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Ciência

Governo anuncia R$ 500 milhões para ciência e tecnologia na Amazônia

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O recurso é voltado para o desenvolvimento de programas nas área de ciência e tecnologia na região da Amazônia

O governo federal anunciou, nesta segunda-feira (8/7), o investimento de R$ 500 milhões para o desenvolvimento de projetos nas áreas de ciência e tecnologia na Amazônia.

Os recursos serão destinados ao Programa Pró-Amazônia e ao Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação para Segurança Alimentar e Erradicação da Fome. Parte do montante integra o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (FNDCT).


“Estamos reafirmando o compromisso em produzir mais conhecimento científico, mais inovação e usar nossas melhores capacidades para o enfrentamento dos desafios contemporâneos e para construção de um futuro melhor para o Brasil e para o mundo. Isso passa, necessariamente, pela Amazônia”, afirmou o ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.


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Do total, cerca de R$ 160 milhões devem ser aplicados na recuperação e criação de laboratórios, acervos científicos, históricos e culturais, e coleções biológicas na região.

Outros R$ 40 milhões serão voltados para a reforma de museus e a construção do Museu das Amazônias, em Belém do Pará, que tem previsão de entrega até a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças do Clima de 2025, a COP 30. Há ainda incentivos para projetos de bioeconomia, descarbonização, restauração florestal, e de combate à insegurança alimentar.

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Fato Novo com informações e imagens: Metrópoles

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Ciência

Como surgiram as primeiras civilizações?

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A história da humanidade é uma jornada fascinante que começou há milhões de anos. Desde os primeiros passos dos nossos ancestrais no continente africano até a formação das primeiras civilizações, o desenvolvimento humano é marcado por grandes conquistas e transformações.

Mas, afinal, como surgiram as primeiras civilizações? Vamos explorar os fatores que contribuíram para o nascimento das sociedades organizadas, destacando os aspectos culturais, tecnológicos e sociais que definiram essa evolução.

O Início: A Revolução Agrícola

Para entender o surgimento das primeiras civilizações, é essencial começarmos com a Revolução Agrícola, que ocorreu há cerca de 10.000 anos, durante o período Neolítico. Antes dessa revolução, os seres humanos viviam como caçadores-coletores, movendo-se de um lugar para outro em busca de alimento. Essa forma de vida nômade era a única forma de subsistência, mas isso começou a mudar quando o homem aprendeu a domesticar plantas e animais.

O cultivo de plantas como trigo, cevada, arroz e milho permitiu que as pessoas começassem a gerar seus próprios alimentos. Além disso, a domesticação de animais como ovelhas, cabras e gado proporcionou uma fonte estável de carne, leite e peles. Essa capacidade de produzir alimentos levou à formação de comunidades permanentes, uma vez que os seres humanos não precisavam mais se deslocar constantemente em busca de sustento.

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Com a agricultura veio a possibilidade de armazenar excedentes de alimentos, o que permitiu o crescimento populacional e a formação de aldeias permanentes. Essas aldeias começaram a se transformar em vilarejos maiores e, eventualmente, em cidades. Um dos primeiros exemplos disso é a cidade de Çatalhöyük, na atual Turquia, que floresceu por volta de 7500 a.C. e é considerada uma das primeiras cidades do mundo.

Os primeiros centros urbanos

À medida que as aldeias cresciam e se transformavam em centros urbanos, surgiam novas necessidades e desafios. As primeiras civilizações desenvolveram-se em regiões férteis e propícias para a agricultura, muitas vezes em torno de grandes rios. Esses rios forneciam água para irrigação, transporte e pesca, além de fertilizarem os solos com os depósitos aluviais. Vamos explorar algumas das civilizações mais antigas e como elas surgiram:

Mesopotâmia: O berço da civilização

A Mesopotâmia, localizada entre os rios Tigre e Eufrates, é frequentemente chamada de “Berço da Civilização”. Esta região, que hoje compreende partes do Iraque, Síria e Turquia, abrigou algumas das primeiras civilizações humanas, incluindo os sumérios, acádios, babilônios e assírios.

