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CLDF aprova projeto que fortalece direitos trabalhistas de terceirizados no GDF

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Projeto assegura dignidade e proteção aos trabalhadores terceirizados no serviço público do DF

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou o Projeto de Lei 1.298/2024, de autoria do deputado distrital Ricardo Vale (PT), que estabelece medidas para garantir os direitos trabalhistas dos terceirizados contratados pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A proposta resguarda os trabalhadores contratados pela administração pública local, reforçando a responsabilidade das empresas contratadas.

O PL introduz dispositivos que asseguram o cumprimento de obrigações trabalhistas, como o pagamento regular de salários, benefícios e rescisões, além de prever jornadas mais flexíveis, previsibilidade de férias e a adequação às normas de segurança do trabalho. Outra inovação é a exigência de comprovação do pagamento de encargos sociais pelas empresas terceirizadas antes de receberem valores do GDF, uma medida que visa evitar irregularidades que penalizem os trabalhadores.


“Os terceirizados são essenciais para o funcionamento de serviços públicos no Distrito Federal. Este projeto busca protegê-los de práticas abusivas, como atrasos salariais e descumprimento das leis trabalhistas, garantindo que sejam tratados com dignidade e respeito”, destacou Ricardo Vale.


O texto também adota regras semelhantes a um decreto federal, obrigando a contratação de serviços contínuos com dedicação exclusiva de mão de obra e a apresentação de planilha de custos e formação de preços. Essa exigência coíbe propostas de preços abaixo do valor real das licitações, que geralmente resultam em salários e benefícios reduzidos para os trabalhadores.

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“Queremos trazer para o DF um padrão de contratação que priorize o trabalhador, garantindo que a administração pública seja coerente e proteja os terceirizados da exploração. Esta é uma medida que reforça a justiça e a responsabilidade nas relações de trabalho”, afirmou o deputado.


Com a sanção da lei, os órgãos e entidades do GDF deverão adaptar seus processos de contratação, incluindo os contratos vigentes, assegurando que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. “A aprovação deste projeto é um passo importante para assegurar segurança e dignidade a milhares de trabalhadores terceirizados no Distrito Federal”, concluiu Ricardo Vale. A proposta agora segue para sanção do governador.


Comunicação Ricardo Vale (PT)

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Nova lei garante apoio a mães que desejam entregar filhos para adoção

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A nova lei garante o sigilo e a proteção dos direitos das genitoras que optarem pela entrega voluntária

Nesta terça-feira (9/12), foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal a Lei 7.598/24, de autoria dos deputados Wellington Luiz (MDB) e Paula Belmonte (Cidadania), que determina que gestantes ou parturientes que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, antes ou logo após o nascimento, sejam encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude e recebam apoio social e psicológico durante o processo.

Segundo o documento, a nova legislação garante o sigilo e a proteção dos direitos das genitoras que optarem pela entrega voluntária, assegurando que não haja constrangimentos para as partes envolvidas. A lei também determina a realização de campanhas publicitárias informativas e educativas para a população do DF, com frequência mínima semestral.

Outra diretriz do texto inclui a capacitação de profissionais das áreas de assistência social, saúde, educação e conselheiros tutelares para orientação da entrega voluntária de crianças para adoção sempre que forem identificadas potenciais gestantes e mães que demonstrem interesse ou traços de que não desejam criar seus filhos.

Segundo Wellington Luiz e Paula Belmonte, a medida busca prestar melhor assistência às genitoras que entregarem seus bebês de forma espontânea, incentivar a elaboração de planos terapêuticos individualizados pelas equipes de saúde que atendam às singularidades de cada caso e inibir a política do aborto.

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“A entrega voluntária de bebês à Justiça da Infância e Juventude proporciona uma alternativa segura para crianças que, por diversos motivos, estão em situações de risco ou negligência por parte de seus cuidadores. É fundamental assegurar que essas crianças tenham acesso a um ambiente seguro e afetuoso, onde seus direitos fundamentais sejam respeitados”, afirmam os parlamentares em documento de justificativa.


*Agência CLDF

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Distritais aprovam venda de spray e armas de eletrochoque para mulheres no DF

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A proposta aprovada pela Câmara Legislativa (CLDF) estabelece que a venda do spray será restrita a mulheres maiores de 16 anos, desde que autorizadas por responsáveis. Já as armas de eletrochoque serão destinadas a maiores de 18 anos

A Câmara Legislativa (CLDF) aprovou um projeto de lei que autoriza a venda de spray de extrato vegetal e armas de eletrochoque para mulheres no Distrito Federal.

De autoria do deputado Hermeto (MDB), a proposta estabelece que a venda do spray de extratos vegetais será restrita a mulheres maiores de 16 anos, “desde que autorizadas por quem detém o poder familiar”. A comercialização será limitada a duas unidades por pessoa por mês e ocorrerá exclusivamente em farmácias.

