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Tecnologia

Gruda na cabeça: novo dispositivo “lê” sua mente para te deixar mais produtivo

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O Omi foi apresentado na CES 2025, em Las Vegas, prometendo mudar a forma como a gente interage com a tecnologia. Criado pela startup americana Based Hardware, o dispositivo conta com inteligência artificial (IA) e lê a mente da pessoa, ajudando na produtividade, por exemplo.

A ideia não é substituir o celular (como algumas novidades já tentaram, sem sucesso). O Omi atua como um “parceiro” do aparelho. Você pode usá-lo como um colar, ativando o assistente de IA com um simples “Ei, Omi”. Ou, se você for mais radical, pode até prender o dispositivo na lateral da cabeça com fita médica – e a “interface cerebral” consegue entender quando você está falando com ele, segundo a startup.

5 mil pessoas estão testando uma versão beta do Omi. Por ora, a empresa está focando em otimizar o dispositivo para ele realmente entender quando o usuário está falando com ele ou não, sem precisar de uma “palavra” para ativação.

Lendo mentes

A capacidade de ler mentes (ou de detectar comandos de voz) deve servir para o dispositivo responder perguntas, resumir conversas, criar listas de tarefas e te ajudar a marcar reuniões. Usando o GPT-4oo Omi fica o tempo todo ligado, processando o que você fala, analisando o contexto (e até dando conselhos personalizados).

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Em relação às preocupações com a privacidade (já que o dispositivo está constantemente “ouvindo” tudo ao redor), o cofundador da Based Hardware, Nik Shevchenko, diz que criou o Omi com código aberto. Isso significa que você pode ver para onde seus dados estão indo ou armazenar as informações, sem enviar pra ninguém.

E por ser de código aberto, outros desenvolvedores podem criar aplicativos para o Omi. Pra você ter uma ideia, já tem mais de 250 apps na loja do aparelho. A versão programada para venda vai custar US$ 89 (R$ 543 na conversão atual, sem considerar diferenças de impostos ou taxas). As entregas estão prometidas para o segundo trimestre de 2025.


Fato Novo com informações: Olhar Digital 

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Brasil

Normas da “Meta” que permitem preconceitos e conteúdo de ódio são publicadas em português

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Empresa anunciou fim da checagem de fatos

Dona das redes sociais InstagramFacebook e Threads, além do aplicativo de mensagens Whatsapp, a empresa Meta atualizou, nesta quinta-feira (9), também para a língua portuguesa, as novas regras para eventuais exclusões de postagens, no item Padrões da comunidade/Conduta de Ódio. Um texto com as normas, divulgado no último dia 7 em inglês, trouxe a permissão de publicações preconceituosas. Confira a página.

A empresa informou, por exemplo, que permite “alegações de doença mental ou anormalidade quando baseadas em gênero ou orientação sexual, considerando discursos políticos e religiosos sobre transgenerismo e homossexualidade, bem como o uso comum e não literal de termos como esquisito”.

Crenças religiosas

Além desse trecho, há outras permissões preconceituosas relacionadas a padrões de gênero, como a de conteúdos que defendem limitações baseadas em gênero para empregos militares, policiais e de ensino. “Também permitimos conteúdo similar relacionado à orientação sexual, desde que fundamentado em crenças religiosas” detalhou a empresa.

Ainda sobre o tema, a Meta considera que as pessoas usam “linguagem específica de sexo ou gênero” para discussão sobre o acesso a espaços como banheiros, escolas, cargos militares, policiais ou de ensino, além de grupos de saúde ou apoio.

No contexto das separações

O texto ainda aborda que há solicitações de exclusão ou uso de linguagem ofensiva ao abordar tópicos políticos ou religiosos, como direitos de pessoas transgênero, imigração ou homossexualidade.

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“Também é comum que xingamentos a um gênero ocorram no contexto de separações amorosas. Nossas políticas foram criadas para dar espaço a esses tipos de discurso”, destacou a Meta.

