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Mundo

Estados Unidos registram recorde de pessoas em situação de rua

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País soma 771,4 mil pessoas sem moradia em 2024, 18% maior que 2023; crianças e adolescentes tiveram aumento expressivo

O número de pessoas que vivem em situação de rua nos Estados Unidos atingiu um novo recorde neste ano, segundo um relatório do governo norte-americano divulgado nesta sexta-feira (27/12).

Com a inflação persistente e os altos preços dos imóveis, o país estima que 771.480 pessoas viviam em situação de rua em janeiro de 2024, um número 18% maior do que o identificado em 2023.

Isso representa cerca de 23 a cada 10.000 pessoas no país, que abriga a maior economia do mundo. Os dados compõem uma análise anual levantada pelo Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano (HUD). O Brasil, por exemplo, registrou 308 mil pessoas em situação de rua em agosto de 2024, segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

O relatório engloba pessoas que viviam em abrigos de emergência ou que estavam sujeitas a programas temporários de moradia para pessoas em situação de rua.

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Custos de moradia e fim de programas de renda

Segundo a Coalizão Nacional de Habitação para Baixa Renda, o aumento acontece em meio a uma pressão generalizada pelos custos de moradia no país. O aluguel médio nos EUA em janeiro de 2024 era 20% mais alto do que no mesmo período de 2021.

Além dos custos com moradia, o relatório do HUD destacou os “salários estagnados entre famílias de renda média e baixa, e os efeitos persistentes do racismo sistêmico” como outros fatores.

Desastres naturais que desalojaram famílias e o aumento da imigração também foram elencados como fatores determinantes para o problema. Outro ponto crítico identificado pela pesquisa foi o fim dos programas de proteção de renda e proibição de despejo que haviam entrado em vigor durante a pandemia de covid-19.

“Embora esses dados sejam quase de um ano atrás e não reflitam mais a situação que estamos vendo, é crucial que nos concentremos em esforços baseados em evidências para prevenir e acabar com a falta de moradia”, disse a chefe da agência HUD, Adrianne Todman, em nota.

Crianças registram maior aumento percentual

Quase 150.000 crianças e adolescentes de até 17 anos estavam em situação de rua no período analisado neste ano, um aumento de 33% em relação a 2023, informou o relatório.

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Este foi o maior aumento proporcional entre as pessoas sem moradia na comparação com 2023, o que também pressionou a taxa de famílias com crianças em situação de rua. “[A migração] teve um impacto particularmente alto na falta de moradia familiar”, diz o documento.

O relatório também indica que pessoas negras continuam a ter participação desigual na fatia das pessoas sem moradia nos EUA.

Enquanto este grupo representa 12% da população dos Estados Unidos, elas constituem 32% das pessoas em situação de rua.

Já latinos e hispânicos representam 30,6% das pessoas sem moradia nos EUA, o equivalente a 235 mil pessoas.

Estados

Os estados norte-americanos da Califórnia e Nova York lideram a lista de cidadãos sem moradia em números absolutos, com 187 mil e 158 mil pessoas, respectivamente.

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A Califórnia é também o estado onde a maior parte deste grupo (66%) vive de fato nas ruas, sem amparo em abrigos.


*Opera Mundi

Mundo

Coreia do Sul: avião sai da pista e pega fogo. Há 179 mortos

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De acordo com a imprensa local, o avião carregava 175 passageiros e 6 tripulantes. Duas pessoas foram resgatadas com vida

Um avião saiu da pista de pouso, atingiu uma cerca e pegou fogo no Aeroporto Internacional de Muan, na Coreia do Sul, na manhã deste domingo (29/12) — noite de sábado (28/12) pelo horário de Brasília. Há 179 mortos até o momento, de acordo com autoridades locais. Duas pessoas foram resgatadas com vida.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram uma coluna de fumaça preta no aeroporto. De acordo com a imprensa local, o avião carregava 175 passageiros e 6 profissionais da tripulação.

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Mundo

ONU cita “esperança cautelosa” após queda de Assad na Síria

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Enviado das Nações Unidas insta por solução política sem violência

O enviado das Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, Geir Pedersen, disse neste domingo (8) que o novo momento político do país, com a queda do presidente Bashar al-Assad, marca o fim de “um capítulo sombrio” e abre caminho para “uma esperança cautelosa por um novo tempo de paz, reconciliação, dignidade e inclusão para todos os sírios”.

Pederson avaliou o momento como decisivo na história da Síria, que “suportou quase 14 anos de sofrimento implacável e perdas indescritíveis”. Ele destacou que o momento “renova o sonho de voltar para casa, para as famílias separadas pela guerra, renova a esperança dos reencontros e, para os injustamente detidos, renova a busca por justiça”.

Transição inclusiva

O enviado da ONU para o país do Oriente Médio pediu ainda que todas as partes envolvidas no novo momento político do país evitem o derramamento de sangue e iniciem uma transição que inclua todas as comunidades, com foco na paz e na estabilidade e em evitar que o país seja dividido.

