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Ministros apresentam balanço de medidas federais para apoiar o Rio Grande do Sul

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Paulo Pimenta (Apoio à Reconstrução do RS), Renan Filho (Transportes) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) comentaram iniciativas como a expansão do Minha Casa, Minha Vida para afetados por enchentes e a retomada de rodovias

No primeiro dia no comando da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, o ministro Paulo Pimenta se juntou ao ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e ao ministro dos Transportes, Renan Filho, para apresentar, nesta quinta-feira (16/5), um balanço das ações do Governo Federal para apoiar o estado.  ‏

“É um ministério que vai trabalhar muito junto ao governo do estado e às prefeituras municipais, mostrando o compromisso do presidente Lula de neste momento dramático mobilizar todo o esforço do Governo Federal para apoiar os gaúchos e gaúchas”, afirmou Pimenta durante transmissão ao vivo via redes sociais direto de Porto Alegre.

O ministro Pimenta também destacou as medidas anunciadas ontem pelo Governo Federal, que, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), vai facilitar o acesso das famílias que perderam suas moradias e aproveitar imóveis de vários tipos para uso imediato nos municípios afetados. “Todas as pessoas que recebem até R$ 4.400 e que perderam suas casas vão receber um imóvel novo do Governo Federal, até a faixa I e II do Minha Casa Minha Vida”, explicou.

Também foi criado o Auxílio Reconstrução de R$ 5.100, que será concedido para a compra de bens perdidos. A estimativa é de que cerca de 240 mil famílias sejam beneficiadas, a partir de um investimento de R$ 1,2 bilhão.

Além disso, Pimenta lembrou que os ministérios da Saúde e da Educação estão recebendo, desde terça-feira da semana passada, relatórios de perdas dos municípios, e que as cidades podem procurar os ministérios para apresentar seus planos de trabalho.

ESTRADAS — Já Renan Filho comentou o impacto das chuvas na infraestrutura rodoviária do estado. “Chegamos a ter 70 pontos de interrupção completa. Desses, já liberamos completamente 28. Temos 12 pontos com liberação parcial, que são pontos com acompanhamento, inclusive alguns com escolta por ainda estar grave a situação e só é permitido tráfego com escolta, mas ele permite levar alimentos, oxigênio, remédio e combustível”, relatou.

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Sobre o fluxo das rodovias, o ministro atualizou que a BR-290 está liberada e sem nenhum ponto de interrupção, enquanto a BR-153 está liberada nos trechos que garantem acesso a Cachoeira do Sul. Já a BR-116 está livre no sentido sul do estado, mas com dois pontos de bloqueio para o norte. Com relação à retomada do Aeroporto Salgado Filho, o ministro dos Transportes pontuou que só será possível fazer um prognóstico quando o nível das águas baixarem.

PLANOS DE TRABALHO — O ministro Waldez Góes, por sua vez, ressaltou o atendimento federal às demandas dos municípios afetados pelas enchentes. “O Governo Federal aprovou 249 planos de trabalho. Já tivemos 156 municípios atendidos por esses planos, com recursos da ordem de quase R$ 200 milhões, para ajuda humanitária”, informou.

Góes também esclareceu que as prefeituras podem incluir solicitações de serviços de retirada de água e de limpeza de bairros nos planos de trabalho encaminhados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

ESTUDOS — Outro tema abordado no balanço feito pelos ministros foi a demanda apresentada do presidente Lula de realização de estudos de prevenção a desastres como o que atinge o Rio Grande do Sul. A previsão é que a iniciativa seja liderada pelo ministro Renan Filho.

“Primeiro, vamos ajudar as pessoas e ajudar a resolver a crise emergencial, por um lado. E, por outro lado, vamos resgatar o que foi feito para fazer funcionar e verificar o que, adicionalmente, precisará ser feito para, se vier uma forte chuva desta adiante, a gente não viver no Rio Grande do Sul a mesma coisa que estamos vivendo agora”, disse Filho.

Para isso, o Governo Federal pretende contratar três estudos. “O primeiro deles diz respeito a: como a gente pode conter parte da água na serra antes dela descer? O segundo ponto é como a gente pode fazer para drenar mais rapidamente, em caso de subida, o Lago do Guaíba, a Lagoa dos Patos. Quais serão as saídas? Tem várias hipóteses, mas quem vai elencá-las são os técnicos especialistas na área. O terceiro é: quais são as obras que precisam ser feitas nos diques à luz de uma recuperação dos diques existentes e também à luz do crescimento das cidades?”, enumerou o ministro.

