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Esporte

Brasil disputará 7 finais da ginástica artística feminina em Paris

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Rebeca Andrade se classificou no individual geral, salto, trave e solo

A noite de classificatórias na ginástica artística em Paris, neste domingo (28), foi extremamente positiva para o Brasil. Somando a disputa por equipes, o individual geral e os quatro aparelhos (salto sobre o cavalo, barras assimétricas, trave de equilíbrio e solo), o país terá sete representantes na fase que vale medalhas. Os destaques foram a equipe, que somou a quarta melhor nota e a multimedalhista Rebeca Andrade, que se classificou a quatro finais individuais, em todos os casos entre as três melhores notas. A final por equipes será na na terça-feira (30), a partir de 13h15 (horário de Brasília). Já as finais individuais começam na quinta (1º de agosto), também às 13h15.

O Brasil ficou agrupado na quinta e última subdivisão, ou seja, em muitos casos já tinha uma ideia quase completa das notas que seriam necessárias para avançar à final.

Por equipes, a seleção treinada por Chico Porath somou 166.499 pontos, ficando atrás de Estados Unidos, Itália e China. Para efeito de comparação, os dois últimos ficaram a menos de 0.4 pontos de distância do Brasil.

No individual geral, Rebeca Andrade teve a segunda maior soma, ficando atrás apenas de Simone Biles, dos Estados Unidos. Flavia Saraiva teve a 11ª melhor soma, a 10ª entre as finalistas, já que cada país só classifica duas atletas a cada final e três atletas americanas ficaram à frente dela. Pelo mesmo motivo, Jade Barbosa, que teve a 20ª melhor soma, não disputa a final, que reúne 24 ginastas.

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Paris 2024 Olympics - Artistic Gymnastics - Women's Qualification - Subdivision 5 - Bercy Arena, Paris, France - July 28, 2024. Julia Soares of Brazil in action on the balance beam. REUTERS/Amanda Perobelli

Estreante em Olimpíadas, Julia Soares of Brazil in action on the balance beam. REUTERS/Amanda Perobelli – AMANDA PEROBELLI/Proibida reprodução

Na trave de equilíbrio, existia a expectativa de que Flavinha chegasse à final. No entanto, a boa apresentação que a atleta fazia foi prejudicada por um escorregão, caindo para o 33º lugar. No entanto, o saldo neste aparelho foi extremamente positivo para o Brasil. Além de Rebeca Andrade, que teve a terceira melhor nota, a jovem Julia Soares, de 18 anos, garantiu a oitava e última vaga na final, logo em sua estreia olímpica.

No solo, Rebeca novamente teve a segunda melhor nota, atrás somente de Simone Biles, classificando-se a outra decisão.

As barras assimétricas trouxeram uma quebra de expectativa: nem Biles (nona colocada com 14.433) nem Rebeca (10ª com 14.400) conseguiram um lugar na disputa de medalhas. As duas, no entanto, são as primeiras reservas em caso de desistência de alguma outra atleta.

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Fato Novo com informações e imagens: Agência Brasil

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Esporte

Wanna Brito fecha 2024 com dois recordes das Américas no paratletismo

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Atleta amapaense conquistou as marcas durante o Campeonato Brasileiro

O fim de semana de disputa do Campeonato Brasileiro de atletismo paralímpico, em São Paulo, teve uma grande vencedora. A amapaense Wanna Brito saiu da competição com dois ouros e, de quebra, dois recordes das Américas: no sábado (7) no lançamento de club e na véspera no arremesso de peso. Brito compete na classe F32, para atletas com paralisia cerebral.

No lançamento de club, Wanna Brito alcançou a marca de 28,03 metros, superando o recorde das Américas anterior, que pertencia a ela própria e que era de 27,89 metros. A marca havia sido registrada em abril deste ano.

Já no arremesso de peso, a atleta conseguiu 7,96 metros, ficando a quatro centímetros do recorde paralímpico e mundial, estabelecido pela ucraniana Anastasiia Moskalenko durante os Jogos Paralímpicos de Paris. Naquela ocasião, Wanna conquistou a prata com a marca de 7,89 metros. Nos Jogos de 2024, ela ficou com o quinto lugar no lançamento de club.

“Eu queria muito terminar o ano desse jeito. Em Paris, infelizmente, não consegui a medalha no lançamento de club, mas tudo foi um grande aprendizado. Hoje, graças a Deus, saiu essa marca de 28,03 metros, a melhor da minha vida e posso encerrar o ano com dois recordes das Américas no Campeonato Brasileiro”, disse a amapaense em declaração concedida ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).


*Agência Brasil

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Esporte

Corrida lidera como esporte mais praticado no mundo em 2024

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Por envolver atividade de impacto repetitivo e esforço contínuo, prática exige cuidado contra lesões, lembra Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico

Relatório Anual sobre Tendências de Esportes do Strava, divulgado nesta semana, mostra que a corrida foi o esporte mais praticado no mundo em 2024. O Brasil aparece como o segundo país com o maior número de atletas, somando mais de 19 milhões.

Ao longo do ano, também houve crescimento de 109% de clubes de corrida em solos brasileiros – quase o dobro da média global (59%) – e um aumento de 9% no número de maratonas, ultramaratonas e percursos de longa distância.

A corrida de rua tem atraído o interesse de uma fatia cada vez maior da população interessada em manter um estilo de vida ativo, em especial, nos grandes centros urbanos. A adrenalina das competições e a superação pessoal de cada corredor também movem a paixão pela modalidade. Eventos da área, como o principal deles, a Corrida de São Silvestre, que acontece em São Paulo anualmente, em 31 de dezembro, reúne milhares de participantes, muitos deles, amadores.

