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Lideranças da Amazônia entregam carta no Congresso e iniciam 53 projetos de Sociobiodiversidade com Fundo LIRA

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A Semana da Sociobiodiversidade 2025 reuniu mais de 300 representantes em Brasília para reivindicar o fortalecimento da economia da floresta. O Fundo LIRA (IPÊ) investirá R$ 6,8 milhões em Terras Indígenas, Unidades de Conservação e territórios quilombolas

A defesa da sociobiodiversidade da Amazônia ganhou destaque no Congresso Nacional no dia 4 de setembro, quando mais de 300 líderes indígenas, quilombolas, ribeirinhos e extrativistas entregaram a Carta da Sociobiodiversidade 2025 em uma sessão solene.

O documento sintetiza as principais reivindicações das comunidades, que incluem:

  • Apoio às economias da floresta, como as cadeias produtivas de castanha, óleos vegetais, mel e pesca artesanal.
  • Garantia de direitos territoriais e reconhecimento das práticas de proteção realizadas pelas comunidades.
  • Criação de políticas de financiamento direto e simplificado.
  • Valorização do papel das mulheres e da juventude na conservação e no desenvolvimento sustentável.
Novo Ciclo de Investimento do Fundo LIRA

O encontro marcou o lançamento de um novo ciclo de apoio do Fundo LIRA (Legado Integrado da Região Amazônica), uma iniciativa do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas. Até 2026, serão investidos R$ 6,8 milhões em 53 novos projetos que visam conectar a conservação da floresta com o bem-estar das comunidades.

Os investimentos serão distribuídos para beneficiar:

  • 26 Terras Indígenas
  • 30 Unidades de Conservação
  • 1 Território Quilombola

As ações se concentrarão em 34 cadeias produtivas da sociobiodiversidade, 11 projetos de proteção e monitoramento territorial e 7 iniciativas de fortalecimento institucional.

Lideranças comunitárias expressaram a importância dos recursos. Diglison, do Quilombo Rumo (MA), afirmou que o LIRA “vem realizar um sonho” com projetos de suinocultura ecológica e pesca artesanal. Maria Nelson, das Amélias da Amazônia (PA), destacou o protagonismo das mulheres no aumento da produção de óleo de andiroba.

Para Fabiana Prado, gerente do LIRA/IPÊ, o propósito do fundo é claro: “construir juntos um legado. Só conseguimos resultados se caminharmos em parceria, fortalecendo tanto a gestão das áreas protegidas quanto as economias da sociobiodiversidade e o bem-estar dos povos da floresta”.


Fonte: Acervo CNS / Circular Comunicação

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