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Fato Novo com informações e imagens: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Governo federal destinou R$ 98,7 bi para apoiar Rio Grande do Sul

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Recursos foram usados para pagamento de benefícios e linha de crédito

O governo federal destinou R$ 98,7 bilhões a ações emergenciais e recursos para reconstrução de infraestrutura e de apoio à população e empresários do Rio Grande do Sul, conforme balanço apresentado nesta quarta-feira (11), em Porto Alegre, pelos ministros da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, e da Casa Civil, Rui Costa. O estado enfrentou enchentes e uma tragédia climática devido às fortes chuvas nos meses de abril e maio deste ano. 

Os recursos foram destinados, por exemplo, para antecipação de benefícios, linhas de crédito e investimento novo. Dos R$ 98,7 bilhões, R$ 42,3 bilhões foram efetivamente pagos pela União.

O ministro Rui Costa frisou que as ações do governo federal mostram o respeito ao pacto federativo e diálogo com governadores e prefeitos.

“Quero frisar que isso possibilitou a decisão do presidente [Lula] de dar uma resposta que é inédita na história do Brasil, em volume e rapidez, em coesão, com respostas, que foram desde o momento emergenciais a resposta de recuperação econômica, de apoio às famílias, de recuperação da atividade econômica e, agora, em forma de reconstrução da estrutura física”, disse.

O ministro Paulo Pimenta destacou a importância da criação Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, em maio, para definir a estratégia de apoio ao estado. A secretaria, que foi comandada por Pimenta, passará agora para o âmbito da Secretaria-Executiva da Casa Civil.

“A gente olha e tem uma dimensão de tudo aquilo que foi feito. Nosso objetivo nesses quatro meses não era resolver todos os problemas, mas deixar as coisas encaminhadas. Cada área foi sendo encaminhada e nós já temos um cronograma para elas.”

Ações
Porto Alegre (RS), 20/06/2024 - Moradores em rua alagada pela enchente no município de Eldorado do Sul. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Moradores em rua alagada pela enchente no município de Eldorado do Sul. Foto: Bruno Peres/Arquivo Agência Brasil

As ações de apoio foram divididas em cuidados com a população, apoio às empresas, ao governo do estado e aos municípios.

Dentre as ações está o pagamento do auxílio reconstrução (R$ 5,1 mil) a cada família afetada. Até o momento, foram desembolsados R$ 1,9 bilhão para 374 mil famílias. O auxílio trabalhador foi pago a 102,2 mil trabalhadores, somando R$ 285 milhões. O benefício equivale ao pagamento de um salário mínimo por dois meses e a empresa assume o compromisso de manter os empregos por quatro meses.

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No Bolsa Família, 67.598 famílias foram incluídas no programa, com impacto de R$ 47 milhões. O saque do FGTS, em situação de calamidade, foi liberado para 1,05 milhão de trabalhadores em 446 municípios, o que representou a injeção de R$ 3,45 bilhões na economia gaúcha, além da antecipação da restituição do imposto de renda para 900 mil pessoas (R$ 1 bilhão). Outras medidas foram pagamento de duas parcelas adicionais do seguro-desemprego.

Na área de habitação, o programa Minha Casa Minha Vida Reconstrução prevê R$ 3,48 bilhões para contratação de 24,8 mil moradias novas e usadas, urbanas e rurais para atender as famílias desalojadas.

Para as empresas, algumas das medidas adotadas foram: oferta de linha de crédito de R$ 30 bilhões pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e criação de uma linha de R$ 4 bilhões para os produtores rurais (Pronaf e Pronamp). Foi suspenso o pagamento de financiamentos das empresas com bancos públicos, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

O governo federal ainda adiou o pagamento da dívida do estado por 3 anos, no valor de R$ 11 bilhões, montante que será usado pelo estado para reconstrução. Os juros da dívida também foram suspensos, totalizando R$ 12 bilhões. Uma parcela extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi liberada, bem como 96 municípios em situação de calamidade foram incluídos (R$ 316,6 milhões).

Busca de soluções

No evento, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, destacou como uma das medidas mais importantes a suspensão de pagamento da dívida do Rio Grande do Sul por três anos, proposta pelo governo federal e aprovada pelo Congresso Nacional. “São recursos importantes no estado, de uma riqueza que é gerada pelo povo gaúcho que acabava sendo dirigida, na forma da dívida, para Brasília, e que esse recurso vai ficar aqui para financiar obras de reconstrução e ativação econômica.”

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Ele reconheceu que, apesar das divergências políticas, sempre houve disposição entre os ministros do governo federal e o governo do estado na busca por soluções para os problemas decorrentes da tragédia.


