Distrito Federal
Câmara Legislativa terá Semana de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa

Deputado Chico Vigilante cria a Semana de Defesa dos Idosos
Com a aprovação do projeto de resolução nº 40/ 2024, de autoria do deputado Chico Vigilante (PT), a Câmara Legislativa realizará anualmente, no mês de outubro, a Semana de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa – PRO 60+. Durante o evento, a pauta será exclusiva para assuntos relacionados à defesa e garantia dos direitos dos idosos, às políticas públicas a eles destinadas e temas correlatos. A organização ficará a cargo da Procuradoria Especial de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da CLDF.
Chico Vigilante
O Deputado Chico Vigilante tem um histórico de legislação e apoio as pessoas idosas. Em 2023, o GDF sancionou a Lei nº 7.298/2023, de autoria do deputado distrital Chico Vigilante (PT), que altera a legislação instituindo prioridade no embarque e gratuidades nos ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal para as pessoas idosas com 60 anos ou mais. Antes, a gratuidade no transporte público era para pessoas com 65 anos ou mais.
O texto da nova Lei institui a obrigatoriedade da admissão por qualquer porta dos veículos do Sistema de Transporte Público aos passageiros idosos e às pessoas com deficiência e seus acompanhantes, mediante a apresentação de documento oficial com foto.
Os idosos e as pessoas com deficiência terão também prioridade no embarque e no desembarque dos ônibus.
“Essa é uma grande conquista e um compromisso que tenho com os idosos e as pessoas com deficiência. Como procurador da Procuradoria de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (PRO 60+), da CLDF, é uma das minhas atribuições promover o cuidado com a pessoa idosa em todas as áreas”, destacou Chico Vigilante à época.
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Fato Novo com informações e imagens: Agência CLDF
Distrito Federal
Projeto MEInstruAção combate a pobreza menstrual no DF

Iniciativa da UnB com apoio da FAPDF busca combater tabus e promover acesso à educação menstrual
A menstruação ainda é cercada por tabus e mitos, refletidos em desinformação e exclusão social ao redor do país. O projeto MEInstruAção, fomentado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e sediado na Universidade de Brasília (UnB), atua para reverter esse cenário, promovendo educação menstrual entre os estudantes.
Com base em uma abordagem crítica e interseccional, o projeto busca desconstruir estigmas e ampliar a discussão sobre menstruação, incluindo pessoas trans e não-binárias. O MEInstruAção incentiva debates e oficinas em escolas do Distrito Federal para promover a conscientização.
“A precariedade menstrual é uma problemática sociocultural política e discursiva que gera impactos não só no acesso e na permanência escolar de meninas e mulheres cis, homens trans e pessoas não-binárias que menstruam, mas afeta também a produtividade dessas pessoas e o desempenho no mercado de trabalho”, destaca Maria Carmen Aires Gomes, professora à frente do projeto
Para a professora Maria Carmen Aires Gomes, à frente do projeto, o problema é sistêmico. “A precariedade menstrual é uma problemática sociocultural política e discursiva que gera impactos não só no acesso e na permanência escolar de meninas e mulheres cis, homens trans e pessoas não-binárias que menstruam, mas afeta também a produtividade dessas pessoas e o desempenho no mercado de trabalho”, pontua a pesquisadora. “O tabu e o estigma em torno da saúde menstrual ainda persistem na sociedade brasileira, quase não há estudos que investiguem o tema no contexto do Distrito Federal”, completa.
Pobreza menstrual
A pobreza menstrual é um desafio estrutural no Brasil, atingindo milhões de pessoas sem acesso adequado a produtos de higiene. O projeto trabalha em três eixos principais: tabu e estigma, precariedade menstrual e sustentabilidade ambiental, incentivando o uso de produtos menstruais sustentáveis como coletores e discos menstruais.
Para o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, o intuito de programas voltados para a saúde feminina está inserido nos valores da fundação. “Utilizar a pesquisa como ferramenta de combate às desigualdades tem sido uma tarefa cumprida com muito empenho pelos pesquisadores que podem afetar positivamente a realidade da população”, pontuou.
“Nós promovemos ações de educação menstrual que têm como objetivo principal ressignificar mitos, tabus e estigmas menstruais”, relata Maria Carmen Aires Gomes. “Como temos um foco na sustentabilidade ambiental, mostramos todos os tipos de produtos menstruais disponíveis no mercado e apontamos os pontos positivos e negativos quanto ao uso, considerando as condições econômicas e ambientais”, completa a profissional.
Técnicas como nuvem de palavras e vídeos curtos facilitam o aprendizado e estimulam a reflexão crítica
A iniciativa também dialoga com políticas públicas, como o PLC nº 12/2023, que prevê licença menstrual para servidores do DF, e a Lei nº 7.423/2024, que garante absorventes para mulheres em situação de rua. Essas medidas são essenciais para combater a precariedade menstrual e promover mais dignidade.
Além do impacto social e educacional, o projeto traz uma abordagem pedagógica emancipatória, estimulando a troca de saberes e o empoderamento dos estudantes. Tecnologias educacionais, como nuvem de palavras e vídeos curtos, são utilizadas para facilitar o aprendizado e estimular a reflexão crítica.
Do DF para todo o país
O futuro do MEInstruAção inclui a expansão para outras regiões do Brasil e a criação de um Observatório da Dignidade Menstrual que monitore políticas públicas sobre o tema. A meta é formar uma rede de educadores menstruais e ampliar a discussão sobre o acesso à educação menstrual.
*Com informações da FAPDF
Distrito Federal
IgesDF abre processo seletivo para médicos e enfermeiros com salários de até R$ 17 mil

