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Dicionário de letramento racial da DPDF chega à segunda edição

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Obra foi lançada durante a terceira edição do seminário Defensoria na Luta Antirracista, que contou com mais de 600 inscritos

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) lançou o segundo volume do dicionário de letramento racial da instituição durante a terceira edição do seminário Defensoria na Luta Antirracista. Com mais de 600 inscritos, o evento ocorreu segunda (4) e terça-feira (5), no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e abordou temas importantes para a luta contra o racismo.

O material traz mais de 50 termos que devem ser eliminados do vocabulário da população, bem como sugestões de substituição para as expressões consideradas preconceituosas. Em novembro do ano passado, a DPDF lançou, por meio da Ouvidoria-Externa da instituição, a primeira versão do dicionário, que foi atualizada com novas palavras em 2024.

A elaboração da cartilha contou com a participação das ouvidorias da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), da Secretaria de Educação (SEE-DF), do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF), da Secretaria da Mulher (SMDF), da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), da Universidade do Distrito Federal (UnDF), da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e do Banco de Brasília (BRB).

O intuito do material de letramento racial é dar continuidade ao combate das desigualdades, opressões e discriminações decorrentes do racismo, alinhado com a missão institucional da DPDF. Recentemente, o dicionário da instituição foi incluído na lista elaborada pelo Instituto Identidades do Brasil (IDBR) que reúne as referências nacionais sobre a temática.

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Seminário

O primeiro dia de seminário contou com mesas sobre gênero e raça no Sistema de Justiça, Lei de Racismo, importância das Defensorias Públicas em ações de combate ao racismo, entre outras. No segundo dia, o público teve acesso a debates sobre letramento racial, condenação da raça no Tribunal do Júri como decorrência da íntima convicção, relação entre o racismo e o processo penal, entre outros.

“Existe, sim, no nosso país, um preconceito que as pessoas ainda não conseguem enfrentar. O combate racial não é de minoria, mas de maioria” afirma Celina Leão, vice-governadora

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, ressaltou que o debate sobre o racismo gera reflexões muito profundas e deve levar a formas de combater esse tipo de crime com o rigor que merece. “Existe, sim, no nosso país, um preconceito que as pessoas ainda não conseguem enfrentar. O combate racial não é de minoria, mas de maioria. É a maioria do Brasil. E isso precisa ser evidenciado. Esse espaço de compartilhamento é muito importante”, destacou.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o racismo é uma pauta que precisa ser discutida e trabalhada para que o tratamento igualitário se torne uma realidade. “A DPDF não tinha uma pauta que defendesse a maior parte da população e combatesse o racismo. Naquele momento, surgiu a ideia de começarmos a discutir isso no seminário. Quando você trata as pessoas com diferenças por conta de sexo, raça, ideologia ou qualquer outra forma de discriminação, isso é um absurdo. As pessoas devem ser tratadas assim como você gostaria de ser tratado. Se chegarmos a esse ponto um dia, já teremos evoluído muito”, destacou.

O subdefensor público-geral Fabrício Rodrigues destacou a importância da realização do seminário, não somente para a instituição, mas para a sociedade como um todo. “Nosso papel aqui é educativo e vai além dos muros da Defensoria Pública, com o objetivo de alcançar muitas pessoas com o conteúdo que é discutido aqui. A postura antirracista deve ser efetivada para superar as práticas entranhadas na sociedade”, defendeu.

A deputada distrital Doutora Jane reforçou que as condutas antirracistas devem prevalecer. “O Estado brasileiro precisa de mais ações afirmativas para trazer essa igualdade à população negra. O racismo abrange condutas que isolam, machucam e matam emocionalmente”, explicou.


*Com informações da DPDF

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Operação Boas Festas retira 102 condutores alcoolizados das vias

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Ações ocorreram entre o dia 28/11 até 1º/12, em diversas regiões do DF; um veículo da marca BMW com registro de furto ocorrido em Samambaia foi recuperado

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizou, entre os dias 28/11 e 1º/12, a Operação Boas Festas nas regiões de Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia, Itapoã, Taguatinga, Vicente Pires, Sobradinho e Asa Norte. O destaque foi a recuperação de um veículo da marca BMW com registro de furto ocorrido em Samambaia.

Durante a operação, os agentes realizaram 685 abordagens e efetuaram 610 testes com etilômetro. Ao todo, foram flagrados 102 condutores dirigindo sob a influência de álcool, 42 sem habilitação e 30 com a CNH vencida. Além disso, 55 motocicletas com escapamento alterado foram identificadas, e 120 autuações por diversos motivos foram registradas. No total, 51 veículos foram removidos para o depósito.

Operação Boas Festas

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“Corrida do Gari” celebra profissionais da limpeza urbana

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Competição ocorreu neste domingo (1º), no estacionamento 13 do Parque da Cidade

Na manhã deste domingo (1º), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) realizou a 7ª Corrida do Gari, evento que busca reconhecer o trabalho essencial desses profissionais para o Distrito Federal e incentivar a prática esportiva.

A largada e a chegada ocorreram no Estacionamento 13 do Parque da Cidade e os participantes percorreram um trajeto de 5 km, no sentido do Pavilhão de Exposições. A ação faz parte do compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) e do SLU em valorizar os garis e fomentar a integração com a população.

“A Corrida do Gari é mais do que um evento de incentivo à prática de esporte. É uma oportunidade de integração, de lazer e também de valorização desses trabalhadores”, disse o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho.

