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Agropecuária

A década crucial para o meio ambiente: ‘O agronegócio é o grande inimigo do Brasil’

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No livro ‘O decênio decisivo’, o pesquisador Luiz Marques reúne dados que escancaram os riscos para a vida no planeta

A quantidade de dados sobre as causas da crise climática que assola o mundo, reunidos no livro “O decênio decisivo”, do pesquisador Luiz Marques, pode deixar até mesmo o leitor mais distraído com enormes preocupações sobre os destinos da vida biológica na Terra.

Em meio ao caos ambiental escancarado pelo livro, que é professor livre-docente aposentado e colaborador do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Marques não hesita em apontar culpados e tece críticas sobre o setor da economia que considera o grande algoz do Meio Ambiente.

“Mas não é só no caso do sistema alimentar globalizado, o agronegócio é o grande inimigo do Brasil, ele destrói tudo que está na sua frente”, crava Marques, em entrevista concedida ao Brasil de Fato na última quarta-feira (5).

Para o pesquisador e professor, o decênio de 2020 será fundamental para a expectativa da vida no planeta nas próximas décadas. “O que devemos ter ao longo dos próximos anos é essa alternância de calor e enchente, além de poluição, claro. Quando temos essas secas e tudo está desmatada, você tem um Saara, que produz aquelas tempestades de areia que temos visto em várias regiões do país”, explicou.

Confira a entrevista na íntegra:

Brasil de Fato: Por quê você chegou à conclusão de que essa década é decisiva para o futuro do planeta?

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Luiz Marques: Existem vários elementos que nos obrigam a chegar nessa percepção. O primeiro deles é aceleração. Estamos num processo de aceleração de tudo, e podemos começar falando da aceleração do aquecimento global. Para você ter uma ideia, de 1970 até 2010, na média global, o planeta aqueceu 0,18ºC por década. A cada cinco décadas, aqueceríamos 1ºC. Dos anos 2011 até 2050, ou seja, metade observação e metade projeção, nós devemos ter um aquecimento entre 0,27ºC e 0,36ºC por década. Ou seja, na melhor das hipóteses, a cada quatro ou três décadas temos um aquecimento de 1ºC, é um aquecimento brutal. O segundo ponto é que o processo de aquecimento engendra alças de retroalimentação do próprio aquecimento. O gelo, no Ártico, na Groelândia, em qualquer canto, mas sobretudo no oceano, ele é branco e reflete a luz, então ele não absorve energia solar, ele rebate 90% da luz solar. Quando o gelo diminui, ele é ao contrário, ele absorve 90% e rebate apenas 10%. Então, quanto menos gelo, mais oceano exposto, mais absorção de energia e diminuição de gelo. É um ciclo vicioso. Como acontece na Floresta, se você degrada a floresta, abrindo uma picada, por exemplo, você cria um efeito de borda e gera uma insolação que fica mais fácil de pegar fogo. Quando ela pega fogo, vulnerabiliza e fica mais vulnerável a pegar fogo novamente. Então, não é algo mensurável, nem mesmo em décimos de grau, é uma cadeia de eventos de aceleração.

Eu queria entender, dentro do espírito do que você me diz, que é uma década decisiva, se os resultados das últimas COPs e a postura das grandes economias do mundo lhe deixam otimista com relação aos resultados dessa década.

Eu vou entender que não é uma piada (risos). Ao contrário, você tem 28 COPs e tivemos três grandes tratados internacionais sobre o meio ambiente. Primeiro, Tratado do Clima (1992), a Convenção Sobre Diversidade Biológica (1992) e a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (1996). Passaram-se 32 anos, de 1992 para cá, não houve nenhum progresso. Mais que isso, houve regressão acelerada. Então, nós estamos falando de um fracasso com letras garrafais. Fracassamos completamente. Como definimos o fracasso? É quando você tem uma meta e você nem mesmo se aproximou daquela meta, você se distanciou mais daquela meta. Eu chamo isso de fracasso. Por outro lado, temos uma desmoralização desses encontros internacionais. Eles não funcionam porque as corporações não são obrigadas a fazer isso. As nações não querem se comprometer. Vejam, das dez maiores petroleiras, oito são estatais. Ou seja, os países também não querem se comprometer com políticas de Estado, e o Brasil é um dos exemplos. Vamos dizer que qualquer país seja procurado para assinar um acordo. Ele fará um malabarismo para dizer que assinará, fará um suspense e aí, no último dia da COP, imprensa reunida, ele assina e é aquele carnaval, todo mundo se abraça. Depois, eles não vão cumprir e não há autoridade que os obrigue a cumprir. Se o Brasil destruir completamente a Floresta Amazônica, quem é a autoridade que interferirá na nossa soberania nacional?

