O festival Dragon Ball Daimatsuri, comemorativo dos 40 anos da série, ocorre no dia 6 de outubro em Tóquio no Japão — lá, será exibido o primeiro episódio de Dragon Ball DAIMA, marcado para outubro nas TVs/streaming.
Serão três exibições — na primeira e na segunda, Masako Nozawa, voz original de Goku, fará uma apresentação. E uma das exibições é uma “estreia mundial especial” (possivelmente exibida em live, mas não está claro). Localizado no Tokyo Big Sight, o evento será gratuito.
A série tem previsão de 20 episódios e exibição mundial (Castañeda confirmou que o público latino acompanhará simultaneamente). O autor do mangá original, Akira Toriyama, esteve envolvido na produção ao menos com relação à concepção da série — ele faleceu no dia 1º de março.
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Na direção, está Yoshitaka Yashima, diretor de animação de Dragon Ball Super e de diversos Digimon — ele divide a função com Aya Komaki, que dirigiu os episódios 892-961 de ONE PIECE.
O desenho de personagens é de Akira Toriyama, com adaptação por Katsuyoshi Nakatsuru (Dragon Ball Z). Já o roteiro fica por conta de Yuuko Kakihara, que fez a ambientação e roteiro do remake de Urusei Yatsura.
Na trama, Goku, Vegeta e outros personagens se tornam mais jovens, mas num enredo distinto do de Dragon Ball GT (no qual só Goku fica mais jovem e parte numa aventura para recuperar seu corpo normal).
Afinal, quem é ela? Como surgiu? Por que é tão famosa? Sanamos todas as dúvidas aqui!
Febre no Japão há anos, Hatsune Miku tomou a internet brasileira nas últimas semanas, com uma avalanche de memes e artes que imaginam versões nacionais da personagem — com direito até latinhas de Guaraná Antarctica, biquíni e chinelo.
Muitos brasileiros, no entanto, não conheciam Miku antes do estouro nas redes sociais, o que levou a vários questionamentos. Afinal, quem é ela? Como surgiu? Por que é tão famosa? Por isso, decidimos bolar uma breve explicação para sanar todas as dúvidas!
Quem é Hatsune Miku?
Com cabelos longos e azuis, Hatsune Miku é uma garota de 16 anos que é considerada como uma sensação musical do Japão. O que a torna especial é que ela não existe — não da forma como você e eu, caro leitor, existimos.
Ela é, na verdade, uma persona virtual criada em 2007 por Sasaki Wataru, um desenvolvedor da Crypton Future Media, empresa japonesa de softwares musicais.
Assim, Miku também é um software musical, originalmente criado para um programa de sintetização de voz chamado Vocaloid, que usuários do mundo inteiro podem usar para a produção de músicas com vozes geradas por computador.
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Só que a intenção da Crypton era fazer com que ela também se tornasse um produto da indústria japonesa, que conversasse com a cultura do país. Então, Wataru começou a pensar no que poderia popularizá-la como uma idol virtual, escolhendo um tom levemente agudo — que é baseada na voz da atriz e dubladora Fujita Saki —, cabelos coloridos e personalidade energética.
Com todos os preparativos feitos, o “lançamento” de Hatsune Miku aconteceu em 2007 e ela, rapidamente, se tornou um fenômeno no Japão.
O próprio criador, Wataru, atribui esse rápido sucesso a dois principais motivos. O primeiro é o estilo de vida da sociedade japonesa, em que a maioria é bem caseira e cultiva hobbies em casa, como usar Vocaloids. E, é claro, a ascensão do uso da internet e de tecnologias de comunicação na década de 2000.
“Foi nessa época que as pessoas começaram a se comunicar principalmente por meio da internet e a soltar a criatividade em vídeos e coisas do tipo. Assim, escrever músicas autorais e usar Hatsune Miku para cantá-las se tornou algo comum”, explicou ao portal Click Nippon. Consequentemente, uma legião de fãs foi construída, fazendo muitos cosplays, vídeos, músicas e até karaokês de Miku pipocarem em território japonês.
Em 2009, a Crypton inaugurou eventos presenciais e festivais ao vivo com Hatsune Miku, em que gráficos tridimensionais são usados para a performance da idol no palco, além de investir em peso no marketing e merchandising da personagem. Isso a levou até a outras mídias, com jogos como Hatsune Miku: Project DIVA (2009) e Hatsune Miku: Project DIVA Mega Mix+ (2020), e em músicas de abertura nos animes Akikan! e Yamishibai: Ghost Stories.
E o resto é história! Desde então, Miku ganhou muita fama fora de território japonês e se tornou conhecida no mundo inteiro, até no Brasil.
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Até a publicação desta matéria, a sintetização de voz da Hatsune Miku está presente em mais de 100 mil músicas e 170 mil vídeos ao redor do mundo. Além de ter 900 mil seguidores no Facebook e ter colaborado com marcas como SEGA, Toyota, Google e mais.
Produção conta com diretor das temporadas de ‘Shingeki’ produzidas pelo WIT.
A Netflix revelou nomes da equipe que produzirá o remake THE ONE PIECE, que reconta a história para novas audiências, com técnicas mais atuais de produção de animê (em comparação de quando a série foi iniciada no fim dos anos 1990).
Na direção, está Masashi Koizuka, diretor de Attack on Titan no WIT (4 temporadas), com assistência de Hideaki Abe (episódio 7 de 2020 – Japão Submerso). O roteiro é assinado por Taku Kishimoto (Haikyu!!).
Confira o vídeo de entrevista com diversas pessoas da equipe:
A Toei, produtora do animê atual de TV, faz parte do comitê de produção do animê — essa é a primeira vez que é anunciado um remake de uma obra ainda tem um animê indo ao ar semanalmente.
Vozes originais dos protagonistas retornam para o novo animê!
Foi divulgado o primeiro trailer do remake de Ranma ½, revelando a estreia do animê no dia 5 de outubro. Também confirmaram que a produção é do MAPPA, como já indicavam rumores.
No Japão, ele será exibido nos canais da NTV e tem distribuição exclusiva da Netflix no streaming — não está confirmado que o serviço distribuirá a série internacionalmente, mas as chances parecem boas.
Confira:
Ao contrário de Urusei Yatsura, que contou com um elenco novo no remake, muitas das vozes originais estão de volta, incluindo Kappei Yamaguchi e Megumi Hayashibara como, respectivamente, as versões masculina e feminina de Ranma. Noriko Hidaka também reprisa o papel de Akane Tendo.
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A direção é de Konosuke Uda, que dirigiu One Piece até o fim da saga de Alabasta (e também os filmes de 2003 e 2006). Já o argumento é assinado por Kimiko Ueno (Dungeon Meshi).
Ranma ½ foi publicado de 1987 a 1996 na revista Shonen Sunday, da Shogakukan, e adaptado em animê pelo estúdio Deen, rendendo uma série de TV e diversos especiais, OVA e filmes (foi praticamente tudo entre 1989 e 1996, mas rolou um OVA em 2008).
Em 2006, o animê estreou pelo Cartoon Network, dentro do bloco Toonami, com cortes e edições — em 2007, ele entrou no bloco Otacraze da PlayTV (sinal aberto, mas limitado), em versão sem cortes. A série também teve exibição anunciada pela Loading em 2020, mas nunca entrou no ar.
Já o quadrinho teve duas publicações no Brasil. A primeira, incompleta, veio pela editora Animangá em 1998, que publicava uma versão com poucas páginas em formato americano, com os quadrinhos espelhados para a leitura ocidental. Depois, a partir de 2009, a JBC trouxe a obra completa no formato original.