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Meio Ambiente

ICMBio multa militares em R$6,5 milhões por incêndio no Itatiaia

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Multa é resultado da investigação do órgão ambiental sobre causas do incêndio que atingiu o parque em junho. Veículos militares foram flagrados por câmera ao lado do início do fogo

Nesta terça-feira (22), o ICMBio anunciou uma multa administrativa no valor de R$6,5 milhões para Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). A penalidade é resultado do fim das investigações conduzidas pelo órgão ambiental sobre as causas do incêndio que atingiu a parte alta do Parque Nacional do Itatiaia em junho deste ano e consumiu 311 hectares de vegetação nativa e infraestruturas físicas. No dia que teve início o fogo, um comboio de militares foi flagrado por uma câmera de monitoramento 24 horas ao lado do foco que deu início ao incêndio.

“A investigação concluiu que o incêndio começou na margem da estrada, ao lado de um comboio de veículos do Exército Brasileiro, causado por um objeto utilizado para o preparo de alimentos com fogo (fogareiro e líquido inflamável). A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) realizava um treinamento para cadetes no parque, uma atividade que ocorre na região desde 1957”, diz trecho do comunicado do ICMBio.

Além da multa no valor de R$ 6.531.000,00, o ICMBio embargou a área para permitir a regeneração da vegetação, o que incluiu o fechamento da trilha do Morro do Couto e a travessia até as Prateleiras. A AMAN tem o direito de apresentar sua defesa.

Também foi dado início às tratativas com o Ministério Público Federal (MPF) e a Academia Militar das Agulhas Negras com o objetivo de celebrar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para a mitigação dos danos causados.

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Um dos dados analisados foram as imagens das câmeras de monitoramento do parque. Uma delas flagrou o momento em que um comboio de pelo menos 21 veículos da AMAN aparece parado ao lado de um foco inicial de fogo no dia em que teve início o incêndio (14/06). Cinco minutos depois, as chamas ganharam força e os veículos já saíram de cena.

Também foram feitas análises de dados meteorológicos das estações instaladas no parque,  entrevistas com os envolvidos na detecção e controle do incêndio, vistorias na área impactada e mapeamento com uso de drones, para obtenção de coordenadas geográficas e identificação de evidências e vestígios, além de indicadores de queima produzidos pela passagem do fogo. Os dados permitiram delimitar a área de origem do fogo.

Apesar da multa, a investigação reconheceu o apoio dos militares no combate às chamas, que duraram dez dias. “Os militares detectaram o início do incêndio florestal e notificaram rapidamente os funcionários da Parquetur (empresa concessionária do Parque Nacional do Itatiaia) no Posto Marcão. No primeiro momento, eles ajudaram a combater o fogo junto a equipe do Instituto Chico Mendes do Parque Nacional do Itatiaia. Posteriormente, a AMAN enviou helicópteros e mais militares, contribuindo desde o início para esclarecer as causas do incêndio”, afirma outro trecho do comunicado.

Ao todo, 24 instituições e 150 pessoas atuaram no combate ao incêndio, inclusive voluntários.

De acordo com o ICMBio, o ocorrido levou ao aperfeiçoamento do processo autorizativo para atividades militares e da revisão das normas de treinamento militar junto ao Conselho, a Câmara Temática de Montanhismo e Ecoturismo (CTME) e militares.

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Distrito Federal

Educação ambiental incentiva alunos na proteção do Cerrado

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Projeto Atleta da Natureza fala sobre preservação ambiental e a importância do esporte para estudantes do Gama e do Sol Nascente

Estudantes da rede pública de ensino do Sol Nascente e do Gama participaram, na quinta-feira (7), do projeto Atleta da Natureza, ação educativa para promoção da preservação ambiental e da importância da prática de esportes.

Nas palestras, os alunos aprenderam sobre a valorização do Cerrado e dos biomas brasileiros, suas riquezas de fauna e flora, a preservação de parques ecológicos e as pequenas ações diárias que podem ser implementadas para sua conservação.

A valorização dos biomas brasileiros e a riqueza da fauna e da flora nacional foram alguns dos temas da palestra a que os alunos assistiram | Fotos: Divulgação/ Atleta da Natureza


“A melhor forma de conscientizar os adultos é por meio das crianças. O que elas aprendem nas escolas levam para o seu dia a dia, repreendendo e ensinando a todos o que sabem. Por isso, o Brasília Ambiental tem um trabalho muito forte com crianças de todas as idades. Precisamos, cada vez mais, conscientizar sobre o valor o nosso Cerrado, que é o principal produtor de água”, afirma Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental.


Para enriquecer o aprendizado, o Brasília Ambiental apoiou o projeto com a doação de mais de 30 mudas típicas do Cerrado para a arborização das escolas, com plantio e cuidados sob a responsabilidade e o protagonismo dos estudantes. Pitombas, aroeiras, caraíbas, jacarandás, chichás, Ipês brancos, rosa, roxos e amarelos agora vão compor o paisagismo dos pátios e áreas verdes.

