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Tecnologia

Conheça Neil Harbisson, o primeiro ser humano a ser considerado um Ciborgue

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tecnologia tem avançado exponencialmente nos últimos anos, revolucionando a maneira como vivemos, trabalhamos e nos comunicamos. Entre as inovações mais intrigantes está a fusão entre o ser humano e a máquina, um conceito que, durante muito tempo, foi restrito à ficção científica. No entanto, Neil Harbisson desafiou essa percepção ao se tornar o primeiro ser humano oficialmente reconhecido como um ciborgue.

Harbisson é um artista que nasceu com uma condição rara chamada acromatopsia, que o impede de ver cores. Mas ele encontrou uma solução inovadora para esse problema: um implante cibernético que o permite “ouvir” cores. Esta tecnologia não só transformou a vida de Harbisson, mas também levantou questões fascinantes sobre a evolução da humanidade e a possibilidade de um futuro onde o ser humano e a máquina estão completamente integrados.

O que é um ciborgue?

Antes de explorarmos a história de Neil Harbisson, é importante entender o que significa ser um ciborgue. O termo “ciborgue” vem da junção das palavras “cibernético” e “organismo” e foi usado pela primeira vez em 1960 pelos cientistas Manfred Clynes e Nathan Kline. Na sua definição mais básica, um ciborgue é um ser que possui componentes orgânicos e cibernéticos, ou seja, uma mistura de carne e tecnologia.

Prótese robótica

Imagem: Globo/Reprodução

A evolução do conceito de ciborgue

A ideia de humanos com habilidades aumentadas por tecnologia tem sido uma constante na ficção científica, inspirando obras literárias, filmes e séries de TV. Desde personagens como RoboCop até o Exterminador do Futuro, o conceito de ciborgue sempre cativou nossa imaginação. No entanto, a realidade está começando a se aproximar dessas visões futuristas.

A evolução tecnológica, principalmente nas áreas de biotecnologia e engenharia biomédica, tem possibilitado avanços significativos na criação de próteses e implantes que se integram ao corpo humano. Hoje, temos pessoas com membros biônicos, implantes cocleares para audição e até mesmo implantes oculares que proporcionam visão a pessoas cegas.

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Ciborgues na vida real

O que diferencia um ciborgue de alguém que simplesmente usa uma prótese é a integração do dispositivo com o sistema nervoso e a permanência do mesmo no corpo. No caso dos ciborgues, a tecnologia se torna parte inerente da sua fisiologia, proporcionando uma extensão das capacidades naturais do corpo humano.

Enquanto muitos ainda discutem a definição exata de um ciborgue, a história de Neil Harbisson desafia as convenções e redefine o que significa ser humano em uma era digital.

Quem é Neil Harbisson?

Neil Harbisson é um artista britânico nascido em 1982 em Belfast, Irlanda do Norte, mas criado na Catalunha, Espanha. Desde cedo, ele se destacou por sua visão singular do mundo, uma visão que não envolvia cores. Harbisson nasceu com acromatopsia, uma condição que o faz enxergar o mundo em preto e branco.

Apesar dessa limitação, Harbisson sempre demonstrou um grande interesse pelas artes visuais e música. Ele estudou música experimental e arte visual, áreas nas quais ele encontrou maneiras criativas de expressar sua percepção única do mundo. No entanto, foi a sua transformação em ciborgue que o levou a um novo patamar artístico e existencial.

Neil Harbisson

(Imagem: The Straits Times/Reprodução)

A jornada para se tornar um ciborgue

A jornada de Neil Harbisson para se tornar um ciborgue começou em 2003, quando conheceu Adam Montandon, um estudante de cibernética na Universidade de Plymouth. Juntos, eles desenvolveram o “eyeborg”, um dispositivo que permitia a Harbisson “ouvir” as cores ao seu redor.

O “eyeborg” é uma antena cibernética implantada no crânio de Harbisson que capta frequências de luz e as transforma em vibrações sonoras. Cada cor tem uma frequência específica que é convertida em um som que Harbisson pode ouvir através de sua condução óssea. Com o tempo, ele aprendeu a distinguir essas frequências e, assim, “ouvir” as cores.