No caso das armas de eletrochoque, a autorização, caso sancionada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), será destinada a maiores de 18 anos. Os dispositivos, classificados como armas não letais, terão potência máxima de 10 joules e serão vendidos apenas em lojas especializadas, com limite de uma unidade por pessoa. Além disso, será exigido comprovante de residência e certidão negativa de antecedentes criminais para a compra.

Os dois equipamentos fazem parte de um programa voltado para a orientação de defesa pessoal e autoproteção, destinado a mulheres em situação de vulnerabilidade, conforme apresentado pelo parlamentar. O projeto passou por todas as comissões antes de ser aprovado em plenário e agora aguarda a sanção ou veto do governador.

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*Correio Braziliense

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DF celebra redução de infecções por HIV e aids enquanto discute combate à discriminação

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Audiência pública na CLDF debateu sobre políticas de Enfrentamento ao Estigma às Pessoas com HIV/aids

No Distrito Federal, de 2019 a 2023, foram notificados 3.791 casos de infecção pelo HIV e 1.333 casos de aids em residentes da capital federal. Nesse período, observou-se uma tendência de redução do coeficiente de detecção de aids por 100 mil habitantes, de 10,0 no ano de 2019, para 7,0 no ano de 2023, como mostra o Informativo Epidemiológico da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF).

Mesmo com a redução, o estigma e a discriminação com a população que convive com o vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) e de adoecimento pela síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) ainda são os maiores desafios. O debate foi estabelecido durante audiência pública realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) nesta terça-feira (3).

Para o deputado distrital e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética da Casa, Fábio Felix (Psol), a discriminação ou preconceito executado, tem uma dimensão muito mais objetiva e concreta, diferente do estigma, que é mais subjetivo e velado. “O estigma é mais difícil de ser mensurado e medido, porque ele tem um efeito brutal nas políticas públicas que queremos construir e efeito em relação aos dados que temos hoje sobre o HIV/Aids no Brasil”.

Ele ainda estabelece que, para a questão do estigma, a educação sexual é fundamental, uma vez que é a partir da prevenção que as pessoas vão buscar os instrumentos em relação à sexualidade e conhecer o atendimento em relação ao vírus.

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Na ocasião, Beto Jesus, ativista da luta contra o HIV/ads e diretor da AIDS Healthcare Foundation (AHF) – organização não governamental que atua na luta contra o HIV/aids em todo o mundo – aponta que, algumas pessoas, por questão de estigma ou trabalho, acabam deixando o tratamento. E, ao abandonar o tratamento, abre possibilidade para novas infecções.

“Falar do direito das pessoas que vivem com HIV/aids é muito importante porque parece que tudo já está resolvido, mas não é verdade. O estigma e a descriminalização seguem muito fortes. As pessoas, muitas vezes, têm medo de que sua sorologia seja revelada e elas ganhem um não-lugar social”, diz Beto Jesus.

No mundo, dos 39,9 milhões de pessoas vivendo com HIV em todo o mundo, quase um quarto (9,3 milhões), não estão recebendo o tratamento adequado. Como consequência, uma pessoa morre por minuto por causas relacionadas à infecção, segundo relatório divulgado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids (Unaids).

Já no Brasil, nos últimos dez anos, o país registrou queda de 25,5% no coeficiente de mortalidade por aids, que passou de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o Ministério da Saúde registrou 10.994 óbitos tendo o HIV ou aids como causa básica, 8,5% menos do que os 12.019 óbitos registrados em 2012.

Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de aids por dia no ano passado. Do total, segundo o novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/aids apresentado pelo Ministério da Saúde, 61,7% dos óbitos foram entre pessoas negras (47% em pardos e 14,7% em pretos) e 35,6% entre brancos.

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Para Ariadne Ribeiro, assessora do programa Unaids Brasil, da Organização das Nações Unidas (ONU), as barreiras de acesso para um tratamento adequado acontecem quando países legislam contra as pessoas portadoras do vírus. “Como, por exemplo, diversos países que criminalizam as relações de pessoas do mesmo sexo. Antes, existe um ambiente social propício ao estigma e ao preconceito que abrem espaço para leis que permite que a discriminação esteja tudo bem”, explica Ariadne.

Também presente na audiência, o estudante de medicina Lucas Pucarato informou que faz o tratamento contra o HIV há quase cinco anos. Para ele, apesar de ter um certo nível de informação e saber que a “vida não ia acabar”, ainda houve receio sobre conseguir ter uma “vida livre, encontrar uma pessoa que eu amo e conseguir falar sobre isso abertamente”.

“O estigma é a principal barreira que afasta as pessoas do tratamento todos os dias, que retardam diagnostico. Estamos cansados de saber que o estigma em níveis diferentes afeta as pessoas de forma diferente, mas todas são afetadas”, diz Lucas.

