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Agropecuária

Prazo para declaração de vacinação e atualização cadastral de propriedades pecuárias é prorrogado

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Nova data é 30 de junho e a expectativa é de aumento na adesão dos produtores à campanha de sanidade pecuária

O prazo para a declaração de vacinação de animais de interesse pecuário e a atualização cadastral de propriedades rurais no Distrito Federal foi prorrogado até o dia 30 de junho. A medida, oficializada pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) garante que os produtores rurais tenham tempo suficiente para cumprir com as exigências de controle sanitário dos rebanhos. Essa campanha foi implementada após a suspensão da vacinação contra febre aftosa no Distrito Federal para intensificar medidas de vigilância e controle de doenças nos rebanhos.

A decisão considera a Instrução Normativa nº 48, de 14 de julho de 2020, que aprova as diretrizes do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA), exigindo que cada unidade federativa desenvolva regulações específicas para a atualização de cadastro e vacinação dos animais. A medida visa assegurar a adesão completa dos produtores rurais à campanha anual de vacinação e atualização cadastral, o que permite um maior controle e auxilia na prevenção de doenças como brucelose, raiva e a própria febre aftosa. Além disso, a atualização cadastral também permite um melhor planejamento e desenvolvimento das atividades agropecuárias na região.

A atualização cadastral inclui a conferência e alteração dos dados pessoais dos proprietários, além de informações sobre a propriedade e as explorações pecuárias, como o número de animais por espécie, gênero e faixa etária.


“Um cadastro atualizado permite que o Serviço de Defesa Agropecuária comunique rapidamente as medidas necessárias em caso de surtos de doenças, além de investigar outros animais potencialmente afetados”, explica Vinícius Campos, diretor de Sanidade e Fiscalização Agropecuária da Seagri. Os produtores rurais que não atualizarem os cadastros dentro do prazo estarão sujeitos a sanções administrativas e não poderão emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) para movimentação dos animais.

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“É fundamental que os produtores regularizem a situação cadastral para evitar transtornos e garantir a continuidade de suas atividades”, alerta Janaína Licurgo, gerente de Saúde Animal da Seagri.

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