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Este dispositivo não só ampliou a percepção de Harbisson sobre o mundo ao seu redor, mas também redefiniu a maneira como ele se identifica. Harbisson afirma que não usa ou veste a tecnologia; ele é a tecnologia. Isso o levou a se declarar o primeiro ciborgue reconhecido legalmente, quando, em 2004, as autoridades britânicas permitiram que ele aparecesse em sua foto de passaporte com a antena.

Neil Harbisson

O passaporte de Neil harbisson (Imagem: The Straits Times/Reprodução)

A vida como ciborgue

Para Neil Harbisson, viver como ciborgue é uma experiência de constante evolução. Ele não vê a antena como um acessório, mas como uma parte integrante de seu corpo e identidade. Harbisson tem defendido ativamente os direitos dos ciborgues e a aceitação da tecnologia como uma extensão natural do corpo humano.

Além de “ouvir” cores visíveis, Harbisson expandiu as capacidades de seu eyeborg para incluir frequências infravermelhas e ultravioletas, permitindo-lhe perceber um espectro de luz que é invisível ao olho humano. Isso lhe proporciona uma visão única do mundo, como ele mesmo descreve: “Eu posso sentir o calor de um ambiente, ver a poluição do ar e até perceber sinais de controle remoto.”

A percepção de Harbisson desafia as convenções tradicionais da percepção humana e abre portas para novas formas de arte e expressão. Ele utiliza sua experiência como ciborgue em sua prática artística, criando obras que exploram a interseção entre tecnologia e percepção sensorial.

É possível ser um ciborgue?

A experiência de Neil Harbisson levanta a pergunta: é realmente possível ser um ciborgue? A resposta, ao que tudo indica, é sim. À medida que a tecnologia avança e se integra cada vez mais ao corpo humano, a distinção entre humano e máquina se torna cada vez mais tênue.

Hoje em dia, já existem pessoas com implantes cibernéticos que melhoram ou restauram funções sensoriais e motoras, desafiando os limites da biologia humana. Além disso, a evolução das interfaces cérebro-máquina tem permitido que dispositivos eletrônicos sejam controlados pelo pensamento, um passo significativo rumo à ciborguização do ser humano.

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Neil Harbisson

(Imagem: TED/Reprodução)

Entretanto, a transformação em ciborgue não é apenas uma questão tecnológica, mas também ética e filosófica. A sociedade precisa discutir e decidir como lidar com questões como privacidade, identidade e direitos dos ciborgues.

Neil Harbisson e o futuro da humanidade

Neil Harbisson não é apenas um pioneiro tecnológico; ele é um defensor apaixonado dos direitos dos ciborgues e da aceitação da tecnologia como uma parte natural da evolução humana. Ele fundou a Cyborg Foundation, uma organização que apoia pessoas interessadas em se tornarem ciborgues e promove o uso da tecnologia para melhorar a experiência humana.

As implicações sociais e éticas

A história de Harbisson levanta questões importantes sobre o impacto social e ético da tecnologia na nossa definição de humanidade. À medida que mais pessoas optam por integrar tecnologia em seus corpos, precisamos considerar as implicações dessa nova forma de existência.

Algumas das questões mais debatidas incluem:

  • Privacidade: Como proteger as informações sensoriais e biológicas das pessoas que são transmitidas através de implantes?
  • Identidade: Como definimos a identidade de alguém que é parcialmente humano e parcialmente máquina?
  • Igualdade: Como garantir que o acesso à tecnologia cibernética não amplie as desigualdades sociais existentes?
O futuro dos ciborgues

Apesar das questões desafiadoras, Neil Harbisson acredita que o futuro dos ciborgues é promissor. Ele vê a fusão entre humanos e tecnologia como uma forma de evolução que pode enriquecer nossas vidas de maneiras inimagináveis. Harbisson acredita que a tecnologia pode nos ajudar a superar limitações físicas e sensoriais, proporcionando novas formas de perceber e interagir com o mundo.

