Connect with us

Meio Ambiente

GDF envia bombeiros para combater incêndios no Pantanal sul-mato-grossense

Published

on

A missão terá duração inicial de 30 dias, com possibilidade de prorrogação para 90 dias

O Governo do Distrito Federal (GDF) enviará uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) para ajudar a combater os incêndios que assolam o Pantanal sul-mato-grossense. Trinta militares especializados partem para a missão na madrugada desta quarta-feira (26), em caminhonetes munidas de equipamentos como abafadores, sopradores e bombas costais. O Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência por causa dos incêndios, nessa segunda-feira (24), uma vez que, somente neste ano, o fogo já consumiu cerca de 600 mil hectares do bioma.


“Os nossos coirmãos do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul já estão neste combate há meses. Então, quando a Secretaria Nacional de Segurança Pública, juntamente com a Força Nacional, conversou conosco (sobre a missão), o governador Ibaneis Rocha de pronto atendeu a demanda. A nossa maior preocupação é com a vida. E quando falamos de vida, falamos da natureza e dos animais que estão sendo acometidos pelo fogo”, afirmou o comandante-geral do CBMDF, Sandro Gomes.


Conforme o planejamento da corporação, a missão terá duração inicial de 30 dias, com possibilidade de prorrogação para 90 dias, caso necessário. Com o lema de “Vidas alheias e riquezas salvar”, o CBMDF atua em diversas outras missões no Brasil, inclusive no próprio Pantanal. Atualmente, há uma equipe de 20 militares especializados em combate a incêndios participando da Operação Tamoiotatá no Amazonas. A ação ocorre em conjunto com a Força Nacional e visa o planejamento, instrução e combate aos incêndios florestais na região amazônica.

Advertisement

O comandante do Grupamento de Proteção Ambiental (GPRAM) do CBMDF, tenente coronel Daniel Saraiva, explica que os militares enviados dominam os conhecimentos e técnicas necessárias para combater incêndios florestais. “Temos um curso de especialização que dura oito semanas e aborda os diversos biomas no território brasileiro. O Distrito Federal tem experiências em missões desse tipo, enviando militares para ajudar em queimadas há muitos anos”, observou. “Estamos indo com recursos, que são nossos equipamentos, para poder ajudar no combate e minimizar o impacto ambiental na região.”

Formada no Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal, Debora Lopes, 28 anos, é a única mulher enviada para a missão pelo GDF

Entre as 30 pessoas enviadas para a missão no Pantanal sul-mato-grossense, há uma única mulher – a bombeira militar Debora Lopes, 28 anos. Formada no Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal, ela está na corporação desde 2021 e terá a primeira experiência em queimadas fora do DF. “É uma oportunidade muito grande estar representando o DF e combatendo incêndios em outro bioma, diferente do que estamos acostumados”, comentou. “O curso de incêndio florestal nos torna especialistas em combate a incêndios, mostrando a melhor forma de atacar. Por estarmos em Brasília, o foco são as queimadas que ocorrem no Cerrado, que é o nosso bioma, mas temos noções sobre os outros estados também”, comentou.

Em maio deste ano, a corporação mandou uma equipe de militares para missão humanitária no Rio Grande do Sul, com atuação em diversas frentes em prevenção, busca, salvamento e resgate de vítimas em decorrência das catástrofes climáticas que assolaram o estado.

Siga nossas redes sociais: Facebook Instagram.


Fato Novo com informações e imagens: Agência Brasília

Advertisement

Distrito Federal

Unidade de conservação recebe bombas de sementes em iniciativa de reflorestamento

Published

on

Localizada entre o Riacho Fundo e o Park Way, a Granja do Ipê foi visitada nesta quarta (11) por estudantes do Programa Parque Educador

A Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Granja do Ipê, administrada pelo Instituto Brasília Ambiental, recebeu bombas de sementes nesta quarta-feira (11), que foram jogadas com a ajuda de 160 estudantes do Centro Educacional Agrourbano Ipê (Caub). Os alunos são atendidos pelo programa de Educação Ambiental Parque Educador, do Riacho Fundo, iniciativa coordenada pelo Brasília Ambiental em parceria com as secretarias de Meio Ambiente (Sema-DF) e de Educação (SEEDF).

