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Brasil atinge pleno emprego com desemprego em 5,8%, diz IBGE

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Taxa de desemprego no Brasil cai para 5,8% no 2º trimestre de 2025, menor da série histórica do IBGE. Com recorde de ocupados e carteiras assinadas, país opera abaixo da NAIRU, indicando pleno emprego segundo parâmetros do Banco Central e Ipea

O Brasil registrou, no segundo trimestre de 2025, o menor nível de desemprego da série histórica: 5,8%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado, referente ao período encerrado em junho, é o mais baixo desde o início da série, em 2012, e indica que o país atingiu o pleno emprego, conforme parâmetros econômicos oficiais.

Pleno emprego abaixo da NAIRU

Segundo o Banco Central, o Ipea e estudos acadêmicos, a chamada NAIRU (Non-Accelerating Inflation Rate of Unemployment), ou taxa de desemprego que não pressiona a inflação, está estimada entre 7% e 8% para o Brasil.

Ao operar com 5,8% de desocupação, o país encontra-se abaixo desse patamar, sinalizando um mercado de trabalho aquecido, com capacidade máxima de absorção de mão de obra sem desequilíbrios inflacionários.

Recorde na população ocupada

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A melhora foi impulsionada pelo aumento da população ocupada, que alcançou 102,3 milhões de pessoas — o maior número já registrado. Em relação ao trimestre anterior (7% de desemprego), houve queda de 1,2 ponto percentual. Na comparação com o mesmo período de 2024 (6,9%), a redução foi de 1,1 ponto.

O número total de pessoas desocupadas caiu para 6,3 milhões, uma redução de 1,3 milhão (-17,4%) em relação ao trimestre anterior e de 1,1 milhão (-15,4%) frente a 2024.

Nível de ocupação e emprego formal em alta

O nível de ocupação — proporção de pessoas com 14 anos ou mais que estão trabalhando — subiu para 58,8%, alta de 0,69 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1 ponto na comparação anual.

Também foi batido recorde no emprego formal: o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 39 milhões, um aumento de 357 mil (+0,9%) no trimestre e de 1,4 milhão (+3,7%) em 12 meses.

Já o contingente de empregados sem carteira assinada totalizou 13,5 milhões, com crescimento de 2,6% frente ao trimestre anterior, mantendo estabilidade em relação ao ano anterior.

Sinal de recuperação econômica

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O resultado reflete a combinação de crescimento econômico, investimentos produtivos e políticas públicas de geração de emprego, consolidando uma trajetória de recuperação do mercado de trabalho após anos de crise.

O avanço no emprego formal reforça a qualidade da ocupação, enquanto o aumento generalizado da ocupação beneficia diferentes grupos demográficos e regiões do país.


Com informações: IBGE / Revista Fórum

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