“Meu Mestre me Chama”: Capoeiristas celebram cultura afro-brasileira em Uiraúna (PB)

A Praça Joca Claudino recebeu capoeiristas de diversas cidades para o evento, que incluiu rodas de capoeira, batizado e troca de cordas. A iniciativa, que atende crianças da cidade, destacou a capoeira como patrimônio imaterial e ferramenta de inclusão social.

A Praça Joca Claudino, em Uiraúna (PB), foi palco do evento de capoeira “Meu Mestre me Chama” no último sábado (25), unindo celebração cultural e ação social. O encontro foi idealizado pelo Mestre Sifu Kennyo Alencar, pela Associação Desportiva e Cultural Defenda-se, em parceria com os Mestres Gideão e Damião, do tradicional Grupo de Capoeira Berimbaus do Oeste (GCBO).

O evento reuniu capoeiristas de diversas cidades e foi prestigiado por autoridades locais e lideranças culturais. A confraternização contou com:

• Rodas de Capoeira: Ao som do berimbau e das cantigas.
• Batizado e Troca de Cordas: Cerimônia tradicional da capoeira.
• Apresentações Culturais e Homenagens: Reconhecimento a mestres e apoiadores do projeto social.

Mais que um evento esportivo, o encontro celebrou a capoeira como patrimônio imaterial da cultura afro-brasileira, fortalecendo laços comunitários e transmitindo valores como disciplina e respeito.

🤝 Impacto Social e Reconhecimento

O projeto de capoeira, que atende diversas crianças da cidade, teve seu cunho social ressaltado durante a festa. Foram prestadas homenagens a colaboradores da iniciativa, incluindo representantes da Polícia Militar da Paraíba (Subtenente Aldenor e Major Elton), além de vereadores e autoridades regionais.

Em Uiraúna, a ação de Sifu Kennyo Alencar e seus parceiros valoriza esse legado: “É a continuidade de saberes repassados de geração a geração”, afirma.

A presença dos Mestres Gideão e Damião do GCBO, fundado em 1986, simbolizou o apoio institucional à preservação das tradições. Segundo os organizadores, a ação valoriza um legado que é a “continuidade de saberes repassados de geração a geração”.

Da Redação