A Arie Granja do Ipê foi escolhida para a atividade ambiental de revegetação porque sofreu muito com as queimadas ocorridas no período de seca severa pela qual o Distrito Federal passou neste ano.

“A bomba é composta por terra com várias sementes dentro. É uma forma de espalhar as sementes, que vai nos ajudar a reflorestar todo esse espaço. Gratidão à escola, à diretora e a todos os professores e alunos envolvidos na ação. São atitudes como essa que apoiamos e queremos em nossas Unidades de Conservação [UCs]”, explica o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer.

A educadora ambiental da autarquia, Mariana dos Anjos, lembra que há seis anos o Instituto atua junto ao Caub, e comemora a iniciativa. “Ver essa ação, fruto do Parque Educador, iniciada com uma oficina na qual eles aprenderam a fazer as bombas de sementes, perceber o entusiasmo e o envolvimento de toda a escola e seus estudantes, querendo plantar ipês e jogar as bombas, é um processo rico que nos deixa muito feliz”, ressalta.

Advertisement

A estudante Isabele Alvez Raquel, 12 anos, considerou gratificante jogar as bombas de sementes na Arie, muito devastada pelas queimadas no último mês de agosto: “Plantamos árvores onde existiam outras árvores que morreram, isso é muito importante para fazer essa área voltar a ser o que era”, disse.

Educação ambiental

Continue Reading

Meio Ambiente

Brasil e Reino Unido fazem parceria para descarbonizar indústrias

Published

on

Ação conjunta foi celebrada na COP29, que aconteceu no Azerbaijão

Os governos do Brasil e do Reino Unido iniciaram ações de cooperação para políticas conjuntas de descarbonização da indústria, o que é considerado fundamental para a proteção do meio ambiente.  A parceria busca viabilizar a transição para energia limpa com minerais estratégicos e hidrogênio de baixo carbono, por exemplo. 

A estrutura de cooperação entre os dois países foi chamada de “hub de descarbonização”. Essa ação conjunta foi celebrada na COP29, que aconteceu em Baku, no Azerbaijão, em novembro, e deve ser motivo de novas discussões na COP30, em Belém (PA),  no ano que vem.

Segundo o economista Clovis Zapata, representante da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), no Brasil, o principal desafio para a descarbonização da indústria no Brasil seria o desenvolvimento de modelos de negócios capazes de difundir tecnologias de baixo carbono aliadas ao crescimento econômico.

“Incluindo segmentos cujo próprio processo industrial pode ser de difícil descarbonização (como aço, cimento e petroquímicos)”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.

Investimento

Um ponto importante seria a necessidade, trazida pelo setor industrial brasileiro, de mais facilitação de investimentos em descarbonização e modernização sustentável da infraestrutura. A parceria entre os governos pretende atrair recursos técnicos e financeiros nacionais e internacionais para projetos e políticas públicas de descarbonização.

Advertisement

“O Reino Unido contribui com financiamento climático, expertise em tecnologias inovadoras e experiência em políticas públicas voltadas para a descarbonização”, afirmou Zapata.

Brasil como referência

De acordo com o representante da Unido, essa colaboração dos europeus complementa iniciativas do Brasil já reconhecidas no desenvolvimento e na utilização de energias renováveis e biocombustíveis.

Nesses setores, para o economista, o Brasil seria referência global. “Juntos, os dois países podem criar um ambiente mutuamente benéfico de cooperação bilateral que promove soluções inovadoras e replicáveis globalmente, servindo como referência, em especial, para outros países do Sul Global com desenvolvimento semelhante ao Brasil”, explicou.

O apoio do Reino Unido para o Brasil incluiria investimentos financeiros com a participação de governos, empresas, fundos, instituições financeiras e organizações internacionais.