“Quero destacar, neste balanço que também encaminha o encerramento de uma etapa em que essa secretaria extraordinária cumpriu o papel, obstante tenhamos debates, houve e assisti do deputado Paulo Pimenta, na função, muita dedicação para ajudar a construir soluções e encaminhar temas importantes para o estado”, afirmou, acrescentando que sempre houve diálogo com o governo federal.


“Isso tem que ser ressaltado para que a gente possa fazer o encaminhamento adequado às necessidades do povo gaúcho. E isso me deixa muito otimista, muito confiante nas soluções pela frente”, completou.

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Fato Novo com informações e imagens: Agência Brasil

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Código de Defesa do Consumidor completa 34 anos de garantias de equilíbrio nas relações de consumo

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Presente no dia a dia do brasileiro, legislação foi criada em 1990 e atua para inibir práticas comerciais ilegais, além de contribuir para a resolução de problemas envolvendo clientes e fornecedores; no DF, fiscalização e conscientização garantem alto índice de resolutividade de queixas

Com 34 anos de atuação, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) se consolidou como um dos principais instrumentos de proteção aos direitos dos cidadãos nas relações de consumo. Criada em 11 de setembro de 1990 e em vigor desde 1991, a norma atua para inibir práticas comerciais ilegais e funciona como uma espécie de canal para resolução de problemas envolvendo consumidores, fornecedores e prestadores de serviços.

O CDC foi um importante instrumento para a ampliação do acesso à justiça ao contribuir para a criação de entidades responsáveis pela fiscalização e orientação das relações de consumo. No Distrito Federal, essa função compete a órgãos como o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF), Defensoria Pública, Ministério Público do DF e Territórios e Ordem dos Advogados do Brasil seccional DF (OAB-DF).

Até agosto deste ano, o Procon registrou, sozinho, em torno de 38 mil atendimentos gerais. Em 2023, no mesmo período, foram contabilizadas 49,8 mil ocorrências. Entre as reclamações mais recorrentes, estão problemas com serviços de telecomunicações, financeiros e bancários, operadoras de planos de saúde, companhias aéreas e agências de viagens.

Hoje, a resolutividade do Procon, ainda no contato inicial com o consumidor, é de 80%. Para o diretor do órgão, Marcelo Nascimento, o índice atesta a eficiência na mediação e solução de problemas relacionados às relações de consumo. “Isso nos mostra a atuação firme e eficiente do Procon na ponta, tanto na ação orientativa quanto na conscientização dos consumidores e fornecedores”, defende.

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“Esse percentual representa que, na primeira oportunidade, o fornecedor é comunicado sobre um problema e já resolve de pronto sem necessidade de instaurar um processo administrativo. Ele demonstra que os fornecedores estão mais atentos ao cumprimento da legislação e são mais responsivos junto aos órgãos de defesa do consumidor”, prossegue.

Histórico

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Anatel torna regra contra telemarketing mais rigorosa; veja o que muda

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou nesta terça-feira (10) que ampliou a obrigatoriedade do uso do prefixo 0303 para empresas.

A regra, que antes era direcionada somente para telemarketing, passará a valer para qualquer organização que faça mais de 10 mil chamadas diárias, independente do motivo.

As novas regras passam a vigorar a partir de 5 de janeiro de 2025.

Desde junho de 2022, os consumidores podem solicitar às operadoras o bloqueio das chamadas com esse prefixo. Segundo a Anatel, as operadoras deverão realizar o bloqueio preventivo caso o consumidor peça.

Um estudo feito pela agência reguladora identificou que o volume intenso de chamadas é gerado por poucas empresas, que usam as redes de telecomunicações de maneira desordenada e se aproveitam do anonimato para insistir com chamadas indesejadas pelos consumidores.

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De acordo com a Anatel, as empresas que se enquadram nas especificações e que não se adequarem às novas regras terão as chamadas bloqueadas.

Proteção contra golpes

No ato normativo, a Anatel oferece uma alternativa para operadores que não queiram aderir ao 0303: a ferramenta de Origem Verificada.

  • Com essa opção, o consumidor verá na tela do telefone, além do número, um selo indicando que o número do chamador passou por uma camada extra de segurança quanto a sua origem, além dos dados de identificação da empresa que realizou a chamada.

A nova funcionalidade ainda está em fase de testes, e depende de adesão das companhias.

De acordo com a agência, o objetivo das medidas é “equilibrar as regras entre diferentes setores, facilitando a fiscalização da Anatel, para melhorar a experiência do consumidor”.

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Fato Novo com informações e imagens: G1

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