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Efeito Lula: exportações de alta tecnologia dispararam em 2024

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Tecnologia de ponta foi o setor industrial que mais cresceu na balança comercial brasileira

As exportações brasileiras de bens de alta tecnologia registraram um crescimento expressivo de 11,5% em 2024, consolidando o setor como o principal motor de expansão da balança comercial industrial do país.

O desempenho, anunciado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), reflete um aumento significativo na venda de aeronaves, instrumentos de medição, equipamentos de comunicação e medicamentos.

“A boa performance do Brasil nesse segmento de alta intensidade tecnológica mostra uma evolução das exportações brasileiras, com maior valor agregado”, celebrou o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin.

Entre os destaques, o segmento de aeronaves liderou o crescimento, com um salto de 22,7% nas exportações, totalizando US$ 4,4 bilhões em 2024, frente a US$ 3,6 bilhões no ano anterior.

Os principais destinos foram os Estados Unidos, que ampliaram suas compras em 36,2%, e a União Europeia, com aumento de 20,7%.

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Outro destaque foi o crescimento de 15,8% na exportação de instrumentos e aparelhos de medida e verificação, como equipamentos de navegação aérea e controles de veículos.

Equipamentos de comunicação e partes também tiveram alta de 10,5%, enquanto os medicamentos, incluindo compostos contendo hormônios, cresceram 2,6%.

Com o avanço das exportações, a participação dos bens de alta tecnologia na indústria de transformação subiu de 3,8% em 2023 para 4,2% em 2024.

A indústria de transformação, como um todo, alcançou o recorde histórico de US$ 181,9 bilhões em exportações no ano passado, maior valor desde o início da série histórica, em 1997.

Analistas apontam que o resultado reflete o fortalecimento da política industrial brasileira, com maior foco em inovação e exportações de maior valor agregado, em linha com as prioridades do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para diversificar a economia e reposicionar o Brasil no comércio global.

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Fonte: Agência Gov; Revista Fórum