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Agropecuária

Lula sanciona lei que autoriza R$ 500 mi para agricultura familiar

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Governo quer com isso aumentar financiamento de produtores rurais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (27), a lei que autoriza o governo a aumentar a participação em até R$ 500 milhões no Fundo Garantidor de Operações (FGO) no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

O objetivo da Lei 2.750/2024 é reforçar as garantias de acesso de financiamento para os agricultores. Uma cerimônia no Palácio do Planalto celebrou a nova legislação que pode beneficiar trabalhadores do campo em todo o país.

Alimentação saudável

Na assinatura da lei, o ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, enfatizou que o investimento será importante também para incentivar a alimentação saudável ao beneficiar a agricultura ecológica e orgânica por linha de crédito do Pronaf.

Teixeira citou que houve aumento do financiamento para a produção de itens como feijão (176%), cebola (56%), batata (24%), laranja (28%) e o açaí (226%).

Alta

O governo defende que agricultura familiar é uma prioridade de investimento. No Plano Safra da Agricultura Familiar 2023-2024, foram destinados R$ 71,6 bilhões ao Pronaf, que foi 34% superior ao ano anterior e o maior da série histórica, conforme foi divulgado em julho.

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Na safra 2022/2023, ainda segundo o governo, foram realizados 1,4 milhão de contratos de crédito pelo Pronaf. A quantidade foi maior na safra entre julho 2023 e junho de 2024, com 1,6 milhão de operações (aumento de 16,2%).

Também houve ampliação nos valores contratados por agricultores e produtores rurais familiares. Em 2022/2023, foram R$ 53,2 bilhões. Já em 2023/2024, o montante contratado por meio do Pronaf foi de R$ 59,6 bilhões, 12,1% a mais.

Criado em 1996, o Pronaf tem a finalidade promover o desenvolvimento sustentável do meio rural com ações para implementar o aumento da capacidade produtiva,  e a geração de empregos e renda.


*Agência Brasil

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1 Comentário

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    28 de novembro de 2024 no 22:04

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Agropecuária

Thiago Guilherme Péra é o novo conselheiro do CCAS, reforçando o compromisso com a ciência e inovação no agro

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O Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) anunciou a chegada de Thiago Guilherme Péra como seu mais novo conselheiro

Com uma trajetória acadêmica e profissional de destaque, Péra traz ao CCAS sua expertise em logística agroindustrial, gestão de operações e modelagem aplicada ao agronegócio. Sua presença no conselho reforça o compromisso do CCAS com a sustentabilidade e a inovação científica no setor.

Thiago Guilherme Péra é engenheiro agrônomo pela ESALQ/USP, mestre em Engenharia de Sistemas Logísticos pela EP/USP e doutor em Economia Aplicada pela ESALQ/USP. Atualmente, atua como professor no Departamento de Economia, Administração e Sociologia da ESALQ/USP e coordena o Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (ESALQ-LOG), além de ser referência em temas como infraestrutura de transporte, custos logísticos e sustentabilidade no agronegócio. Ao longo de sua carreira, conquistou prêmios importantes, como o da Associação Brasileira de Logística, e acumulou experiência em pesquisas voltadas à eficiência logística e ao desenvolvimento de soluções para cadeias de suprimentos.

José Otávio Menten, presidente do CCAS, destacou a relevância da entrada de Péra para o grupo: “A chegada de Thiago Péra ao conselho é um grande reforço para o nosso trabalho. Sua ampla experiência e visão estratégica no campo da logística e gestão agroindustrial são fundamentais para enriquecer os debates e ações do CCAS. Estamos confiantes de que sua contribuição será decisiva para enfrentarmos os desafios do agronegócio com inovação e sustentabilidade.”

O CCAS continua a atrair grandes nomes do meio acadêmico e científico, reforçando sua posição como uma das principais referências no debate sobre ciência, sustentabilidade e desenvolvimento do agronegócio no Brasil. A integração de Thiago Guilherme Péra ao conselho é mais um passo nessa direção, consolidando o papel do CCAS na formulação de soluções inovadoras e na promoção de um agro mais eficiente e sustentável.

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Sobre o CCAS

O Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicilio, sede e foro no município de São Paulo (SP), com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto.

O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico.

Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas.

A agricultura, por sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. Não podemos deixar de lembrar que a evolução da civilização só foi possível devido à agricultura. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa, assim como a larga experiência dos agricultores, seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça.


*Alfapress Comunicações

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Agropecuária

DF se destaca na exportação de carnes, sorgo e morangos frescos

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Primeiro boletim trimestral sobre comércio exterior do Distrito Federal aponta redução de 73,7% no déficit da balança comercial no primeiro trimestre de 2024

Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal, divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), aponta que a capital registrou uma redução de 73,7% no déficit da balança comercial no primeiro trimestre de 2024, atingindo US$ 285,6 milhões, em comparação ao mesmo período de 2023. Essa diminuição reflete uma desaceleração na corrente de comércio internacional da região, com quedas expressivas tanto nas exportações quanto nas importações. As exportações totalizaram US$ 49,6 milhões, o que representa uma queda de 51,8% em valor e 45,6% em volume, enquanto as importações somaram US$ 335,1 milhões, com destaque para as compras públicas do governo federal.

