Longas filas

Um responsável eleitoral em Joanesburgo disse à BBC que as filas do pleito deste ano lembravam as históricas eleições de 1994, quando os negros puderam votar pela primeira vez.

Sifiso Buthelezi, que votou no Joubert Park de Joanesburgo – o maior colégio eleitoral da África do Sul – disse à BBC: “A liberdade é ótima, mas precisamos combater a corrupção.”

A mudança tem sido um sentimento recorrente, especialmente entre os eleitores mais jovens.

“A participação entre eles foi elevada e votaram contra o ANC”, diz o professor Gumede.

Ayanda Hlekwane, membro da chamada geração “nascida livre” da África do Sul, o que significa que nasceu depois de 1994, disse que, apesar de ter três diplomas, ainda não tem um emprego.

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“Estou trabalhando na minha proposta de doutorado para poder voltar a estudar caso não consiga um emprego”, disse ele à BBC em Durban.

Mas Hlekwane disse estar otimista quanto à possibilidade de as coisas mudarem.

O apoio ao ANC é maior entre a geração mais velha.

Uma mulher de 89 anos, Elayne Dykman, disse à BBC que espera que os jovens na África do Sul não considerem o voto dela como garantido.

Concorreram um recorde de 70 partidos e 11 independentes, com os sul-africanos votando num novo parlamento e em nove legislaturas provinciais.

O DA assinou um pacto com dez deles, concordando em formar um governo de coligação se obtiverem votos suficientes para tirar o ANC do poder.

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