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Brasil

Efeito Lula: Desemprego cai para 5,6%, o menor índice da série histórica desde 2012

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A taxa de desemprego registrada no trimestre móvel encerrado em julho de 2025 atingiu o patamar inédito, conforme a Pnad Contínua do IBGE. A população ocupada bateu novo recorde, e o número de empregos com carteira assinada também chegou à máxima

A taxa de desemprego no Brasil atingiu o patamar de 5,6% no trimestre móvel encerrado em julho de 2025, o que representa o menor índice desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população desocupada caiu para 6,118 milhões de pessoas, o menor contingente desde o final de 2013.

Recordes de Ocupação e Formalização

Além da queda no desemprego, a pesquisa registrou números recordes que apontam para o bom momento do mercado de trabalho:

  • População Ocupada: O total de trabalhadores no país chegou ao patamar recorde de 102,4 milhões de pessoas.
  • Nível de Ocupação: O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar atingiu 58,8%, o maior já registrado.
  • Emprego Formal (CLT): O número de empregados com carteira assinada no setor privado alcançou um recorde inédito de 39,1 milhões, crescendo 3,5% (mais 1,3 milhão de pessoas) em um ano.
  • Trabalhadores por Conta Própria: Este contingente também foi recorde, chegando a 25,9 milhões de pessoas.

O analista do IBGE, William Kratochwill, destacou que o mercado está mais ativo, com as pessoas que deixam a desocupação realmente ingressando no mercado de trabalho, em vez de caírem no desalento.

Setores de Atividade em Crescimento

A alta da ocupação no trimestre foi impulsionada por três grandes grupamentos de atividade, com destaque para a Administração Pública:

Grupamento de Atividade Crescimento no Trimestre Crescimento no Ano
Administração pública, defesa, saúde e educação 2,8% (+522 mil pessoas) 3,7% (+677 mil pessoas)
Informação, Comunicação e Atividades Financeiras 2,0% (+260 mil pessoas) 3,8% (+480 mil pessoas)
Agricultura, pecuária e pesca 2,7% (+206 mil pessoas)
Indústria Geral 4,6% (+580 mil pessoas)
Transporte, armazenagem e correio 6,5% (+360 mil pessoas)
Informalidade em queda

A taxa de informalidade também registrou uma leve redução, atingindo 37,8% no trimestre móvel encerrado em julho, ficando abaixo dos 38% do trimestre anterior e dos 38,7% do mesmo período do ano passado.


Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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