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Obituário

Hulk Hogan morre aos 71 anos deixando legado controverso

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Lenda da luta livre ajudou a consolidar modelo de masculinidade agressiva e foi aliado de Trump na política conservadora dos EUA

O ex-lutador Hulk Hogan, um dos rostos mais conhecidos da luta livre estadunidense, morreu nesta quinta-feira (24) aos 71 anos, após sofrer uma parada cardíaca em sua casa em Clearwater, na Flórida. Nascido Terry Gene Bollea, ele faleceu cercado por familiares, segundo informou seu empresário, Chris Volo.

Ascensão na WWE

Figura central da WWE (World Wrestling Entertainment) nas décadas de 1980 e 1990, Hulk Hogan foi mais do que um astro do entretenimento esportivo: encarnou o modelo de masculinidade hegemônica que dominou a cultura pop dos EUA no final do século XX.

Com sua imagem de homem branco, musculoso, invulnerável e autoritário, ele se tornou símbolo de uma masculinidade agressiva, centrada na força física, no patriotismo exaltado e na rejeição de qualquer traço de vulnerabilidade. Seu bordão “Train, say your prayers and eat your vitamins” (Treine, reze e tome suas vitaminas) funcionava como uma cartilha moral conservadora.

Carreira além dos ringues

Além do sucesso nos ringues — onde foi campeão da WWE seis vezes e protagonizou eventos como o lendário confronto com André, o Gigante, diante de 93 mil pessoas no WrestleMania de 1987 — Hogan também investiu em sua carreira como ator.

Estrelou filmes como Rocky III (1982), Comando Suburbano (1991), Mr. Nanny (1993) e Santa with Muscles (1996). De 2005 a 2007, protagonizou o reality show “Hogan Knows Best”, no qual interpretava a si mesmo como o patriarca controlador de uma família que servia de espelho aos ideais conservadores.

Escândalos e controvérsias

Em 2015, sua imagem pública foi abalada quando veio à tona um vídeo íntimo em que fazia declarações abertamente racistas e misóginas. A gravação, feita sem seu consentimento, mostrava o ex-lutador usando insultos contra pessoas negras e comentando de forma depreciativa sobre relacionamentos inter-raciais.

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Caso Gawker e Peter Thiel

O caso teve desdobramentos que afetaram a liberdade de imprensa nos EUA. O Gawker publicou o vídeo em 2015, e Hogan processou o site por invasão de privacidade, exigindo US$ 100 milhões de indenização.

O júri decidiu a favor do ex-lutador, concedendo-lhe US$ 140 milhões, o que levou a Gawker Media à falência. Nos bastidores, o caso escondia uma motivação mais complexa: o bilionário Peter Thiel financiou secretamente o processo de Hogan, investindo cerca de US$ 10 milhões como forma de vingança pessoal após o Gawker ter revelado sua homossexualidade em 2007.

Aproximação com a extrema direita

Nos últimos anos, Hogan passou a atuar abertamente como apoiador de Donald Trump e da extrema direita. Em 2024, participou da Convenção Nacional Republicana, arrancando sua camiseta ao estilo WWE para revelar outra com os dizeres “Trump 2024“.

A morte de Hogan causou comoção entre figuras do movimento MAGA. Trump o homenageou em sua rede Truth Social: “Hulk Hogan era MAGA até o fim — forte, duro, inteligente, mas com o maior coração. Ele fez um discurso eletrizante na Convenção Nacional Republicana, um dos pontos altos da semana.

Legado controverso

A relação entre Trump e Hogan remonta aos anos 1980, quando o empresário passou a frequentar os eventos da WWE. Ambos utilizaram o espetáculo para reforçar suas imagens públicas: um como herói do povo, outro como magnata imbatível.

Com sua morte, encerra-se a trajetória de um personagem central na construção da masculinidade tóxica na mídia estadunidense. O “Hulkster” sai de cena, mas a cultura que o elevou segue influente — e cada vez mais agressiva.


Com informações: Revista Fórum

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Brasil

Adolescente suspeita de matar o próprio pai, advogado Joselito Ferreira, se apresenta à polícia civil no Tocantins

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Suspeita de 17 anos é encaminhada ao sistema socioeducativo após se apresentar à polícia civil e ter mandado de internação cumprido; crime ocorreu em Gurupi, Tocantins.

A adolescente de 17 anos, apontada pela polícia como suspeita de assassinar o próprio pai, o advogado Joselito de Carvalho Ferreira, de 48 anos, se apresentou à Polícia Civil de Gurupi, no sul do Tocantins, nesta terça-feira (2).


