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Esporte

Em Paris, Bolsa Atleta está na trajetória de 100% dos medalhistas brasileiros

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País terminou os Jogos Olímpicos com 20 medalhas, todas elas com a marca do Programa. Mulheres fizeram história com mais pódios que os homens

O Brasil encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 com 20 medalhas, a segunda melhor marca da história. Foram três ouros, sete pratas e dez bronzes, que colocaram o país no 20º lugar do quadro de medalhas. Pelo total de pódios, o Brasil terminou em 12º.

Na França, a delegação brasileira fez história com as mulheres, encerrou jejuns e conquistou medalhas inéditas. Pela primeira vez, elas superaram os homens e conquistaram mais medalhas em uma edição de Jogos Olímpicos. Das 20 medalhas conquistadas, 12 foram em competições femininas, além de uma por equipes mistas, no judô. Os homens conquistaram sete.

Todas essas conquistas, contudo, têm algo em comum: as medalhas têm a marca do Bolsa Atleta. O programa de patrocínio individual do Governo Federal está na trajetória de 100% dos brasileiros premiados no megaevento. Dos 60 medalhistas em Paris — 48 são mulheres e 12 são homens — 100% são integrantes do Bolsa Atleta ou estiveram em editais ao longo de suas carreiras.

Gabriel Medina, medalhista ídolo do surfe profissional, atualmente não faz parte do programa, mas já esteve em dois editais. Como ele, Larissa Pimenta (judô) teve o suporte federal durante dez anos de sua trajetória, bem como Isaquias Queiroz (canoagem velocidade), que recebeu Bolsa Atleta durante 13 anos de sua carreira.

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Os números comprovam a importância do Bolsa Atleta para os atletas brasileiros. Fizemos bonito em Paris e quero parabenizar todos que representaram nosso país com muita determinação e paixão pelo esporte. Vamos seguir apoiando o esporte brasileiro para que a gente evolua ainda mais, destaca ANDRÉ FUFUCA Ministro do Esporte


“Há dois ciclos olímpicos, após ser identificada uma oportunidade de crescimento do esporte feminino, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) começou a investir especificamente nas mulheres. Não só atletas, mas também para tentar aumentar o número de treinadoras e gestoras. O que vimos aqui em Paris no esporte, também reflete o que está acontecendo na sociedade: a mulher cada vez mais se fortalecendo”, comentou Mariana Mello, subchefe da Missão Paris 2024 e gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo do COB.


A participação das mulheres brasileiras se tornou ainda mais expressiva porque elas conquistaram todos os três ouros do país. Beatriz Souza, na categoria acima de 78 kg do judô, foi a primeira. Depois, Rebeca Andrade se tornou a maior medalhista olímpica brasileira de todos os tempos ao fechar sua participação no solo da ginástica artística com um ouro. Já Duda e Ana Patrícia quebraram um jejum de 28 anos no vôlei de praia feminino e levaram o Brasil novamente ao topo do pódio.

Na Seleção feminina de futebol, que foi prata em Paris, das 22 convocadas, oito não estão no programa atualmente, mas todas já receberam o Bolsa Atleta em algum momento da carreira. Já na Seleção feminina de vôlei, bronze na França, duas das 12 convocadas não fazem parte do programa em 2024, mas todas também já receberam o Bolsa Atleta em suas trajetórias.

DETERMINAÇÃO E PAIXÃO — O investimento federal direto via Bolsa Atleta ao longo da carreira dos medalhistas é de R$ 24,4 milhões, com o número de bolsas concedidas chegando a 398. Os medalhistas mais longevos dentro do Bolsa Atleta são Rafaela Silva, do judô, contemplada em 15 editais; Caio Bonfim, da marcha atlética, em 14 editais; Isaquias Queiroz com 13; Rosamaria, do vôlei, com 12; e Rebeca Andrade, também com 12.


“Os números comprovam a importância do Bolsa Atleta para os atletas brasileiros. Fizemos bonito em Paris e quero parabenizar todos que representaram nosso país com muita determinação e paixão pelo esporte. Vamos seguir apoiando o esporte brasileiro para que a gente evolua ainda mais”, disse o ministro do Esporte, André Fufuca.