No entanto, a prática cotidiana exige cautela, pois pode resultar em lesões ortopédicas, já que envolve atividade de impacto repetitivo e esforço contínuo. Escolha inadequada de calçados, sobrecarga, falta de preparação muscular ou, ainda, técnica incorreta, são outros fatores de risco.

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Mesmo corredores experientes estão sujeitos a lesões. Uma das mais comuns é a fascite plantar. “Trata-se de uma Inflamação da fáscia plantar, uma faixa de tecido que conecta o calcanhar aos dedos e sustenta o arco do pé. Os sintomas são dor intensa na parte inferior do calcanhar, especialmente pela manhã ao dar os primeiros passos ou após períodos de repouso”, explica o presidente da Sociedade Brasileira do Trauma Ortopédico, Marcelo Tadeu Caiero.

Outra lesão que afeta as articulações de corredores de rua é a Síndrome da Banda Iliotibial (SBI). “É uma inflamação da banda iliotibial, que é uma faixa de tecido que vai da parte externa do quadril até o joelho. A dor no lado externo do joelho pode ser aguda e dificultar a continuidade da atividade esportiva”, fala Caiero.

Lesões musculares ou no joelho, além de bursite de quadril e pequenas fraturas no osso por estresse também estão na lista. O especialista pontua, ainda, que é comum ocorrer lesão nos músculos da coxa e panturrilha, além da degeneração da cartilagem do joelho sob a patela por treino excessivo, pisada incorreta e fraqueza muscular.

“Em caso de dor persistente, é importante procurar um médico para o diagnóstico e tratamento adequados”, frisa o ortopedista.

Para prevenção, é recomendado escolher um calçado adequado para a prática; fazer aquecimento e alongamento; aumentar o ritmo dos treinos de forma gradual; fazer treinos variados e descanso adequado, além de manter-se hidratado e consumir alimentos saudáveis.

Na rua, cuidado ao máximo

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Além das lesões que podem ocorrer devido ao impacto repetitivo nas articulações e músculos, quem pratica corrida pelas ruas deve se atentar a um outro fator de extrema importância: o risco de atropelamento. Em outubro, a influenciadora digital brasileira Fernanda Carolina Lind Silva, 31 anos, morreu após ser atropelada enquanto praticava corrida em Paris, na França, onde morava. Segundo a irmã da vítima, ao atravessar uma rua, na faixa de pedestres, ela foi atingida brutalmente por um carro. Os exames constataram que Fernanda teve fraturas em três costelas e na clavícula, além de um ferimento gravíssimo na cabeça.

“Os atropelamentos ocorrem principalmente quando corredores usam vias públicas com tráfego intenso, cruzam ruas sem atenção ou em locais inadequados, ou treinam em horários de baixa visibilidade, como ao amanhecer ou ao anoitecer”, diz Caiero. “Para minimizar os riscos, é importante correr em locais apropriados, como parques ou áreas fechadas, usar roupas refletivas, evitar fones de ouvido em volume alto e sempre respeitar as regras de trânsito e sinalização”, conclui.

Sobre a Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico (TRAUMA)

A Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico (ABTO), fundada em 25 de setembro de 1997, é uma associação científica de âmbito nacional sem fins lucrativos, constituída por médicos interessados nos estudos das afecções ortopédico-traumáticas do sistema locomotor. Congrega médicos que se interessam pelo trauma ortopédico e suas sequelas, aperfeiçoar e difundir conhecimentos e a prática da traumatologia ortopédica.


*Assessoria de Imprensa da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico – Predicado Comunicação 

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Distrito Federal

DF encerra participação nos Jogos da Juventude 2024 com duas pratas no handebol

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Segunda colocação do handebol masculino e feminino garantiu o acesso para a segunda divisão do torneio no próximo ano

No último dia dos Jogos da Juventude 2024, o Distrito Federal marcou presença em duas finais do handebol. Os times feminino e masculino da capital federal entraram em quadra nesta quinta-feira (28) com uma campanha invicta, mas acabaram perdendo o último jogo e ficaram com a medalha de prata. O segundo lugar, no entanto, não tira o brilho do desempenho que conseguiu colocar ambos os times na segunda divisão da competição no ano que vem.

“A gente fica chateado com a derrota, mas nosso primeiro objetivo era subir de divisão e nós o conquistamos. Temos um grupo de professores em Brasília que está tentando mudar o patamar do handebol de Brasília e essa conquista faz parte desse caminho. Nossa equipe sub-17 é boa e competitiva, e o próximo passo é fazer uma boa campanha ano que vem na segunda divisão”, avalia o técnico do time masculino, Felipe Cardoso, que é professor no Centro de Iniciação Desportiva (CID) de Brazlândia.

A equipe masculina, formada em sua maioria por estudantes de escolas públicas do DF, perdeu a final para o Ceará por 20 a 15. O time ficou todo o primeiro tempo atrás no placar. No segundo período do jogo, chegou a empatar, mas a vitória não veio. “Levo uma experiência muito legal do meu primeiro e último Jogos da Juventude. Não saímos com a vitória, mas foi muito legal participar”, disse o estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) 123 de Samambaia, Pedro Henrique Souza, de 17 anos.

Do lado da equipe feminina, em um jogo emocionante, as meninas do DF, que chegaram a virar o placar no segundo tempo, perderam de 26×25 para a equipe do Maranhão. A estudante do Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia e goleira da equipe, Lorena Dias, de 17 anos, participa pela segunda vez dos Jogos da Juventude e se despede da competição este ano.

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