Em seu livro, você fala sobre como o sistema alimentar globalizado pode contribuir para a aniquilação biológica. Você fez uma opção de usar o capítulo seguinte para falar sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos. Um fato está ligado ao outro?

O agrotóxico, na maior parte dos casos, é um inseticida e mesmo quando ele é um herbicida ele mata a planta da qual o inseto se alimenta. Nós achamos que podemos abrir mão dos insetos, mas não podemos fazer isso. O inseto é um polinizador e 90% da vitamina C que ingerimos vem de plantas polinizadas, que se não são polinizadas morrem. Nós estamos matando as abelhas e outros insetos que fazem a polinização, estamos matando os morcegos, que são polinizadores também, esses animais estão morrendo. Na China, que é um país que usa mais agrotóxico por hectare que o Brasil, as pessoas já estão polinizando manualmente as macieiras, isso é um processo de suicídio completo. A curva de aumento dos agrotóxicos no Brasil é assustadora. O Brasil usava menos de 1kg por hectare nos anos 1970, hoje usamos quase 6kg por hectare. Esses agrotóxicos são produzidos na Europa, onde esses agrotóxicos são proibidos.

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Você diz que precisamos alterar o sistema alimentar globalizado. O que te incomoda nessa estrutura e qual seria a alternativa para ele?

A alternativa é clara: é o MST, é uma produção sem agrotóxicos, onde o produtor está próximo do consumidor, é uma produção que gera prosperidade para o produtor e é uma relação de cooperação entre consumidor e produtor. O modelo negativo é o agronegócio, que usa quantidades cada vez maiores de agrotóxicos, funciona à base de monocultura, usa recursos abundantes do governo para comprar agrotóxicos, ele não produz alimentos, mas sim commodities e o agronegócio é exportador, a uma distância de milhares de quilômetros, transportadas por navios, que geram um imenso impacto ambiental, por conta da emissão de gases. Além disso, o agronegócio não gera prosperidade ao produtor, ele gera riqueza para o dono do negócio, apenas. Ou seja, não há aspectos positivos no agronegócio.

Então, o grande vilão dessa estrutura que você chama de “sistema alimentar globalizado” é o agronegócio?

Com certeza. Mas não é só no caso do sistema alimentar globalizado, o agronegócio é o grande inimigo do Brasil. Ele destrói tudo que está na sua frente. Uma das razões do que aconteceu no Rio Grande do Sul é pelo fato de que a Mata Atlântica foi completamente, ou quase completamente, destruída para colocar soja ali. Se você não tem floresta, não há um esquema de esponja, a floresta é fundamental para isso.

É possível mensurar o tamanho do retrocesso para o Brasil e o mundo quanto ao governo de Jair Bolsonaro?

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Em alguns indicadores, é possível. Por exemplo, uso de agrotóxicos, é brutal o aumento. O nível de desmatamento da Amazônia teve um aumento brutal, chegamos a 13 mil quilômetros quadrados, em 2012 eram 4,5 mil quilômetros. Com a Dilma Roussef, precisamos ser justos, começa a subir um pouco, mas é aprofundado com o Michel Temer e Jair Bolsonaro. O retorno da fome é outro indicador. Voltamos ao mapa da fome. Agora, você tem indicadores que são mais difíceis de mensurar, a regressão mental, o nível de estupidez que foi gerado pela máquina dos algorítimos, aumento da intolerância, essa eu acho que é uma questão importante, temos um prejuízo maior.

Nós viemos de uma pandemia [de covid-19] e estamos acompanhando uma série de enchentes em diversos estados, mas antes tivemos uma enorme onda de calor. O que você imagina que devem ser os próximos eventos para os quais o país deve estar preparado?

