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Dia Nacional do Caminhoneiro celebra importância da categoria e destaca desafios enfrentados

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Em 16 de setembro, o Brasil celebra o Dia Nacional do Caminhoneiro, uma data que reconhece o papel fundamental desses profissionais no transporte de cargas. O evento destaca a importância da profissão e as iniciativas do governo para melhorar as condições de trabalho

O Brasil celebra, nesta terça-feira, 16 de setembro, o Dia Nacional do Caminhoneiro, data instituída em 2009 pela Lei nº 11.927. A celebração reconhece a importância de milhares de profissionais que, ao transportarem cargas por todo o país, mantêm a economia e o abastecimento de produtos em diferentes regiões.

A profissão é marcada por desafios significativos, como longas jornadas, custos operacionais elevados e a necessidade de lidar com a infraestrutura das estradas. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) alerta que muitos motoristas excedem o limite de tempo ao volante para cumprir prazos, o que pode comprometer a saúde e a segurança nas vias.

Em resposta a esses desafios, o governo federal tem implementado políticas públicas para aprimorar as condições de trabalho. Uma das iniciativas é a Política Nacional de Pontos de Parada e Descanso (PPDs), estabelecida pela Portaria nº 387/2024 do Ministério dos Transportes. A medida busca garantir locais seguros e adequados nas rodovias, com infraestrutura para higiene, alimentação e repouso.

Iniciativas e programas em benefício da categoria

A implementação de PPDs está prevista em novos contratos de concessão de rodovias e também em vias administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) sugeriu que o DNIT e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) fiscalizem os postos já certificados, pois a entidade alega que muitos estabelecimentos que constam nas listas oficiais estão inativos.

Outra medida governamental voltada para a valorização dos caminhoneiros é o programa Microempreendedor Individual (MEI) Caminhoneiro. A formalização permite que os profissionais tenham acesso a benefícios previdenciários, como aposentadoria e auxílio por incapacidade temporária. Embora a contribuição seja maior que a do MEI comum (12% sobre o salário mínimo), a diferença se justifica pela maior exposição a riscos da profissão.

Recentemente, o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério dos Transportes, apresentou o modelo de novas unidades móveis de saúde. A iniciativa faz parte do programa Agora Tem Especialistas, que visa reduzir o tempo de espera no Sistema Único de Saúde (SUS). As unidades serão instaladas em áreas com grande circulação de motoristas para levar atendimento primário, já que a natureza da profissão dificulta o acesso a unidades de saúde fixas.

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Com informações:Agência Brasil

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