Sumérios: Os sumérios foram uma das primeiras sociedades a desenvolver escrita, arquitetura monumental e sistemas administrativos complexos. A escrita cuneiforme, desenvolvida por volta de 3500 a.C., foi uma das primeiras formas de registrar informações e desempenhou um papel crucial na administração das cidades-estados sumérias.

Babilônios: Mais tarde, os babilônios assumiram o controle da Mesopotâmia, e sob o reinado de Hamurabi, desenvolveram o famoso Código de Hamurabi, um dos primeiros conjuntos de leis escritas da história.

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Egito Antigo: As Margens do Nilo

No nordeste da África, ao longo do rio Nilo, desenvolveu-se a civilização egípcia. A inundação anual do Nilo fertilizava as terras circundantes, permitindo colheitas abundantes e sustentando uma população crescente.

Faraós e Pirâmides: O Egito é conhecido por seus faraós poderosos e pela construção de monumentos icônicos, como as pirâmides de Gizé. A centralização do poder nas mãos dos faraós permitiu grandes avanços na organização social e na administração de recursos.

Hieróglifos: Assim como os sumérios, os egípcios também desenvolveram um sistema de escrita, os hieróglifos, que eram usados para registrar informações religiosas, políticas e econômicas.

Imagem: Toda Matéria/Reprodução

Vale do Indo: Civilização Avançada

A Civilização do Vale do Indo floresceu na região que hoje é o Paquistão e o noroeste da Índia, entre os rios Indo e Ganges. Esta civilização é conhecida por suas cidades bem planejadas, como Harappa e Mohenjo-Daro, que apresentavam sistemas de saneamento avançados e arquitetura organizada.

Economia e Comércio: O Vale do Indo possuía uma economia robusta baseada na agricultura e no comércio. As rotas comerciais se estendiam até a Mesopotâmia, indicando um intercâmbio cultural e econômico significativo.

Declínio Misterioso: Apesar de seu avanço, a Civilização do Vale do Indo entrou em declínio por razões ainda debatidas, incluindo mudanças climáticas, desastres naturais ou invasões.

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China Antiga: O Vale do Rio Amarelo

Na China, as primeiras civilizações surgiram ao longo dos rios Amarelo (Huang He) e Yangtzé. A cultura chinesa antiga desenvolveu-se em torno desses vales fluviais, com a Dinastia Xia sendo uma das primeiras a emergir.

Dinastia Shang: A Dinastia Shang, que governou por volta de 1600 a.C., é conhecida por suas contribuições para a metalurgia do bronze, escrita e religião. O uso de ossos oraculares para adivinhação é uma das evidências da complexidade cultural da época.

Inovações Chinesas: As inovações tecnológicas e agrícolas chinesas, como o cultivo do arroz e a criação de sistemas de irrigação, desempenharam um papel crucial na sustentação de uma população crescente e na centralização do poder.

Imagem: Reprodução

A Organização Social e Política

Com o crescimento das cidades e o aumento da complexidade social, surgiu a necessidade de organização política e social. A formação de governos centralizados, liderados por reis, faraós ou chefes, foi um marco importante na evolução das civilizações. A organização política permitiu a coordenação de grandes projetos de infraestrutura, como a construção de templos, palácios e estradas.

Classes Sociais

A estratificação social tornou-se uma característica comum das primeiras civilizações. As sociedades eram geralmente divididas em classes, com a elite governante, incluindo sacerdotes e nobres, no topo, e camponeses, artesãos e escravos na base. Essa divisão permitiu uma especialização do trabalho, onde indivíduos se dedicavam a tarefas específicas, como agricultura, artesanato e comércio.

Religião e Cultura

A religião desempenhou um papel central na vida das primeiras civilizações. As crenças religiosas não apenas explicavam fenômenos naturais, mas também legitimavam o poder dos governantes, que muitas vezes eram considerados divinos ou escolhidos pelos deuses. A construção de templos e monumentos religiosos, como zigurates na Mesopotâmia e pirâmides no Egito, são testemunhos da importância da religião.