Nós teremos uma grande seca no estado de São Paulo, podemos voltar ao que se viveu em 2014. Mas veja, a grande questão não é a seca ou a enchente, mas a alternância de extremos. Então, você terá padrões de chuva como vimos no litoral norte de São Paulo e em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Essa perda da estabilidade do ciclo hidrológico é o grande problema. Os picos de calor no Brasil será outro problema que enfrentaremos. O norte de Minas Gerais, o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul, você já tem temperaturas batendo 44ºC, quase 45ºC. O Brasil entrará na faixa dos 45ºC sem qualquer capacidade de adaptação para esse calor. O que devemos ter ao longo dos próximos anos é essa alternância de calor e enchente, além de poluição, claro. Quando temos essas secas e tudo está desmatada, você tem um Saara, que produz aquelas tempestades de areia que temos visto em várias regiões do país. Agora, em outubro, temos que eleger Câmara dos Vereadores e prefeitos melhores.


Fato Novo com informações: Brasil de Fato

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Agropecuária

Brasil exporta 46 milhões de sacas de café, atingindo recorde em 2024

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Principais importadores são Estados Unidos, Alemanha e Bélgica

Em novembro deste ano, o Brasil exportou 4,66 milhões de sacas de 60 quilos (kg) de café. Com o resultado, 5,4% superior ao do mesmo mês de 2023, quando o país vendeu 4,42 milhões de sacas do produto para o mercado externo, o setor cafeicultor estabeleceu um novo recorde: a um mês do fim do ano, os produtores nacionais já tinham embarcado o total de 46,399 milhões de sacas, superando em 3,78% o maior volume registrado até então, que era de 44,707 milhões de sacas ao longo dos 12 meses de 2020.

De acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), entidade que divulgou os dados estatísticos nesta segunda-feira (9), com as vendas externas do produto, o Brasil recebeu, só em novembro, US$ 1,343 bilhão – quantia 62,7% superior aos US$ 825,7 milhões aferidos no mesmo mês de 2023. Se comparadas as receitas recebidas de janeiro a novembro deste ano (US$11,30 bi) às do mesmo período de 2023 (US$ 9,24 bi), o crescimento é da ordem de 22,3%

Até o fim de novembro, os principais importadores do café brasileiro foram os Estados Unidos (7,419 milhões de sacas, ou 16% do total), Alemanha (7,228 milhões), Bélgica (4,070 milhões), Itália (3,702 milhões) e Japão (2,053 milhões), sendo que, no acumulado, os japoneses importaram, este ano, um volume 0,3% inferior ao do mesmo período de 2023.

A espécie de café que o Brasil mais tem exportado em 2024 continua sendo a arábica: mais de 33,97 milhões de sacas. De acordo com o Cecafé, esse volume, 23,2% superior ao do mesmo intervalo no ano passado, é o maior da história para o período de 11 meses. Na sequência vem a espécie canéfora (conilon + robusta).

Os cafés de qualidade superior ou certificados de práticas sustentáveis responderam por 17,5% das exportações totais brasileiras entre janeiro e novembro de 2024, com a remessa de 8,112 milhões de sacas ao exterior. Esse volume é 33,5% superior ao registrado nos 11 primeiros meses do ano passado. O preço médio do produto foi de US$ 269,41 por saca, gerando uma receita cambial de US$ 2,185 bilhões, ou 19,3% do total obtido.

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Desafios

Apesar dos bons resultados, o Cecafé aponta para a persistência de gargalos que dificultam o setor, principalmente em termos logísticos. “Na teoria, ao analisarmos a performance das exportações brasileiras de café, teríamos motivos somente para comemorar, mas a realidade é um pouco mais cruel”, afirmou o presidente da entidade, Márcio Ferreira, em nota. “Esse desempenho recorde ocorre devido ao profissionalismo e à criatividade dos exportadores associados ao Cecafé, que buscaram alternativas e vêm arcando com milionários gastos adicionais em seus processos de exportação devido à falta de infraestrutura, especialmente nos portos brasileiros, para honrarem os compromissos com os clientes internacionais dos cafés do Brasil”.