Luta contra o preconceito

Também presente na audiência pública, Michel Platini presidente do Centro de Defesa dos Direitos Humanos e do Grupo Estruturação, grupo LGBT+ de Brasília destacou a importância de realizar campanhas para a população com deficiência, principalmente, para a população surda.

Ele explica que, mesmo após 40 anos da epidemia, ainda há 10 mil brasileiros que morreram vítimas da aids e 33 mil brasileiros convivendo com uma doença “prevenível” e “tratável”. “A gente se depara com outros dados de que 40% das pessoas que descobrem o diagnóstico abandonam o tratamento. Por isso, a necessidade de realizar campanhas é imediata”, lembra Platini.

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“O estigma e a descriminação são desoladores. É inimaginável pensar que uma pessoa sofre discriminação por uma questão de saúde. O HIV, assim com a diabete e outras comorbidades, não podem carregar estigmas e preconceitos, já que isso faz com que as pessoas abandonem tratamento e se isolem. Isso mata as pessoas diariamente.”

Neste dia primeiro de dezembro, foi marcado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida pelo vírus HIV. A data foi instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1988.

Para o presidente do Fórum de Ongs, Redes e Movimentos de Luta contra Aids (Foa DF), Rosildo Inácio da Silva, até hoje, as pessoas discriminam pessoas que vivem com HIV, sendo que é “apenas falta de informação”. “Aqui na capital federal, nosso serviço é precário, porque ainda faltam muitos profissionais. Por exemplo, consultas com infectologistas, é após seis meses da procura da unidade básica.”

“Muitas campanhas são lançadas apenas no primeiro de dezembro. Mas o HIV/aids é o ano todo que as pessoas contraem o vírus. Não é apenas um dia, mas todos os dias”.

A promotora de Justiça do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do Ministério Público do DFT, Adalgiza Medeiros – “É importante falar que um dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, número 3, é eliminar a epidemia de aids. Mas reforça que somente vamos conseguir isso com eliminação de violação de direitos humanos que permeiam a epidemia.”

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Uso da PrEP e PEP

Em 2023, o Ministério da Saúde já havia anunciado o cumprimento da meta de pessoas com carga viral controlada (95%). Agora, novos dados mostram que ano passado o Brasil subiu seis pontos percentuais na meta de diagnóstico das pessoas vivendo com HIV, passando de 90% em 2022 para 96% em 2023. Com isso, é possível afirmar que o Brasil cumpre duas das três metas globais da ONU com dois anos de antecedência.

Segundo o Ministério, o aumento foi registrado devido à expansão da oferta da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), uma vez que para iniciar a profilaxia, é necessário fazer o teste. Com isso, mais pessoas com infecção pelo HIV foram detectadas e incluídas imediatamente em terapia antirretroviral. O desafio agora é revincular as pessoas que interromperam o tratamento ou foram abandonadas, muitas delas no último governo, bem como disponibilizar o tratamento para todas as pessoas recém diagnosticadas para terem melhor qualidade de vida.

Durante a audiência, o representante do Departamento HIV/aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, José Alonso, destacou que, no DF, há uma extensão da PrEP. “Hoje trabalhamos com a ideia de ter uma proporção de pessoas em PrEP em relação ao quantitativo de pessoas detectadas com HIV em determinada localidade. Queremos atingir a proporção de que a cada pessoa vivendo com HIV, é preciso ter três pessoas em PrEP. Aqui, no DF, em 2023, a proporção era de 2,8. Agora em 2024, essa proporção é de 4”, relatou o representante.

Já em um cenário nacional, o desafio é outro. “Hoje, 95% das pessoas infectadas sabem do diagnóstico. No entanto, a quantidade de pessoas se mantendo em terapia antirretroviral (Tarv), é de 87%. Esse é nosso grande desafio”, disse Alonso.

Ainda no DF, a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), Beatriz Maciel Luz, conta que vem sendo trabalhado a ampliação da atenção primaria, como elaboração de documentos e maior capacitação dos profissionais de saúde. Porém, ela explica que não tem PrEP e PEP em todas as 175 unidades de saúde da capital, uma vez que é “um procedimento caro”.

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“A saúde sozinha não vai dar conta. Temos uma enorme responsabilidade com oferta a acesso de diagnóstico, prevenção e tratamento. Mas a saúde sem educação, serviço social cultura e justiça, e, principalmente, parceria de controle social, não daremos conta.”

Em 2023, foram 85 óbitos pela aids no Distrito Federal. Segundo a representante, a Secretaria tenta, agora, observar qual a falha da próxima rede levando as pessoas a morrem por uma “doença que já não deveria levá-las a óbito”, afirmou Beatriz.


*Fonte: BdF Distrito Federal

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