Além disso, a ciborguização pode abrir portas para novas formas de expressão artística e cultural, permitindo que os seres humanos se conectem com o mundo de maneiras profundamente inovadoras.

Neil Harbisson

Imagem: TahalwfulTech/Reprodução

O que resta saber é como a sociedade irá adaptar-se a essa nova realidade e quais serão os limites éticos e morais que guiarão esse processo de ciborguização.

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Saúde

Implante injeta remédio automaticamente quando detecta overdose de drogas

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Pesquisadores desenvolveram um implante capaz de injetar o remédio naloxona de forma automática quando detecta uma overdose. O uso de naloxona é a maneira mais eficaz de prevenir a morte durante uma overdose de opioides, já medicamento se liga aos receptores de opioides e pode restaurar a respiração do paciente em minutos.

No entanto, muitas pessoas não têm acesso a ele a tempo, especialmente quando estão sozinhas, no momento da overdose. Em testes realizados com animais, o dispositivo conseguiu reverter a overdose em 96% dos casos.

Uma das principais vantagens do implante, em comparação com sensores vestíveis, é que ele não depende da ação do usuário, tornando-o mais eficaz para populações de alto risco.

A novidade pode conter até 10 miligramas de naloxona em seu reservatório e usa sensores para monitorar sinais vitais, como frequência cardíaca, respiratória, pressão arterial e saturação de oxigênio.

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A equipe de pesquisadores programou um algoritmo que analisa esses sinais e determina o momento exato para liberar o medicamento em caso de overdose.

A equipe pretende iniciar testes em humanos dentro de três a cinco anos e está trabalhando para reduzir ainda mais o tamanho do dispositivo e melhorar a duração da bateria, que atualmente funciona por até duas semanas.

“O aspecto mais desafiador do desenvolvimento de uma solução de engenharia para evitar a mortalidade por overdose é abordar simultaneamente a adesão do paciente e a disposição de adotar novas tecnologias, combatendo o estigma, minimizando as detecções de falsos positivos e garantindo a entrega rápida de antídotos”, afirmou Hen-Wei Huang, professor assistente na Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura, em comunicado.


Fonte: Revista Galileu

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GDF

Nanossatélite desenvolvido em Brasília e lançado ao espaço ganha mostra no Planetário do DF

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Em dois anos de órbita, o equipamento demonstrou tecnologias estratégicas para a implementação de sistemas de coleta de dados fundamentais, como desmatamentos e queimadas

Já imaginou um satélite que se desintegra em vários pedacinhos, montando uma rede de informação para captar informações climáticas e outros dados importantes? Parece um filme futurístico, mas é o resultado real do primeiro nanossatélite totalmente desenvolvido por órgãos públicos locais e lançado com sucesso, marcando um avanço histórico na tecnologia espacial do Distrito Federal. O Alfa Crux é fruto da parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e a Universidade de Brasília (UnB), colocando a capital da República na vanguarda da inovação científica no Brasil e reforçando o potencial do país no cenário global.

Durante a abertura oficial da exposição, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Augusto Villain da Silva, frisou que um dos intuitos é mostrar as atividades que estão transbordando na popularização da ciência que é tratada no Planetário | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Para comemorar o sucesso da missão, o Planetário de Brasília Luiz Cruls recebeu uma réplica em tamanho real do Alfa Crux. Durante a mostra, inaugurada nesta quinta-feira (24), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os bastidores do projeto, explorar conteúdos interativos e ouvir depoimentos de quem participou dessa conquista. Nos três primeiros dias de evento, estão programadas também atividades educativas para crianças e jovens e entrega de brindes. A iniciativa integra as comemorações de aniversário do espaço, que completou 50 anos em 2024.


