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CTMU avalia primeiro mês do sistema de pagamento exclusivo com cartão nos ônibus do sistema de transporte público

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A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) da Câmara Legislativa realizou reunião técnica na última sexta-feira (9) para avaliar o primeiro mês da implantação do sistema de pagamento exclusivo por cartão nos ônibus do sistema de transporte público do DF

Entre as preocupações levantadas na reunião está a manutenção dos empregos dos mais de 6 mil cobradores que trabalham nos veículos que circulam no DF.

O presidente da comissão, deputado Max Maciel (PSOL), defendeu a permanência dos cobradores mesmo com o novo sistema de pagamento. “Não há nenhum motivo para colocar em cheque a presença dos cobradores no sistema de transporte público. Os cobradores são profissionais fundamentais para o dia a dia, auxiliando os motoristas no trânsito e orientando os passageiros. Eles podem ajudar as pessoas com mobilidade reduzida a acessar o veículo, por exemplo. Nós temos um compromisso firmado com a Secretaria de Transporte de que nenhum cargo seja reduzido com a introdução do novo sistema”, afirmou o deputado.

Max Maciel também cobrou a abertura de mais pontos de recarga do cartão mobilidade nas cidades. “Sentimos a ausência de um informativo preciso dentro dos veículos a respeito do novo sistema de pagamento. Além disso, os centros de cidades como Taguatinga e Ceilândia ainda não têm um local específico para a venda e recarga de cartões”, apontou o distrital.

O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, explicou as vantagens do novo sistema. “O objetivo do novo sistema é reduzir assaltos, promover embarques mais ágeis e reduzir o tempo das viagens. O sistema foi introduzido de forma inicial em 52 linhas e será implementado nas demais de forma gradual. As linhas do corujão e da área rural não serão alteradas, pois ali mais de 60% do pagamento é em espécie”, disse.

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O secretário também abordou a questão dos cobradores de ônibus. “Pedimos ao sindicato para apresentar uma proposta para que seja incorporada no programa. O cobrador é importante, precisamos reforçar isso. Temos que encontrar no cenário tecnológico o papel dele. Um dia virá a tarifa zero e aí eu quero ver como vamos fazer com 6 mil cobradores. Com tarifa zero ninguém paga nada, então como será? Por isso temos agora uma janela de oportunidade para garantirmos novas carreiras dentro do sistema”, observou. 


Representando o Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Sittrater), João Osório criticou a forma abrupta como foi implantado o sistema de pagamento exclusivo por cartão. “Só não enfrentamos problemas porque fomos insubordinados e propusemos o descumprimento da medida do governo. Fizemos isso como recurso de proteção aos nossos companheiros, pois a medida do governo previa a supressão do pagamento em dinheiro de forma abrupta. O governo não deu orientação sobre o que fazer com o usuário que chegasse sem o cartão. Ocorre que o passageiro que não conseguir embarcar vai descarregar o problema dele no cobrador. E poderíamos ter problemas de agressões e outros problemas sérios por falta de alternativa aos usuários”, afirmou.

O sindicalista também reivindicou um projeto de lei que garanta os empregos da categoria. “O setor empresarial sempre desejou a demissão dos cobradores. Em várias cidades do Brasil já fizeram isso. A retirada dos cobradores beneficia somente o setor empresarial, a população não ganha nada com isso. São 6 mil pais de família que podem ir para o olho da rua. Como o governo vai lidar com isso? Temos um bom diálogo com o secretário, mas políticas de governo mudam e por isso precisamos de uma garantia em forma de projeto de lei”, cobrou João Osório.

