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Aava Santiago Critica Família Bolsonaro e Gusttavo Lima, Defendendo Artistas em Manifestação

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Vereadora de Goiânia, Aava Santiago, usa as redes sociais para desabafar, comparando artistas consagrados que defendem a democracia com a “mamata” da família Bolsonaro e do agronegócio.

A socióloga e vereadora de Goiânia Aava Santiago usou suas redes sociais para criticar a família Bolsonaro e o cantor Gusttavo Lima, em um desabafo em defesa dos artistas que participaram das manifestações do último domingo (21) no Rio de Janeiro.

Em sua fala, Aava Santiago ressaltou que artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Djavan e Paulinho da Viola foram às ruas em Copacabana para defender a democracia. Ela enfatizou que essa não foi uma manifestação patrocinada ou um “show pago” pela Lei Rouanet.

“Não foi show pago, não foi mamata da Lei Rouanet, foi consciência política e coragem”, afirmou a vereadora. Ela ainda esclareceu que a Lei Rouanet não é dinheiro público “dado” a artistas, mas sim um mecanismo de incentivo fiscal que permite a empresas privadas destinarem parte do imposto de renda a projetos culturais aprovados pelo Ministério da Cultura.


 

“Se Querem Falar em Mamata, Falemos dos Fatos”

 

Aava Santiago desafiou os críticos, incluindo os que usam a pecha de “mamata” contra a classe artística, a focar em fatos. A socióloga listou exemplos que, para ela, representam a “verdadeira mamata que sangra o orçamento público”:

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  • Eduardo Bolsonaro: Tentou usar uma brecha regimental para evitar faltas na Câmara, dificultando uma eventual cassação, enquanto estava nos Estados Unidos.
  • Michelle Bolsonaro: Recebe R$ 41 mil mensais de fundo partidário para comandar o PL Mulher.
  • Jair Bolsonaro: Em 27 anos como deputado, custou R$ 59 milhões aos cofres públicos e aprovou apenas dois projetos de lei.
  • Agronegócio: Segundo a vereadora, o setor se apresenta como “livre do Estado”, mas é sustentado com mais de R$ 500 bilhões anuais via Plano Safra.

 

A Crítica à Falta de “Grandeza, Arte e Inteligência”

 

A ativista afirmou que o ódio à cultura brasileira, demonstrado por ataques a artistas, universidades e instituições, vem de quem não se reconhece na “grandeza, arte, inteligência, história, ciência” que esses grandes nomes representam.

“Os grandes artistas brasileiros não precisam de patrocínio para mover consciências: eles já são o próprio movimento. Mobilizam multidões porque são a alma de um Brasil que resiste ao autoritarismo”, concluiu Aava Santiago, reforçando a ideia de que a arte é uma forma de resistência política.


Com informações de: Revista Fórum

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1 comentário

1 comentário

  1. watermark remover ai

    26/09/2025 at 00:04

    Essa notícia da vereadora Aava Santiago me deixa um pouco divida. Por um lado, eu entendo a indignação dela contra a família Bolsonaro e o agronegócio, e a comparação com a participação dos artistas na manifestação foi interessante. Mas, por outro lado, a crítica à Lei Rouanet me parece um pouco exagerada. Não adianta jogar toda a culpa só nessa lei, quando existem outras questões mais complexas envolvendo o uso do dinheiro público. Acho que a questão é bem mais polêmica e precisa de uma análise mais aprofundada, sem exageros de qualquer lado.

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