Empreendedoras da Ilha de Marajó utilizam grafismos inspirados na cerâmica ancestral em trajes contemporâneos. A produção, que cresceu após a divulgação do traje do governador na Cúpula da Amazônia, busca ganhar visibilidade e superar limitações com apoio do Sebrae e a expectativa da COP30
Na Ilha de Marajó (PA), um grupo de mulheres está resgatando a arte e os grafismos ancestrais marajoaras, inserindo-os no mercado da moda. A iniciativa tem avançado mesmo com as limitações sociais e econômicas da região, impulsionada pelo apoio do Sebrae e pela crescente visibilidade da cultura local.
O Resgate do Traje de Gala Marajoara
A costureira Dona Cruz, de 77 anos, moradora de Soure, é um símbolo desse resgate. Ela confecciona à mão o traje de gala marajoara, geralmente uma camisa de botão bordada com fitas que reproduzem os grafismos das cerâmicas indígenas antigas.
A procura pela vestimenta cresceu significativamente após o governador do Pará, Helder Barbalho, usar uma peça feita por Dona Cruz na Cúpula da Amazônia em 2023. A costureira, que trabalha sob encomenda, envia seus produtos para diversas capitais do país (Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo).
Apesar da repercussão nacional, seus ganhos financeiros são modestos, sendo complementados pela aposentadoria. Com o apoio do Sebrae, no âmbito do programa Polo de Moda do Marajó, Dona Cruz recebeu orientações sobre formação de preço e estratégias de venda.
Para manter viva a técnica de bordado, que se tornou rara após a morte de seu mestre (professor Baiano, vítima da Covid-19), Dona Cruz ministrará um curso de camisaria marajoara pelo Sebrae no final de outubro.
Tradição, Sustentabilidade e Identidade
Em Salvaterra, a empreendedora quilombola Rosilda Angelim, de 56 anos, une a tradição da cerâmica ancestral com a moda contemporânea. Após enfrentar dificuldades financeiras, ela encontrou na costura um novo propósito e hoje lidera um ateliê com seis pessoas, vendendo suas criações que unem moda e identidade amazônica em lojas de Belém.
O trabalho de Rosilda também tem um pilar de sustentabilidade:
- Utiliza tecidos 100% algodão.
- Reaproveita sobras de material, doando-as para outras mulheres que fazem artesanato, beneficiando o meio ambiente e outras famílias.
Turismo e a Expectativa da COP30
A professora de francês que virou costureira, Glauciane Pinheiro, lançou sua marca, Mang Marajó, focada em estampas autorais. Ela vê no turismo local uma oportunidade de crescimento, especialmente com a proximidade da COP30 em Belém.
Glauciane e Rosilda compartilham a esperança de que o evento traga maior visibilidade e investimentos para a cultura e a moda do Marajó, impulsionando a economia criativa.
A gerente do Sebrae no Marajó, Renata Rodrigues, reforça que, para alavancar o setor, é crucial fortalecer parcerias institucionais, ampliar o acesso a mercados digitais e físicos, investir em formação empreendedora e garantir políticas públicas que sustentem o desenvolvimento local.
Com informações: Agência Brasil
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