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Para a secretária Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Iziane Marques, a evolução demonstra não apenas o sucesso do programa, “mas também nosso compromisso em apoiar consistentemente os talentos do esporte brasileiro, proporcionando as condições necessárias para que eles alcancem seu máximo potencial. O Bolsa Atleta é mais do que um incentivo financeiro, é uma garantia de que nossos atletas não estão sozinhos em suas jornadas e o que o Brasil valoriza e investe no esporte como instrumento de desenvolvimento e conquista”.

Além de onipresente entre os medalhistas, o Bolsa Atleta também apoiou a grande maioria da delegação brasileira em Paris. Levando em conta o edital mais recente, de 2024, 241 dos 276 atletas que representaram o Brasil na capital francesa fazem parte do programa, um percentual de 87,3%. Se a análise leva em conta o histórico dos atletas, 271 dos 276 já foram integrantes do programa do Governo Federal em alguma fase da carreira (98%). Em 27 das 39 modalidades em que o país foi representado na França, 100% dos atletas integram atualmente o programa de patrocínio direto do Ministério do Esporte.

INVESTIMENTO DIRETO — A importância do programa para o esporte brasileiro é destacada pelos próprios atletas. “O Bolsa Atleta com certeza é importante para a gente, porque a gente compra nossos materiais para treinamento, ajuda nossas famílias a trazer uma segurança para a gente, que muitas vezes é o que falta. Isso permite que a gente foque no nosso trabalho, sabe? Não deixa que a gente tenha preocupações externas.

Então deixar o atleta confortável e confiante para fazer o papel dele, para que ele consiga realizar e orgulhar seu país, e orgulhar a si mesmo, é algo que só faz você crescer. Faz o seu país crescer, faz você crescer, te incentiva cada vez mais”, disse Rebeca Andrade, que em Paris conquistou quatro medalhas (1 ouro, 2 pratas e 1 bronze) e se tornou a maior medalhista do Brasil em Jogos Olímpicos (2 ouros, 3 pratas e 1 bronze).

Em segundo, empatado com Robert Scheidt e Torben Grael, agora está Isaquias Queiroz, que em Paris garantiu uma prata e chegou a sua quinta medalha olímpica (1 ouro, 3 pratas e 1 bronze). “Meu primeiro salário que eu ganhei foi do Ministério do Esporte, o Bolsa Atleta. Sem o Bolsa Atleta, eu acho que eu não estaria no esporte. Sou muito grato por ter sido contemplado durante anos pelo benefício”, disse Isaquias.

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Para Caio Bonfim, que conquistou uma inédita medalha para o Brasil na marcha atlética, ao levar a prata em Paris, não há como falar de sua própria história sem mencionar o Bolsa Atleta. “A gente gosta de reclamar, mas disso aí eu não posso. Eu comecei a marchar no ano de 2007, e desde lá eu sou bolsista do Bolsa Atleta. Não tem como falar da minha história sem falar do Bolsa Atleta. Ele me dava essa segurança e essa tranquilidade de poder evoluir”, disse o marchador.

A ginasta Lorrane Oliveira, que também garantiu uma medalha inédita para o Brasil com o bronze por equipes na ginástica artística ao lado de Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa e Júlia Soares, o Bolsa Atleta foi fundamental para construir um caminho para ela no esporte. “Sem o Bolsa Atleta, a minha carreira seria totalmente diferente. Porque eu comecei do nada. A minha família… Eu vim de uma certa delicadeza de dinheiro e tal. Foi o que me ajudou nessa caminhada, e se eu estou aqui é porque o programa me ajudou, e muito”, frisa.

RESULTADOS HISTÓRICOS — O COB também destacou que, em Paris, o Brasil viu sua participação evoluir em muitas modalidades. No atletismo, o revezamento misto da marcha atlética – com Caio Bonfim e Viviane Lyra – chegou em 7º lugar na estreia da prova; Luiz Maurício conseguiu o recorde sul-americano no lançamento do dardo, alcançando uma final olímpica para o Brasil na prova após 92 anos; Valdileia Martins quebrou o recorde brasileiro, que durava 35 anos, e conseguiu a melhor marca da carreira, com 1,92m no salto em altura; e Almir Junior se tornou o primeiro finalista brasileiro do salto triplo desde Pequim 2008.