O primeiro gari a completar os 5 km foi José Augusto Pereira, que fechou a corrida em pouco mais de 17 minutos. “Fico muito feliz em ter essa oportunidade de correr, de ter saúde e força de vontade para fazer o meu melhor”, ressaltou.

Todos os participantes receberam medalhas como forma de reconhecimento. Além disso, houve premiação em dinheiro para os três primeiros colocados entre os garis, tanto na categoria masculina quanto na feminina.

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Na categoria feminina, a gari Liedete Ferreira conquistou o primeiro lugar. Ela destacou a importância da corrida na promoção da prática esportiva. “É um incentivo muito importante e passa uma mensagem de valorização do nosso trabalho. Estamos todos os dias nas ruas trabalhando duro para deixar o DF mais limpo e merecemos esse reconhecimento”, frisou.


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Brasília recebe evento com representantes do terceiro setor e personalidades do esporte para discutir o desenvolvimento social

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Workshop acontecerá em 5 de dezembro, no Edifício Montes, e inscrições já estão abertas

Com o objetivo de discutir temas relacionados à descentralização de recursos, inclusão, equidade e esporte, a Rede CT – Capacitação e Transformação – rede de desenvolvimento de empreendedores sociais esportivos para uso de leis de incentivo, promoverá em 5 de dezembro o 1º Fórum CT Centro-Oeste, que reunirá representantes do terceiro setor e atletas no Edifício Montes, 1º Andar, Sala 107, em Brasília (DF). O evento já está com inscrições abertas no link.

Para Gigi Favacho, gerente da Rede CT, “trata-se de uma iniciativa bastante importante para conscientizar a sociedade sobre o papel do esporte na promoção de inclusão social, diversidade e equidade”. Segundo ela, “o encontro reunirá quem faz do esporte e das ações sociais uma trajetória de vida. Trouxemos pessoas que estão em contato diariamente com esse mundo, colocando a mão na massa para criar oportunidades e transformar a realidade social das pessoas”.

A ex-jogadora de basquete, medalhista olímpica e multicampeã da WNBA, liga americana de basquete feminino, Janeth Arcain, é uma das convidadas para o workshop. Membro do Conselho Executivo (Estatutário) do Comitê Olímpico do Brasil (COB), ela fundou em 2002 o Instituto Janeth Arcain, projeto gratuito que atende crianças e jovens com o intuito de contribuir para o desenvolvimento esportivo e formação de pessoas por meio da prática do basquete.

Ela diz que “É de suma importância um fórum como esse, onde as organizações possam se unir cada vez mais, debater muito sobre temas, falar sobre dificuldades, êxitos e, o mais importante, apresentar todo esse conhecimento adquirido ao longo do tempo. Quando falamos de projetos sociais, voltamos para a vulnerabilidade de pessoas que não tem oportunidades. Será um grande momento para esse debate e para que as pessoas a frente das organizações possam colocar em prática suas ideias. Que, no fim, esse benefício seja aplicado para que essas pessoas encontrem uma oportunidade”.

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Daiany França Saldanha, fundadora do “Projeto Líderes Esportivos”, mentora da Rede CT, mestra e doutoranda em Mudança Social e Participação Política pela EACH/USP, comenta sobre um dos temas centrais do workshop: a melhor distribuição de recursos da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Ela diz que “temos uma excelente oportunidade em mãos. É possível descentralizar os recursos atualmente concentrados no Sudeste para outras regiões do país e promover maior equilíbrio e inclusão. Também é oportuno atrair novos investidores sociais para apoiar a causa do esporte”.

O debate também é político

O encontro também terá convidados da esfera política. O Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor e ex-jogador de futebol, Athirson Mazolli e Oliveira, afirma que o fórum “é um evento importantíssimo para unir o esporte e os projetos sociais, criando um espaço para troca de experiências e apresentação de iniciativas de destaque. Enxergamos o esporte como ferramenta de inclusão e desenvolvimento humano e incentivar ações práticas e colaborativas que promovem transformação social é um dos nossos objetivos”.

“O Brasil tem grande potencial para ampliar seu apoio a projetos sociais, especialmente com políticas públicas que descentralizem recursos e facilitem parcerias entre setores público e privado. A inclusão pode ser fortalecida com mais incentivos e programas que cheguem a regiões vulneráveis, potencializando o esporte como uma ferramenta para mudar vidas e construir oportunidades. É para isso que trabalhamos”, reforça Oliveira.


Isania Cruvinel Sanchez, diretora de Programas e Políticas de Incentivo ao Esporte (PPIE) que atua no Ministério do Esporte em funções relacionadas à administração e promoção de políticas públicas no setor esportivo, afirma que o país deve buscar mecanismos de motivação para atividade física e evolução do Desporto e Paradesporto. Segundo ela, “a sensibilização dos atores que podem trabalhar com projetos de práticas esportivas e maior profissionalização do setor esportivo por meio da Lei de Incentivo e demais políticas públicas, aproximando dos beneficiários uma melhor condição de acesso ao Esporte”.


Para mais informações sobre as inscrições e a programação completa do Fórum CT Centro-Oeste, acesse: www.capacitacaoetransformacao.org.

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Sobre a Rede CT

A Rede CT – Capacitação e Transformação, é um projeto que, com apoio do Instituto Futebol de Rua, Nexo Investimento Social e Rede Igapó, e patrocínio do Itaú, capacita empreendedores sociais esportivos para uso da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Com a expectativa de capacitar 300 OSCs e mentorear outras 120, a Rede CT visa capacitar representantes dessas organizações para auxiliar em programas de apoio à prática esportiva como agente de transformação social nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, com foco em cidades no interior dos estados e pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.


*CDI Comunicação

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