O representante da Unido diz que o Hub de Descarbonização Industrial já está em operação com chamadas públicas abertas pela própria entidade da ONU para o desenvolvimento de projetos e estudos em segmentos estratégicos.

Advertisement

Confira os termos de acordo entre Brasil e Reino Unido.

Descartes

Outro desafio é que chamam a atenção da comunidade internacional os eventuais problemas de descarte de tecnologias que são utilizadas para implementação de energia limpa, como a solar e a eólica.

O representante da Unido garantiu que já existem parceiros internacionais com projetos de coleta e tratamento adequado de produtos no final de seu ciclo de vida. “Tanto o Reino Unido como a União Europeia têm uma legislação avançada para estes produtos no final de seu ciclo de vida, e sistemas amplos de coleta e tratamento, que incluem descontaminação e reciclagem”. A ideia é que, em 2025, exista também no Brasil um projeto de cooperação com o governo federal para aprimorar o sistema de tratamento e a reciclagem de materiais e metais críticos.


*Agência Brasil

Advertisement
Continue Reading

Congresso Nacional

Regulamentação de bioinsumos é aprovada no Senado e vai à sanção

Published

on

Medida vai garantir avanço para produtores agrícolas, diz relator

O Senado aprovou, nesta terça (3), o marco legal (projeto 658/2021) para a produção, o uso e a comercialização dos bioinsumos na agropecuária. O texto, de autoria do deputado Zé Vitor (PL-MG), havia passado pela Câmara dos Deputados na semana passada e, agora, vai à sanção do presidente Lula.

O senador Jaques Wagner (PT-BA), relator da matéria e que havia apresentado projeto semelhante, defendeu a aprovação no plenário. Ele afirmou que a legislação vai garantir ao Brasil importante avanço para produtores agrícolas.

“O Brasil, um dos maiores produtores agrícolas do mundo, tem um potencial extraordinário para liderar a produção de bioinsumos”. Ele salienta que esses produtos são substâncias biológicas, como micro-organismos, biofertilizantes, agentes de controle biológico e extratos vegetais, que se tornam alternativas mais sustentáveis ambientalmente aos insumos químicos tradicionais da agricultura, como pesticidas e fertilizantes.

Alimentos mais saudáveis

Outra vantagem, conforme esclareceu o senador, é que os bioinsumos contribuem para a preservação da biodiversidade e a regeneração da saúde do solo. Ele apontou que a tecnologia dos bioinsumos brasileira é reconhecida no exterior. “É fundamental para a agricultura e também para a pecuária. Assim, vão possibilitar que sejam produzidos alimentos mais saudáveis, de serem menos agressivos à terra e ao meio ambiente”.  O parlamentar entende que o marco legal foi construído a partir de um debate com entidades, setores industriais, movimentos sociais e academia.

Ainda, de acordo com os argumentos de Jaques Wagner, o desenvolvimento desse setor no Brasil fortalece a posição do país no mercado agrícola global e oferece uma oportunidade para a atração de investimentos de empresas e geração de empregos de qualidade.

Advertisement

“A inovação desempenha um papel central nesse contexto. Para que o Brasil possa se posicionar como líder global em bioinsumos, é essencial que o governo e o setor privado invistam em pesquisa e desenvolvimento”. Outra ponderação é que o mercado de agroquímicos, por outro lado, é dominado por conglomerados internacionais.

Sustentável

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) também discursou em apoio ao projeto, que seria importante tanto para quem pratica a agricultura familiar como para os maiores produtores  para uma atividade sustentável. “Se não tivéssemos agido rapidamente, os produtores rurais, inclusive os de produtos orgânicos, que usam os bioinsumos produzidos em suas propriedades, ficariam na ilegalidade”.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que a aprovação da pauta no Senado é uma conquista para os produtores rurais. “O Brasil acaba de dar mais um grande passo na eficiência e qualidade dos produtos brasileiros. Ao aprovar essa matéria, evitamos fragilizar os orgânicos e podemos continuar produzindo com qualidade e eficiência”.


Advertisement
Continue Reading

Mais vistas