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Ex-satanista Mastral passou por tragédias pessoais antes de morrer

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Em 2021, o escritor perdeu a esposa e, três anos antes, o filho de 15 anos; Daniel Mastral havia acabado de ter outro filho com atual mulher

O escritor Daniel Mastral, de 57 anos, que foi encontrado morto na Aldeia da Serra, em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, na noite desse domingo (4/8), já havia passado por duas tragédias antes de perder a vida.

Em 2021, Daniel perdeu a esposa, a médica e escritora Isabela Mastral, aos 52 anos, após sofrer uma parada cardíaca causada por um infarto agudo do miocárdio. Três anos antes, ele também perdeu um filho de 15 anos, que sofria de depressão e tirou a própria vida, em dezembro de 2018.

Segundo amigos, o escritor havia acabado de ter outro filho com sua atual esposa.

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Morte de Daniel Mastral

Mastral foi encontrado morto na Aldeia da Serra, em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, na noite desse domingo (4/8). O corpo estava caído em uma área de mata, com ferimento na cabeça.

Segundo a Polícia Civil, moradores da região ouviram um “estampido”. O local foi preservado pela Guarda Municipal de Barueri e o caso foi registrado como suicídio.

Procurada, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que a Polícia Civil investiga o caso como suicídio.

Após abandonar o satanismo, Mastral ingressou no cristianismo evangélico. O escritor publicou mais de 30 livros e era presença constante em podcasts, além de manter um canal no YouTube com mais de 780 mil inscritos.

Em 2021, Mastral perdeu a esposa, a médica e escritora Isabela Mastral, aos 52 anos, após sofrer uma parada cardíaca causada por um infarto agudo do miocárdio. Três anos antes, ele também perdeu o filho de 15 anos, que sofria de depressão e tirou a própria vida, em dezembro de 2018.

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Sacrifício humano causou mudança

Em entrevista, Daniel Mastral disse que abandonou o satanismo porque o instruíram a fazer um sacrifício humano, porém ele não tinha “sangue frio nem coragem” para concluir o objetivo, que o levaria a aumentar seu grau de poder e hierarquia na seita pagã.

“Eu já tinha ouvido falar disso, mas eu nunca tinha visto. Eu nunca tinha presenciado, assim, ao vivo. Eu sou incapaz de matar um bicho, um animal, um passarinho. E eu ia ter que matar uma criança”, disse em entrevista para o canal Na Real, de Bruno Di Simone, no YouTube, em fevereiro deste ano.

Mastral prosseguiu o relato lembrando de outro episódio considerado crucial para que ele abandonasse o satanismo de vez. “Na época, eu namorava uma moça que era evangélica e eu fui visitar a igreja dela. Lá havia um grupo fazendo uma adoração genuína, verdadeira. Não era show, não era espetáculo. A adoração genuína me derrubou no chão, sabe? Eu perdi o controle, desmaiei. Eu perdi a minha consciência”, disse.

Daniel afirmou que se sentiu revoltado com a situação, mas que seus superiores garantiam que ele não estava preparado e que, para isso, precisaria concluir o sacrifício. Até então, o escritor considerou a opção.


“A minha namorada marcou um encontro com o pastor da igreja, porque ele queria falar comigo. Eu fiz um feitiço contra ele e fui até lá. Ele teve um problema e não foi. Marquei de novo, né? Ele teve outro problema também e não foi. Na terceira vez, eu falei com o senhor sacerdote para me ajudar a fazer um feitiço mais robusto”, falou.

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“Na segunda vez, eu fiz um feitiço para matar ele e não funcionou. O cara estava vivo. Bateu o carro, mas não sofreu um arranhão. Eu fiquei muito indignado com isso, né? E aí [os satanistas] fizeram um ritual para acabar com ele. E aí eu fui ao encontro [com o pastor] cheio de orgulho, soberba, pensando: ‘O cara não vai vir’. Esperei duas horas, quando estou indo embora, o cara chega. A sensação que eu tinha é que eu não podia tocar nele e que, se eu tocasse nele, eu cairia”, disse.

Foi nesse momento, segundo Daniel, que ele percebeu que o homem “era de Deus”. “Ele me chamou e falou: ‘Posso orar por você, rapidinho, uma oração? Coisa rápida’. Ele me levou ao gabinete, fechou a porta e eu só lembro de uma mão vindo na minha direção. Ele orou por mim, eu caí e me debati. Foi tipo um exorcismo”.