 

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Novo regimento interno da Câmara Legislativa já está em vigor

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Foi publicado no Diário da Câmara Legislativa nesta quarta-feira (11) o novo Regimento Interno da Casa. Com a publicação, a norma de autoria da Mesa Diretora já está em vigor, consolidando diversas alterações e adequações realizadas ao longo dos últimos 24 anos

O novo Regimento se adequa às Emendas à Lei Orgânicas aprovadas no período, como a que acabou com as votações secretas na Câmara Legislativa. Prevê também a possibilidade de o presidente da Câmara Legislativa convocar sessão virtual ou de serem realizadas reuniões virtuais de comissões. As figuras do líder da maioria e do líder da minoria passaram a ser previstas, assim como a ação de obstrução.

As emendas de Plenário passaram a ter leitura obrigatória quando o parecer for oral. Ausências injustificadas às sessões ordinárias implicam a perda de 1/30 avos do subsídio. A votação por sistema eletrônico tornou-se a regra nas votações nominais.

A norma prevê que os eleitos para o próximo biênio da Mesa Diretora, para os presidentes das comissões permanentes, e os escolhidos para as procuradorias especiais, para a Ouvidoria e para a Corregedoria são considerados empossados automaticamente a partir de 6 de janeiro de 2025, dispensada a realização de qualquer solenidade oficial para o efetivo exercício nos respectivos mandatos. Traz ainda a possibilidade de uma única recondução para o mesmo cargo na Mesa Diretora na mesma legislatura ou na seguinte. Ao mesmo tempo, prorroga até o dia 5 de janeiro de 2025 os mandatos da atual Mesa Diretora e dos atuais presidentes de comissões permanentes, assim como de corregedor e ouvidor.

O projeto foi aprovado por unanimidade pelos 22 deputados presentes à sessão ordinária realizado no dia 22 de novembro. Entre outros temas, o regimento consolida o total de 14 comissões permanentes e três procuradorias especiais. Veja aqui a matéria que relata a aprovação da proposta.

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Ainda dentre as inovações promovidas pelo novo regimento interno estão a regra de não encerramento da primeira sessão legislativa ordinária de cada legislatura sem a aprovação do projeto de lei do plano plurianual (PPA). Inclui também dispositivo para que, no exercício da função fiscalizatória, o parlamentar atue em representação dos órgãos colegiados da CLDF.

Também houve a supressão de normas como em retirar o limite de duas comissões de mérito na distribuição de proposições e excluir a previsão de interstício entre a aprovação da matéria, sem emendas, e a votação dela em segundo turno. O texto também flexibiliza a regra de deliberar em sessão extraordinária apenas sobre matéria para a qual tiver sido convocada.

Relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça, o deputado Thiago Manzoni (PL) falou sobre algumas das alterações do projeto. “A ideia do regimento é colocar as coisas em ordem cronológica, desde antes da posse dos deputados até o final do processo legislativo com a derrubada ou manutenção dos vetos. Procedemos ajustes para conformar o texto com as normas constitucionais. Por exemplo, como funciona a posse automática dos membros da Mesa Diretora que são eleitos para o segundo biênio. Então, estamos regulamentando essa posse do dia 6 de janeiro”, disse Manzoni.

Para o presidente Wellington Luiz (MDB), o novo regimento interno é um marco importante. “Reflete o nosso compromisso com a modernização e a eficiência do processo legislativo. Após quase 25 anos sem uma revisão estruturada, enfrentamos o desafio de adequar o texto às transformações do mundo e às demandas da sociedade. O novo Regimento não é apenas um aperfeiçoamento técnico; ele traz ferramentas que tornam o trâmite legislativo mais ágil e participativo, fortalecendo o diálogo entre a Casa e os cidadãos. Esse avanço é resultado de um esforço coletivo, coordenado em um grupo de trabalho dedicado, que sistematizou as diversas questões enfrentadas ao longo do trâmite legislativo. Com essa atualização, damos um passo significativo para garantir que a Câmara Legislativa esteja em sintonia com as expectativas dos cidadãos do Distrito Federal”, declarou o presidente da Casa.