Na introdução, ela defende que reconhece que as pessoas podem compartilhar conteúdos que incluem calúnias ou discurso de outra pessoa para condenar o discurso ou denunciá-lo.

“Em outros casos, discursos, incluindo calúnias que poderiam violar nossos padrões são usados de forma auto referencial ou empoderadora. Permitimos esse tipo de discurso quando a intenção da pessoa está claramente definida” especificou, explicando, a seguir, que, se a intenção não estiver clara, poderá remover o conteúdo.

Se for sátira…

Ao final, o texto sinaliza que, em “certos casos”, pode permitir conteúdo que possa não seguir os “Padrões da Comunidade”, se tiver como objetivo a ironia. “O conteúdo só será permitido se os elementos violadores dele forem sátiras ou atribuídos a algo ou alguém com o objetivo de zombar ou criticar”, assinala.

As mudanças da Meta atendem exigências do presidente eleito dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, em relação ao funcionamento das redes sociais. O dono da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou, ainda, que irá se aliar a Trump contra países que criam regras para o funcionamento das plataformas.

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“Brasil não é terra sem lei”

As normas da Meta, desde a sua divulgação, têm sido criticadas pelos poderes públicos e entidades civis.

O presidente Lula, por exemplo, afirmou nesta quinta-feira (9) que fará uma reunião para discutir as novas regras anunciadas pela multinacional Meta.

“O que nós queremos, na verdade, é que cada país tenha sua soberania resguardada. Não pode um cidadão, não podem dois cidadãos, não podem três cidadãos achar que podem ferir a soberania de uma nação”, disse Lula nesta quinta-feira (9).

A Advocacia-Geral da União (AGU), inclusive, manifestou que o Brasil não é “terra sem lei” e que irá agir contra as mudanças na política de moderação de conteúdo das redes sociais da Meta a partir do momento que elas afetem a democracia ou violem as leis brasileiras.

A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) protocolou representação no Ministério Público Federal (MPF) contra a Meta. “O estado brasileiro precisa dar respostas contundentes a essa situação! Inadmissível que isso ocorra quando temos leis que nos protegem!”, assinalou.

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*Agência Brasil

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Redes Sociais

Facebook e Instagram trocarão checagem de fatos por notas da comunidade

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Zuckerberg diz que plataformas da Meta focarão em “violações legais e de alta gravidade”

Meta fará mudanças nas políticas de moderação de Instagram Facebook, suas principais redes sociais. A principal medida será a troca de checagem de fatos por notas da comunidade.

O anúncio das mudanças foi feito nesta terça-feira (7) por Mark Zuckerberg, CEO da Meta. Citando como objetivo a retomada de uma suposta liberdade de expressão nas plataformas, o executivo disse que os sistemas serão atualizados e simplificados.

A primeira e principal mudança é a troca da checagem de fatos por Notas da Comunidade, sistema adotado anteriormente pelo X, o ex-Twitter. Com isso, os próprios usuários fornecerão anotações que alertem e corrijam informações falsas em publicações.

Ele afirma que os filtros da plataforma também serão atualizados para combater violações legais e de alta gravidade, deixando os de menor magnitude a cargo de denúncias feitas pelos próprios usuários.

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No vídeo, Mark Zuckerberg afirmou que as mudanças no Instagram e no Facebook começarão pelos Estados Unidos. Ainda não se sabe quando as novas políticas serão implementadas no resto do mundo.


Fonte: Mark Zuckerberg, via Instagram; Jovem Nerd

 

 

 

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Tecnologia

DeepSeek V3: O modelo chinês que já assombra os gigantes da IA

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Com desempenho superior e custo reduzido, start-up da China desafia o OpenAI e Meta e reposiciona a potência asiática no cenário global de inteligência artificial

A DeepSeek, uma start-up de Hangzhou, na China, virou assunto global ao lançar o DeepSeek V3 no dia 26 de dezembro de 2024. Esse modelo de inteligência artificial (IA), conhecido como modelo de linguagem de grande escala (LLM), desafia gigantes como OpenAI e Meta ao apresentar resultados impressionantes em testes de desempenho, tudo isso com um custo reduzido e uma abordagem de código aberto.