Mastral explicou que, anos mais tarde, reencontrou o religioso e soube que, naquela ocasião, a oração, que seria rápida, durou três horas. “Não é legal você ver o demônio canalizando pessoas. Eu só vi cinco vezes, eu tinha muita penalização, por aí. Não é legal de ver. Depois [do exorcismo], eu senti uma paz, uma alegria que eu nunca tinha sentido na minha vida. Eu não sabia o que era paz, não sabia o que era tranquilidade, eu desconhecia”, ressaltou.

Daniel Mastral reforçou que, após conhecer esse pastor, sua vida se transformou completamente. “E alguém a falar o que é [ter paz] era efêmero para mim. Assim, eu senti paz, eu senti amor, eu me senti acolhido. O Criador, muito mais poderoso [que o demônio], olhou para mim, sabe? Eu que sou só pó, poeira cósmica, eu sou nada, né? E Deus olhou para mim, Deus morreu para mim. Ele sabe meu nome, Ele fez todas as estrelas do céu e Ele sabe o meu nome, Ele me protege e me aceita, mesmo eu tendo feito tanta bobagem, Ele me aceita. E isso me comoveu demais”, declarou.

O teólogo disse que começou a ser ameaçado depois de abandonar o satanismo. “Os meus bichos morreram, me disseram que eu tinha que fazer o ritual e tudo mais. Eu fugi no dia que eles disseram que estariam na minha casa. No último contato que eu tive com eles, fiz um juramento de nunca contar nada do que eles fazem. Combinei: ‘Vou preservar os segredos e vocês me esquecem’. E assim foi feito”, concluiu.

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Busque ajuda

Metrópoles tem a política de publicar informações sobre casos ou tentativas de suicídio que ocorrem em locais públicos ou causam mobilização social, porque esse é um tema debatido com muito cuidado pelas pessoas em geral. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o assunto não venha a público com frequência, para o ato não ser estimulado.

O silêncio, porém, camufla outro problema: a falta de conhecimento sobre o que, de fato, leva essas pessoas a se matarem. Depressão, esquizofrenia e uso de drogas ilícitas são os principais males identificados pelos médicos em um potencial suicida – problemas que poderiam ser tratados e evitados em 90% dos casos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria.

Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode ajudar você. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e Skype, 24 horas, todos os dias.

Siga nossas redes sociais: Facebook Instagram.


Fato Novo com informações e imagens: Metrópoles

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Morre aos 93 anos o físico Rogério Cerqueira Leite

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Leite foi um dos principais nomes da ciência no país

O engenheiro e físico Rogério Cezar de Cerqueira Leite faleceu na madrugada deste domingo (1), aos 93 anos. Formado pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), foi professor na Universidade de Campinas (Unicamp) e na Universidade de Paris. Um dos maiores nomes da ciência no Brasil, também foi presidente de honra do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). Leite deixa três filhos. O sepultamento será hoje, às 13h, no cemitério Flamboyant, em Campinas.

Em nota, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que “Rogério Cerqueira Leite foi um dos nossos maiores cientistas e um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento da pesquisa e avanços da ciência no Brasil”. E completou: “Em 93 anos de vida deixou contribuições em tantas áreas que seu legado continuará dando frutos e não será esquecido. Meus sentimentos aos familiares, amigos, alunos e admiradores de Rogério Cerqueira Leite”.

O pesquisador foi um dos viabilizadores do projeto e construção do Laboratório Nacional de Luz Síncroton (LNLS) e o início da criação do CNPEM que, também em nota, afirmou: “O falecimento de professor Rogério Cezar de Cerqueira Leite é sentido com grande pesar por todos os colaboradores do CNPEM e, certamente, por grandes entusiastas da ciência, tecnologia e inovação do Brasil”.


*Agência Brasil

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Distrito Federal

Morre o ex-administrador do Paranoá Sérgio Damaceno, aos 50 anos

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Sérginho Damaceno morreu nesta 3ª feira, aos 50 anos. Informação foi divulgada pela Administração Regional do Paranoá

É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Sérgio Damaceno, aos 50 anos, ocorrido às 10h30 desta manhã. Conhecido carinhosamente como Serginho, ele deixa um legado marcante em diferentes áreas de atuação, incluindo a administração pública, a segurança pública e a educação militar.

Sérgio Damaceno dedicou grande parte de sua vida ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), onde era Primeiro-Tenente e construiu uma carreira exemplar. Serginho atuou por muitos anos na área de educação da corporação, sendo responsável pela formação e capacitação de bombeiros militares. Seu trabalho contribuiu diretamente para a qualificação e o fortalecimento da tropa, inspirando novas gerações de profissionais com sua liderança e dedicação ao ensino dos bombeiros-militares.