Segundo Pederson, existe um “desejo claro”, manifestado por milhões de sírios, de que sejam implementados acordos de transição estáveis ​​e inclusivos e que as instituições sírias continuem a funcionar.

“Nesse sentido, o representante da ONU fez um apelo para que todos os atores armados mantenham a boa conduta, a lei e a ordem, protejam os civis e preservem as instituições públicas.”

Desafios

Para Pedersen, o fato de o principal grupo de oposição, o Hay’at Tahrir Al-Sham (HTS), ser listado como grupo terrorista traz desafios. O importante agora, segundo ele, é que sejam dados passos para uma transição rumo a um “futuro democrático”.

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O enviado especial disse ainda que acompanha as movimentações de grupos armados e que alguns procedimentos teriam de ser seguidos caso o HTS venha a ser retirado da lista de terrorismo.

Após participar de uma reunião de alto nível em Doha neste fim de semana, incluindo encontros com Irã, Turquia e Rússia, Pederson disse ter reforçado a necessidade de garantir acordos de transição que incluam todas as comunidades na Síria. Segundo ele, todos os interlocutores convergem nesse aspecto e manifestaram apoio ao papel das Nações Unidas nesse processo.

Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu nota, na tarde deste sábado (7), informando que acompanha a escalada de violência na Síria e instando brasileiros que moram no país a procurar a embaixada brasileira em Damasco, para que também saiam do país.

No comunicado, o Itamaraty disponibilizou um telefone de emergência e recomendou que brasileiros consultem o portal consular, com alertas e atualizações sobre a situação no país do Oriente Médio.

“Em caso de emergência, o telefone de plantão da Embaixada em Damasco é: +963 933 213 438. O plantão consular do Itamaraty também permanece disponível no número +55 61 98260-0610 (inclusive WhatsApp).”

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Entenda

Rebeldes sírios declararam ter deposto o presidente Bashar al-Assad após assumirem o controle de Damasco neste domingo, forçando-o a fugir e pondo fim a décadas de um governo classificado como autocrático da família de Assad após mais de 13 anos de guerra civil.

Vídeos publicados na agência de notícias RTP mostram grupos invadindo o palácio presidencial sírio, onde Bashar al-Assad residia. As imagens mostram o local tomado por rebeldes segurando bandeiras do país e parcialmente destruído. Há ainda relatos de focos de incêndio na residência oficial.


*Agência Brasil

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Mundo

Agência da ONU para Refugiados lança campanha de doações em prol de refugiados que passam fome no mundo

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A campanha #ComidaPraViagem estimula a doação mensal para garantir acesso a alimentação e assistência a famílias refugiadas

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) lança a campanha #ComidaPraViagem, que estimula a doação de recursos para apoiar a segurança alimentar entre pessoas refugiadas. Com o valor equivalente a um pedido de delivery por mês é possível ajudar pessoas em todo o mundo que foram forçadas a sair de suas casas por guerras, conflitos, perseguições e desastres climáticos. 

A campanha conta com a participação de diversas celebridades que apoiam a causa, como a atriz Letícia Spiller, Danni Suzuki, Klara Castanho e Fernanda Concon, entre outras.

“Pessoas refugiadas enfrentam muitos desafios e não podemos deixar que a fome seja mais um deles”, afirma Samantha Federici, chefe do escritório de parcerias com o setor privado do ACNUR. “É por isso que a campanha junta a fome com a vontade de ajudar: doar é fácil como pedir um delivery e a ajuda chega para quem mais precisa.”

Você também pode doar clicando aqui.

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Segundo dados do Relatório Global da ONU sobre Crises Alimentares de 2024, 864 milhões de pessoas ao redor do mundo não têm certeza se a próxima refeição vai chegar. O número de pessoas refugiadas no mundo aumenta a cada ano, e a ajuda humanitária é urgente: 70% das pessoas famintas vivem em zonas afetadas por guerras e violência.

O ACNUR atua em mais de 130 países, respondendo a situações de emergência em até 72 horas, em qualquer lugar do mundo. A ajuda oferecida inclui assistência financeira para a compra de alimentos, além de abrigamento, estrutura de água e saneamento e distribuição de itens emergenciais.

Com o valor de um delivery, é possível ajudar a alimentar uma família por mês:

  • Com R$49,00 uma família de 2 pessoas pode comprar frutas, legumes e arroz por um mês.
  • Com R$72,00 você ajuda uma família de 3 pessoas.
  • E com R$98,00 uma família de 4 pessoas vai poder comprar alimentos por um mês inteiro.

Sobre o ACNUR
A ACNUR é a agência das Nações Unidas responsável por proteger e apoiar refugiados em todo o mundo. Com atuação em mais de 135 países, a organização trabalha para garantir que todos os refugiados tenham acesso a abrigo, alimentação e oportunidades de recomeço.

Para mais informações sobre a campanha #ComidaPraViagem e como você pode ajudar, visite o site Link.


* ACNUR Brasil: Ecomunica | ACNUR Brasil: acnur@agenciaecomunica.com.br 

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