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Saúde

Ar-condicionado é vilão ou aliado para quem tem problemas respiratórios?

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Equipamentos modernos com filtros antibactéria e funções de limpeza automática tornaram o ar-condicionado uma opção segura e até benéfica para pessoas com rinite, asma e alergias, desde que bem mantidos

Por muito tempo, o ar-condicionado foi visto como um risco para a saúde respiratória, especialmente por pessoas que sofrem com rinite alérgica, asma ou outras condições sensíveis. No entanto, especialistas e avanços tecnológicos no setor mostram que essa visão é, na verdade, um mito superado. Com a evolução dos equipamentos e a importância da manutenção adequada, o ar-condicionado pode ser, sim, um aliado na qualidade do ar e no bem-estar respiratório.

“Para quem sofre com problemas respiratórios, a dúvida é se o ar-condicionado é uma boa opção. A boa notícia é que hoje as marcas oferecem soluções seguras e eficazes para esse público”, afirma Marcel Souza, sócio e diretor de vendas da CentralAr.com, referência no mercado de climatização no Brasil.

Tecnologia a favor da saúde

Os aparelhos modernos contam com tecnologias que vão além do resfriamento do ar. Um dos principais avanços são os filtros antibactéria, capazes de eliminar até 99% das bactérias e vírus do ambiente. Eles também retêm partículas de poeira, ácaros e outros alérgenos, melhorando significativamente a qualidade do ar interno.

Além disso, muitos modelos possuem:

  • Indicador de limpeza do filtro, que avisa quando a manutenção é necessária;
  • Função de auto-limpeza, que seca a unidade interna (evaporadora) e impede o acúmulo de umidade, evitando o desenvolvimento de mofo e bactérias;
  • Integração com umidificadores, que ajudam a manter a umidade do ar em níveis saudáveis, evitando o ressecamento das vias respiratórias.

Esses recursos tornam o ar-condicionado uma opção viável — e até recomendada — para ambientes onde vivem pessoas com condições respiratórias.

O maior aliado: a manutenção preventiva

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Independentemente do modelo, o fator mais importante para garantir um ar saudável é a limpeza regular. Após períodos de inatividade, como o inverno, o acúmulo de sujeira e micro-organismos no filtro e na estrutura interna pode comprometer a qualidade do ar.

A recomendação é:

  • Limpar os filtros a cada dois meses;
  • Realizar uma higienização profunda semestral com técnico especializado, que realize a limpeza da serpentina, do dreno e de outras partes internas do aparelho.

“É fundamental garantir que o equipamento esteja bem higienizado, especialmente antes do início do verão. A manutenção preventiva é o principal fator para evitar alergias e problemas respiratórios”, destaca Marcel Souza.

Conclusão: aliado com cuidados

O ar-condicionado, quando bem escolhido e corretamente mantido, deixa de ser um vilão e se torna um aliado para quem busca conforto térmico e saúde respiratória. A combinação de tecnologia avançada e cuidados com a limpeza transforma o ambiente interno em um espaço mais limpo, fresco e seguro.


Com informações: CentralAr.com / CDI Comunicação

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Saúde

Câncer de mama RH-positivo: Nova combinação de drogas retarda progressão em 62% em pacientes com mutação no gene ESR1

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O estudo clínico de fase III evERA da Roche revelou que a combinação oral do giredestranto (SERD) com everolimo pode reduzir o risco de progressão do câncer de mama avançado RH-positivo em 44% no geral, e em 62% em pacientes com mutação no gene ESR1, oferecendo uma nova opção após a resistência a terapias padrão

Uma nova combinação medicamentosa demonstrou benefício clínico significativo no tratamento do câncer de mama localmente avançado ou metastático do tipo Receptor Hormonal Positivo (RH-positivo) e HER2-negativo. Os resultados do estudo clínico de fase III evERA, divulgados pela Roche no Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO) 2025, indicam que a associação do medicamento em pesquisa giredestranto com everolimo pode controlar a doença por um período mais longo.

Os pacientes envolvidos no estudo já haviam sido tratados previamente com inibidor de ciclina-dependente quinase (CDK) 4/6 e terapia endócrina, cenário em que a resistência ao tratamento é um desafio comum.

Redução de risco e ganho na sobrevida livre de progressão

A principal conclusão do estudo evERA é a eficácia da nova combinação:

  • População Geral (ITT): A combinação reduziu o risco de progressão da doença em 44%. A sobrevida livre de progressão (tempo em que a doença fica controlada sem piora) subiu de 5,49 meses para 8,77 meses.

  • Pacientes com Mutação no Gene ESR1: Neste subgrupo, o benefício foi ainda maior, com uma redução de risco de progressão em 62%. A sobrevida livre de progressão aumentou de 5,45 meses para 9,99 meses.

O giredestranto é um medicamento totalmente oral que atua como um SERD (bloqueador seletivo e potente do receptor de estrogênio). A associação com everolimo, que atua em vias de sinalização distintas, visa superar a resistência à terapia endócrina, um desafio frequente nesse tipo de tumor, que representa cerca de 70% dos casos de câncer de mama.

Segurança e impacto na qualidade de vida

A associação do giredestranto com everolimo foi considerada bem tolerada. Os eventos adversos observados foram compatíveis com os perfis de segurança já conhecidos dos tratamentos isolados, sem a identificação de novos sinais de segurança.

A Dra. Katsuki Tiscoski, Oncologista e Investigadora Principal do estudo, destaca que um regime totalmente oral pode reduzir o impacto do tratamento na rotina das pacientes, eliminando a necessidade de injeções.

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A Roche informou que o giredestranto está sendo investigado em cinco estudos de fase III, abrangendo diferentes cenários e linhas de tratamento para beneficiar o maior número possível de pacientes.


