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Lula afirma na Malásia que Brasil busca oportunidades de negócio “além da Europa e dos Estados Unidos”

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O presidente defendeu a expansão das relações comerciais brasileiras, citando a África e o Leste Asiático como novos e importantes parceiros. A declaração ocorreu durante a 47ª Cúpula da Asean, onde Lula também condenou a ideia de uma “nova Guerra Fria”


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizou a cúpula empresarial da 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), em Kuala Lumpur, Malásia, para defender uma mudança na concepção política das relações internacionais do Brasil.

Lula afirmou que existem muitas oportunidades de negócio vantajosas para o país “além da Europa e dos Estados Unidos”. Segundo o presidente, a decisão de dar maior importância ao Brasil na geopolítica econômica e comercial começou em seu primeiro mandato, em 2003, com a construção de uma relação de confiança na América do Sul, seguida pela descoberta do continente africano e, agora, do Leste Asiático.

“Nós, aos poucos, estamos descobrindo que o mundo existe além da Europa e dos Estados Unidos com muito mais oportunidade, muito mais similaridade, com muito mais vantagem para a gente vender e comprar, fazer parceria entre as nossas empresas”, disse o presidente.

O presidente também se posicionou contra uma “nova Guerra Fria”, defendendo o multilateralismo como caminho para o desenvolvimento dos países. “A gente não quer uma nova disputa do lado dos Estados Unidos, ou do lado da China. A gente quer estar do lado da China, dos Estados Unidos, da Malásia, da Indonésia, de todos os países do mundo que queiram fazer negócio conosco”, afirmou.

Dirigindo-se aos empresários, Lula garantiu que o Brasil oferece aos investidores estrangeiros estabilidade fiscal, econômica, política, jurídica e social, além de prever “previsibilidade nas decisões política do governo”.

Mais cedo, o presidente se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para iniciar as negociações sobre o tarifaço de 50% imposto às exportações brasileiras.


Com informações: Brasil de Fato

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