O novo modelo de crédito habitacional anunciado em São Paulo eleva o teto dos imóveis financiáveis e promete injetar até R$ 37 bilhões na economia. A medida, que moderniza o uso dos recursos da poupança, visa atender a famílias de renda intermediária que estavam fora dos programas sociais.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta sexta-feira (10), em São Paulo, um novo modelo de crédito imobiliário que visa facilitar o acesso à casa própria para a classe média. O programa, considerado a maior reforma do crédito habitacional em décadas, foi desenvolvido em parceria com o Banco Central e o Ministério da Fazenda.
A principal mudança é a elevação do teto dos imóveis financiáveis pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões. A taxa máxima de juros para esses financiamentos será de 12% ao ano.
O governo estima que a medida tem potencial para liberar de imediato até R$ 37 bilhões em crédito e impulsionar cerca de 80 mil novos financiamentos pela Caixa Econômica Federal até 2026.
Um Novo Uso para a Poupança
A reforma corrige distorções históricas no uso dos recursos da poupança. Antes, 65% dos depósitos eram destinados ao crédito imobiliário, e 20% ficavam retidos no Banco Central (Compulsório). Com a nova regra:
- Parte do compulsório do Banco Central será liberada para o financiamento de moradias.
- A transição será gradual, e a previsão é que, ao final do processo (até 2027), 80% da verba da poupança seja utilizada para financiar imóveis.
Segundo o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, a medida atende a um pedido de Lula por uma “mudança estrutural, uma solução definitiva” para o sistema de crédito. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou a mudança como “a maior reforma de crédito da história do Brasil”.
Função Social e Foco na Renda Intermediária
Em seu discurso, Lula enfatizou que o programa foi desenhado para famílias que, embora tenham renda superior às faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida, ainda encontram dificuldades em financiar imóveis.
“Um trabalhador metalúrgico, um professor, um trabalhador da Caixa Econômica, ganham R$ 8 mil, R$ 10 mil […] não conseguem comprar uma casa, porque não estão na faixa 1, faixa 2 do Minha Casa, Minha Vida. Esse programa foi feito pensando nessa gente,” disse o presidente.
O Vice-Presidente e Ministro Geraldo Alckmin reforçou que a medida irá “garantir maior acesso da classe média ao financiamento da casa própria, fortalecendo o setor da construção civil e a geração de empregos.”
A reforma busca devolver ao crédito imobiliário sua função social, fortalecendo o mercado e o papel do Estado como indutor do desenvolvimento.
Com Informações de: PT
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