No badminton, Juliana Viana conseguiu a primeira vitória olímpica de uma brasileira na modalidade; Gustavo “Bala Loka” conseguiu o top-10 no ciclismo BMX, com o 7º lugar no Freestyle; Mafê Costa, primeira finalista dos 400m em 76 anos, que também se destacou ao bater o recorde dos 200m na prova de revezamento do 4x200m, com o tempo de 1min56s06; e Miguel Hidalgo ficou no 10º lugar na prova individual do triatlo, a melhor colocação de um brasileiro da modalidade nos Jogos.

Também de maneira inédita, Bárbara Domingos alcançou a final individual da ginástica rítmica; e a seleção feminina de rúgbi sevens conseguiu uma vitória sobre Fiji, medalha de bronze em Tóquio 2020.

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Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Esporte

Wanna Brito fecha 2024 com dois recordes das Américas no paratletismo

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Atleta amapaense conquistou as marcas durante o Campeonato Brasileiro

O fim de semana de disputa do Campeonato Brasileiro de atletismo paralímpico, em São Paulo, teve uma grande vencedora. A amapaense Wanna Brito saiu da competição com dois ouros e, de quebra, dois recordes das Américas: no sábado (7) no lançamento de club e na véspera no arremesso de peso. Brito compete na classe F32, para atletas com paralisia cerebral.

No lançamento de club, Wanna Brito alcançou a marca de 28,03 metros, superando o recorde das Américas anterior, que pertencia a ela própria e que era de 27,89 metros. A marca havia sido registrada em abril deste ano.

Já no arremesso de peso, a atleta conseguiu 7,96 metros, ficando a quatro centímetros do recorde paralímpico e mundial, estabelecido pela ucraniana Anastasiia Moskalenko durante os Jogos Paralímpicos de Paris. Naquela ocasião, Wanna conquistou a prata com a marca de 7,89 metros. Nos Jogos de 2024, ela ficou com o quinto lugar no lançamento de club.

“Eu queria muito terminar o ano desse jeito. Em Paris, infelizmente, não consegui a medalha no lançamento de club, mas tudo foi um grande aprendizado. Hoje, graças a Deus, saiu essa marca de 28,03 metros, a melhor da minha vida e posso encerrar o ano com dois recordes das Américas no Campeonato Brasileiro”, disse a amapaense em declaração concedida ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).


*Agência Brasil

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Esporte

Corrida lidera como esporte mais praticado no mundo em 2024

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Por envolver atividade de impacto repetitivo e esforço contínuo, prática exige cuidado contra lesões, lembra Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico

Relatório Anual sobre Tendências de Esportes do Strava, divulgado nesta semana, mostra que a corrida foi o esporte mais praticado no mundo em 2024. O Brasil aparece como o segundo país com o maior número de atletas, somando mais de 19 milhões.

Ao longo do ano, também houve crescimento de 109% de clubes de corrida em solos brasileiros – quase o dobro da média global (59%) – e um aumento de 9% no número de maratonas, ultramaratonas e percursos de longa distância.

A corrida de rua tem atraído o interesse de uma fatia cada vez maior da população interessada em manter um estilo de vida ativo, em especial, nos grandes centros urbanos. A adrenalina das competições e a superação pessoal de cada corredor também movem a paixão pela modalidade. Eventos da área, como o principal deles, a Corrida de São Silvestre, que acontece em São Paulo anualmente, em 31 de dezembro, reúne milhares de participantes, muitos deles, amadores.

No entanto, a prática cotidiana exige cautela, pois pode resultar em lesões ortopédicas, já que envolve atividade de impacto repetitivo e esforço contínuo. Escolha inadequada de calçados, sobrecarga, falta de preparação muscular ou, ainda, técnica incorreta, são outros fatores de risco.

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Mesmo corredores experientes estão sujeitos a lesões. Uma das mais comuns é a fascite plantar. “Trata-se de uma Inflamação da fáscia plantar, uma faixa de tecido que conecta o calcanhar aos dedos e sustenta o arco do pé. Os sintomas são dor intensa na parte inferior do calcanhar, especialmente pela manhã ao dar os primeiros passos ou após períodos de repouso”, explica o presidente da Sociedade Brasileira do Trauma Ortopédico, Marcelo Tadeu Caiero.

Outra lesão que afeta as articulações de corredores de rua é a Síndrome da Banda Iliotibial (SBI). “É uma inflamação da banda iliotibial, que é uma faixa de tecido que vai da parte externa do quadril até o joelho. A dor no lado externo do joelho pode ser aguda e dificultar a continuidade da atividade esportiva”, fala Caiero.