“Estamos partindo para a consolidação do Distrito Federal como um polo produtor de tecnologias para o setor aeroespacial. Com a exposição do Alfa Crux, especificamente, também vamos vocacionar as crianças a ingressar nas engenharias, nas carreiras científicas ou no próprio setor aeroespacial”, explica Alexandre Villain, secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação


O projeto teve um investimento de mais de R$ 2 milhões do FAPDF e, em dois anos de órbita, o equipamento demonstrou tecnologias estratégicas para a implementação de sistemas de coleta de dados fundamentais, como desmatamentos e queimadas. Durante a abertura oficial da exposição, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Augusto Villain da Silva, frisou que um dos intuitos é mostrar as atividades que estão transbordando na popularização da ciência que é tratada no Planetário.


“Estamos partindo para a consolidação do Distrito Federal como um polo produtor de tecnologias para o setor aeroespacial. Com a exposição do Alfa Crux, especificamente, também vamos vocacionar as crianças a ingressar nas engenharias, nas carreiras científicas ou no próprio setor aeroespacial”. O secretário-executivo também comentou sobre o programa Retina Space, realizado em uma parceria entre o Planetário de Brasília e a startup Ideia Space, onde 30 alunos do ensino médio vão construir um nanossatélite real que será lançado em conjunto com a Agência Espacial da Índia.

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O Alfa Crux é fruto da parceria entre o GDF, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal e a UnB | Foto: Divulgação


“Isso vai ser muito importante para o Brasil e para o desenvolvimento econômico, científico e acadêmico dos nossos jovens. A gente já tem uma tecnologia desenvolvida aqui e algumas startups trabalhando no setor aeroespacial. Então, começamos a construir uma ampliação desse setor econômico tão importante para além das cidades onde ele já é tradicional. Agora, o Brasil de fato está dentro desse roteiro”, completou Villain.


Também participando da cerimônia de abertura, o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a importância de ser o primeiro nanossatélite 100% fomentado por um centro de pesquisa no país. “Esta iniciativa só foi possível com a perfeita integração da tríplice hélice entre governo, academia e setor produtivo. É muito importante, porque coroa o resultado desse fomento que a fundação fez em uma área tão estratégica para o Brasil e que está na vanguarda do mundo, que é a tecnologia espacial. Além de ser uma mostra que busca inspirar novas gerações de cientistas em Brasília, é também uma prestação de contas à sociedade no Planetário, um espaço interativo que destaca os avanços científicos da capital para que as pessoas possam ter a oportunidade de conhecer mais sobre a ciência que estamos produzindo aqui”.

Durante a mostra, inaugurada nesta quinta-feira (24), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os bastidores do projeto, explorar conteúdos interativos e ouvir depoimentos de quem participou dessa conquista | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Inovação tecnológica

O Alfa Crux foi desenvolvido por estudantes da Universidade de Brasília (UnB) com a finalidade de testar tecnologias de pesquisa, monitoramento climático, comunicações e outras áreas do setor espacial. Ele foi lançado ao espaço em 1º de abril de 2022, a bordo de um foguete Falcon 9, da empresa SpaceX, em Cabo Canaveral (EUA) – o mesmo lugar de onde foi lançada a Apollo 11, a principal missão que levou o homem à Lua. O nanossatélite comunicou-se perfeitamente com a Terra até abril de 2024, quando foi desintegrado após a reentrada na atmosfera terrestre, cumprindo sua missão após dois anos de operação.

O equipamento possui um formato de cubo, medindo 10 cm e pesando cerca de 1 kg, feito com materiais especiais como liga de alumínio e substratos de fibra de carbono. Mesmo sem câmeras, ele possui capacidade de coletar dados sobre o que ocorre em lugares distantes, como o Cerrado e a Amazônia.

O presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a importância de ser o primeiro nanossatélite 100% fomentado por um centro de pesquisa no país | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

O vice-reitor da Universidade de Brasília, Márcio Farias, ressaltou que o projeto gerado no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília foi premiado entre os melhores da FAPDF e é motivo de muito orgulho. Ele explicou que o nome Alfa Crux faz referência a estrela Alfa, que é a principal da constelação do Cruzeiro do Sul – por não ser um satélite único e formar uma constelação com os nanossatélites. “A ideia é, ao invés de lançar um satélite grande, que é uma carga pesada e tem um custo muito elevado, lançar uma série de pequenos satélites com dimensão de alguns centímetros, os quais se comunicam entre si formando uma rede no espaço e transmitindo a informação de volta”, detalhou.

