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Jorge Vianna defende melhores salários para atrair médicos à saúde pública

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Ao CB.Poder, deputado distrital também comentou sobre a carreira da enfermagem e a epidemia de dengue, entre outros assuntos

Com a aprovação do Projeto de Lei 848/2024 na Câmara Legislativa (CLDF), enfermeiros poderão mudar de especialidade de enfermagem, conforme as necessidades e interesse, sem interferência na carreira. Ao CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília —, o deputado distrital Jorge Vianna (PSD) elogiou a proposta enviada pelo Poder Executivo e destacou que o projeto é uma “reparação” à categoria. “O projeto facilita para que aqueles que ingressaram no concurso em 2018, como enfermeiro de saúde da família e obstetra, possam exercer as funções pretendidas, porque, agora, poderão ser incluídos na carreira de enfermeiro”, disse.

O texto, de acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF), também garante a lotação dos enfermeiros que desejam permanecer na atenção primária à saúde. Aos jornalistas Carlos Alexandre de Souza e Mila Ferreira, o distrital explicou que, sem a proposta, outro concurso gerava impasse dentro do governo (o certame realizado pela Secretaria de Saúde, em 2022, para enfermeiro generalista). “Nós temos dois concursos em vigência. O concurso de 2018 já teve chamadas e servidores empossados. No entanto, ele segue em vigência por conta da pandemia. Já o de 2022 também teve pessoas sendo chamadas. Ou seja, são dois grupos sendo chamados ao mesmo tempo”, explicou.

O parlamentar também comentou sobre a reivindicação dos técnicos de enfermagem, que querem redução no período de progressão da carreira. “Em quase todas as carreiras do Governo do Distrito Federal (GDF), temos classes de nível superior e médio. Nas carreiras de nível superior da Secretaria de Saúde (SES-DF), ela chega ao final da tabela de serviço com 18 anos. Ou seja, o trabalhador demora 18 anos para chegar no final da carreira e continua trabalhando, mas o valor do salário chega a aumentar. Mas, para nível médio, é diferente, chegando a 25. O que estamos querendo é que o governo reduza de 25 para 18 anos o nível médio. Nós já temos uma diferença salarial, mas não podemos ter diferença de tratamento. É uma luta que estamos tratando e é uma das pautas que estou levando para a CLDF”, analisou.

Dengue

Para o parlamentar, o governo foi rápido quando identificou o problema ao combater o avanço da dengue no Distrito Federal. No entanto, o distrital salientou que o Executivo errou no planejamento acerca do desligamento de agentes de vigilância ambiental no ano passado.

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“Quando deu outubro, eles foram dispensados porque o contrato acabou. Nós alertamos, mas existia um concurso em andamento. As pessoas só foram chamadas em janeiro e, justamente no período entre outubro e janeiro, as chuvas caíram. Os ovos do mosquito eclodiram e ninguém mais conseguiu controlar”, disse Vianna.

O distrital acrescentou que os episódios de dengue que ocorreram na capital federal servem como lição às autoridades competentes para prevenção nos próximos anos. “O governo agiu rápido. Eles fizeram as tendas, mas vimos um caos total. Não foi só na rede pública, mas também na rede privada, com hospitais que seguem lotados. O que ficou vergonhoso para a gente é que temos um quadro (DF) tão pequeno e temos o maior número de casos e mortes no Brasil”, analisou.

Melhores salários

Sobre o vandalismo praticado por pacientes na UPA do Recanto das Emas por falta de atendimento, o parlamentar avaliou que não é justo com os profissionais da saúde, que, para ele, sofrem também. “O ‘canhão’ tem que ser apontado para o outro lado, não para a gente. O povo pode se manifestar como todo mundo faz, ir para a rua e denunciar aos órgãos competentes, como a Câmara Legislativa (CLDF)”, disse. “Mas a população não é mais paciente, porque ela não consegue ficar ali, aguardando tanto tempo um atendimento. Se tratando de crianças, é só relembrarmos dos casos que aconteceram recentemente no Hmib, na UPA de São Sebastião, com as mães ficando revoltadas e desesperadas vendo seus filhos mole, vomitando”, prosseguiu.

Para ele, é o Estado, a SES-DF e o Iges precisam tentar, de alguma forma, atrair os médicos que estão em falta. “Pediatras, anestesista, são um dos exemplos. Inclusive, há pediatra no DF que não atende nem mais plano de saúde, cobrando um preço maior por fora. Para trazer eles para cá, poderiam ser feitos contratos de Pessoa Jurídica (PJ), com melhores salários no serviço público. É um problema (atrair médicos) nacional, não é só no DF”, concluiu.

