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Cultura

Acesso à cultura em regiões administrativas com maior vulnerabilidade social será democratizado

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A experiência festiva e cultural do projeto Circula Cultura será realizada nas RAs com maior Índice de Vulnerabilidade Social do DF, conforme dispõe a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios, publicada pelo IPE-DF | Foto: Divulgação/Secec

Edital lançado pela Secec para promover e apoiar atividades culturais tem valor total estimado de R$ 7 milhões; as inscrições irão até o dia 18 de novembro

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) lançou um Edital de Chamamento Público (Edital nº 52/2024) para celebrar termo de colaboração com uma organização da sociedade civil (OSC). Com valor estimado de R$ 7 milhões, o edital tem como objeto a execução do projeto Circula Cultura, que visa promover e apoiar atividades culturais, descentralizando a produção artística, democratizando o acesso à cultura e incentivando a economia criativa nas regiões administrativas (RAs).

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas pelo preenchimento do formulário eletrônico de inscrição no período entre 18 de outubro até às 12h do dia 18 de novembro, disponibilizado na seção de editais no site da Secec-DF.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. kalorifer soba

    23 de outubro de 2024 no 11:44

    Keep up the fantastic work! Kalorifer Sobası odun, kömür, pelet gibi yakıtlarla çalışan ve ısıtma işlevi gören bir soba türüdür. Kalorifer Sobası içindeki yakıtın yanmasıyla oluşan ısıyı doğrudan çevresine yayar ve aynı zamanda suyun ısınmasını sağlar.

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Cultura

Festival de Teatro apresenta diversidade de gêneros e temáticas sociais

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A abertura do festival contou com a peça ‘A pena e a lei’, de Ariano Suassuna

Como resultado do Novo Ensino Médio, a 8ª edição do Festival de Teatro do Centro de Ensino Médio Elefante Branco (Cemeb) traz uma programação diversificada. O evento inclui obras do Programa de Avaliação Seriada (PAS), dramaturgia com denúncia antirracista e uma peça-campanha contra o feminicídio. Ao longo de quatro dias, diferentes espetáculos ocorrerão na Sala de Ensaio do Cemeb, com duração de 30 a 40 minutos, e serão encenados contemplando os mais diversos gêneros teatrais e abordando questões sociais.

Abertura do Festival

A abertura do festival ocorreu na terça-feira (5), com a peça A pena e a lei, de Ariano Suassuna, obra do PAS 1. A história se desenvolve no interior do Brasil, onde encontram-se os mais variados personagens da cultura popular nordestina, inspirados em figuras da commedia dell’arte e do drama sacramental. No palco, montado no estilo italiano, os atores da peça se apresentaram pela primeira vez.

A oitava edição do Festival de Teatro do Centro de Ensino Médio Elefante Branco (Cemeb) traz uma programação diversificada | Fotos: Vinicius Gabriel/SEEDF

Na primeira das três apresentações da peça, havia cerca de 170 pessoas, incluindo estudantes do Cemeb, convidados e alunos do 8º ano do Centro de Ensino Fundamental (Caseb), que aplaudiram efusivamente por alguns minutos ao final da exibição.

“Foi bem divertido. No início, ninguém se conhecia direito, então todos tínhamos que quebrar o gelo. Mas aos poucos, fomos realizando os exercícios, até que pegamos o roteiro e soubemos qual peça iríamos fazer. Todo mundo foi se soltando, e a dinâmica ficou realmente muito divertida”, relata Ayla Marques do Amaral, aluna do 1º ano do Cemeb que atuou na peça.

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João Carlos Mendes Matos do Santos, também do 1º ano, destacou como foi o trabalho para atuar em sua primeira peça teatral: “Foi um processo divertido. No começo, tivemos nossas dificuldades, mas fomos criando laços, o que nos deixou mais à vontade para nos expressar uns diante dos outros e trazer esse espetáculo hoje.”

