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Comportamento

Comunicação centrada em si mesmo e monótona revela baixa habilidade social, alertam especialistas

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A ausência de habilidades básicas como a escuta ativa e o interesse genuíno se reflete em conversas tensas, superficiais e frequentemente negativas. A dificuldade de interação social pode levar ao distanciamento emocional e à perda de vínculos de confiança

A forma como uma pessoa se comunica é um indicador importante de sua capacidade de se relacionar. Segundo especialistas, a ausência de habilidades sociais básicas, como ouvir, dialogar e demonstrar interesse genuíno, tende a se manifestar tanto na linguagem corporal quanto no conteúdo das conversas.

Estudos indicam que pessoas com dificuldade de interação social costumam desenvolver um estilo comunicativo centrado em si mesmas, monótono ou evasivo. O Instituto Europeu de Psicologia Positiva (IEPP) explica que essa tendência torna as trocas interpessoais mais tensas e superficiais, podendo levar ao distanciamento emocional e à perda de vínculos de confiança.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) relaciona essa carência de habilidades a transtornos emocionais não tratados, nos quais o indivíduo usa a fala para aliviar frustrações, tornando o monólogo um padrão constante sem sensibilidade ao impacto sobre os demais.

Padrões de Comunicação Problemáticos

Psicólogos e pesquisadores destacam alguns comportamentos comuns que sinalizam baixa competência social:

  • Monopólio da Conversa: O hábito de monopolizar o diálogo e transformá-lo em um monólogo pessoal, refletindo dificuldade em manter o equilíbrio entre falar e escutar.
  • Discurso Negativo: Comunicação repetitiva e centrada em queixas, frustrações e pessimismo, frequentemente associada à baixa autoestima e ansiedade, segundo o IEPP.
  • Mudanças Bruscas de Assunto: A falta de coerência na conversa, destacada pela Universidade Nacional de Educação a Distância (Uned), demonstra nervosismo e incapacidade de manter o fluxo comunicativo.
  • Falta de Escuta Ativa: A ausência de feedback e de perguntas abertas, o que impede a curiosidade e a reciprocidade essenciais para construir relações equilibradas e empáticas.

Os especialistas ressaltam que validar o que o outro diz e demonstrar interesse são habilidades cruciais para a construção de relações mais saudáveis.


Com informações: Revista Fórum

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