episódios da primeira dublagem, exibidos pelo SBT nos anos 1990, acabaram exibindo títulos de tela herdados da primeira versão mexicana, onde aparecia o nome Zero, mesmo que o narrador utilizasse o nome Goku.


Com informações: JBOX

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