“Senti muito orgulho de ver pessoas da minha escola participando de um projeto tão legal. Tudo o que o diretor está proporcionando a todos é muito legal. Ele está abrindo novas portas, não apenas para os atores, mas também para a iluminação, sonoplastia, figurino, realmente ajudando muito na criatividade dos alunos, para que eles se tornem mais criativos e gostem mais das artes cênicas e de todas as formas de arte envolvidas. É muito bom ver essa peça acontecendo, é muito bom ter visto esse pessoal animado”, afirma Tiago Nascimento de Queiroz Carvalho Gonçalves, aluno do 1º ano que assistiu à apresentação.

Segundo o professor de Artes Cênicas Marcello D’Lucas, que leciona teatro no Cemeb desde 2018, “todos os que estão aqui escolheram fazer a eletiva de teatro, e desde o início fizemos o compromisso de estrear a peça e concretizar esse projeto. Embora cada um tenha suas limitações e dificuldades, conseguimos explorar o melhor de cada um deles. Sobre a recepção do público, acredito que se deva ao fato de eles já terem uma vivência cultural aqui no Elefante Branco. Eles sabem o valor, eles sabem o que é colocar 30 minutos de peça no palco, então a valorização vem por esse viés de respeito.”

Na primeira das três apresentações da peça, havia cerca de 170 pessoas, incluindo estudantes do CEMEB, convidados e alunos do 8º ano do Centro de Ensino Fundamental (Caseb)

Na programação do 8º Festival, destacam-se ainda:
Quinta-feira (7) – 442 a.C. – Antígona: ela está entre nós, versão de Andréa Beltrão do clássico de Sófocles. Obra do PAS 1. Sinopse: Antígona enfrentará as leis dos homens para garantir ao irmão um sepultamento digno.
Terça-feira (12) – Macacos, de Cleyton do Nascimento. Dramaturgia denúncia antirracista. Sinopse: O racismo estrutural, a violência policial e o preconceito racial são apenas parte da problematização. A Consciência Negra é o caminho.
Quinta-feira (14) – Os filhos delas, de Marcello D’Lucas. Peça campanha antifeminicídio. Sinopse: Como ficam os órfãos do feminicídio no DF? Essa indignação possibilitou o debate, a pesquisa e a criação da história central da peça.


*Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Cultura

Estudantes do Recanto das Emas encenam peça sobre racismo e inclusão social

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Grupo Formigueiro de Teatro, composto por alunos e ex-alunos do Centro de Ensino Médio 804, aborda questões raciais e outras formas de preconceito

O grupo Formigueiro de Teatro, composto por alunos e ex-alunos do Centro de Ensino Médio (CEM) 804, do Recanto das Emas, apresentou na manhã desta quarta-feira (6) a peça Sabe por que tu não deu bola? no Teatro da Caesb, em Águas Claras. A montagem foi exibida para 400 alunos do Recanto, com lotação máxima. A peça explora o impacto do racismo e outras formas de preconceito, retratando a discriminação enfrentada por pessoas negras, mulheres e integrantes da comunidade LGBTQIAP+.

Coordenadora da Regional de Ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres destacou a relevância do evento para os alunos e o impacto positivo da arte na conscientização social. Ela explicou que a participação dos estudantes no projeto foi cuidadosamente preparada ao longo do ano, com um trabalho contínuo realizado pelos professores para incentivar o desenvolvimento do tema da inclusão. “Hoje, para a gente, é uma alegria estar aqui no Teatro da Caesb, trazendo os nossos estudantes para essa apresentação”, comentou.

A coordenadora também ressaltou a importância de abordar a temática racial nas escolas, especialmente em um contexto social ainda marcado por discriminações. Segundo ela, a Regional de Ensino tem promovido uma série de atividades de formação em educação antirracista, incluindo um fórum, realizado em junho, e um seminário com gestores e autoridades sobre questões raciais, em outubro. “É na educação que a gente consegue fazer esse trabalho de conscientização”, afirmou Mariana, explicando que a apresentação teatral dos alunos marca o encerramento de um ano de ações dedicadas à educação antirracista.