*Agência CLDF

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Nova lei garante apoio a mães que desejam entregar filhos para adoção

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A nova lei garante o sigilo e a proteção dos direitos das genitoras que optarem pela entrega voluntária

Nesta terça-feira (9/12), foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal a Lei 7.598/24, de autoria dos deputados Wellington Luiz (MDB) e Paula Belmonte (Cidadania), que determina que gestantes ou parturientes que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, antes ou logo após o nascimento, sejam encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude e recebam apoio social e psicológico durante o processo.

Segundo o documento, a nova legislação garante o sigilo e a proteção dos direitos das genitoras que optarem pela entrega voluntária, assegurando que não haja constrangimentos para as partes envolvidas. A lei também determina a realização de campanhas publicitárias informativas e educativas para a população do DF, com frequência mínima semestral.

Outra diretriz do texto inclui a capacitação de profissionais das áreas de assistência social, saúde, educação e conselheiros tutelares para orientação da entrega voluntária de crianças para adoção sempre que forem identificadas potenciais gestantes e mães que demonstrem interesse ou traços de que não desejam criar seus filhos.

Segundo Wellington Luiz e Paula Belmonte, a medida busca prestar melhor assistência às genitoras que entregarem seus bebês de forma espontânea, incentivar a elaboração de planos terapêuticos individualizados pelas equipes de saúde que atendam às singularidades de cada caso e inibir a política do aborto.

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“A entrega voluntária de bebês à Justiça da Infância e Juventude proporciona uma alternativa segura para crianças que, por diversos motivos, estão em situações de risco ou negligência por parte de seus cuidadores. É fundamental assegurar que essas crianças tenham acesso a um ambiente seguro e afetuoso, onde seus direitos fundamentais sejam respeitados”, afirmam os parlamentares em documento de justificativa.


*Agência CLDF

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CLDF aprova projeto que fortalece direitos trabalhistas de terceirizados no GDF

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Projeto assegura dignidade e proteção aos trabalhadores terceirizados no serviço público do DF

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou o Projeto de Lei 1.298/2024, de autoria do deputado distrital Ricardo Vale (PT), que estabelece medidas para garantir os direitos trabalhistas dos terceirizados contratados pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A proposta resguarda os trabalhadores contratados pela administração pública local, reforçando a responsabilidade das empresas contratadas.

O PL introduz dispositivos que asseguram o cumprimento de obrigações trabalhistas, como o pagamento regular de salários, benefícios e rescisões, além de prever jornadas mais flexíveis, previsibilidade de férias e a adequação às normas de segurança do trabalho. Outra inovação é a exigência de comprovação do pagamento de encargos sociais pelas empresas terceirizadas antes de receberem valores do GDF, uma medida que visa evitar irregularidades que penalizem os trabalhadores.


“Os terceirizados são essenciais para o funcionamento de serviços públicos no Distrito Federal. Este projeto busca protegê-los de práticas abusivas, como atrasos salariais e descumprimento das leis trabalhistas, garantindo que sejam tratados com dignidade e respeito”, destacou Ricardo Vale.


O texto também adota regras semelhantes a um decreto federal, obrigando a contratação de serviços contínuos com dedicação exclusiva de mão de obra e a apresentação de planilha de custos e formação de preços. Essa exigência coíbe propostas de preços abaixo do valor real das licitações, que geralmente resultam em salários e benefícios reduzidos para os trabalhadores.

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“Queremos trazer para o DF um padrão de contratação que priorize o trabalhador, garantindo que a administração pública seja coerente e proteja os terceirizados da exploração. Esta é uma medida que reforça a justiça e a responsabilidade nas relações de trabalho”, afirmou o deputado.


Com a sanção da lei, os órgãos e entidades do GDF deverão adaptar seus processos de contratação, incluindo os contratos vigentes, assegurando que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. “A aprovação deste projeto é um passo importante para assegurar segurança e dignidade a milhares de trabalhadores terceirizados no Distrito Federal”, concluiu Ricardo Vale. A proposta agora segue para sanção do governador.


Comunicação Ricardo Vale (PT)

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