Apresentação e Custódia 🚨

A adolescente se apresentou na 12ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Gurupi acompanhada de um advogado e de um representante legal.

  • Internação: Foi cumprido o mandado de internação contra a menor, que foi entregue à custódia do Sistema Socioeducativo do Tocantins.

  • Sigilo: A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a investigação do caso seguirá sob sigilo, devido ao envolvimento de uma menor de idade.

O crime ocorreu no dia 21 de novembro, em uma casa no setor Nova Fronteira, em Gurupi. Joselito foi encontrado morto no quintal da residência com golpes de faca no pescoço.

Após o assassinato, a jovem fugiu em um carro branco, que foi encontrado abandonado próximo ao Parque da Vaquejada. A suspeita chegou a entrar em uma área de mata, o que mobilizou equipes policiais na região.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/TO), a Subseção de Gurupi e a Caixa de Assistência dos Advogados do Tocantins (CAATO) divulgaram nota de pesar e solidariedade aos familiares do advogado.


Com informações: Direito News

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Distrito Federal

TJDFT manifesta pesar pelo falecimento da ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça, Assusete Magalhães

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), por meio de seu presidente, Desembargador Waldir Leôncio Júnior, manifestou profundo pesar pelo falecimento da ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Assusete Dumont Reis Magalhães. Nascida em Serro (MG), a magistrada atuou no STJ por 11 anos (agosto de 2012 a janeiro de 2024), deixando importantes contribuições para a jurisprudência em matérias de Direito Público e para a gestão de precedentes, tendo presidido a Comissão Gestora de Precedentes e de Ações Coletivas (Cogepac).

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), através do presidente da Corte, Desembargador Waldir Leôncio Júnior, lamentou o falecimento da ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Assusete Dumont Reis Magalhães.


Legado no Superior Tribunal de Justiça 📜

A ministra, natural de Serro (MG) e oriunda do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), dedicou 11 anos de sua carreira ao STJ, onde atuou de agosto de 2012 a janeiro de 2024.

  • Contribuições: Assusete Magalhães deixou um legado importante para a jurisprudência brasileira, destacando-se em matérias de Direito Público e na gestão de precedentes.

  • Gestão: Ela integrou a Comissão Gestora de Precedentes e de Ações Coletivas (Cogepac) do STJ, assumindo a presidência do colegiado a partir de maio de 2023.

A Justiça do Distrito Federal e dos Territórios prestou solidariedade aos familiares e amigos da magistrada.


Com informações: TJDFT

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Nerd

Morre o escritor e roteirista Kunio Fujii, nome importante do tokusatsu japonês

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O escritor, roteirista e diretor de TV Kunio Fujii faleceu em 12 de outubro aos 78 anos, vítima de insuficiência cardíaca. A informação foi divulgada pela mídia japonesa em 25 de novembro, após o período de luto da família. Fujii é amplamente reconhecido por sua contribuição à franquia Super Sentai e a séries do gênero Metal Hero, como Changeman, Flashman, Jiraiya e Jiban, que foram exibidas no Brasil

O Japão perdeu um dos nomes importantes por trás das produções de tokusatsu: o escritor, roteirista e diretor de TV Kunio Fujii, que faleceu em 12 de outubro de 2025 em decorrência de insuficiência cardíaca. A notícia de seu falecimento, ocorrido aos 78 anos, foi revelada pela imprensa japonesa somente em 25 de novembro, após o luto familiar.

Legado no Tokusatsu e TV Japonesa 📺

Kunio Fujii, natural de Hokkaido, construiu uma carreira notável, principalmente em séries de televisão:

  • Super Sentai: Sua estreia na franquia Super Sentai ocorreu em 1984, escrevendo episódios de Choudenshi Bioman. Ele colaborou quase ininterruptamente com os heróis coloridos até 1994 (Kakuranger), com exceção de Zyuranger (1992).

  • Séries no Brasil: No Brasil, seus roteiros foram assistidos em séries populares do gênero, incluindo Changeman, Flashman e Maskman (Super Sentai), além de Metalder, Jiraiya, Jiban e Winspector (Metal Hero).

  • Última Contribuição: Sua última colaboração no tokusatsu foi em 1999, com Moero!! Robocon.

  • Outros Trabalhos: No Japão, também foi um dos principais roteiristas de Tokusou Saizensen (série policial de 1977 a 1987) e contribuiu com 39 episódios do longevo drama de época Mito Koumon.

Em 2002, Fujii iniciou sua carreira como romancista, sendo premiado em 2019 pela Associação Japonesa de Autores de Ficção Histórica e de Período.


Com informações: JBOX

 

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