Em Hull, janelas de outro hotel que abrigava imigrantes também foram quebradas pelos manifestantes, segundo a BBC.
Em Belfast, Nottingham e Bristol, extremistas e antirracistas protagonizaram confrontos violentos.
Na sexta-feira (02/08), o país já tinha vivido a terceira noite de tumulto após protestos em Sunderland, no norte da Inglaterra, degringolarem. O centro da cidade foi vandalizado e prédios e veículos, incendiados. Três policiais tiveram que ser levados ao hospital, e oito pessoas foram presas por crimes como desordem violenta e roubo.
O Ministério do Interior anunciou que ofereceria proteção extra a mesquitas, que têm sido alvo dos manifestantes.
“Garanto que vocês vão se arrepender”, promete premiê
“Não toleraremos a violência criminosa em nossas ruas”, disse a secretária do Interior do Reino Unido, Yvette Cooper, acrescentando que os que participarem de baderna enfrentarão “as penas mais severas possíveis”.
O primeiro-ministro britânico Keir Starmer assegurou total apoio às forças da ordem contra os “extremistas” que tentam “semear o ódio”, afirmou um porta-voz.
“Garanto que vocês vão se arrepender de participar dessa baderna, seja diretamente ou atiçando essa ação online”, afirmou Starmer horas depois, em pronunciamento à nação. “Vamos fazer o que for preciso para levar esses agressores à Justiça.”
Antecessor de Starmer no cargo até bem pouco tempo, o conservador Rishi Sunak também condenou a violência dos manifestantes. “As cenas chocantes que estamos vendo nas ruas da Grã-Bretanha não têm nada a ver com a tragédia em Southport. Isso é um comportamento criminoso e violento que não tem lugar em nossa sociedade.”