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Círio de Nazaré 2025: Cinco Curiosidades da maior procissão do Brasil

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Belém recebeu cerca de 2,5 milhões de fiéis para a 233ª edição do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, consolidando-se como a maior procissão católica do país. O evento, que mistura fé e cultura popular, é Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

A cidade de Belém (PA) transformou-se em um “mar de fé” neste domingo (12) para receber a 233ª edição do Círio de Nossa Senhora de Nazaré. Cerca de 2,5 milhões de fiéis percorreram os 3,6 quilômetros entre a Catedral da Sé e a Praça Santuário, em uma procissão que durou pouco mais de seis horas.

A romaria, conduzida por Dom Alberto Taveira, contou com a presença de celebridades como Malu Galli, Tati Machado e Francisco Gil, e foi marcada por intensas demonstrações de devoção, como o pagamento de promessas e a disputa pela corda que conduz a berlinda. A celebração segue com programação até o dia 27 de outubro, com o Recírio.

Confira cinco curiosidades que destacam a importância cultural e espiritual do Círio:

1. Duas Imagens, Uma Devoção

A procissão principal é conduzida pela Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, uma réplica feita em 1969 pelo escultor italiano Giacomo Musoni. Já a Imagem Original, que foi encontrada no século XVIII nas margens de um igarapé, permanece guardada na Basílica-Santuário e só é exibida ao público em momentos especiais.

2. A Corda que Move a Fé

A corda de 400 metros que puxa a berlinda da santa é um dos símbolos mais marcantes do Círio. O costume surgiu em 1885, quando uma enchente atolou os cavalos que conduziam o andor. Desde então, os fiéis assumiram a tarefa, transformando o ato de puxar a imagem em um símbolo de promessa e conexão espiritual.

3. O Manto da Santa

A cada ano, um novo manto é confeccionado para vestir a imagem de Nossa Senhora. A peça, bordada com materiais preciosos, simboliza a proteção divina. Em 2025, o trabalho ficou sob a responsabilidade da estilista Letícia Nassar, que levou oito meses para concluir o manto.

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4. O Almoço do Círio (O “Natal dos Paraenses”)

O almoço realizado após a procissão principal é conhecido como o “Natal dos paraenses”. É um momento crucial de confraternização entre famílias, amigos e vizinhos, reunindo pratos típicos, música e celebração, e reforçando o forte senso de comunidade que caracteriza o evento.

5. A Festa da Chiquita

Na véspera da procissão principal, a Festa da Chiquita — uma das mais antigas celebrações LGBTQIA+ do Brasil — transforma a Praça da República. O evento é conhecido por misturar irreverência e devoção, com apresentações de drags e a entrega do Troféu Veado de Ouro, reafirmando o caráter inclusivo e plural do Círio.


Com informações: Revista Fórum

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