Assista na íntegra o CB.Poder


Fato Novo com informações: Correio Braziliense

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Tradicional vitrine do cinema do DF tem início na terça-feira (3)

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Os filmes que integram a Mostra Brasília do Festival de Cinema concorrem ao Troféu Câmara Legislativa. Confira a programação e prestigie o cinema local

O 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro será aberto amanhã (30), em solenidade às 20h, no Cine Brasília (EQS 106/107). Na terça-feira (3), entra em cartaz a tradicional Mostra Brasília, onde são exibidos os filmes da cidade que concorrem ao Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal; este ano, em sua 26ª edição.

A programação da mostra vai de 3 a 6 de dezembro, às 18h, no principal palco do cinema do DF: o Cine Brasília – que, como de costume, vai contar com a presença dos realizadores das produções do dia. As sessões acontecerão também, concomitantemente, no Gama (Cia Lábios da Lua), Taguatinga (Faculdade Estácio, Pistão Sul) e Planaltina (Complexo Cultural). Todas as sessões têm entrada gratuita, mediante a retirada de ingresso, e contarão com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo.

Nesta edição, serão exibidos quatro filmes de longa-metragem e oito curtas, os quais foram selecionados entre mais de 130 títulos inscritos. As obras – cuja curadoria é assinada por cinco profissionais na área (saiba mais) – mostram a diversidade da produção audiovisual do DF e reforçam o vigor do cinema local.

Os 12 filmes concorrem a um total de R$ 240 mil em prêmios do Troféu Câmara Legislativa, além da estatueta exclusiva da premiação. A escolha dos vencedores será feita por um júri integrado por Antonio Grassi, ator, diretor e gestor cultural; Catarina Accioly, diretora, roteirista e atriz; e José Delvinei, ator, professor e produtor cultural.

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Além disso, o público que comparecer às sessões – em qualquer um dos espaços de exibição – poderá escolher seus filmes favoritos, os quais também serão premiados pela Câmara Legislativa. Para votar, é imprescindível ter retirado o ingresso (gratuito) na bilheteria dos espaços.

Confira a programação e prestigie o cinema “prata da casa” do DF

3 de dezembro (terça-feira), às 18h

Caravana da Coragem, de Pedro B. Garcia
Distrito Federal, Documentário/Experimental, 11 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 10 anos

A Sua Imagem na Minha Caixa de Correio, de Silvino Mendonça
Distrito Federal, Documentário Experimental, 17 minutos, 2024
Classificação indicativa Livre

Nada, de Adriano Guimarães
Distrito Federal, Ficção, 92 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 12 anos

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4 de dezembro (quarta-feira), às 18h

Manequim, de Danilo Borges e Diego Borges
Distrito Federal, Ficção, 9 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 12 Anos

ONA
, de Clara Maria e M4vi Afroindie
Distrito Federal, Drama Espiritual, 15 minutos, 2023
Classificação indicativa Livre

Manual do Herói, de Fáuston da Silva
Distrito Federal, Ficção, 103 minutos, 2024
Classificação indicativa Livre

5 de dezembro (quinta-feira), às 18h

Xarpi, de Rafael Lobo
Distrito Federal, Ficção, 25 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 14 Anos

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Via Sacra, de João Campos
Distrito Federal, Ficção, 20 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 12 anos

A Câmara, de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão
Distrito Federal, Documentário, 89 minutos, 2023
Classificação indicativa Livre

6 de dezembro (sexta-feira), às 18h

Kwat e Jaí – Os Bebês Heróis do Xingu, de Clarice Cardell
Distrito Federal, Animação, 20 minutos, 2023
Classificação indicativa Livre

Cemitério Verde, de Maurício Chades
Distrito Federal/Goiás, Ficção/Experimental, 24 minutos, 2023
Classificação indicativa Livre

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Tesouro Natterer, de Renato Barbieri
Distrito Federal, Documentário, 84 minutos, 2023
Classificação indicativa Livre


*Agência CLDF

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Audiência pública debate avanços e desafios dos Conselhos Tutelares

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O Conselho Tutelar foi criado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente para garantir que os direitos relativos à infância e à adolescência sejam garantidos

Segundo a Secretaria de Justiça, o Distrito Federal conta com 39 unidades, sediadas nas diversas regiões. Mesmo assim, o número não é suficiente para atender à demanda, segundo a Associação dos Conselheiros Tutelares, que calcula a necessidade de mais 11 desses órgãos para cobrir todo o território.