Além de sua contribuição à educação no CBMDF, Serginho também ocupou o cargo de Subsecretário da Defesa Civil do Distrito Federal, liderando importantes ações preventivas e de resposta a desastres. Sua atuação foi marcada pela competência técnica, pela responsabilidade e pelo compromisso inabalável com a segurança e o bem-estar da população.

Como administrador regional do Paranoá, Serginho trabalhou incansavelmente para atender às demandas da comunidade, deixando um legado de melhorias significativas na infraestrutura e na qualidade de vida das pessoas daquela região. Ele assumiu o cargo de administrador regional pela primeira vez de 2007 a 2009.

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Nas eleições de 2014 e 2018, ele se candidatou à Câmara Legislativa (CLDF) pelas legendas Avante e Partido da Mobilização Nacional (PMN), respectivamente, mas não conseguiu conquistar uma das 24 cadeiras da Casa. De 2019 a 2022, Sérgio assumiu a Administração Regional do Paranoá pela segunda vez.

Por meio de nota, a Administração Regional do Paranoá lamentou a morte do brasiliense. “A trajetória dele foi marcada pelo compromisso com o bem-estar de nossa comunidade e pelo incansável trabalho em prol do Paranoá”, destacou o texto da administração regional.

“Sérgio deixa um legado de dedicação e serviço a nossa região, inspirando a todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e trabalhar ao lado dele. Neste momento de dor, nós nos solidarizamos com os familiares e amigos de Sérgio, rogando a Deus que lhes conceda conforto e força. O Paranoá perde não apenas um líder, mas um verdadeiro exemplo de altruísmo e amor à cidade”, concluiu a nota de pesar.

No Fórum Nacional Permanente de Praças dos Corpos de Bombeiros Militares e das Polícias Militares do Brasil (FONAP), ele foi um conselheiro ativo e influente. Entre suas principais realizações no FONAP, destaca-se sua participação nas articulações que possibilitou o resgate das promoções de praças a oficiais do CBMDF e da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Essa conquista trouxe maior fluidez ao processo de progressão na carreira militar, restaurando a autoestima de consideráveis colegas e promovendo avanços para as corporações.

Sua trajetória foi marcada pelo comprometimento com o serviço público, pela paixão pela educação e pela busca constante por soluções que beneficiem tanto a sociedade quanto seus companheiros de corporação. Serginho será lembrado como um líder visionário, um educador dedicado e um servidor público exemplar.

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Sua partida deixa um vazio profundo na política local, no CBMDF, na Defesa Civil e no FONAP. Ele deixa familiares, amigos e admiradores que seguirão inspirados por seu exemplo de trabalho e dedicação.

A equipe do editorial do site “Fato Novo – Notícias e Propagandas” deseja força a família e amigos neste momento tão delicado.

O velório está previsto para ocorrer a partir das 09h da manhã desta quarta-feira no Quartel dos Bombeiros do Paranoá (10º GBM); chegada do cortejo as 14h no Cemitério Campo da Esperança, Asa sul, Capela 6 e sepultamento previsto para as 16h30.


Fato Novo com informações do Metrópoles e FONAP

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Ex-ator mirim da Globo é baleado e morto em Trancoso

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João Rebello Fernandes era sobrinho de Jorge Fernando, uma das grandes personalidades da televisão brasileira, morto em 2019

O ex-ator mirim da TV Globo, o DJ João Rebello Fernandes, de 45 anos, foi baleado e morto na noite desta quinta-feira (24), em Trancoso, no Sul da Bahia. Ele estava em seu carro na Praça Independência, quando dois homens passaram em uma motocicleta, se aproximaram dele e atiraram à queima-roupa.

O caso está sendo investigado pela 1ª Delegacia Territorial de Porto Seguro. A polícia procura identificar os autores e esclarecer a motivação do crime.

Irmã não tinha condições de falar

A atriz Maria Carol Rebello, irmã de João, informou ao site Quem que está a caminho de Trancoso e que, no momento, ‘não está em condições de falar’ com a imprensa.

João Rebello era filho da também atriz e diretora Maria Rebello e sobrinho do diretor de TV Jorge Fernando, que morreu em 2019.

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Carreira

Rebello atuou na novela Bebê a Bordo (1988), atualmente reexibida no canal Viva, na qual interpreta um filho maltratado pela mãe. O ator também atuou em Vamp (1991), Deus nos Acuda (1992) e Cambalacho (1986).

João Rebello estava afastado da TV desde Zazá, em 1997, ele fez uma participação em Divertics, da Globo, em 2013. Longe das telinhas há anos, o artista atuava como DJ e produtor.


Fonte: Revista Fórum

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