O animê narra a vida de Joe Yabuki, um pobre e selvagem órfão que se revela um grande talento das lutas de boxe, e sua trajetória de ex-presidiário juvenil até as lutas oficiais pelo título continental e mundial. Em artigo especial, contamos como Ashita no Joe acabou se tornando um símbolo para a classe trabalhadora e para os estudantes japoneses.
A produção adapta o cultuado mangá de Ikki Kajiwara (história) e Tetsuya Chiba (ilustrações), publicado originalmente em capítulos na revista japonesa Shonen Magazine, entre 1968 e 1973, com estimativa de ter vendido mais de 20 milhões de cópias. Inicialmente, a obra rendeu uma compilação de 20 volumes, ganhando reedições em tamanhos variados nos anos seguintes — uma edição em 12 volumes é publicada no Brasil pela NewPOP com o título de Ashita no Joe: Em Busca do Amanhã.
Ashita no Joe foi a estreia de Osamu Dezaki como diretor geral, com o animê feito pela Mushi Production entre 1970 e 1971. Em 1980, o estúdio TMS trouxe o diretor de volta para um filme que recapitula a 1ª série, para em seguida produzir a 2ª temporada, que teve mais 47 episódios. Alguns capítulos avulsos podem ser conferidos legendados no canal oficial da produtora no YouTube, enquanto 24 deles estão legendados no Prime Video.
Em 2018, comemorando 50 anos da obra original, a TMS produziu MEGALOBOX, animê que reimagina os elementos da série, ambientado num futuro onde um motoqueiro sem destino passa a competir num campeonato de boxe, combinado com uma tecnologia avançada. As duas temporadas são exibidas hoje, com opção dublada, na Crunchyroll, enquanto somente a primeira vai ao ar no Prime Video e na Max.
A obra ainda rendeu dois filmes live-action, um em 1970 e outro em 2011.
*JBox