Corrida na natureza

As crianças plantaram mudas de ipês-rosa para marcar a preservação do Cerrado

Convidada especial desta edição, a atleta Daiane Barros participou de um bate-papo descontraído com os alunos sobre a trajetória esportiva dela. Iniciante nas corridas pelas Olimpíadas Escolares do Gama (Olimgama), hoje Daiane soma mais de 20 títulos nacionais, sendo a primeira brasileira a disputar o Campeonato Mundial de Corrida em Montanha. Ela também já representou o Brasil por mais três vezes em Campeonatos Sul-Americanos, e se destaca em 3° lugar do ranking da América Latina.

 

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GDF

Seminário de fiscalização ambiental debate desafios dos trabalhos de auditoria

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Terceira edição do evento é realizado pelo Instituto Brasília Ambiental

O Instituto Brasília Ambiental promove, nesta quarta-feira (6), o III Seminário de Integração da Fiscalização e Auditoria Ambiental do Distrito Federal. O evento ocorre durante todo o dia, no auditório do Departamento de Trânsito (Detran) e reúne os auditores fiscais de controle ambiental para a trocarem conhecimento sobre temas de atuação da autarquia com profissionais que atuam em outros órgãos do poder público.

Estiveram presentes na cerimônia de abertura, o presidente do Instituto, Rôney Nemer; da superintendente de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam), Simone Rosa; do superintendente de Recursos Hídricos da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Gustavo Carneiro; do gerente de fiscalização da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), Alexandre Bittencourt; do subsecretário de Operações do DF Legal, Alexandre Sena e do representante da subsecretaria executiva da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Pietro Santos.


“Esse evento é uma oportunidade de promover a união e a troca de experiências com auditores de outros órgãos do Governo do Distrito Federal e discutir os desafios no cotidiano de trabalho. Buscando uma padronização nos procedimentos na realização das ações”, comentou o dirigente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer.


A conferência, que também conta com a presença das superintendentes de Licenciamento (Sulam), Nathália Almeida, e de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), Marcela Versiani, segue com a exposição de painéis sobre temas como a fiscalização do uso e ocupação do solo; a fiscalização dos recursos hídricos; a segurança hídrica e a gestão do território, a marcação isotópica dos animais na proteção ambiental e os desafios da sustentabilidade.

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“O Seminário de Integração, que está em sua terceira edição, é um momento em que buscamos mesclar aprendizado e a parceria. Com isso contamos com a exposição de representantes da Adasa, Terracap, DF Legal e da Universidade de Brasília (UnB) para tratar sobre as adversidades encontradas no exercício da proteção ambiental”, disse a superintendente de Fiscalização do Brasília Ambiental, Simone Rosa.


*Com informações do Instituto Brasília Ambiental

 

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Distrito Federal

Projetos no Descoberto e no Pipiripau incentivam educação ambiental com plantio de mudas do Cerrado

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Neste mês de novembro, escolas rurais levam estudantes para plantar em propriedades participantes do programa Produtor de Água

Neste mês de novembro, os projetos Produtor de Água no Descoberto e Produtor de Água no Pipiripau lançam uma ação de educação ambiental em parceria com escolas do Distrito Federal. Estudantes e professores participam do plantio de 800 mudas de espécies nativas do Cerrado em propriedades rurais que integram os projetos, reforçando o papel do bioma na preservação dos recursos hídricos. As atividades ocorrerão nas terças e quintas-feiras de novembro, no período da manhã, em diversas áreas.

Coordenado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), o evento envolve a participação de diversas instituições que apoiam o Produtor de Água. Segundo Wendel Lopes, coordenador do projeto no Pipiripau, a iniciativa visa muito mais do que o plantio: “Queremos instigar nas crianças e adolescentes o conhecimento sobre a sustentabilidade, a importância da preservação ambiental e a necessidade de proteger nossos recursos hídricos. Esses jovens têm o potencial de se tornarem cidadãos críticos e conscientes sobre o futuro do Cerrado e das águas.”

Fábio Bakker, engenheiro florestal da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) e coordenador do projeto no Descoberto, destaca o impacto positivo da parceria com as escolas e os agricultores. “Ao mesmo tempo que estamos contribuindo para a conscientização de jovens sobre a importância da preservação ambiental para manutenção dos recursos hídricos, temos o produtor rural como um parceiro, contribuindo como um guardião do uso sustentável do solo e da água nas propriedades rurais”.

As mudas plantadas nas áreas de preservação e recuperação foram disponibilizadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados) e incluem espécies que representam a rica biodiversidade do Cerrado. Além do planejamento, a ação conta com ações educativas realizadas pela equipe de educação ambiental da Adasa e com parceria da Emater-DF.

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A barragem do Pipiripau é um dos focos do Programa Produtor de Água

O Projeto Produtor de Água tem como objetivo principal fortalecer as bacias do Alto Descoberto e do Pipiripau como referência em produção sustentável de água e alimentos, garantindo a segurança hídrica e mantendo a vocação rural da região. A iniciativa incentiva a conservação do solo e da água, a proteção e a restauração da vegetação nativa, e oferece o programa de pagamento por serviços de proteção dos recursos hídricos (PPRH) aos produtores que aderirem voluntariamente aos projetos.

Confira a programação dos plantios de mudas

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