Inscrições para formação de cadastro reserva já começaram e vão até domingo (16)
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está com inscrições abertas para novos processos seletivos destinados à formação de cadastro reserva. As oportunidades são para médicos de diversas especialidades e enfermeiros, com salários que podem chegar a R$ 17.281,01.
O IgesDF é responsável pela administração do Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Cidade do Sol (HSol) e 13 unidades de pronto atendimento (UPAs). As inscrições já começaram e vão até domingo (16).
Confira as vagas disponíveis e seus respectivos salários:
• Endoscopista Respiratório – R$ 12.744,02
• Ginecologista e Obstetra – R$ 15.292,32
• Nefrologista (HBDF) – R$ 12.744,02
• Médico Patologista – R$ 12.744,02
• Anestesiologista (HRSM e HBDF) – R$ 8.640,50
• Neonatologista – R$ 17.281,01
• Enfermeiro (internação) – R$ 4.669,05
Requisitos e benefícios
Cada cargo exige formação superior na área, registro no respectivo conselho profissional e experiência mínima e demais requisitos conforme edital específico. Além do salário, os contratados terão direito a benefícios como:
• Auxílio transporte;
• Auxílio alimentação (conforme Acordo Coletivo de Trabalho);
• Clube de Benefícios (descontos em estabelecimentos parceiros);
• Abono semestral;
• Folga no aniversário;
Os interessados devem acessar o site oficial do IgesDF para encontrar mais informações e fazer a inscrição.
*Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
Distrito Federal
Projeto Brasíl.IA: Quatro cidades recebem cursos gratuitos de qualificação profissional na área de tecnologia

Segundo ciclo da iniciativa atende moradores de Vicente Pires, Candangolândia, Estrutural e Arapoanga, com aulas como inteligência artificial, big data e internet das coisas; oportunidade atende jovens e adultos a partir de 13 anos
Uma tarde de muito aprendizado e conhecimento tecnológico. Assim foi o início do segundo ciclo do projeto Brasíl.IA Móvel, nesta segunda-feira (10), nas regiões administrativas (RAs) de Vicente Pires, Estrutural, Candangolândia e Arapoanga para jovens e adultos a partir de 13 anos. Fruto de parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e o Instituto Nacional de Empoderamento Social e Qualificação (Inesq), a iniciativa oferece 36 opções de cursos gratuitos em áreas tecnológicas de alta demanda, como inteligência artificial, big data, internet das coisas e desenvolvimento de games.
“Em janeiro a gente contemplou Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Santa Maria e Brazlândia e neste mês estamos atendendo mais quatro regiões. O programa vai passar em todas as RAs do DF, com a expectativa de um atendimento total de 5.600 alunos”, destaca o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman. Com duração de um mês em cada ciclo, as aulas ocorrem em unidades móveis do projeto, equipadas para oferecer até cinco oficinas de modo simultâneo de acordo com as necessidades de cada localidade atendida.