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Inovações Tecnológicas

O desenvolvimento tecnológico foi uma força motriz para o avanço das primeiras civilizações. Inovações como a roda, a escrita, a metalurgia e a irrigação transformaram a sociedade e a economia dessas culturas antigas.

A Escrita: Um Marco Revolucionário

A invenção da escrita foi um dos avanços mais significativos na história humana. Permitiu o registro de informações, a administração de complexos sistemas sociais e o desenvolvimento de culturas literárias. Cada civilização desenvolveu seu próprio sistema de escrita, desde os hieróglifos egípcios até os caracteres chineses.

Hieróglifos antigos das civilizações suméria e babilônica, que usavam uma das variantes do idioma arcadiano. Imagem: vovidzha – Shutterstock

Metalurgia: Bronze e Ferro

O domínio da metalurgia do bronze e, posteriormente, do ferro, transformou as sociedades antigas. O uso de ferramentas e armas de metal melhorou a agricultura, a guerra e a construção, dando a essas civilizações uma vantagem tecnológica significativa.

Irrigação e Agricultura Avançada

A construção de sistemas de irrigação permitiu que as civilizações aumentassem a produção agrícola e sustentassem populações maiores. Esses sistemas também contribuíram para a centralização do poder, uma vez que a gestão da água tornou-se uma função crucial dos governos.

A Expansão e a Interação Cultural

À medida que as civilizações se expandiam, elas começavam a interagir entre si, seja por meio do comércio, da guerra ou da migração. Essas interações levaram à troca de ideias, tecnologias e culturas, contribuindo para o desenvolvimento humano global.

Comércio e Rotas Comerciais

As rotas comerciais conectaram civilizações distantes, permitindo o intercâmbio de bens, como especiarias, metais preciosos e tecidos. Esse comércio não apenas estimulou a economia, mas também facilitou a difusão de inovações tecnológicas e culturais.

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Conflitos e Conquistas

Conflitos entre civilizações eram comuns, muitas vezes resultando em conquistas e assimilação cultural. Impérios como o dos assírios e dos persas expandiram seus territórios através da guerra, incorporando diversas culturas sob seu domínio.

O surgimento das primeiras civilizações foi um processo complexo que envolveu avanços tecnológicos, transformações sociais e interações culturais. Desde as margens férteis da Mesopotâmia até os vales fluviais da China, essas sociedades antigas lançaram as bases para o desenvolvimento da civilização humana.

A capacidade de criar cidades, governar populações e desenvolver culturas sofisticadas foi um marco na jornada da humanidade, cujas influências ainda são sentidas nos dias de hoje.


Fato Novo com informações: Olhar Digital

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Ciência

Novo método pode “sequestrar” proteínas do HIV

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Recentemente, um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que, em 2023, quase 40 milhões de pessoas viviam com o vírus HIV, causador da AIDS. Além disso, nove milhões das pessoas infectadas não receberam tratamento e, como resultado, foi registrada uma morte por minuto relacionada à doença (saiba mais sobre o assunto clicando aqui). Mas uma nova forma de combater o vírus pode ter sido descoberta.

Testes com animais apresentaram resultados surpreendentes
  • Pesquisadores da University of California, San Francisco, nos Estados Unidos, identificaram um processo imitador molecular capaz de invadir a célula e roubar proteínas essenciais do vírus HIV.
  • A descoberta foi feita durante testes com macacos.
  • O grupo criou as chamadas partículas interferentes terapêuticas (TIPs, na sigla em inglês), que têm cerca de metade do material genético do HIV.
  • Segundo a equipe, os animais foram infectados com o vírus e receberam também uma única injeção dessas partículas.
  • O resultado foi surpreendente: o nível de partículas de HIV caiu drasticamente em todos os primatas.
  • Além disso, todos os macacos que receberam o imitador molecular sobreviveram e não apresentaram nenhum sinal de AIDS.

Descoberta pode impedir que vírus causador da AIDS se espalhe pelo corpo (Imagem: Shutterstock)

Níveis de HIV apresentaram redução significativa

Segundo os cientistas, o vírus invade as células e sequestra o DNA com o objetivo de se replicar. Depois disso, ele se expande também para fora das células, até fazer com que o sistema imune entre em colapso.

