O Tess definiu a localização e, mais recentemente, o Telescópio Espacial James Webb começou a entregar dados adicionais sobre o local. Por exemplo, a composição da atmosfera desse exoplaneta.
Utilizando uma técnica chamada de espectroscopia de transmissão, um grupo de cientistas concluiu que o L 98-59 d possui uma camada repleta de dióxido de enxofre e sulfeto de hidrogênio.
Os pesquisadores esperam agora por mais informações do James Webb. Se isso se confirmar, a principal hipótese é que esse seria um exoplaneta composto, basicamente, por vulcões! Algo como Mustafar, que apareceu no Episódio III de Star Wars (naquela luta final entre Obi-Wan e Anakin).
Ah, e para não deixar passar batido, a espectroscopia de transmissão consiste na leitura de assinaturas que cada gás deixa na luz. Trata-se de uma técnica comprovada, que já foi usada para confirmar a presença de CO₂ na atmosfera de outros exoplanetas.
Uma planeta inteiro de vulcões?
- Se a equipe estiver certa, o L 98-59 d não teria somente vulcões, mas também oceanos de magma!
- A descoberta mostra o quão diferentes podem ser os exoplanetas em relação aos corpos celestes que conhecemos no nosso sistema solar.
- Por aqui, as atmosferas de planetas rochosos têm prevalência de vapor de água e de dióxido de carbono.
- A atmosfera da Terra, por exemplo, é rica em nitrogênio e oxigênio, com traços de vapor d’água.
- Já Vênus tem uma atmosfera espessa dominada por dióxido de carbono.
- Até Marte tem uma atmosfera fina dominada por dióxido de carbono.
- O L 98-59 d, por sua vez, seria rico em SO₂ e H₂S.
- Isso sugere uma atmosfera moldada por processos totalmente diferentes daqueles com os quais estamos familiarizados em nosso sistema solar.
- E a principal hipótese é essa superfície fundida ou vulcânica.
- Os cientistas suspeitam que esse vulcanismo teria sido impulsionado pelo chamado aquecimento de maré.
- A atração gravitacional da estrela hospedeira neste planeta a estica e a comprime conforme ela avança em sua órbita.
- Esse movimento pode aquecer o centro do planeta, derretendo seu interior e produzindo erupções vulcânicas extremas e possivelmente até oceanos de magma.
Próximos passos do estudo
Se observações futuras do James Webb confirmarem a presença de tal atmosfera, estaremos diante do menor exoplaneta a ter uma atmosfera detectada.
Identificar atmosferas em planetas pequenos e rochosos é extremamente difícil, pois eles são minúsculos em comparação com as estrelas hospedeiras, e também porque a radiação intensa dessas estrelas frequentemente remove as camadas de gás.
A descoberta desse tipo de superfície também seria fantástica para entender melhor a formação do universo. Mundos extremos como esse podem nos ajudar a compreender a diversidade da evolução planetária pela galáxia.
Agora, vale destacar que os próprios cientistas disseram que precisamos esperar pelos novos dados do telescópio espacial. Ou seja, ainda estamos no campo das especulações e análises. E a confirmação ou descarte da existência de um exoplaneta vulcânico deve demorar um bom tempo.
Você pode ler o estudo na íntegra no periódico The Astrophysical Journal Letters. Um dos autores é Agnibha Banerjee, que escreveu um artigo para o site The Conversation.
As informações são do Phys.org.
escape roomy lista
5 de julho de 2024 at 15:10
hey there and thank you for your information – I’ve definitely picked up anything new from right here.
I did however expertise several technical issues using this website, as I experienced to reload the
site many times previous to I could get it to load properly.
I had been wondering if your hosting is OK? Not that I’m complaining, but sluggish loading instances times will very frequently affect your placement in google
and could damage your quality score if ads and marketing
with Adwords. Anyway I am adding this RSS to my email and can look out for
much more of your respective exciting content.
Make sure you update this again very soon..
Escape rooms hub