Entre os temas abordados nos cursos oferecidos no Projeto Brasíl.IA estão inteligência artificial, desenvolvimento de games e análise de dados | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
Entre os cursos disponíveis estão Inteligência Artificial: IA para Impacto Social, Empreendedorismo e IA; Big Data: Mergulhando na Análise de Dados, Projetos com Big Data; Internet das Coisas (IoT): IoT para Cidades Inteligentes, IoT para Saúde e Bem-Estar; Desenvolvimento de Games: Programação em C#, Animação e Design de Personagens; Marketing para Games: Estratégias de Conteúdo, Táticas de Anúncios. Os interessados podem se inscrever por meio deste link.
Interesse na área
O administrador Diego Magno, 42 anos, foi deixar o filho Guilherme Magno, 15, no primeiro dia de aula no curso de Marketing para Games, na Candangolândia, e acabou se tornando aluno. “Trouxe ele para participar desse projeto bacana e durante a aula inaugural me interessei pelo curso de Internet das Coisas. Logo perguntei se podia participar junto”, conta, animado. “Estou gostando bastante das aulas e aprendendo muito. Hoje o mundo está muito voltado para a tecnologia, então é bem bacana termos essas iniciativas para a comunidade”, comenta o administrador.

Diego Magno fez o curso ao lado do filho, Guilherme, e comemora a possibilidade de o projeto abrir as portas do mercado de trabalho para o rapaz
Na visão do pai, o projeto possibilita uma abertura precoce dos jovens para o mercado de trabalho: “Com a oportunidade, ele pode conhecer a possibilidade de caminhos profissionais e decidir qual seguir”, observa o pai. “O primeiro curso que ele se inscreveu foi de programador de jogos, e ao ter esse contato, ele teve uma outra visão da área”, exemplifica Diego.
Também incentivada pela filha, a aposentada Regina de Fátima Monteiro, 63 anos, decidiu aproveitar a oportunidade 100% gratuita na área de Inteligência Artificial. “Eu não teria condições de pagar, então quis aproveitar ao máximo essa oportunidade para aprender e ter mais conhecimento na área”, conta a idosa, satisfeita com a recepção da equipe. “Além da gente receber um kit com blusa e garrafinha, durante as aulas temos toda uma infraestrutura com computadores para usar”, acrescenta a moradora da Candangolândia.
Dedicação no aprendizado
“Procuro sempre conectar os assuntos de cidadania e respeito, porque tecnologia sem valores não tem funcionalidade”, destaca León Emanoel, professor
“Bons resultados vêm com dedicação”, orienta o professor de Modelagem 3D e Animação, León Emanoel, que prepara um cronograma totalmente voltado para alunos com ou sem experiência no assunto. “Em um mês de curso o aluno já é capaz de desenvolver habilidades na área, mesmo que esteja começando”, observa.
Durante as aulas, o instrutor busca atrelar o conhecimento a valores éticos e morais: “Procuro sempre conectar os assuntos de cidadania e respeito, porque tecnologia sem valores não tem funcionalidade”, destaca León, satisfeito com a iniciativa. “É simplesmente gratificante poder dar aula para outras pessoas e, de alguma forma, não ser a bússola, mas um ponto no norte. É poder dizer: pega esse caminho, vai por aqui, ser uma espécie de guia mesmo”, completa, orgulhoso.

Breno Coelho faz planos para depois das aulas: “Quero seguir nessa área de programação, de criação de jogos e de narrativa”
Aluno do curso de Modelagem em 3D, Breno Coelho, 23, está satisfeito com a oportunidade. “Era um assunto que eu já tinha interesse na adolescência, mas que não tive a chance de fazer um curso gratuito”, conta. Ele ficou sabendo da iniciativa pelo grupo da família em um aplicativo de mensagens e acredita que a iniciativa será um pontapé para se especializar na área.
“Na primeira semana introduzimos os conhecimentos nos programas e aos poucos vamos avançando com o conteúdo. Isso é muito bom, porque começar nessa área é uma barreira muito grande, mas depois de se familiarizar com as plataformas, fica mais fácil continuar”, opina o estudante, que pretende utilizar os conhecimentos adquiridos no futuro. “Quero seguir nessa área de programação, de criação de jogos e de narrativa”, planeja.
*Agência Brasília
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