No entanto, essas novas partículas descobertas podem infectar células imunes humanas e inserir seus genes no DNA nelas. Dessa forma, quando as partículas de HIV começam a agir e se duplicar, o que acontece é o aumento de TIPs no corpo, reduzindo os níveis do vírus.

O próximo passo dos pesquisadores é testar este procedimento em humanos. Para isso, voluntários com HIV em estado terminar estão sendo recrutados. Ainda não há data para o início desta nova fase da pesquisa. As descobertas feitas até agora foram descritas em estudo publicado na revista Science.


Fato Novo com informações: Olhar Digital

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Ciência

Colapso das correntes de ar nos polos pode provocar “mini era do gelo”

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Os vórtices polares são fortes correntes de ar que circulam sobre o Ártico e a Antártida durante os meses de inverno, prendendo o ar frio acima dos polos. Este mecanismo serve como uma barreira que impede que o ar polar se espalhe para as latitudes médias. No entanto, isso pode estar mudando em razão das mudanças climáticas.

Temperaturas do planeta podem se tornar cada vez mais extremas
  • Segundo pesquisadores, o vórtice polar sul está atualmente mostrando sinais de extrema instabilidade, levando a temores de que possa entrar em colapso.
  • Ao mesmo tempo, o vórtice polar norte está sendo responsável pela intensificação de padrões polares extremos.
  • Em outras palavras, as temperaturas do planeta podem se tornar cada vez mais extremas (alerta que vale para o frio e o calor).
  • Os cientistas não sabem exatamente o que está causando a desestabilização dos vórtices polares, embora haja evidências de que isto é resultado do aumento das temperaturas globais.
  • As informações são do IFLScience.
Um possível efeito das mudanças climáticas

A ciência já sabe que, de vez em quando, a estratosfera acima do Ártico experimenta um aumento de temperatura e pressão, desestabilizando o vórtice polar norte e fazendo com que ele se divida, mude de direção ou entre em colapso. Isso permite que os ventos gelados do Ártico avancem mais ao sul, enquanto o ar quente é atraído para a região polar.

Conhecido como aquecimento estratosférico repentino, esse fenômeno causou o grande congelamento que atingiu partes dos Estados Unidos em 2019. No início de 2024, flutuações na pressão estratosférica fizeram com que o vórtice polar norte mudasse de direção duas vezes, trazendo intensas ondas de frio para o hemisfério norte. Apesar disso, nenhum destes eventos foi forte o suficiente para alterar significativamente a forma da corrente de jato.

Na Antártida, por outro lado, esses fenômenos são muito menos comuns, com o único caso conhecido ocorrendo em 2002. No entanto, isso pode estar prestes a mudar em razão de uma série de aumentos de temperatura na região desde o mês passado, levantando a temores de que o vórtice polar sul também possa se dividir.

Quando o vórtice polar se desestabiliza, o ar polar gelado se move para as latitudes médias (Imagem: zombiu26/Shutterstock)

Os cientistas afirmam que, em meados de julho deste ano, a velocidade do vento diminuiu de 300 quilômetros por hora para apenas 230 quilômetros por hora. Isso foi acompanhado por um pico de temperatura de cerca de 20ºC acima da média.

Um segundo caso aconteceu no início de agosto. Este evento resultou no ar frio da Antártida escapando da região polar e avançando para partes da Austrália, Nova Zelândia e América do Sul, deixando o clima úmido e gelado. Ao mesmo tempo, o ar quente das latitudes médias foi capaz de “invadir” a Antártida, desencadeando uma onda de calor recorde.

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A comunidade científica está de olho na situação, mas existem divergências sobre o que pode acontecer num futuro próximo. Alguns defendem que o vórtice polar sul deve se estabilizar em breve, enquanto outros sugerem um colapso. Este último cenário resultaria em um verão excepcionalmente seco e quente na Austrália, sul da Ásia e na América do Sul.


Fato Novo com informações: Olhar Digital

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