Além do conteúdo dramatúrgico, a peça incorpora músicas de artistas negros brasileiros, valorizando a cultura afro-brasileira e proporcionando um espaço de visibilidade e reconhecimento

Festival

A peça ganhou destaque ao participar do 8º Festival Estudantil de Teatro Amador (Festa), em 2023, onde recebeu nove indicações e venceu nas categorias Melhor Espetáculo, pelo júri popular, e Destaque Festa, pela performance musical. O festival, realizado no Teatro dos Bancários, contou com a presença de várias escolas públicas do Distrito Federal, que se uniram para incentivar a arte e a expressão cultural entre os jovens. Sabe por que tu não deu bola? chamou a atenção pela qualidade artística e relevância social.

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O professor de Artes do CEM 804, Tiago Borges Leal, explicou que o projeto teatral Formigueiro, embora nascido em 2018 fora do ambiente escolar, tomou nova forma ao ser incorporado ao CEM 804 em 2022. Ao iniciar como professor temporário na Secretaria de Educação (SEEDF), ele trouxe o grupo para a escola pública, onde o projeto foi ganhando força e estrutura com a participação ativa dos estudantes. “Eu trouxe o Formigueiro para a escola pública, e a gente vê que o projeto está tomando outra proporção”, afirmou Tiago, ressaltando o impacto crescente dessa iniciativa no ambiente escolar.

Segundo Tiago, o espetáculo Sabe por que tu não deu bola? aborda problemas sociais e experiências de discriminação que muitos estudantes enfrentam, tanto dentro da escola quanto na comunidade. O nome da peça reflete a resposta habitual de muitas famílias às agressões raciais, sugerindo que a solução é ignorá-las. “A gente bate sempre nessa tecla: não é só não dar bola. A gente precisa discutir tanto em sala de aula quanto na comunidade”, reforçou o professor, destacando a importância de criar um espaço de conscientização e reflexão sobre essas questões com os alunos.

O estudante Carlos Neri destacou o papel do teatro no combate ao racismo: “O dever da arte é ser uma ferramenta de evolução social”

Diversidade

A peça também se destaca pela valorização dos talentos individuais dos estudantes, seja na atuação, na produção, na sonoplastia ou na cenografia. “A gente trabalha com essa questão da música porque é onde a gente consegue muitos estudantes da escola. É muito gratificante ver o envolvimento deles”, comentou Tiago. Ele destacou a dedicação de cada aluno em diferentes funções, como iluminação e figurino, e o entusiasmo que os jovens têm mostrado no desenvolvimento de habilidades artísticas e de produção, fortalecendo o projeto em diversas frentes.

Além do conteúdo dramatúrgico, a peça incorpora músicas de artistas negros brasileiros, valorizando a cultura afro-brasileira e proporcionando um espaço de visibilidade e reconhecimento para esses artistas. Essa abordagem musical também contribuiu para as indicações recebidas no festival, reforçando o compromisso do grupo com a expressão cultural e a luta contra o racismo e a desigualdade social.

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Cultura

Festival de Cinema de Brasília terá estrutura ampliada e mostras descentralizadas

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Evento audiovisual mais longevo do Brasil será realizado entre os dias 30 deste mês e 7 de dezembro, com homenagem à atriz e ativista Zezé Motta e apresentações especiais nas regiões administrativas de Planaltina, Taguatinga e Gama; confira a programação completa da 57ª edição

Há 59 anos o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro vigora na capital, exibindo produções nacionais e contando diversas histórias por meio do cinema. Neste ano, a 57ª edição terá 79 filmes, distribuídos em nove mostras (veja a lista completa mais abaixo). O evento será realizado entre os dias 30 deste mês e 7 de dezembro, no Cine Brasília, no Gama, em Planaltina e em Taguatinga.

