“Não há outra maneira agora senão os palestinos se unirem e lutarem juntos contra essa terrível injustiça”, disse.
Porém, os detalhes do acordo ainda não estabeleceram um cronograma para a formação desse novo governo.
Alguns pontos do acordo :
- exigir o direito do povo palestino à sua soberania;
- acolher a conclusão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre a ilegalidade da ocupação de Israel em territórios palestinos;
- dar continuidade na implementação dos acordos da união nacional;
- afirmar o direito dos palestinos de resistir às ocupações;
- comprometer-se com o estabelecimento de um Estado palestino independente com capital em Jerusalém;
- o governo formado exercerá os seus poderes e autoridades sobre todos os territórios palestinos
Israel se opõe ao acordo
Após as negociações dos grupos palestinos, Israel se posicionou contrário ao acordo.
O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, acusou o líder do Fatah e presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, de “abraçar os assassinos e estupradores do Hamas, revelando sua verdadeira face”.
“Isso [um governo de união nacional] nunca vai acontecer porque o governo do Hamas será aniquilado, e Abbas vai ver Gaza de longe. A segurança de Israel ficará apenas em mãos israelenses”, declarou o chanceler.
Fato Novo: *Com ansa.