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Brasileiros se dividem sobre o dólar e avaliam negativamente atuação dos EUA, aponta pesquisa

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Pesquisa do instituto Nexus revela que 56% dos brasileiros desaprovam a liderança dos EUA. O levantamento também mostra que a população está dividida sobre a prioridade nas relações comerciais entre China e EUA

Um levantamento do instituto de pesquisa Nexus aponta que 56% dos brasileiros têm uma visão negativa da liderança dos Estados Unidos, em comparação com 32% que a aprovam. A percepção negativa da atuação norte-americana é mais alta entre mulheres, nordestinos e pessoas de baixa renda. Em contraste, 47% dos entrevistados têm uma avaliação positiva da China, enquanto 39% a veem de forma negativa.

O estudo também revela que o apoio ao aprofundamento das relações do Brasil com o bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) é defendido por 48% da população. Outros 33% preferem que o Brasil busque novos parceiros internacionais, e 18% não se manifestaram.

Percepções da população sobre a política externa brasileira

O apoio ao BRICS é mais forte entre homens (52%), jovens de 16 a 24 anos (53%) e eleitores que declararam voto em Lula no segundo turno de 2022 (55%). Já entre os eleitores de Bolsonaro, 42% defendem a aproximação com o bloco, enquanto 44% preferem o distanciamento.

Em relação à escolha de parceiros comerciais, os entrevistados estão divididos. Cerca de 43% defendem uma maior aproximação com os Estados Unidos, enquanto 42% preferem a China.

Brasileiros se dividem sobre o uso do dólar

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A pesquisa também consultou a opinião dos brasileiros sobre a utilização do dólar no comércio internacional. Os resultados mostram uma divisão:

  • 44% dos entrevistados são favoráveis à busca de alternativas ao dólar americano.
  • 43% defendem a manutenção da moeda, por considerá-la segura e estável.
  • 12% não souberam responder.

A preferência por buscar alternativas ao dólar é maior entre as mulheres (45%), pessoas de 41 a 59 anos (48%) e moradores do Nordeste (49%). Entre homens, jovens e indivíduos com renda superior a cinco salários mínimos, a preferência é pela manutenção do dólar.

O levantamento do instituto Nexus foi realizado entre os dias 15 e 19 de agosto, com 2 mil brasileiros de 16 anos ou mais, em todas as unidades da Federação. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.


Com informações da Revista Fórum

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