O mais longevo festival de cinema no país inaugura uma nova gestão compartilhada entre a Secretaria de de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e o Instituto Alvorada Brasil. A edição deste ano terá uma estrutura inédita e ampliada – tendo sido a principal delas batizada nesta quarta-feira (6), por meio de decreto do governador Ibaneis Rocha, como Sala de Cinema Vladimir Carvalho. Haverá ainda uma segunda sala de cinema, uma sala multiuso, uma sala de reuniões e praça de alimentação.

“Temos buscado dar respaldo e segurança para continuar esses ativos culturais que temos, procurando ferramentas de sustentação para esse processo”, afirmou o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. “O Festival de Cinema de Brasília é essencial para nós colocarmos o cinema do Distrito Federal no lugar de onde nunca deveria ter saído.”

Seis longas-metragens e 12 curtas-metragens integrarão a Mostra Competitiva Nacional, enquanto a Mostra Brasília terá  quatro longas e oito curtas. Há também três mostras paralelas, sessões especiais, exibições de mercado, Festivalzinho e FestUni, com produções universitárias.

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A atriz e ativista Zezé Motta, 80, será a grande homenageada da edição. Durante a cerimônia de abertura, também serão prestadas homenagens póstumas a Vladimir Carvalho e Mallú Moraes, grandes nomes do cinema brasileiro e candango. “Nós vamos unificar a programação de uma maneira muito exponencial, integrando todas as atividades artísticas e setoriais que vão agitar o país durante todo o período do festival”, reforçou a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha.

Acessibilidade

A edição deste ano terá estrutura de acessibilidade mais adequada às demandas da comunidade. Os filmes de abertura e encerramento, bem como os da Mostra Competitiva Nacional e da Mostra Brasília, terão legendagem descritiva em tela complementar abaixo da tela do cinema e audiodescrição feita ao vivo com sistema de transmissão para fones de ouvido.

Também haverá um espaço adequado para fluxo de pessoas com mobilidade reduzida. As cerimônias de abertura e encerramento terão intérprete de Libras.

Descentralização

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A 57ª edição do Festival de Brasília não estará restrita ao Plano Piloto. Como todo ano, as ações de descentralização permitem que as atrações do festival cheguem a outras regiões administrativas do DF. O filme de abertura, a Mostra Competitiva Nacional e a Mostra Brasília ganham projeção simultânea em Planaltina, Taguatinga e Gama.

Escolas contempladas pela programação do Festivalzinho terão sessões matinais gratuitas

As sessões nessas cidades são realizadas na sede da Cia Lábios da Lua (Gama), no Complexo Cultural de Planaltina e na Faculdade Estácio do Pistão Sul (Taguatinga).

Durante a semana haverá sessões matinais exclusivas para escolas do Festivalzinho. No sábado, o programa de títulos infantis será exibido gratuitamente. As regiões administrativas também terão praças de alimentação e estrutura para shows de DJs após as exibições da Mostra Competitiva Nacional.

Programação

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“As comissões de seleção do festival puderam mergulhar num universo amplo de filmes, que comprovam a vitalidade e a diversidade da produção do país”, destaca Eduardo Valente, diretor artístico

O 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro tem direção artística do crítico, cineasta e programador Eduardo Valente. A edição apresenta u m mosaico do mais novo cinema brasileiro, com produções de Norte a Sul do país.

“As comissões de seleção do festival puderam mergulhar num universo amplo de filmes, que comprovam a vitalidade e a diversidade da produção do país”, definiu ele. “Eles representam, de maneira ampla, uma imagem firme e plural do que se faz de mais relevante no cinema brasileiro hoje.”

Os filmes de abertura e encerramento do festival serão exibidos no Cine Brasília, na Sala Vladimir Carvalho, e nas regiões administrativas, com entrada franca, no dia 30 deste mês, às 21h30, no Cine Brasília, e às 20h, nas regiões administrativas (RAs.)

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