Entre os principais objetivos do equipamento está também o treinamento e formação de recursos humanos no projeto, além da operação de missão espacial para estudar a viabilidade de conexão de comunicação em áreas de interesse estratégico do país, bem como em regiões remotas. “É o primeiro passo de um projeto ousado, para que outros nanossatélites semelhantes possam ser lançados e auxiliem o Brasil e o mundo em pesquisas espaciais e terrestres. Esses pequenos satélites podem realizar missões em benefício de toda a sociedade. Gostaria de ver esse modelo replicado no Brasil inteiro”, reforçou o presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antonio Chamon.

Para o marítimo Lorran Aragão, que mora em Belém (PA) e decidiu visitar o Planetário de Brasília bem no dia da abertura da exposição, descobrir o equipamento público foi uma novidade enriquecedora e saber do novo lançamento despertou ainda mais admiração | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Popularização da ciência

O Planetário de Brasília é um dos espaços públicos mais visitados do Distrito Federal, recebendo em torno de 100 mil visitantes por ano. O diretor de difusão científica e cidades inteligentes no Planetário, Junior Berbet, acentuou que trazer um satélite para perto da população é uma questão totalmente inovadora, despertando novos interesses com a exposição permanente no Planetário.


“Tem essa questão da população poder tocar e ver como é o tamanho, porque tem muita gente que pensa que é enorme, mas aí começa a entender as dimensões e se torna algo muito mais acessível, instigando a curiosidade. E o Planetário é um excelente ponto, porque além da exposição, nós também temos aulas e oficinas relacionadas ao tema. O espaço aqui é para todos”, observou.


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Distrito Federal

Representantes de empresas se reúnem para debater ecossistema de negócios

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Parcerias estratégicas que promovam inovações para o mercado foram o foco das discussões do encontro | Foto: Divulgação/Biotic

Encontro no Biotic impulsiona conexões estratégicas para o desenvolvimento socioambiental e econômico no DF

Em encontro promovido no dia 17 deste mês no Parque Tecnológico Biotic, a Coalizão pelo Impacto reuniu representantes de organizações e instituições locais, como Ceub, Softex, Tecsoft, Elas Projetam, Cotidiano, Fibra, Softown e First Falconi, para debater soluções inovadoras que impulsionem o desenvolvimento socioambiental e econômico do Distrito Federal.

A principal pauta foi discutir o fortalecimento do ecossistema de negócios de impacto na região, com foco em parcerias estratégicas que promovam inovações para atender às demandas do mercado e resolver desafios socioambientais. O Biotic tem desempenhado um papel importante nessa missão, conectando startups e empreendedores de impacto a grandes empresas e investidores e reforçando seu papel como catalisador de mudanças e inovação no DF.

Segundo a coordenadora local da Coalizão pelo Impacto, Daniela Estevam, o encontro foi um passo fundamental para compreender os desafios e oportunidades da região: “A Coalizão nos proporcionou uma plataforma rica de colaboração com diversos atores importantes. Com o apoio da Fibra e do Biotic, conseguimos avançar em ideias que podem transformar o DF em um polo ainda mais relevante de inovação e impacto”.

Desde seu lançamento, em julho de 2022, a Coalizão pelo Impacto tem se consolidado como uma iniciativa essencial para o desenvolvimento de negócios de impacto no Brasil. No DF, a Coalizão é liderada por um conselho do qual fazem parte 23 representantes de 17 organizações, incluindo o Biotic, que tem sido palco de diversos workshops e eventos, demodays (eventos em que startups apresentam projetos e ideias para uma banca avaliadora) e encontros estratégicos que impulsionam soluções inovadoras.

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