Com informações: Roche Farma Brasil, ESMO 2025

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Saúde

SUS terá primeiro Hospital Inteligente no HC-FMUSP, com IA e 5G

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Projeto de R$ 1,7 bilhão visa dobrar a capacidade de emergência e substituir a triagem por ordem de chegada no Hospital das Clínicas da USP. O novo modelo, que usará tecnologia dos países BRICS, será replicado nacionalmente caso o piloto seja bem-sucedido

O primeiro hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS) está programado para ser construído dentro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP), em São Paulo, com previsão de abertura entre 2028 e 2029. O Instituto Tecnológico de Emergência utilizará inteligência artificial (IA) e rede 5G para integrar equipes e ambulâncias em tempo real, visando dobrar a capacidade de urgência e emergência do HC.

O projeto, orçado em R$ 1,7 bilhão, busca financiamento junto ao NDB (New Development Bank) e teve a etapa burocrática concluída com a assinatura de um acordo de cooperação técnica pelo Ministério da Saúde, HC e governo de São Paulo.

🧠 A IA no Fluxo de Atendimento

O grande diferencial do modelo é a eliminação do processo lento e fragmentado de triagem atual, transformando o fluxo numa cadeia digital contínua.

  • 5G na Ambulância: As ambulâncias enviarão automaticamente sinais vitais, eletrocardiograma, imagens e localização para o hospital durante o trajeto.

  • Triagem por Gravidade: A IA interpretará esses dados (histórico, gravidade, exames) e os cruzará com a disponibilidade de leitos e a especialidade necessária para indicar o local de atendimento e acionar as equipes.

Segundo a idealizadora do projeto, Ludhmila Hajjar, os sistemas inteligentes conseguirão estabelecer níveis de gravidade com precisão, o que reduz erros e antecipa decisões, permitindo que o tratamento comece ainda dentro da ambulância nos casos graves.

🌍 Expansão e Tecnologia BRICS

O projeto segue uma tendência internacional, com cerca de 70% das tecnologias a serem utilizadas fornecidas por países do bloco BRICS. O objetivo não é importar modelos prontos, mas nacionalizar soluções para o contexto universal e de grande escala do SUS.

O instituto também seguirá rígidos padrões de sustentabilidade, incluindo baixo carbono, eficiência energética e reuso de água. O HC funcionará como um laboratório inicial e, se o desempenho for positivo, o Ministério da Saúde planeja expandir o modelo para outras regiões do país, como parte de uma estratégia nacional de modernização.

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Com informações: Olhar Digital

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Saúde

Estilo de Vida é Chave para Prevenir Diabetes Tipo 2; Brasil é 6º no mundo em casos

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Com mais de 15,7 milhões de adultos afetados, o Brasil ocupa o sexto lugar global em diabetes. Especialistas reforçam que o controle e a prevenção da doença, especialmente do pré-diabetes, dependem da adoção dos seis pilares da medicina do estilo de vida: alimentação saudável, atividade física regular, sono restaurador, manejo do estresse, boas relações interpessoais e abstenção de substâncias nocivas

Às vésperas do Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro), dados do Atlas da Federação Internacional de Diabetes (IDF) mostram que o Brasil é o sexto país no mundo em número de pessoas com diabetes, com mais de 15,7 milhões de adultos vivendo com a condição.

A endocrinologista Marina Costa, do Hospital Orizonti, destaca que, embora o diabetes tipo 2 tenha um forte componente genético, o estilo de vida é o fator determinante para a manifestação da doença e a principal ferramenta de prevenção.

⚠️ Pré-Diabetes: O Alerta Decisivo

O pré-diabetes, caracterizado por glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL, é um momento crucial. A especialista enfatiza que esta fase oferece a oportunidade de mudar hábitos para prevenir ou retardar a progressão para o diabetes tipo 2.

“Se você praticar atividade física, adotar uma alimentação saudável com foco na redução do peso corporal… é possível evitar que uma predisposição genética evolua para o diabetes ao longo da vida”, afirma a Dra. Marina Costa.

6 Pilares da Medicina do Estilo de Vida

Reforçados no último Congresso da Sociedade Brasileira de Diabetes, os pilares essenciais para a prevenção e tratamento do pré-diabetes e diabetes são:

  1. Alimentação Saudável: Priorizar uma dieta equilibrada e reduzir ultraprocessados. (Dica: combinar carboidratos com fibras ou proteínas para diminuir o impacto glicêmico).

  2. Atividade Física Regular: Melhora a sensibilidade à insulina e potencializa a captação de glicose pelo músculo, ajudando a reduzir o açúcar no sangue.

  3. Sono Restaurador: Sono de má qualidade está relacionado ao aumento da resistência à insulina e maior variabilidade glicêmica.

  4. Manejo do Estresse: O estresse crônico impacta negativamente os níveis hormonais e a glicemia.

  5. Relações Interpessoais: Manter laços sociais e familiares saudáveis é crucial para o bem-estar mental, que afeta a saúde física.

  6. Evitar Substâncias Nocivas: Abster-se do cigarro e do consumo excessivo de álcool.

📈 Avanços no Tratamento

Para os pacientes já diagnosticados, a médica ressalta os rápidos avanços tecnológicos, como novas opções de insulina de aplicação semanal, bombas de insulina mais modernas e medicamentos antiobesidade potentes, que se tornam importantes aliados.

É crucial ficar atento aos sintomas clássicos (sede e urina excessivas, fome constante) e aos sinais sutis, como cansaço extremo e manchas escuras nas dobras (acantose nigricans), que indicam resistência à insulina.

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Com informações: Hospital Orizonti

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