Agência Brasil consultou a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) a respeito dos dados divulgados pelo Cecafé. Também em nota, o presidente da entidade, Pavel Cardoso, comentou que o setor espera chegar, este ano, próximo à marca de 50 milhões de sacas de café exportadas.

“Os dados da exportação divulgados pela Cecafé, que deverão acumular, ao fechar desse ano, próximo de 50 milhões de sacas de café, são vigorosos e, comparados aos dados do ano passado, que totalizaram próximo de 40 milhões, demonstram o vigor que as exportações brasileiras atingiram esse ano”, afirmou Cardoso.

Para o presidente da Abic, dois fatores trazem foram importantes para o aumento das importações: “o robusta (conilon brasileiro) ficou muito barato contra o conilon do Vietnã no primeiro semestre, daí o motivo dessas exportações seguirem muito mais altas do que o ano passado, especialmente de conilon (de robusta), e outro ponto que foi fundamental, sobretudo no último quadrimestre, foram as antecipações que esses importadores europeus fizeram em função da iminente entrada em vigor do Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR), que foi postergada por mais 12 meses, mas as antecipações dos importadores já estavam feitas”.

A reportagem também solicitou uma manifestação do Ministério da Agricultura e Pecuária e aguarda retorno.

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*Agência Brasil

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Agropecuária

Melhoramento Genético impulsiona expansão da área plantada de milho no Brasil

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Produção ampliada estabiliza preços da commodity e atende setores como biocombustíveis e alimentação animal

Nas últimas duas décadas, a área plantada de milho no Brasil cresceu de 12,8 milhões para 22,3 milhões de hectares. Esse aumento de 74,6%, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), reflete os avanços em melhoramento genético e o uso de novas tecnologias, que têm elevado a produtividade e atraído produtores pelo alto potencial de retorno financeiro do grão.

De acordo com o Balanço Energético Nacional 2024, um dos principais impulsionadores desse crescimento é o setor de biocombustíveis, no qual o milho já representa 16% da produção nacional. Para Robson Vasconcellos, Consultor de Desenvolvimento de Produtos / Especialista na Cultura do Milho da TMG Tropical Melhoramento & Genética, empresa brasileira de soluções genéticas para algodão, soja e milho, esse movimento tem contribuído para a estabilização dos preços do grão. “O etanol de milho, assim como as granjas e outros setores, trouxe a estabilidade de preços que os agricultores vinham buscando há tempos, criando um ambiente mais atrativo e diversificado para sua renda”, afirma.

José Flávio, Gerente de Pesquisa da TMG, ressalta que a resposta do setor tem sido apostar em inovação. “O desenvolvimento de híbridos por meio do melhoramento genético tem possibilitado um crescimento contínuo na capacidade produtiva. Linhagens geneticamente mais resistentes, somadas à busca incessante por produtividade, nos proporcionam ganhos consistentes, mesmo frente a desafios como pragas, doenças e variações climáticas”.

Ele destaca que “os projetos de pesquisa no Brasil têm gerado híbridos que não apenas entregam alto rendimento, mas também oferecem maior resiliência ao estresse biótico e abiótico, fundamentais para regiões como o Cerrado, onde o solo e o clima se tornam cada vez mais desafiadores”.

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Brasil ainda tem desafios a superar

Apesar dos avanços, o Brasil ainda não alcançou seu potencial máximo. “Existe um grande gap entre a produtividade brasileira e a dos Estados Unidos, por exemplo. Isso representa uma oportunidade para o melhoramento genético”, explica José Flávio. Ele observa que os programas de melhoramento dos EUA têm uma trajetória muito mais longa e que o solo norte-americano, em geral, é mais fértil. “Aqui no Brasil, especialmente no Cerrado, estamos progredindo com novas tecnologias, máquinas, ferramentas de manejo e produtos para proteção de cultivos, mas ainda enfrentamos desafios importantes ligados ao solo e ao clima.”

O clima tropical brasileiro, por sua vez, favorece a proliferação de pragas, o que exige esforços redobrados dos produtores para manter a competitividade. “As pragas e doenças conseguem se perpetuar praticamente o ano inteiro”, alerta Flávio. “A cigarrinha continua sendo uma das maiores ameaças, com um aumento de quase 200% na infestação durante a última safra, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal.”