O DeepSeek V3 tem 671 bilhões de parâmetros — ou seja, está entre os maiores modelos de IA do mundo. Parâmetros são as variáveis internas que ajudam a IA a entender e responder de forma mais precisa às tarefas. Quanto mais parâmetros, maior o potencial do modelo. E, nesse quesito, o V3 se destaca: é 1,6 vezes maior que o Llama 3.1 da Meta, que tem 405 bilhões de parâmetros.

Apesar de seu tamanho e complexidade, o DeepSeek V3 foi treinado em apenas 55 dias, utilizando GPUs Nvidia H800, e custou cerca de US$ 5,58 milhões — um valor impressionantemente baixo se comparado a outros modelos do mercado, como o GPT-4 da OpenAI. Esse treinamento aconteceu mesmo com as restrições impostas pelos EUA, que limitaram o acesso de empresas chinesas a chips avançados.

O que o DeepSeek V3 consegue fazer?

O modelo foi projetado para realizar tarefas baseadas em texto, como codificação, tradução, redação de textos e e-mails, sempre a partir de comandos descritivos.

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E não é só isso: ele superou concorrentes renomados, como o GPT-4o da OpenAI e o Claude 3.5 Sonnet da Anthropic, em competições de codificação na plataforma Codeforces. Em outro teste, o Aider Polyglot, ele se destacou ao criar códigos que se integram perfeitamente a sistemas já existentes.

Além disso, o DeepSeek V3 foi treinado com um conjunto de dados gigantesco de 14,8 trilhões de tokens (cada 1 milhão de tokens equivale a cerca de 750 mil palavras). Isso garante que ele tenha uma compreensão profunda e capacidade de lidar com dados complexos.

Código aberto, mas nem tanto

A DeepSeek disponibilizou o modelo como open weights, ou seja, os desenvolvedores podem baixar os parâmetros treinados e ajustá-los para suas necessidades, incluindo usos comerciais.

No entanto, a empresa não liberou o código completo de treinamento nem os detalhes da arquitetura, mantendo parte da tecnologia como propriedade intelectual. O lançamento foi anunciado pela empresa no X. (antigo Twitter).

A abordagem de código aberto foi elogiada por especialistas, como Andrej Karpathy, cofundador da OpenAI, que comentou no X: “DeepSeek está fazendo parecer fácil… com um modelo de ponta treinado com um orçamento risível.”

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Um marco para a IA chinesa

O lançamento do DeepSeek V3 é mais do que um avanço tecnológico. Ele mostra o potencial da China em competir de igual para igual com gigantes do Vale do Silício, mesmo sob sanções internacionais. A abordagem eficiente e inovadora da DeepSeek reflete a determinação do país em liderar o campo da IA.

A chegada do DeepSeek V3 mexe com o mercado global de IA. Com desempenho superior e custo muito mais baixo, ele pressiona empresas como OpenAI e Meta a repensarem suas estratégias. Além disso, o modelo reforça a competitividade da China em um setor que está moldando o futuro da tecnologia e da economia mundial.

A DeepSeek, fundada em 2023 por Liang Wenfeng, é financiada pelo fundo de hedge High-Flyer Capital Management, que também aposta pesado em IA para suas estratégias de mercado. A empresa já havia causado impacto com lançamentos anteriores, mas o V3 é, sem dúvida, seu maior trunfo até agora.

O futuro é agora

Com o DeepSeek V3, a inteligência artificial não é mais exclusividade das gigantes da tecnologia. A combinação de acessibilidade, poder e inovação torna este modelo um divisor de águas, marcando o início de uma nova fase na corrida global pela liderança em IA.


*Revista Fórum

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