Este tópico foi um dos temas abordados durante audiência pública realizada pela Câmara Legislativa, nesta sexta-feira (29), que debateu avanços e desafios dos conselhos tutelares. Autor da iniciativa, o deputado Chico Vigilante (PT) citou, entre outras dificuldades enfrentadas pelos conselheiros, problemas de mobilidade e questões de segurança, como obstáculos para o atendimento. “Houve casos em que enfrentaram o crime organizado”, frisou.

Os pontos, tratados pelo parlamentar, foram enfatizados pela presidente do Fórum Distrital de Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes, Thelma Mello: “Os conselheiros são constantes vítimas de ataques”. Ela também reforçou a importância, para a sociedade, da atuação dos conselheiros e salientou, entre as atribuições dos conselhos, a manutenção do diálogo com o governo local e a CLDF.

Por sua vez, Diego Moreno de Assis e Santos, que representou a Secretaria de Justiça, relatou ações do GDF voltadas para o funcionamento dos conselhos tutelares, incluindo melhorias no espaço destinado ao órgão no Setor Sudoeste, alvo de reclamação de Thelma Mello, que alertou sobre a violação de sigilo durante o atendimento. Ele destacou ainda o “botão de pânico”, que permite ao conselheiro acionar viaturas policiais de maneira célere.

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A inadequação dos locais de atendimento também foi discutida pelo presidente da Associação dos Conselheiros Tutelares do DF, Gustavo Henrique da Silva Camargo. Além disso, ele argumentou que, “muitas vezes, avanços acabam por se tornar desafios”, como é o caso das eleições para a escolha dos conselheiros, que foi “profissionalizada” com apoio da Justiça Eleitoral. Por isso, citou a premência da Escola de Conselhos.

A exigência da formação continuada dos conselheiros – um dos objetivos da escola – foi ressaltada por Luisa de Marilac, da Promotoria da Infância e da Juventude do Ministério Público do DF. Em meio a avanços, a promotora de justiça listou problemas, por exemplo, relativos às condições de trabalho, bem como na remuneração dos conselheiros. “Precisamos de conselhos tutelares fortes para atuar contra a violação de direitos e conselheiros capacitados para cumprir o papel de agentes de proteção de crianças, adolescentes e famílias”, declarou.

Conselheiros tutelares de várias regiões do DF acrescentaram outras dificuldades aos itens inicialmente levantados, como a demora da Secretaria de Saúde em marcar exames prescritos, a falta de vagas em creches e a ausência de suporte, por parte dos órgãos governamentais, para o desenvolvimento das ações previstas na legislação. E ainda a exigência de cuidados com a saúde mental deles próprios.


*Agência CLDF

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Ricardo Vale propõe homenagem a ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica na CLDF

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Moção de louvor destaca postura democrática contra tentativa de golpe em 2022

O deputado distrital Ricardo Vale (PT-DF) apresentou uma proposta para que a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) concedesse uma moção de louvor ao general Freire Gomes e ao brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandantes do Exército Brasileiro e da Aeronáutica, respectivamente. A homenagem reconhece o posicionamento firme de ambos contra um projeto de golpe de Estado apresentado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com o relatório da Polícia Federal, em 7 de dezembro de 2022, Bolsonaro teria apresentado, pessoalmente, uma minuta de decreto golpista aos então comandantes do Exército, da Aeronáutica e ao ministro da Defesa, durante um encontro no Palácio da Alvorada. Na ocasião, Freire Gomes e Carlos Baptista Júnior se posicionaram contrariamente a qualquer ação que impedisse a posse do governo democraticamente eleito. Apenas o almirante Garnier, à época comandante da Marinha, teria se colocado à disposição para atender às ordens.

Na última terça-feira (27/11), a CLDF aprovou a moção proposta por Ricardo Vale. “São patriotas que honraram os valores democráticos, escrevendo seus nomes na história como defensores da República”, afirmou o deputado durante a sessão.

Ainda não há uma data definida para a entrega oficial da homenagem, que deve ocorrer em uma cerimônia realizada na própria Câmara Legislativa.


Por Gutemberg Silva

 

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