Para lidar com esses desafios, ele ressalta a importância das práticas de controle e inovação genética: “O uso crescente de fungicidas tem sido essencial para que as plantas atinjam seu potencial produtivo. Mas o melhoramento genético precisa continuar evoluindo, garantindo que os produtores tenham acesso a cultivares mais rentáveis e sustentáveis. O desenvolvimento contínuo de novas tecnologias será decisivo para manter nossa competitividade no mercado global”.


Sobre a TMG

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A TMG – Tropical Melhoramento e Genética é uma empresa brasileira multiplataforma que conta com um banco de germoplasma premium e atua há mais de 20 anos para oferecer aos produtores rurais soluções genéticas para algodão, soja e milho. Em seu portfólio, estão cultivares e híbridos desenvolvidos com todas as biotecnologias disponíveis no mercado, visando entregar inovação ao campo e contribuir para atender a demanda mundial de grãos e fibras de forma sustentável. A matriz da TMG está localizada em Cambé (PR) e a companhia conta também com uma unidade em Rondonópolis (MT), além de 14 bases de pesquisa e desenvolvimento espalhadas por seis estados, nas principais regiões produtoras brasileiras, com ensaios e experimentos de campo (RS: Passo Fundo e Palmeiras das Missões – PR: Cambé, Marilândia, Campo Mourão – MS: Dourados – MT: Sapezal, Roo-BVP, Sorriso, Campo Verde, Primavera do Leste – GO: Rio Verde, Chapadão do Céu – BA: Luís Eduardo Magalhães). A empresa possui também parceria comercial e cooperação técnica com grandes players do mercado nacional e internacional. Para saber mais, acesse o site.


Informações para a imprensa:  CDI Comunicação

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Agropecuária

Thiago Guilherme Péra é o novo conselheiro do CCAS, reforçando o compromisso com a ciência e inovação no agro

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O Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) anunciou a chegada de Thiago Guilherme Péra como seu mais novo conselheiro

Com uma trajetória acadêmica e profissional de destaque, Péra traz ao CCAS sua expertise em logística agroindustrial, gestão de operações e modelagem aplicada ao agronegócio. Sua presença no conselho reforça o compromisso do CCAS com a sustentabilidade e a inovação científica no setor.

Thiago Guilherme Péra é engenheiro agrônomo pela ESALQ/USP, mestre em Engenharia de Sistemas Logísticos pela EP/USP e doutor em Economia Aplicada pela ESALQ/USP. Atualmente, atua como professor no Departamento de Economia, Administração e Sociologia da ESALQ/USP e coordena o Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (ESALQ-LOG), além de ser referência em temas como infraestrutura de transporte, custos logísticos e sustentabilidade no agronegócio. Ao longo de sua carreira, conquistou prêmios importantes, como o da Associação Brasileira de Logística, e acumulou experiência em pesquisas voltadas à eficiência logística e ao desenvolvimento de soluções para cadeias de suprimentos.

José Otávio Menten, presidente do CCAS, destacou a relevância da entrada de Péra para o grupo: “A chegada de Thiago Péra ao conselho é um grande reforço para o nosso trabalho. Sua ampla experiência e visão estratégica no campo da logística e gestão agroindustrial são fundamentais para enriquecer os debates e ações do CCAS. Estamos confiantes de que sua contribuição será decisiva para enfrentarmos os desafios do agronegócio com inovação e sustentabilidade.”

O CCAS continua a atrair grandes nomes do meio acadêmico e científico, reforçando sua posição como uma das principais referências no debate sobre ciência, sustentabilidade e desenvolvimento do agronegócio no Brasil. A integração de Thiago Guilherme Péra ao conselho é mais um passo nessa direção, consolidando o papel do CCAS na formulação de soluções inovadoras e na promoção de um agro mais eficiente e sustentável.

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Sobre o CCAS

O Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicilio, sede e foro no município de São Paulo (SP), com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto.

O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico.

Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas.

A agricultura, por sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. Não podemos deixar de lembrar que a evolução da civilização só foi possível devido à agricultura. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa, assim como a larga experiência dos agricultores, seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça.


*Alfapress Comunicações

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