Lesões musculares ou no joelho, além de bursite de quadril e pequenas fraturas no osso por estresse também estão na lista. O especialista pontua, ainda, que é comum ocorrer lesão nos músculos da coxa e panturrilha, além da degeneração da cartilagem do joelho sob a patela por treino excessivo, pisada incorreta e fraqueza muscular.

“Em caso de dor persistente, é importante procurar um médico para o diagnóstico e tratamento adequados”, frisa o ortopedista.

Para prevenção, é recomendado escolher um calçado adequado para a prática; fazer aquecimento e alongamento; aumentar o ritmo dos treinos de forma gradual; fazer treinos variados e descanso adequado, além de manter-se hidratado e consumir alimentos saudáveis.

Na rua, cuidado ao máximo

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Além das lesões que podem ocorrer devido ao impacto repetitivo nas articulações e músculos, quem pratica corrida pelas ruas deve se atentar a um outro fator de extrema importância: o risco de atropelamento. Em outubro, a influenciadora digital brasileira Fernanda Carolina Lind Silva, 31 anos, morreu após ser atropelada enquanto praticava corrida em Paris, na França, onde morava. Segundo a irmã da vítima, ao atravessar uma rua, na faixa de pedestres, ela foi atingida brutalmente por um carro. Os exames constataram que Fernanda teve fraturas em três costelas e na clavícula, além de um ferimento gravíssimo na cabeça.

“Os atropelamentos ocorrem principalmente quando corredores usam vias públicas com tráfego intenso, cruzam ruas sem atenção ou em locais inadequados, ou treinam em horários de baixa visibilidade, como ao amanhecer ou ao anoitecer”, diz Caiero. “Para minimizar os riscos, é importante correr em locais apropriados, como parques ou áreas fechadas, usar roupas refletivas, evitar fones de ouvido em volume alto e sempre respeitar as regras de trânsito e sinalização”, conclui.

Sobre a Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico (TRAUMA)

A Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico (ABTO), fundada em 25 de setembro de 1997, é uma associação científica de âmbito nacional sem fins lucrativos, constituída por médicos interessados nos estudos das afecções ortopédico-traumáticas do sistema locomotor. Congrega médicos que se interessam pelo trauma ortopédico e suas sequelas, aperfeiçoar e difundir conhecimentos e a prática da traumatologia ortopédica.


*Assessoria de Imprensa da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico – Predicado Comunicação 

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Distrito Federal

DF encerra participação nos Jogos da Juventude 2024 com duas pratas no handebol

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Segunda colocação do handebol masculino e feminino garantiu o acesso para a segunda divisão do torneio no próximo ano

No último dia dos Jogos da Juventude 2024, o Distrito Federal marcou presença em duas finais do handebol. Os times feminino e masculino da capital federal entraram em quadra nesta quinta-feira (28) com uma campanha invicta, mas acabaram perdendo o último jogo e ficaram com a medalha de prata. O segundo lugar, no entanto, não tira o brilho do desempenho que conseguiu colocar ambos os times na segunda divisão da competição no ano que vem.

“A gente fica chateado com a derrota, mas nosso primeiro objetivo era subir de divisão e nós o conquistamos. Temos um grupo de professores em Brasília que está tentando mudar o patamar do handebol de Brasília e essa conquista faz parte desse caminho. Nossa equipe sub-17 é boa e competitiva, e o próximo passo é fazer uma boa campanha ano que vem na segunda divisão”, avalia o técnico do time masculino, Felipe Cardoso, que é professor no Centro de Iniciação Desportiva (CID) de Brazlândia.

A equipe masculina, formada em sua maioria por estudantes de escolas públicas do DF, perdeu a final para o Ceará por 20 a 15. O time ficou todo o primeiro tempo atrás no placar. No segundo período do jogo, chegou a empatar, mas a vitória não veio. “Levo uma experiência muito legal do meu primeiro e último Jogos da Juventude. Não saímos com a vitória, mas foi muito legal participar”, disse o estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) 123 de Samambaia, Pedro Henrique Souza, de 17 anos.

Do lado da equipe feminina, em um jogo emocionante, as meninas do DF, que chegaram a virar o placar no segundo tempo, perderam de 26×25 para a equipe do Maranhão. A estudante do Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia e goleira da equipe, Lorena Dias, de 17 anos, participa pela segunda vez dos Jogos da Juventude e se despede da competição este ano.

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