Apesar de responder por uma pequena fatia do comércio exterior nacional (apenas 0,1% das exportações e 0,6% das importações do Brasil), o Distrito Federal tem se destacado em nichos específicos. A capital se posicionou como o terceiro maior exportador de sorgo para semeadura e de morangos frescos, além de ocupar a nona posição nas exportações de carnes congeladas de aves. Por outro lado, o DF ainda tem participação limitada na exportação de produtos como soja e milho, que são de grande relevância para a economia local.

A diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, destacou o papel estratégico do levantamento: “O boletim reforça nosso compromisso de fornecer informações relevantes para tomada de decisões estratégicas no âmbito do DF e será uma ferramenta útil para compreender a posição da capital federal no comércio internacional.”

A indústria de transformação foi a principal responsável pelas exportações (78,9%) e importações (99,8%) do DF, com destaque para o aumento nas importações de produtos agropecuários, que subiram 168% em relação ao ano anterior. No entanto, o setor agropecuário representou uma fatia menor nas importações (0,2%) e nas exportações (21,1%). Um dos produtos que se destacou foi a carne suína, com crescimento notável de 267,8% no valor das importações, o que indica uma mudança nas tendências de consumo e comércio do Distrito Federal.

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A exportação de carne de aves congelada é um dos destaques apontados no Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal | Foto: Arquivo/ Agência Brasília

Esse desempenho, no entanto, ainda encontra desafios relacionados à diversificação da pauta comercial. Para a coordenadora de Análise Econômica e Contas Regionais do IPEDF, Adrielli Dias, é essencial aproveitar as oportunidades reveladas no boletim: “Compreender a dinâmica do comércio exterior do DF é fundamental para orientar estratégias de integração internacional, buscando ampliar a competitividade em nichos específicos e superar os desafios estruturais para diversificar a pauta comercial.”

O mercado externo do DF também registrou uma alta de 3,72% no índice geral de preços das commodities, com exceção da soja, que sofreu quedas no período. A taxa de câmbio também influenciou esse cenário, com o real se desvalorizando frente ao dólar, o que favoreceu as exportações, mas aumentou o custo das importações.


*Com informações do IPEDF

 

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Agropecuária

Programas do GDF fortalecem pequenos produtores e a segurança alimentar

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Iniciativas coordenadas pela Secretaria de Agricultura incentivam a formação de cooperativas e facilitam a comercialização de produtos a preços vantajosos

A agricultura familiar no Distrito Federal tem se fortalecido com suporte do Governo do Distrito Federal (GDF) em programas que promovem a segurança alimentar e impactam a economia rural. Por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), a capital conta com iniciativas que garantem mercado para os pequenos produtores e estimulam a produção local, beneficiando tanto quem vive no campo quanto a população urbana.

De acordo com o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, os programas de compras públicas voltados para pequenos agricultores são essenciais para garantir um mercado estável. “Quando selecionados em chamadas públicas, esses produtores têm a certeza de venda de parte de sua produção a preços e quantidades previamente estabelecidos, o que permite um planejamento seguro. Com essa previsibilidade, eles podem até buscar linhas de crédito, fortalecendo suas operações e ficando menos vulneráveis às oscilações do mercado”, afirma o secretário.

Uma das principais ações é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A iniciativa fornece refeições saudáveis para os alunos da rede pública de ensino vindos da agricultura familiar. A parceria da Seagri com a Secretaria de Educação assegura que os alimentos servidos nas escolas sejam frescos, variados e nutritivos, beneficiando milhares de crianças e adolescentes todos os anos. Entre 2019 e 2024, o PNAE contou com a participação de 5.325 produtores familiares.

Para os agricultores, o PNAE também representa um mercado seguro e previsível, o que facilita a produção para a safra seguinte. “De todos os programas, esse é o melhor. Porque é algo definitivo, tem o ano inteiro. Toda segunda-feira a gente faz as entregas nas escolas de Brazlândia e Samambaia. Para nós é um prazer poder contribuir para a alimentação das nossas crianças. São alunos que dependem dos itens que a gente produz. E a gente faz questão de levar para as escolas o produto de melhor qualidade, para que eles comam tudo fresquinho”, destaca o produtor Cliomarco Almeida, de 61 anos.

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Uma das principais ações é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A iniciativa fornece refeições saudáveis para os alunos da rede pública de ensino vindos da agricultura familiar

Outro exemplo é o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF), que abre as portas do governo para os pequenos produtores locais. Por meio de chamadas públicas, a iniciativa permite a compra direta de alimentos artesanais, assegurando a geração de renda e a estabilidade para quem tem a agricultura como fonte de renda. Nos últimos cinco anos, o Papa-DF movimentou um investimento de mais de R$ 11,6 milhões com a compra direta de 7.869.609,76 kg de alimentos locais.

Além disso, o DF também disponibiliza o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), uma política federal executada pela Seagri no Distrito Federal. Com o objetivo de promover o acesso à alimentação de pessoas em situação de vulnerabilidade e incentivar a produção da agricultura familiar, a iniciativa prevê a compra de alimentos produzidos por esses produtores e os destina a entidades socioassistenciais cadastradas nos equipamentos de segurança alimentar, como o Banco de Alimentos das Centrais de Abastecimento (Ceasa).

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