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Boulos defende Orçamento Participativo digital no Governo Federal para combater “orçamento secreto”

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O Ministro da Secretaria-Geral da Presidência defendeu o uso de ferramentas digitais para definir prioridades do orçamento público, legitimando-o com a participação de milhões de pessoas. Ele anunciou que discutirá a política de participação com assessores ministeriais na próxima semana.


O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República (SG/PR), Guilherme Boulos, defendeu, nesta quinta-feira (30), a criação de instrumentos de participação social na definição das prioridades do orçamento público, principalmente através do uso de ferramentas digitais.

As declarações foram feitas no encerramento do Seminário Internacional “Democracia, Território e Participação Social”, na Universidade de Brasília (UnB).

“A melhor maneira de enfrentar o orçamento secreto é contrapor a ele o orçamento popular legitimado por milhões de pessoas, seja por participação digital, seja por reuniões e encontros presenciais”, afirmou Boulos.

O ministro reconheceu que a territorialização do Orçamento Participativo é mais difícil no nível federal do que no municipal, mas ressaltou que a solução é combinar o presencial com o digital para “recuperar o horizonte do orçamento participativo no governo federal”.

🗓️ Próximos Passos e Educação Popular

Boulos anunciou que na próxima semana convocará todos os assessores de participação dos demais ministérios para discutir a política, os próximos passos e a coordenação das demandas coletivas que chegam ao governo.

O ministro celebrou a iniciativa do seminário, alinhando-se à orientação do Presidente Lula: “Democracia no governo do presidente Lula é participação permanente do povo. Foi isso que ele orientou para mim: é ouvir o povo, estimular conferências, conselhos, instrumentos de participação e de educação popular.”

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Autocrítica e Desafios:

Presente no evento, o ex-ministro da SG e atual secretário nacional de Economia Solidária, Gilberto de Carvalho, fez uma autocrítica sobre a “capacidade cooptadora da máquina pública” e a repetição do mesmo método de governar em mandatos anteriores. Ele defendeu que é preciso massificar as iniciativas de participação popular como política de governo, e não apenas de ministérios pontuais.


Com informações: Brasil de Fato

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